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História The Greatest Love Story Ever Told. - OMG, Dra. Luisa Alver.


Escrita por: authorlessbro

Notas do Autor


Bom, não sei se quem ta lendo ta gostando ou não... Mas resolvi postar logo o segundo capitulo para vocês começarem a entender a história que vai desenvolver. Espero que gostem e acompanhem. <3

Capítulo 2 - OMG, Dra. Luisa Alver.


Luísa não entrou para marinha, amigos. Bom, qual era a novidade nisso? Sasha realmente a levou a bordo do Nathan James. Luísa conheceu cada compartimento do navio. Pode ter dado em cima de uma ou duas marinheiras. Malditos uniformes! Deu em cima de Sasha também, ela simplesmente não conseguia se controlar.

- É aqui que eu durmo. – Sasha entrou no compartimento com Luísa.

- Não é meio apertado? – Luísa demonstrava insatisfação com o lugar. – Como fazer as coisas que se tem que fazer aqui? É impossível.

- Eu consigo trocar de roupa e dormir... São as únicas coisas que eu faço aqui, de fato. – Sasha deu de ombros.

Luísa se aproximou anormalmente de Sasha, fingindo tropeçar. Sasha a aparou pela cintura: - Oh meu Deus, quase cai. Que forte você. – Luísa apertou os braços da morena, que de fato eram bem definidos devido a treinamentos diários. Sasha parecia se divertir. – Poderia ficar aqui muito tempo.

- Luísa... – Sasha chamou calma, tentando conter um riso. – Você está dando em cima de mim?

- Eu o que? Claro que não. – Luísa se concertou mas não diminuiu o espaço entre as duas. – A não ser que você esteja gostando, ai é sim.

Sasha deixou soltar o riso da garganta: - Eu te acho muito atraente, acredite em mim. Mas eu estou saindo outra pessoa agora.

A cara de Luísa era de decepção, tinha certeza que Sasha a tinha levado para o navio para poderem ficar juntas. A porta do compartimento abriu num solavanco e era um homem sério demais para o gosto de Luísa. O homem era alto, usava também uniforme só que com várias honrarias, seu cabelo era grisalho e sua pele um pouco vermelha pelo sol. Luísa direcionou seu olhar para Sasha, que sorria meio abobalhada para o homem. E Luísa sabia que era ele quem ela estava saindo, porque Sasha olhava para ele da mesma forma que Luísa olhava para Rose.

- Ouvi dizer que tínhamos uma civil a bordo do Nathan James. – Ele falava com Sasha. E então se dirigiu à Luísa. – Senhora. – Estendeu a mão, coisa que Luísa apertou, falando algo do tipo “que educado”. – Meu nome é Tom Chandler e eu sou capitão desse navio. Normalmente não aceitamos civis a bordo, mas não vi mal algum.

- Oi capitão! – Luísa bateu continência assim que soltou a mão dele. – Me chamo Luísa Alver e muito obrigada por me aceitar no seu navio. – Luísa falava militarmente, se é que isso existe. Sasha se divertia, Tom, mesmo confuso, deixou escapar um sorriso.

- Não precisa bater continência, Luísa. – Sasha não conseguia deixar de rir. – Capitão, vou fazer um tour com ela pelo navio, com a sua permissão.

- Faça nossa convidada sentir-se em casa. – Tom piscou. – Com licença. – E saiu do compartimento.

Luísa virou de supetão para Sasha: - É com ele que você está saindo!

- O que? Nã... – Sasha se desconcertou. E foi a primeira vez que Luísa viu isso acontecer nas horas que se conheciam.

- Aham... Sei.  Conheço esse olhar que você ficou quando ele entrou no quarto. – Luísa deu de ombros. Sasha sorriu sem graça com uma expressão como quem pergunta “como?” – Eu olho para ela do mesmo jeito.

Luísa passeava pelo navio, estava encantada demais. Toda tripulação se divertia com a presença da morena no compartimento. Em cada lugar que ela parava, Luísa contava sobre sua situação – Como ela inseminou acidentalmente Jane, como se apaixonou pela mulher do seu pai que curiosamente também era a traficante mais procurada de Miami, Sin Rostro. – Metade do pessoal tinha certeza que aquela mulher não estava em completo juízo, a outra metade não a levou muito a sério. Sasha acreditava em cada palavra e dava atenção a Luísa. Coisa que ela não tinha a muito tempo, sem ser com Rose. Não conversava muito com Petra, nem Rafael. Inclusive conversava mais com o detetive Michael do que com o irmão Rafael. Na parte de fora do navio, Tex, sua filha, Kara e Danny conversavam quando Sasha se aproximou com Luísa. Luísa havia ganhado de Sasha um casaco da marinha, com o nome da amiga, mas Luísa tinha certeza que depois disso, fazia parte da tripulação do navio.

- Hey, guys. – Chamou Sasha se aproximando. – Quero que conheçam minha nova amiga. – A expressão divertida.

- Quem é essa com você Sasha? – Tex tirou o boné ao cumprimentar Luísa.

- Luísa. Conheci no luau, Tex. Nem adianta tentar, ela não vai cair na sua.

- Não vou cair na dele? – Luísa confusa demorou um minuto até entender. – Oh! Não vai rolar. – Ela se dirigiu a Tex. – Mas posso cair na sua. – Luísa sorriu em direção a Kara, que corou.

- Oh, senhora. Eu não... – Kara estava mais vermelha que pimentão. – Eu sou quase esposa dele. – Ela apontou para Danny, que ria com a reação da noiva.

Luísa deu de ombros, mas continuava com a expressão alegre que parecia contagiar todos a sua volta: - Então vocês se conheceram aqui?

- Sim. Nos conhecemos no Nathan James.

- Eu pensei que era contra as regras namorar no exército, ou marinha, ou qualquer serviço assim. – Luísa se dirigiu a Sasha dessa vez, abaixando a voz e se aproximando da morena. Em uma tentativa falha de sussurro.

- É sim, mas bom... Para toda regra há uma exceção né.

- Ah, claro. Até porque tem você e o capitão. – Luísa soltou afirmando com a cabeça.

Todos os olhares foram dirigidos à Sasha, que corou na hora, não sabia onde enfiar a cara. Luísa não precisava falar aquilo na frente deles, mas Sasha também não tinha avisado que era segredo seus sentimentos por Tom. Tex olhava com a expressão divertida para ela: - Então, você e o capitão, hein? – Tex mascava um palito. Ele não podia deixar passar essa.

- Não é da sua conta, Tex. Vamos, Lu.

Sasha saiu puxando Luísa. Luísa desculpou-se dez vezes, contabilizadas por Sasha, por soltar sobre ela e Tom quando não devia. Sasha não estava brava, de fato, não escondia seus sentimentos, só nunca deu liberdade para que falassem sobre eles. Nem mesmo ela e Tom chegaram a conversar algo. Então não era coisa que ela queria sair espalhando por aí e gerando burburinho entre a tripulação. O resto do passeio de Luísa foi sem incidentes pessoais. Ela certamente já se sentia intima de todo o pessoal do navio, até arriscou a segurar no volante da embarcação quando ninguém estava vendo, mas Sasha a tirou a tempo de alguém pega-la no flagra. Luísa realmente gostou de estar na companhia de Sasha. Conhecia a morena não tinha nem vinte e quatro horas completas e sentia como se a morena conhecesse ela melhor do que ninguém. Na hora de se despedir, Sasha prometeu a Luísa que manteria contato sempre que pudesse e que mandaria cartas regulares para a amiga. Luísa prometeu responder essas cartas e escreve-la também. Já na proa da marina, próximo ao Marbella, Sasha fez um pedido a Luísa.

- Lu, você tem que me prometer que vai tentar ajeitar sua vida. Dentro da lei. – Sasha acrescentou.

- Como assim? Não estou com Rose... Não hoje.

- Você tem que ter uma vida normal e ótima. Você merece Lu. – Com um ultimo abraço, Sasha entrou no bote. – Até mais.

De volta ao Marbella, Luísa ainda vestia o casaco de Sasha da marinha. Estava pensando em como as ultimas vinte e quatro horas foram incríveis. Ela viu Rose, se amaram e houve a promessa de um retorno breve, que Luísa mal podia esperar até acontecer. Depois daquela noite na praia, Luísa estava realmente cogitando fugir com Rose. Ela não acha que Rose pediria de novo, já que a ruiva pediu umas três vezes e Luísa negou todas as vezes. Mas agora, tendo certeza do seus sentimentos e da diferença que existe quando ela está com Rose e quando ela está sem Rose. Para ser mais especifico, quando Luísa e Rose estão juntas não existe borboletas no estômago, no caso delas, existem donuts no estômago e isso faz Luísa explodir de felicidade, já quando está sem a ruiva, Luísa sente-se incompleta e de barriga vazia. Então sim, fugir com Rose estava na bancada. Pensou também sobre o que Sasha falou para ela “viver uma vida normal” mas o que seria isso? Quer dizer, ela sabia que a vida dela não tinha nada de normal. Mas, perdeu sua licença para consultar. O que mais faria? Mais um motivo para fugir com Rose. Ponto para Sin Rostro. No restaurante do hotel, Luísa viu uma imagem que não imaginava ver tão cedo. Rafael, sentado na mesa conversando com Allison, sua ex-mulher – Que a traiu e Luísa culpava pela inseminação. – Allison sempre foi linda. Seus cabelos loiros longos, presos em um rabo de cavalo agora, sua calça social branca se destacava por causa da blusa decotada preta que ela usava, ainda presente um moletom em seu braço. A raiva de Luísa subiu a cabeça. Sabia que sua relação com seu irmão não andava maravilhosa, mas ele jantar com a mulher que a traiu? Isso já era demais. Luísa não podia aceitar. Não pensou duas vezes quando caminhou até a mesa em que eles dois se encontravam. Cruzou os braços em direção a Rafael, que visivelmente foi pego de surpresa, Allison também, mas em seus lábios o sorriso se fazia presente por ver Luísa.

- Raf, eu sei que temos nossas diferenças, mas isso já é um pouco demais. – Luísa tentou parecer o mais calma possível. – Não precisava fazer isso para me atingir.

- Não fiz isso para te atingir. – Rafael levantou da cadeira. – Jamais faria algo para te machucar, Luísa.

- Ele não me chamou Luísa. Eu que vim. Vim atrás de você e achei seu irmão. Estava te esperando. – Allison falou. E Luísa respirou fundo para não voar nela. – O jeito que acabamos foi errado.

- Errado foi você ter me traído. Pra que você está me procurando? – Luísa agora dirigia-se a Allison.

Allison virou-se para Rafael: - Raf, você pode nos dar licença? - Rafael olhou para Luísa, como quem quisesse confirmação se deveria ou não sair, Luísa acenou autorizando Rafael a deixar o local: - Sente, Luísa. – A mesma sentou, com a expressão séria. – Quer algo para beber? – Luísa ia abrir a boca para ofende-la por Allison não lembrar que ela era uma alcoolatra. – Eu sei que você não bebe álcool, Lu. Mas água?

- Bom, sim. Obrigada. – Luísa respondeu seca. Esperaram o garçom servir. O silencio ia dominar o ambiente mas Luísa não pretendia deixar isso acontecer: - O que você quer comigo? Porque me procurar depois de tanto tempo?

- Primeiro, eu realmente acho que terminamos da maneira errada. Você sair de casa daquele jeito. Antes que você fale, Lu, eu não me aproximei antes por conta do que estava acontecendo... Zazzo sendo morto, seu pai também, sua madrasta sendo o traficante? Bom, achei que sua cabeça não estaria pronta para lidar com algo como traição na época.

- Bom, você não pensou que era justamente nessa época que eu mais precisaria de você, não? – Luísa percebeu que Allison não sabia do envolvimento dela com Rose ainda.

- Eu não saberia como agir, Luísa. Eu nunca fui boa em crises e você sabe.

- Eu sei e como sei. Quando Rafael ficou doente, você surtou mais do que eu. – Luísa se divertiu, arrancando sorriso de Allison. Mas a carranca voltou logo em seguida. – Mas não justifica. Você me traiu, Allison.

- E eu fui atrás de você. Não uma ou duas vezes, mas várias.

- Você me ligou, várias vezes, sim. Mas não me procurou não. Está me procurando agora. E nem sequer disse estar arrependida do que fez. – A acusação de Luísa pegou Allison de surpresa.

- Bom... Mas eu me arrependo. É obvio. Você não faz ideia de como senti sua falta e ainda sinto. – Allison tentou pegar a mão de Luísa, que puxou rapidamente.

- Você aprontar comigo uma vez, culpa sua. Duas vezes, vergonha pra mim. – Luísa era fria e Allison nunca tinha visto a ex-mulher assim. O celular de Luísa vibrou e uma mensagem de um número desconhecido apareceu na sua tela:

“Luísa, essa ao seu lado é sua ex-mulher? Fico fora menos de 24 horas e você janta com Allison. O que perdi?
Ass: Donuts.”

O coração de Luísa bateu tão forte, que ela tinha quase certeza que ele sairia por sua boca. Luísa olhou para os lados, mas nenhum sinal de Rose. Procurou mais afundo, no restaurante, no bar, nada da ruiva. Uma confusão estava sendo formada em sua cabeça e agora que Rose se comunicava com ela, não tinha tempo para Allison. A loira percebeu o comportamento estranho de Luísa.

- O que foi? – Perguntou Allison.

- Bom, se era só isso mesmo que você veio fazer aqui, está desculpada. Pode seguir sua vida, pode trair outras pessoas. – E levantou, com a cabeça em Rose, quando sentiu Allison puxar sua mão.

- Não, Lu. Eu vim aqui também para te dizer que tem jeito de você recuperar sua licença médica de volta e voltar a exercer a profissão.

Luísa parou. Nem ousou se livrar das mãos da ex-mulher. Era isso mesmo que ela tinha ouvido? OMG, Luísa vai voltar como Dra. Alver! Voltar a ser médica era a segunda coisa que Luísa mais sentia falta. A primeira claramente era Rose. Será que valeria a pena ouvir o que Allison realmente tinha a dizer? Será que valeria a pena deixar Rose esperando para ouvir o que a loira tem a falar para ela? Bom, Rose não ia para lugar nenhum. E Luísa realmente queria recuperar sua licença médica. Seu celular vibrou novamente. Oh, Rose...



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