1. Spirit Fanfics >
  2. The Greatest Love Story Ever Told. >
  3. Suburban girls.

História The Greatest Love Story Ever Told. - Suburban girls.


Escrita por: authorlessbro

Notas do Autor


Eu amei demais escrever esse capitulo, não queria parar de escrever não, mas me controlei hahaha E espero que vocês gostem de verdade. <3

Capítulo 4 - Suburban girls.


- Eu pensei que você tinha dito Sri Lanka... – Luísa observou, quando pegou as passagens da mão de Rose.

- Sim, bem, nós ainda vamos para Sri Lanka, só não dessa vez. – Rose sorriu de canto e deu de ombros. Apoiou-se na cama com as duas mãos, deixando seu rosto próximo do de Luísa. – Desculpa. – Depositou um beijo suave em seus lábios.

- Acho que posso me acostumar com Vegas... – Luísa sorria. – Eu sou ótima nos jogos.

- Oh, não, Lu. Você vai passar longe das apostas. – Rose se divertia. – Se não vamos falir, com certeza.

- Eu deixo você assoprar meu dado. – Era quase um pedido.

- Vou pensar no seu caso. – Rose levantou da cama e desamarrou seu roupão, deixando o tecido escorregar pelo seu corpo até o chão. Luísa agora observava imóvel. Rose parou na beira da hidromassagem e virou para Luísa. – Você vem?

O clima entre as duas era leve, havia se passado apenas um dia depois da noite que decidiram fugir juntas e não haviam saído do esconderijo secreto de Rose. Rose não podia sair dali até a polícia se acalmar e dar uma folga na procura contra ela e Luísa. Rose não queria colocar Luísa no fogo cruzado, então estava pensando uma forma de fazer Luísa de vítima, pensando em qual cenário, Luísa correndo dada a mão com ela seria interpretada como sequestro. Apesar de querer Luísa perto dela, Rose não queria Luísa tendo a vida de fugitiva que ela tem. Para ela era uma ótima vida, mas sabia que Luísa talvez não aguentasse, então decidiu deixar as portas abertas caso Luísa quisesse voltar para o Marbella e sua vida antiga. Estavam restritas àquela casa sem contato com o mundo lá fora por pelo menos alguns dias, mas Luísa não estava se incomodando, agora ela tinha tudo que ela queria. Rose com ela. E o clima entre elas não poderia ser melhor, quem olhasse de longe até acharia um casal normal. A verdade é que nem Luisa nem Rose entraram nos assuntos delicados – Como a morte do pai de Luisa, por exemplo. – Então tudo estava correndo bem. Tudo que precisavam, homens que respondiam à Rose trazia para elas, sem muito esforço, Luísa pensou que podia se acostumar facilmente a viver daquele jeito. Mais um dia havia se passado desde que fugiram. Luisa estava sentada na frente da televisão de pijama, quando uma Rose de robe de seda aberto e lingerie preta tomaram conta do campo de visão de Luísa da frente da televisão. Luisa observou o corpo da ruiva – Sim amigos, ela continua ruiva. – e deixou escapar um sorriso malicioso.

- Lu, precisamos conversar... – Rose chamou.

- Hum... Eu concordo. – Luisa chamou a ruiva com o dedo. Rose deu uma risadinha, mas caminhou em direção a morena. Que puxou Rose pela coxa, fazendo-a sentar em cima dela. – Segundo round?

- Lu... – Rose ia iniciar o assunto, quando sentiu os dedos de Luisa percorrer sua virilha. Sentiu se arrepiar e arqueou a cabeça pra trás, apertando o ombro da morena. – Luisa!

- O que foi? – Luisa se sobressaltou com o chamado.

- Precisamos conversar. – Repetiu Rose. – Sobre o que vamos fazer com você.

- An? Como assim? – Luisa parou qualquer tentativa de sexo. Agora prestava atenção em Rose.

- Eu não quero que você estrague sua vida, Lu. Eu ser fugitiva consigo viver com isso, mas te fazer fugitiva não... Mas eu tenho um plano.

- E você é boa com planos. – Luisa falou calmamente, querendo mais uma confirmação da frase. Rose sorriu.

- E eu sou boa com planos. – Então Rose contou para Luisa todo seu plano para que parecesse que ela foi sequestrada e não fugiu porque quis com ela.

- Eu não tenho vergonha de dizer que estou com você. E que quero ficar com você. – Luisa protestou. Rose ainda no seu colo.

- Eu não disse isso. Eu sei que não... – Rose mexeu em uma mecha do cabelo de Luisa. – Eu gostaria que o mundo soubesse também, mas infelizmente isso te prejudica. Você vai fazer por mim? – Rose agora chegou seu lábio perto do dela.

- Por você, eu posso fazer... – Luísa deu de ombros, beijando Rose em seguida.

O beijo foi quente. Apesar da conversa, Luisa queria Rose e queria mais ainda quando se deu conta que a ruiva queria protege-la a todo custo. Que não se importava se aumentaria a ficha criminosa dela o fato dela ter sequestrado Luisa. Ela só queria que Luísa tivesse a chance de algum dia vir a ter uma vida normal, seja com ou sem ela. E isso fazia Luísa derreter o coração por Rose, que já anda meio mole, desde que fugiram – dois dias atrás. – estavam parecendo casadas. A verdade era, que Luisa e Rose estavam brincando de casinha, esperando a realidade bater na porta. Mas Luisa não queria sair daquele mundo onde só elas duas tinham permissão de entrar. Rose despiu o robe que ela vestia, enquanto mexia seu quadril em cima de Luisa. As mãos da morena passeavam em cada curva do corpo de Rose, sem pressa, dessa vez elas não tinham que fugir nem se esconder. As bocas grudadas, as línguas chocavam-se sem saber quem ia tomar o controle da situação, Rose passou a mão pelo rosto de Luisa, descendo em seguida seus dedos pelo cabelo dela e então entrelaçou nos seus dedos, puxando levemente. O pescoço de Luisa pendeu para trás, sua boca meio aberta em desejo. Os lábios macios de Rose deixavam marcas por onde passavam, sua língua tomando a frente. Os dedos de Luisa procuraram a virilha da ruiva, perdendo-se ali quando acharam. Rose deixou escapar um gemido abafado próximo ao ouvido de Luisa, O sutiã de Rose já estava no chão, a mão livre de Luisa massageava os seios da ruiva, que se deixava levar. Rebolou nos dedos da morena. Sua mão cravada nos ombros de Luisa, Rose tentava ocupar sua boca beijando Luisa, mas gemidos abafados escapavam vez ou outra. Luisa não queria parar, estava no controle naquele momento e estava adorando. Rose afastou-se um pouco do corpo de Luisa e puxou sua camisola para fora do corpo, que Luisa deixou sair com facilidade. Agora ambos corpos seminus colados um no outro. Quanto mais Rose rebolava no colo de Luisa, mais os dedos da morena trabalhavam. As costas de Luisa estavam vermelhas e a culpa era das unhas de Rose. Rose tentou uma ou duas vezes deitar Luisa para que o controle da situação fosse devolvido para ela, mas Luisa negou-se. Luisa estava realmente amando ver Rose daquele jeito. O suor no corpo de Rose começava a escorrer. A boca de Luisa estava ocupada e não era com a boca de Rose. Rose pôde perceber gotículas de suor escorrer do pescoço ao ombro da morena e percebeu como a pele de Luisa ficava linda, brilhando ao molhar. Deixou entregar-se para Luisa.

X X X

OH! OH! OH!

Luisa estava debruçada na janela observando as coisas fora da casa. Não podiam levantar qualquer suspeita no bairro, mas estavam no subúrbio e então levantar suspeitas seria realmente difícil. Mesmo fugitiva, Rose era adepta da boa vida e bons costumes. Rose estava no telefone falando em russo com alguém, que Luisa não fazia a menor ideia de quem era. Luisa estava enrolada em um casaco, a noite era fria e ela conseguia sentir. Observou Rose sentada na cama, com alguns papeis na mão e falando ao telefone com sua expressão séria. Elas estavam esperando a janta que seria entregue por Fred  - Ou seria Greg? – um dos capangas de Rose. A campainha tocou Rose olhou para Luisa, pedindo para ela pegar mas a morena já tinha corrido para a porta da frente.

- Fred, eu já estava preo... – Luisa parou. Olhando a imagem a sua frente. – Vocês não são Fred...

- Não. Somos seus vizinhos. – O homem sorriu simpático. – Trouxemos presente de boas vindas. – Ele estendeu uma assadeira com muffins dentro.

- São caseiros. – A mulher falava animada. – Queríamos dizer que você e seu marido, são muito bem vindo em Creek Hollow’s.

Luisa abriu a porta mais ainda e pegou a assadeira. Luisa não sabia como interpretar essa situação, então decidiu receber as boas-vindas amigavelmente. Uma Rose descalça apareceu atrás dela, seus cabelos presos em um rabo de cavalo: - Lu, você demorou...

- É, bem... Nossos vizinhos nos trouxeram comida. – Luisa se dirigiu à Rose parada do seu lado.

- Vizinhos, han? Oi. – Rose cumprimentou. O casal continuava animado, mas com expressões confusas.

- Sim... Moramos na casa da frente. Você deve ser irmã? – A mulher falou.

- Rose minha irmã? Ah, não! – Luisa se divertiu com a situação. – Ela no caso, seria meu marido. – Brincou, achando graça do constrangimento do casal. Rose olhava para ela contendo um sorriso.

- Marido? – Rose cruzou os braços.

- Oh, desculpe! Não sabíamos. Mas não temos nada contra... – O homem se apressou.  – Me chamo Donny, essa é minha esposa Allison.

- Verdade. Nada contra. Tenho até uma irmã que é. – Allison se desconcertou. Rose acenou com a cabeça, séria. Mas Luisa não conseguia conter o sorriso. – Amanhã vamos fazer um churrasco, espero que vocês apareçam.

- Iremos, com certeza! – Luisa se apressou. Rose encarou ela, com um sorriso cínico nos lábios. – Não é, amor?

- Definitivamente. Apareceremos lá. – Rose concordou.

- Ah! Viva, então! – Allison e Donny comemoraram. – Vamos deixar vocês a sós... Boa noite.

Rose e Luisa ficaram na porta esperando o casal entrar em casa, acenando antes deles entrarem. Quando a porta fechou, Luisa levou os muffins para cozinha, onde prontamente pegou um pedaço e começou a comer. Uma Rose de braços cruzados observava a cena. Apesar de estar prestes a dar uma bronca em Luisa, ver a morena em uma situação tão caseira, deixou Rose feliz. Ela segurou a bronca, porque não conseguia desviar o olhar de Luisa comendo muffins e deixando cair farelos na ponta do seus cabelos. O sorriso não te escapava.

- Você quer? – Luisa se aproximou de Rose, com a boca cheia e metade de um muffin na mão. – Está realmente gostoso.

- Não, obrigada. – Rose negou. Encostando-se na parede. Luisa chegou mais perto.

- Vamos, Rose... Eu sei que você quer. Só um pedacinho... – Ela brincava com Rose fazendo aviãozinho. Rose revirou os olhos. – Uma mordidinha.  – Agora o corpo de Luisa estava colado com o de Rose. Rose mordeu o muffin.

- Oh meu Deus! Isso está realmente bom. – Ela terminou de comer o resto do muffin da mão de Luisa.

Luisa ia em busca de outro pedaço já: - Eu não consigo parar de comer. – Rose deu um risinho.

- Mas Lu, não podemos sair abrindo portas desse jeito. Eu e você não somos um casal que nos mudamos para cá. Aqui é nosso esconderijo, não nossa casa. – Rose também pegara outro pedaço de muffin.

- Eu sei... Quero dizer, eu sei mesmo. Eu só esqueço. Essa vida de fugitiva é nova para mim, ainda não sei como me portar. – Luisa deu de ombros. – Pensei que fosse o Fred.

- Greg... – Rose concertou. – É, falando nele, ele está demorando não é? – Rose levantou para pegar seu celular. – Vou resolver isso.

- Rose... – Luisa chamou enquanto Rose saia da cozinha. A ruiva parou e olhou para ela. – Amanhã ainda iremos no churrasco, não é marido?

Rose fez cara feia para Luisa, mas deixou escapar um sorriso em seguida: - Vamos... Se não formos eles certamente vão aparecer pra nos buscar.

Naquela noite elas não fizeram nada, além de deitar uma ao lado da outra e comer os muffins que restavam. Luisa escolheu um filme na televisão e chamou Rose para assistir, apesar de sempre no telefone, Rose decidiu dar um tempo só para ela e Luisa. Greg chegou meia hora depois do telefonema de Rose, ao entrar na cama, uma Rose que Luisa nunca tinha visto antes tomou conta do ambiente. Luisa teve que admitir que ficou com pena do rapaz. Rose era tão autoritária e mandona que Luisa nem pensou em se meter, até ficou com vontade de pedir uma comida japonesa para comer porque estava com vontade, mas ficou com pena de Greg depois da bronca que levou de Rose. Quando Greg foi embora, elas jantaram na cama mesmo, estavam tão a vontade que nem pareciam que estavam em fuga. Elas nunca tinham assistido filme juntas porque simplesmente não tinham oportunidade. Mas ali, sentadas na cama, comendo e conversando, tudo parecia ter se encaixado. É claro que essa realidade ia mudar mais cedo ou mais tarde, quando Rose voltasse para o trabalho e Luisa não sabia como iam ficar. Luisa descobriu que apesar de séria e concentrada, Rose faz perguntas o filme todo. Ela questionava cada ação dos personagens e Luisa tinha que explicar tudo pelo menos duas vezes, mesmo assim ela não concordava. Depois do filme, não tiveram muito tempo para conversar, quando Rose voltou do banheiro pensando em abordar qualquer assunto com Luisa, a morena já estava dormindo. Rose deixou-se admirar aquela cena por alguns minutos, o sorriso no rosto que não conseguia conter. Rose era uma sociopata funcional - Contrario do que todos pensam ao chama-la de psicopata. - e se apaixonar tanto por uma pessoa como ela se apaixonou por Luisa era novo para ela. Ela ainda precisava aprender a lidar com o que sentia, mas estava disposta a aprender por Luisa. Rose deitou-se ao lado dela, cobrindo Luisa gentilmente, ao se ajeitar Luisa acabou passando o braço ao redor de Rose e se aninhando nos braços de ruiva. Rose ficou imóvel por alguns instantes, sem saber como reagir, então virou o rosto para observar Luisa adormecida ao seu lado, depositou um beijo em sua testa e deixou escapar, quase inaudível no sussurro “Eu te amo.” E adormeceu, com sua mão em cima da de Luisa.

***

- Vamos, Luisa! – Rose chamou, terminando de calçar seu salto alto.

- Calma, vou pegar a comida! – Luisa vinha ajeitando seu vestido com uma mão e com a outra segurando um prato. – Ainda bem que temos o Fred para pegar comida para gente, se não o que levaríamos para esse churrasco? – Luisa parou do lado de Rose. – Pronto. Vamos.

- Greg, Lu. – Rose sorriu de canto, abrindo a porta.

- Que?

- O nome dele é Greg, não Fred...

- Oh, sim! Droga, eu sempre troco. – Luisa observou chateada com ela mesma. Rose riu.

As duas saíram em direção a casa dos Hendrix, sem saber o que esperar desse churrasco: - Rose, você já foi em um churrasco?

- Bem, já... Mas não desses. – Rose falava calmamente. – Já fui em churrasco de empresas, nunca de vizinhos. – Ela deu de ombros.

- Oh, com meu pai? – Era a primeira vez que uma delas mencionava o pai de Luisa. 

- Não... Com outra pessoa. – Rose olhou de canto de olho para ver a reação de Luisa, mas nada aconteceu. – Então, será que eu vou ser chamada de seu marido hoje também?

- Com certeza. – Luisa deu risada lembrando-se da cena. – Inclusive, vou te apresentar assim.

- Eu me visto muito bem para ser passada por marido... – Rose bufou.

- É verdade... Eu devia ter te convencido a vir de terno. – As duas se olharam e uma risada escapou naquele momento em sincronia.

- Rose! Luisa! Vocês vieram. – Uma Allison muito animada vinha recepcionar as duas antes mesmo delas tocarem a campainha.

- Claro! Não recusaríamos esse convite por nada. – Luisa era educada. – Trouxemos um prato. – Ela entregou o prato em sua mão.

- E um vinho. – Rose também entregou o que estava em sua mão, sendo simpática.

- Oh, não precisava! – Risinhos foram dados por Allison – Vocês duas... – Mais risinhos. – Venham, venham, é aqui no fundo. Vou apresentar todo mundo para vocês.

Elas seguiram Allison até o fundo da casa, onde havia um quintal muito parecido com o delas, que elas pouco usavam. Mas aparentemente, Allison e Donny usavam mais frequentemente. Lá haviam algumas pessoas, que elas reconheceram alguns por terem visto pela janela de casa, como serem seus vizinhos, outros elas nunca viram, mas presumiram que também moravam próximo. Crianças corriam de um lado para o outro. Luisa quase não conseguia conter a felicidade de estar ali. Rose fazia sua cara de sempre em festas e Luisa não sabia nunca como ela estava se sentindo em relação àquele ambiente. Allison puxou duas crianças para perto dela e as apresentou as duas.

- Esses são meus filhos. – Os dois não ficaram quietos e se desvencilharam da mãe antes mesmo que Allison pudesse terminar de apresenta-los direito. – Ah, crianças né? – Rose e Luisa concordaram com a cabeça. – Donny vocês já conhecem. – Ela apontou. – Aqueles são os Kent. Venham, vou apresenta-las.

- É muita gente para conhecer, han? – Rose sorriu de canto. Luisa repreendeu, mas ela ignorou.

- Lois! Clark! – Allison chamou. – Vocês conhecem nossas novas vizinhas? Luisa... Rose. – Allison apresentou com as mãos também.

Houve trocas de aperto de mãos rapidamente: - É um prazer. Aquela casa estava a venda a tanto tempo... – Observou Clark.

- É uma ótima casa, linda, espaçosa. – Luisa fazia perfeitamente o papel suburbano. Rose sorria levemente para ela.

- É ótima para filhos, também. – Lois deu um sorrisinho. – Vocês já pensaram na possibilidade?

- Lois! – Clark repreendeu.

- Não, está tudo bem. – Rose falou. – Pensamos que ainda está cedo para filhos, não é, amor? – Rose segurou a mão de Luisa.

- Sim... Nossos trabalhos não permitem ter filho agora. – Luisa comentou.

- Ah, vocês trabalham em que? – Allison perguntou, quando Donny trazia duas taças de vinho para elas.

- Não, obrigada. – Negou Luisa o vinho. – Sóbria a algum tempo. Yay! – Ela sorriu sem graça.

- Oh, bom para você. De verdade. Muito bom! – Allison pegou a taça que era de Luisa.

- Eu aceito. – Rose sorriu e bebericou o vinho. – Luisa é médica, excelente se me permitem bajular. – Risinhos de todos foram dado.

- E você? – Lois agora quem perguntava.

- Relações internacionais. – Rose respondeu normalmente. Luisa olhou para ela aflita mas deixou escapar um sorrisinho.  – E vocês?

- Eu e Clark somos jornalistas. – Lois falou rápido. – Parece que nos conhecemos lá, mas foi antes disso. – Ela deu um sorriso pro marido.

- Eu e Allison abrimos uma loja agora... Deem uma passada lá quando tiverem tempo. – Donny convidou.

- Iremos com certeza. – Luisa estava realmente se divertindo. E melhor do que isso, a mão de Rose ainda estava firme com a dela.

Antes que Rose pudesse falar, Lois comentou: - Isso e uma certa transação de comprimidos. – Lois piscou para Allison, que fez cara de surpresa.

- Lois! O que elas vão pensar de nós? – Allison repreendeu a amiga. Virou-se rápido para Luisa e Rose. – Não somos traficantes, se pensaram assim. E isso foi a algum tempo atrás, paramos.

Rose não pôde conter um sorrisinho de satisfação no seu rosto. Luisa estava confusa com o fato de traficantes estarem se proliferando tão facilmente quanto praga na plantação. Olhou para Rose esperando uma reação, mas não teve nada além do sorriso de Rose: - E porque pararam?

- Bem, os negócios começaram a complicar. – Donny tomou a frente. – Veja, tenho marcas até hoje para me lembrar porque saímos. – Donny mostrou uma cicatriz no rosto.

- Ah, sim. É um mundo muito perigoso, realmente. – Rose falou atenciosa. – Tem que tomar cuidado.

Quando Rose e Luisa se afastaram dos dois outros casais, Rose virou para a morena e sussurrou com o canto da boca: - Amadores! – Sorrindo de satisfação para si mesmo. Luisa parou para processar o que ela tinha falado, mas Rose continuou andando, quase que desfilando na sua frente até o local das bebidas. Serviu-se de mais vinho. Luisa chegou por trás, deslizando sua mão pela cintura definida de Rose. Depositou um beijo no pescoço dela.

- Você poderia dar umas aulas a eles... – Luisa decidiu entrar na de Rose.

Rose deixou escapar um sorriso: - Bem, poderia mesmo... Tenho certeza que o negocio ia prosperar. Você quer um Bloody Mary? – Rose perguntou, virando-se para Luisa.

- Aceitaria sim. – A morena se afastou, deixando Rose ir para trás do balcão preparar a bebida. – Sem álcool por favor, senhorita. – Luisa se apoiou com os dois cotovelos no balcão, olhando Rose.

- Como a senhora desejar... – Rose deu um sorriso de canto. E continuou mexendo a bebida.

- Eu não sabia que você sabia preparar...

- Você não sabe muitas coisas de mim, Lu... E ainda assim, você é quem mais sabe coisas de mim. – Rose falava olhando para o liquido dentro do batedor.

- Eu quero te conhecer melhor. – Luisa pareceu chateada na afirmação.

- Você vai. Você agora sabe que eu sou boa preparando bebidas... – Rose depositou o copo na frente de Luisa, sorrindo. E saiu de trás do balcão. – Vamos ter que socializar?

Luisa bebericou sua bebida: - Claro! É um churrasco. Você sabe socializar.

- Na verdade, não. Eu sei socializar quando estou comprometida com um resultado e com aquela falsa vida. Mas aqui, você, esse esconderijo... Bem, é minha vida agora. –Rose se abriu tão de repente, que Luisa demorou alguns minutos para processar a informação.

- Bom, eu nunca vivi isso também. O importante é que vamos passar por isso juntas. – Luisa pegou a mão de Rose. Lois acenava para elas duas.

Ao sentarem-se à mesa, Rose e Luisa tentaram se enturmar, mas Rose tinha que admitir que isso era muito mais fácil para Luisa do que para ela. Luisa simplesmente esquecia o que estava se passando ao seu redor e vivia o momento. A cabeça de Rose, por exemplo, não parava de suspeitar de um ou outro. Não que tivesse motivo ali, mas Rose já estava acostumada com isso. Não podia negar também, que apesar de qualquer dificuldade, ela estava gostando de estar ali com Luisa. Quase que por um momento, parecia casal normal. E que poderiam viver assim facilmente. O clima era bastante divertido, Lois conseguia irritar Allison tão rápido quanto Donny. E Rose ficou se perguntando como o casamento dava certo. Clark e Lois pareciam feitos um para o outro, o que Lois tinha de brincalhona, Clark tinha de calmo e pareciam se completar. Pelo que Lois falava, Clark adorava ajudar os outros e trabalha em cima disso também, em uma ONG. De fato, Luisa e Lois se deram muito bem, melhor do que Rose poderia imaginar. Outros casais também estavam lá, mas pareciam não dar importância e nem gostar muito da presença de Rose e Luisa ali. Jenny e Ian pareciam não gostar realmente delas.

- Ah, nem liguem. – Exclamou Lois. – Eles também não gostam de nós dois. Eu acho que tem mesmo é inveja. – Deu de ombros. – Não me importo.

- Lois, não cause intriga. – Allison pediu. – Eles só são na dele.

- Aham... Sei. – Lois bebia mais da sua cerveja. – Eles são muito estranhos. Até hoje não sei o que eles fazem da vida, acreditam?

- Sério? – Rose se interessou no assunto. – O que você acha que eles fazem?

- Eu não sei. Já pensei muito em investigar, sabe? Investigar histórias é o que faço para viver, mas Clark diz que é contra a privacidade deles. É um estraga prazeres. – Bufou.

***

O churrasco se alongou até a noite. Rose e Luisa permaneceram até Lois e Clark se retirarem. De fato, elas aproveitaram o dia, apesar da maior parte ser conversa fiada e fofoca, Lois fez o tempo das duas valer a pena. Luisa não tocou em uma gota de álcool e nem fez menção a precisar e querer beber. Rose e Luisa estavam mais unidas, ao longo do dia, trocavam piadas internas, sorrisos e beijos leves e despreocupados, que não aconteciam antes. Greg não precisou levar comida para elas hoje, visto que, a comida do churrasco renderia até o outro dia pelo menos. De banho tomado, Rose secava o cabelo e Luisa passava hidratante, quando o celular de Rose tocou. Ao atender, Rose correu de repente para ligar a TV e lá estava a foto de Luisa no canto da TV. “MERDA!” Foi só isso que Rose conseguiu dizer, quando Luisa também prestava atenção na matéria, onde dizia que ela estava desaparecida.

- Droga, droga, droga! – Rose andava de um lado para o outro. Os cachos molhados caindo no seu rosto.

- Rose, calma. – Luisa estava sentada na cama de roupão, olhando a mulher. – Rose! – Chamou.

- Como calma, Lu? Você está nos noticiários. – Rose estava exasperada. – Vou ter que adiar nossa viagem para Las Vegas.

- Ah, não! – Luisa contestou. – Vamos dar um jeito.

- A viagem é sem condições, seu rosto está em todo o noticiário. Merda!

Depois de um longo minuto em silencio, Luisa não conseguiu disfarçar a tristeza na voz: - Eu volto, Rose.

- Que? – Rose virou para ela de supetão.

- Eu volto e digo que você me soltou. Adiantamos nosso plano.

- Mas Lu... – Rose parecia desnorteada por um momento. – Mas e nós?

- Eu volto. Finjo que voltei a beber ou vou para meu retiro no Peru. E venho me encontrar com você. Rafael realmente não vai se importar se souber que simplesmente decidi ir para o fundo do poço de novo. – Luisa deu de ombros. – E então eu volto e te encontro aqui.

- Podemos fazer isso funcionar... – Rose ponderou, pensando nas possibilidades. – Mas não nos encontraremos aqui. Você vai me encontrar em Vegas. 


Notas Finais


Desconsiderem os erros de português pfvr.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...