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História The Guardian - Embrigado de amor.


Escrita por: oursbiebus

Capítulo 17 - Embrigado de amor.


Beira do Mar – 7:00AM

Acordei um pouco desnorteado de manha, depois de dormir com o coração saindo pela boca, ela havia dito e estava quase consciente quando o disse, seria isso que ela estava nervosa quando me olhava parada em pé?. Levantei-me e a pus na cama, lá fora a chuva ainda caia não tão forte quando ontem pela madrugada, tomei um banho rápido e pus apenas uma bermuda e um tênis, os fones no ouvido tocavam  “ Runnin’ ” e então eu sai para correr no calçadão em frente a praia.

A chuva mesmo fina já havia molhado todo meu corpo e provavelmente o celular em meu bolso mais não fazia diferença, no momento eu estava incrivelmente agoniado e desesperado, ela não podia estar apaixonada por mim, não agora não, ela não me conhecia o suficiente, ela não sabia sobre minha vida, ela não me conhecia.

Quando parei de correr eu já estava longe o do ponto inicial, bem longe mais meu corpo acelerado e disposto ainda tinha coragem para voltar aquilo tudo então voltei observando o mar agitado e a chuva aumentar, mesmo com a chuva ainda tinham pessoas ali,  distraído senti algo bater em minhas pernas e eu me joguei por cima daquilo dando cambalhota e caindo em pé do outro lado. Olhei um pequeno ser agachado no chão com as mãos no rosto e o rosto entre as coxas, eu quase atropelei-a.

- Mil desculpas. – Murmurei me agachando ela seu lado –

Ela continuou do mesmo jeito que estava, era pequenininha, os cabelos castanhos bem claro quase loiros e a pele branquinha como a de Angel. Toquei suas costas e olhei em volta, chovia e o único grupo de pessoas que eu havia visto ali foi a quase um quilometro atrás.

- Oque faz na chuva? Onde estão seus pais? – Ela fungou baixinho –

Olhei para o céu, a chuva apenas aumentava, seu vestidinho rosa estava ficando completamente encharcado, puxei-a para meu colo da maneira que ela estava mesmo e grudei seu corpo em meu peito na tentativa falha de faze-la não se molhar, corri para debaixo da tenda de um quiosque de beira de praia e lá eu abaixei novamente colocando-a no chão. Assim que a coloquei no chão ela levantou os olhinhos cautelosos, castanhos, olhos muito castanhos, quase mel.

- Eu quero minha mamãe – Ela soltou a vozinha baixinha, e eu olhei novamente em volta –

- Cadê sua mamãe ?

- Ela foi embora, ela não quer mais eu. – Senti uma faca entrar em meu peito –

- Onde ela foi? 

- Ela disse pra eu fica ela disse que alguém ia me salvar, mais ninguém apareceu eu to com fome. – Seus olhinhos cheios de lágrimas quase me fizeram abraça-la e chorar junto, meu coração batia freneticamente no peito, como alguém podia fazer isso–

- Eu vim salvar você.

- Como um suple herói ? – Ela levantou mais a cabeça e vi um pequeno ursinho contra seu peito –

- Sim, como um suple herói – imitei seu modo de falar e ela sorriu, os dentes branquinhos e pequenos, tão lindinha –

Agarrei-a contra o peito novamente e como ela havia prometido, ficou quietinha até que eu entrei em uma loja de roupas de criança, peguei as peças mais quentinhas que encontrei e logo sai correndo de lá novamente de encontro ao meu quarto de hotel, ela ainda continuava quietinha. 

- Serviço de quarto, quero cereais, frutas, panquecas e leite por favor.

- Chega em meia hora, senhor Bieber. 

- Obrigado. 

As portas do elevador se abriram e eu entrei sorrateiramente, coloquei a menina no chão e fui direto para o banheiro pegar toalhas para seca-la. Algo me impressionou, parei na porta do banheiro e observei, a menina era como uma gatinha, sorrateira, engatinhou na cama ao lado de Angel que dormia tranquilamente e a observou olhando realmente dentro do seu rosto e quando Angel se mexeu ela engatinhou para trás sem mexer a cama, quando angel voltou a ficar quieta ela foi novamente, olhando para Angel curiosamente.

- Gostou dela? –Perguntei e ela pareceu levar um susto e corou, como Angel –

- Ela é muito bonita. Um anjo. – Seus olhinhos brilharam e eu sorri –

- Venha.

Sequei-a e a coloquei debaixo do chuveiro morno, em seu corpo tinham marcas se cicatrizando ainda de surras e aquilo me fez engolir seco, ao olhar em suas costelas uma marca de mão recente, eu sabia que o procedimento quando se encontra uma criança não é esse, mais que se foda, briguem comigo por querer ajudar uma criança de aparentemente dois aninhos de idade, que não consegue alcançar nem mesmo meu joelho direito. Coloquei a calça jeans que ficou justa em seu corpo e o casaco de moletom, passei o pente desajeitadamente em seu cabelo e ela riu, qual é, não sou a pessoa mais jeitosa com menininhas. Três batidas na porta, corri para abrir, serviço de quarto, coloquei-a sentada na cadeira da mesa e deixei-a com tudo, será que ela sabia comer sozinha? Pareceu que sim, conseguiu se virar bem com os cereais e meu coração se apertou mais ainda ao ver seus olhinhos brilhando ao ver... comida. Enquanto ela comia, fechei a porta para a piscina e fui para a sacada de frente para a praia aonde dava para observa-la assim como observar Angel também.

- Pai, graças a deus. – Murmurei desesperado –

- Justin, oque houve?

- Encontrei uma menina.

- Esta namorando?

- Por deus, não, uma menininha linda dos olhos cor de mel, aparentemente dois anos. 

- Como assim? – Ele pareceu audivelmente desorientado –

- Eu a encontrei na praia, disse ela que a mãe mandou que ela ficasse lá que alguém a salvaria, só que parece que ela estava lá a dias, trouxe-a a para casa lhe banhei e dei de comer, mas seu corpo tem marcar de espancamento.

- Oque pretende fazer agora Justin?

- Eu não queria ter que me envolver em trabalho neste fim de semana, porém, ligarei para alguns contatos e conseguirei leva-la comigo, ai decidirei oque fazer.

- Acha que isso será a melhor escolha, filho?

- Momentaneamente, a única que eu penso.

Desliguei o celular e olhei para a menina novamente, sentada na mesa comportadamente, lutando para comer seu cereal, mais estava se saindo bem era uma pequena empenhada. Me sentei por um instante e observei a menina distraída e Angel dormir, as vezes eu me pergunto qual propósito de Deus na minha vida, não sou do tipo de pessoa religiosa mais sempre frequentei a igreja com minha mãe quando mais novo, porém, primeiro deus me deixa estar louco por uma adolescente de 15 anos, que foi colocada na minha vida com o propósito de protege-la e agora, uma pequena criança, dois anos ou talvez um, não sei, oque Deus queria afinal?.

- Qual seu nome? – A vozinha me tirou de meus devaneios –

- Justin e o seu? – Ela pensou um pouco e sorriu –

- Minha mamãe me chamava de Stella. 

- Bonito nome...

- Acho que estlou com sono – Ela murmurou saindo de sua cadeira, a olhei assustado quando ela veio se sentar no meu colo e colocou a cabeça em meu peito –

- Pode dormir, estarei aqui com você. 

- Obligado por ser meu suple herói.

Quando eu menos esperei ela já estava dormindo, que merda eu estava fazendo?, me levantei e coloquei ela deitada ao lado de Angel, ela se encolheu em uma posição que Angel sempre dormia e continuou dormindo. Observei as duas meninas dormirem calmamente e percebi que ainda eram 8:00AM, me sentei na poltrona da sacada e vi a chuva cair forte lá fora, fazendo um som incrivelmente gostoso, mais minha cabeça pulsava de desespero, nunca gostei de não ter solução para algo, e hoje, eu não tinha solução para dois algos.  Angel achava que estava apaixonada por mim, e Stella, era minha responsabilidade agora, queira eu ou não... e talvez, eu queira e para completar, me peguei pensando se Angel gostaria da menina, ela nunca falou muito de crianças mais pelo pouco  que a vi com Jazmyn e Jaxon era uma jovem afetiva.

Apoiei os cotovelos na coxa e deixei minha cabeça repousar sobre minhas mãos, respirei fundo, eu sempre tive uma solução para tudo, porque agora eu estava de viadagem?, soltei o ar com força e peguei o celular em meu bolso.

- Santiago. – Murmurei ríspido – 

- Senhor Bieber – O homem ao outro lado perdeu a voz –

- Preciso de um favor seu, talvez não só um, mas por hora.

- Oque houve, senhor?

- Preciso de documentação de uma menina, entre em contato com alguém do cartório ou delegacia, quero a documentação para hoje.

- Mais isso é algo complicado, como acha que conseguirei isso?

- Não sei, também não me importo.

- Sim senhor, conseguirei para hoje. 

- Stella, 2 anos, Miami. É apenas oque eu sei, aguardarei ansiosamente pelos documentos.

Joguei o celular em cima da outra poltrona sem me importar, escutei passos se aproximando e pelo modo sigiloso eu sabia que era Angel, sorri para mim mesmo, mais para ela eu não consegui, ela disse que estava apaixonada por mim, será que se lembrava?. Ela usava ainda apenas a lingerie , e aquilo me deixou excitado, seu corpo escultural em minha frente, mordi o lábios e vi ela arrumar o cabelo fazendo um coque, quão sensual ela poderia ser.

- Vai me dizer que tem uma filha também? – Seu tom sonolento me fez rir um pouco alto –

- Não tenho filhos meu anjo, quanto a isso pode se despreocupar.

- Eu dormi com um homem, acordei com uma criança que não chega nem a bater em minha cintura. – Ela murmurou, indignada por não entender oque estava acontecendo-

- É uma história complicada.

Meu celular tocou, eu fiz sinal com o dedo para que ela esperasse um minuto, olhei o nome e coloquei o celular no ouvido, Santiago foi rápido desta vez.

- Senhor, esta sendo enviado para o senhor tudo necessário.

- Oque descobriu sobre ela?

- O pai não a registrou, a mãe é envolvida com craque ela nasceu em New York. 

- Fez um ótimo trabalho, fique a minha disposição.

Vi Angel praticamente morder a língua para não perguntar-me quem era no celular e como eu havia encontrado aquela menininha, deixei-a se corroer mais um pouco enquanto a olhava e então sorri para ela e a chamei com a mão, ela se sentou ao meu lado e colocou a perna em cima de minha coxa se encolhendo pelo frio. Expliquei toda a história do começo e ela prestou atenção atentamente.

- Ela também achou que você parece um anjo. – Ela sorriu e corou –

- Parece ser uma boa menina, mais oque vai fazer com ela Justin?

- Não sei, meu anjo.

- Irá adota-la? – Aquela ideia de certa forma me assustou –

- É algo complicado Angel, nesse momento, não teria condições de cuidar de uma criança, não por dinheiro,

- se fosse por isso estaríamos bem, mais tem algo ruim vindo pela frente e ela não pode estar no meio disso.

- Mas você realmente acha que ela vai ficar melhor em um orfanato? Você conseguirá deixa-la ir para um orfanato? Você tem todas as qualidades e condições para adotar uma criança, a escolha agora é sua. Preciso ir tomar banho.

Ela também parecia pensativa sobre a menina, ela tentou se afastar mais a puxei pelo braço fazendo-a cair em meu colo, tomei seus lábios com os meus em um rápido selinho e ela corou assim que olhou para meu ombro.

- Você esta um pouco... arranhado. – Gargalhei –

- Não me importo. 

- Me desculpe pelo oque falei ontem antes de dormir, sei que te peguei de surpresa. 

- Não, não se desculpe. – Falei sem pensar –

- Preciso ir para o banho, companhia seria bem vida...

Gemi frustrado quando ela saiu de perto, uma parte de mim não queria que ela estivesse apaixonada por mim, mais a outra estava radiante por aquela descoberta só que as duas partes se sentiram mal por ela se desculpar, ela acha que eu não correspondo, se soubesse todo o efeito que ela tem sobre mim principalmente quando faz propostas indecentes.

- NÃO, SOCORRO – Um grito estridente e doloroso soou pelo quarto e eu pulei da poltrona – ME SOLTA POR FAVOR.

O choro alto, a voz , vinham de Stella deitada na cama se remexendo, vi Angel sair do banheiro enrolada na toalha, os olhos arregalados, e o cabelo com shampoo. Corri e pulei na cama ao lado de Stella, ela estava desesperada, seu corpo pequeno se debatia inteiro na cama, momentaneamente Angel perdeu a reação, ficando com os olhos arregalados olhando-nos. Balancei o corpo pequeno puxando-o para meus braços e ela soluçava, as lagrimas que saiam de seus olhos eram dolorosas.

- Stella, acorda, esta tudo bem, acorde. – Os olhinhos foram abrindo, mais os soluços ainda era frequentes –

- Papai... – Ela murmurou e olhei para Angel que olhava a cena atônita -

- Ninguém vai te machucar, esta tudo bem. Não vou deixar ninguém encostar em você. 

Ela se escorando em meu corpo já foi dormindo, me perguntei a quanto tempo ela não dormia, senti um aperto ao lembrar do tamanho de sua fome, coloquei-a deitada novamente na cama fechei a porta da sacada que dava vista para a praia também, se ela acordasse ela não teria nada de perigoso para fazer, liguei a televisão em um canal de desenho, peguei algo no bolso da minha calça e fui em direção a minha perdição.

Entrei sorrateiramente no banheiro e Angel estava de costas para o vidro do box, tirava o shampoo do cabelo entretida abri o box e assim que o fechei girei seu corpo jogando-o contra a parede ela arregalou os olhos assustada mais logo seu susto virou divertimento, passou a mão por meu abdômen e mordeu o lábio.

- Me desculpa se tiver dolorida, mais preciso de você, agora.

Ela pareceu desnorteada e eu puxei seus cabelos longos fazendo-a deixar a garganta e o pescoço liberados para mim, mordi com força, chupei deixando roxos grandes e escutei seu gemido alto enquanto minha mão apertava sua bunda. Me afastei sentindo meu pau pulsar e a vi morder o lábio visivelmente nervosa, cobri meu pau com a camisinha e puxei suas coxas fazendo-a rodear as pernas em minha cintura, forcei contra sua entrada e joguei a cabeça para trás quando apenas a cabeça foi engolida por aquela gruta molhada e apertada, porra, como era apertada. Ela puxou minha cabeça para seu ombro e colou os lábios em meu ouvido soltando um gemido tão gostoso que me deixou louco sem pensar duas vezes me enterrei nela, ela soltou um gemido dolorido, eu queria me desculpar mais gemi mais alto ainda sentindo-a apertar meu pau enquanto ele pulsava dentro dela.

- Porra, você é quente. – Murmurei jogando a cabeça para trás –

- Me fode. – Ela pediu, sussurrando em meu ouvido, como poderia negar –

Enfiei fundo, rápido e ela ainda gemia em meu ouvido, cada vez mais alto conforme minhas estocadas, mordia meu ombro e pescoço deixando dolorido, mais não tanto quanto meu pau que pedia para se libertar, ela gemeu alto e então aparentemente se lembrou que não estávamos sozinhos e mordeu meu ombro abafando seu gemido, sua intimidade pulsou em volta de meu membro liberando-se e fazendo meu membro ficar completamente molhado com seu gozo, não pude me segurar e estoquei forte, o mais forte que consegui, urrei enquanto sentia o liquido espirrar de meu pau. Meus músculos relaxaram-se e eu sai de dentro dela tomando seus lábios em um beijo avassalador, quando seus lábios afastaram-se dos meus eu sorri para ela, ela encostou a cabeça em meu ombro e respirou fundo.

- Agora eu entendo... – Ela murmurou como para si mesma e eu me afastei olhando-a curioso –

- Oque ?

- Me desculpe, pensei alto.

- Fale-me, por favor.

- Agora eu entendo, porque Kaity ficou tão apaixonada. – Ela corou mais seus olhos não desviaram dos meus, sorri largamente –

- Com ela não foi nem um terço do que é conosco.

- Bom saber.

Quando nossos lábios se afastaram novamente ela estava com os dela vermelhinhos e inchado, sorri querendo beija-los eternamente e terminei meu banho, deixando que ela demorasse mais um pouco, coloquei uma calça de moletom, casaco e meias e assim que sai do banheiro vi a pequenina encolhida na cama, com o dedo na boca olhando para o desenho na televisão, espero que ela não tenha escutado nada. Ela não me viu mais eu a observei por alguns instantes, será que ela me chamaria de papai novamente? Eu acho que gostei, mais não sei, ela virou a cabeça para mim e me senti ser pego no flagra.

- Quero minha pepeta. –Pediu chorosa –

- Vamos precisar comprar uma. – Falei me aproximando da cama, vi seus olhinhos cheios de lágrimas e me sentei ao seu lado – Porque esta chorando?

- Achei que você e a anjo tinha ido embola. – Ela falou em um fio de voz, suspirei –

- Não vamos embora, nunca. – Tranquilizei-a e após pensar em sua frase, sorri, “A anjo”, Angel riria disso. –

- A minha mamãe foi, ela não gosta de eu, ela me batia. – Ela abraçou mais o travesseiro em seus bracinhos e eu senti meu coração contorcer-se no peito –

- Nós gostamos de você, muito, você é uma linda menina, nunca vamos te bater.

Seus olhinhos pareceram tranquilizar-se, me perguntei quanto tempo ela ficou na rua, acreditava eu que não se passava de 2 noites, mais ainda sim era muito para uma criança daquela idade, como havia se protegido?. Senti a cama ao meu lado afundar lentamente e vi Angel, ela estava receosa em relação a Stella, de certa forma eu a entendia, ela nunca havia tido afeto feminino e ter gostado da menina a deixava emocional.

- A anjo. – A pequena se mexeu até conseguir ajoelhar em nossa frente –

- Você é a... ? 

- Sou Stella.

- O nome perfeito para você. – Ela falou suavemente –

- Precisamos ir comprar roupas para ela, e uma chupeta, mamadeira.

- Eu não sei comprar essas coisas. – Angel pareceu desesperada e eu sorri –

- Não sou lá o melhor, mais convivi com Jazmyn e Jaxon aprendi algumas coisas.

- Ok, eu sei comprar sei como se faz tudo Justin, mais é estranho, me sinto responsável por alguém, mais eu não sou responsável nem por mim. – Toquei sua mão querendo dize-la para não se sentir assim e ela entendeu –

Angel e Stella se deram bem, Stella via Angel como a mulher mais linda do mundo, e eu não podia discordar dela para mim era uma beleza impecável daquela menina mulher, Stella a viu como uma referencia, talvez por sua mãe ter sido um lixo de mulher. Após conseguir abrir todos os arquivos necessários no notebook sobre Stella e imprimi-los fui atrás das meninas que estavam sentada na cama assistindo televisão.

- Precisamos ir almoçar, mocinhas. – Stella fez careta e Angel piscou sem expressão alguma –

- Não almoçamos aqui? – Stella perguntou, curiosa –

- Sim, podemos também, mais é sempre bom sairmos um pouco, por isso vamos para um restaurante.

- Ok, vamos – Angel falou após ficar um longo tempo me olhando –

Angel estava estranha, pensativa eu diria, mais andava de mãos dadas com Stella enquanto eu as seguia do lado, assim que chegamos ao restaurante o homem trouxe uma cadeira mais alta especial para Stella que sentou animada, eu apenas sorria para ela e olhava preocupada para Angel, os pedidos foram feitos por mim enquanto Angel continuava quieta.

- Oque houve meu anjo? – Perguntei passando o braço em volta de suas costas e apoiando na cadeira –

- Estou apenas pensando, estou bem.

- Conte-me oque pensa.

- Quando voltaremos?

- Amanha, após o café da manhã. Oque te perturba?

- Estava em momentos tão bons que por horas esqueci que a vida não é bela assim. Logo voltaremos aos problemas.

- Que tipo de problema lhe preocupa mais no momento?

- Terei de ficar de frente com Rachel, e eu se quer sei oque falar.

- Eu te entendo. – Ela me olhou curiosa – Porém, você é uma menina inteligente e eu sei que saberá lidar com ela.

- Quando ela apareceu Justin?

- Pouco mais de duas semanas, exigiu falar com você, eu neguei imediatamente você estava abalada com a morte de seu pai e receber esse baque não seria bom no momento, então ela persistiu, nos encontramos duas vezes, até que eu definitivamente ignorei-a.

- Você a encontrou? – Ela se remexeu desconfortável –

- Sim.

- Hum...

- Ciúmes?

- Acho que não.

- Rachel é uma moça bonita, mais não faz meu tipo, não que ela não quisesse. – Angel ficou rígida ao meu lado –

- Ela deu em cima de você?

- Talvez, ela prefere homens como o meu pai. – Angel me olhou curiosa, mais do que antes – Porém, o foco era você.

- Porque ela me deixou? – Angel tinha os olhos tristes, mais persistentes em querer descobrir algo–

- Isso é particular dela lhe contar, por favor, não insista.

- Porque eu tenho a sensação de que vocês sabem tão mais do que eu sobre minha vida?

Quis dizer que aquilo era a mais pura verdade, mais que eu apenas tentava faze-la não sofrer com coisas do passado que a afetariam. Suspirei e ela continuou me olhando especulativa, eu não poderia desenterrar algo que somente os pais dela poderiam contar-lhe, a não ser que ela descobrisse sozinha. Stella a nossa frente estava alheia a tudo, esperando pacientemente e quieta, até o momento em que vi os olhos da menina arregalarem-se e sua pele ficar mais branca que o normal, olhei para onde seus olhos olhavam e Angel ficou rígida novamente ao meu lado.

- Stella, oque faz aqui garota?

 O homem gordo, alto e com um cavanhaque horrível se aproximou olhando fixamente para Stella, sem se quer perceber nossa presença ali, ele parou ao lado da mesa olhando para Stella e eu vi a raiva em seus olhos, a menininha pulou de sua cadeira e engatinhou para baixo da mesa.

- Com quem pensa que esta falando, seu ogro? – Angel se levantou instintivamente raivosa –

A pequena agarrou em minha perna antes que eu me levantasse e eu a pus em meu colo, ela agarrou meu pescoço choramingando e o homem se assustou ao nos ver. Me levantei com ela nos braços, a cabeça escondida em meu pescoço chorando agora alto.

- Oque estão fazendo com ela? – O homem quase arregou, porém não baixou a guarda –

- Ele me bateu, eu queria comida e ele me bateu. – Ele choramingou em meu ouvido –

- Não fale calunias sua pirralha, você mereceu umas belas palmadas.

- O Senhor sabe que agressão física contra criança é crime não sabe? – Perguntei sério, o homem soltou uma risada debochada–

- E como provarão que eu agredi alguém?

- Agente da CIA, o senhor está preso por agressão física. – Tirei o distintivo do bolso e o homem ficou roxo olhando para o distintivo em minha mão -

Sua primeira reação foi correr, Angel saiu em disparada ao meu lado e quando eu menos esperei ela já estava correndo de frente para o homem, todos do restaurante pararam para olhar, ela o escalou pelo joelho e lhe finalizou com um arm lock voador. Ela o empurrou de barriga para o chão e então puxou algo pelo chão amarrando suas mãos nas costas, minha garota estava sendo bem preparada, sorri enquanto discava o numero da policia de Miami, Stella ao meu lado após ver toda essa cena de Angel sorria largamente com os olhos brilhantes.

  A policia chegou rápido, Angel e Stella ficaram sentadas na mesa enquanto eu resolvia tudo, foi rápido e não precisou de muita burocracia, descobri que o verme trabalhava no restaurante e me certificarei de que ele não consiga emprego nem como faxineiro. Me sentei na cadeira ao lado de Angel novamente e soltei o ar com força, Angel colocou a mão em minha coxa como se quisesse me transmitir calma e eu passei o braço em volta de seus ombros apoiando na cadeira novamente.

- Agora tudo ficará bem. – Falei para a menina sorridente em nossa frente –

- Você namora a Anjo? – Ela perguntou e Angel tirou a mão de mim e afastou-se assustada –

- Não. – Respondi calmamente e peguei sua mão colocando-a novamente em minha coxa –

- Então porque você tomou banho com ela? – Ela perguntou curiosa e então arregalou os olhinhos e cobriu a boca com a mão – Você viu ela pelada. 

- Shiu, é segredo.

- Mais porque? – Ela entortou a cabeça para o lado, curiosa –

- Porque ninguém pode saber. – Ela mesmo ainda curiosa assentiu –

- Ta bom, mais você gosta do Justin? – Ela perguntou para Angel e ele ficou mais rígida ainda ao meu lado –

- Sim. – Sorri e Stella revirou os olhos –

- Adultos são tão bobos.

- E agora eu acredito que você deveria ficar quietinha e se preocupar com coisas de crianças. – Angel falou 

A menina soltou uma gargalhada gostosa e então se recostou na cadeira novamente ficando quieta, peguei a mão de Angel e remexi seus dedos pequenos e gelados, era tão linda e eu me sentia o melhor homem do mundo por ser dono da paixão daquela menina-mulher. Ao sairmos do restaurante não chovia mais, mesmo que ainda ventasse, entramos na loja infantil, Angel e Stella compraram tudo necessário inclusive uma pequena malinha rosa e colocara todas as roupas, aquilo não era o tipo de coisa que eu me via passando nesse momento da minha vida, porém, não foi tão ruim observa-las sorrindo e se divertindo enquanto escolhiam as roupas que davam e que não davam em Stella, me senti incrivelmente completo, o vazio que era minha vida antes de Angel chegar havia sumido e com Stella ali havia sumido por completo. Após deixarmos as malas no quarto descemos novamente, sentamos na areia molhada da praia e Stella se afastou um pouco a nossa frente para fazer castelo na areia.

- Esse não foi exatamente o fim de semana que planejei, me desculpe. – Suspirei, observando as ondas bravas do mar –

- Está perfeito desse jeito. – Ela sorriu - As coisas nunca acontecem como planejamos.

- Ou acontecem melhor ou pior. 

- Esse talvez tenha sido o melhor fim de semana da minha vida. – Ela corou ao falar e eu ri –

- Qualquer dia com você para mim se torna o melhor. – Ela quase cavou um buraco na areia – Vou comprar algo para bebermos, não saia daqui.

Me levantei indo até o quiosque mais próximo de nós, lá eu poderia ver perfeitamente as duas na areia. Me apoiei no balcão e vi a moça aparentemente um pouco mais velha que eu com suas roupas justas sorridente atender outros clientes sentados em algumas mesas por ali.

- Pois não. – Se debruçou no balcão ficando um pouco próxima, seus seios grandes balançaram e eu me mantive sério –

- Uma limonada, e uma agua de coco. 

- Acompanhado? – Ela sorriu e eu retirbui –

- Quem sabe.

- Já vi que é do tipo canalha...

- Não tenho mais idade para isso. 

- Fala como se fosse velho.

- Não sou velho mais tenho responsabilidade isso me torna velho.

- Ah se eu encontrasse mais homens como você no mundo.

- Quem sabe um dia não nos encontremos novamente. – Falei sorrindo –

- Seria uma sorte imensa.

Após ela sair eu estranhamente fiquei rindo, ela havia flertado comigo sem gaguejar ou se jogar diretamente para cima de mim, bom, mais ou menos. Quando ela voltou com meus pedidos eu deixei o dinheiro em cima do balcão, ainda ganhei um numero de celular dela junto do copo de limonada, ri daquele e me sentei ao lado de Angel novamente, suas feições estavam sérias.

- Limonada. - Entreguei a ela que pegou sem olhar em meu rosto ou retribuir o sorriso –

- Obrigada.

- Tudo bem?

- Sim, porque não estaria?

- Oque você viu ? – Franzi o cenho -

- Nada que me desrespeita. – Ela estava com ciúmes, com ciúmes  -

- Você esta com ciúmes. 

- Não. 

- Esta sim.

- E se estivesse, qual seu problema com isso. 

- Esta na defensiva e com ciúmes. Isso é maravilhoso.

- Vai pro inferno.

- Vou colecionar os xingamentos do tanto de vezes que estiver com ciúmes. –Gargalhei lembrando de quando ela me mandou se foder -

- Não ira, porque eu não tenho nada haver com isso, logo terei menos ainda.

- Oque quer dizer?

- Que eu não quero mais estar apaixonada por você. – Ela empinou o nariz fingindo ignorar-me –

- E eu, oque faço com minha paixão? – Seus olhos se arregalaram –...


Notas Finais


Hey gente, estou amando os comentários e quem não esta comentando pode comentar nao mordo :3 E me desculpem se demorei estava em semana de testes e estudando direto

PS: Me desculpem se estiver mal formatado o capitulo, o social tava travando e quase não consegui postar então não pude formatar direto.


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