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História The Guardian - Nem tudo é um mar de rosas.


Escrita por: oursbiebus

Capítulo 25 - Nem tudo é um mar de rosas.


Casa de Jeremy Bieber  – Café da Manhã - 6:30AM

  Todos estavam ao redor da mesa de café da manhã, Tio Jeremy, Tia Erin, Jaxon, Jazmyn, Stella e eu, eles conversavam animadamente e eu só observava, normalmente eu nunca tinha oque falar perto deles então era mais calmo do que parecia, eu me mantia em silencio, mas, algo estava devidamente errado, Tio Jeremy me olhava como se precisasse falar algo e não soubesse como, automaticamente meu alerta de “Lá vem bomba” se ativou.

— O senhor tem algo para me falar? – Perguntei assim que ele deu partida no carro –

— Bom, ter eu tenho. – Ele murmurou tranquilamente e logo após soltou o ar com força –

— Então fale. – Pedi respirando fundo –

— Rachel, ela quer encontra-la novamente.

— Não! – Falei sem se quer notar que havia saído tão rápido, ele me olhou assustado –

— Angel, eu não respondi nada ainda para ela, eu sei que esta um pouco chocada e chateada com oque descobriu no ultimo encontro que tiveram e não quero te forçar a nada, mas uma hora você terá que encontra-la e todos precisaremos conversar sobre isso.

— Mas essa hora não será agora, eu preciso pensar e eu se quer tive tempo para isso ainda.

— Tudo bem, pedirei para que ela deixe mais para frente.

— Obrigada.

Foi todo nosso dialogo durante o caminho até o colégio e assim que chegamos ele murmurou “Boa aula” antes que eu saísse e eu apenas sai indo em direção a entrada do colégio. A manhã foi entediante, não encontrei Mindy durante os três primeiros tempos de aula e aquilo me preocupou, quando o sinal da segunda entrada bateu ela também não apareceu e quando o intervalo para o almoço chegou, eu não encontrei nem ela e nem Collin gritando pelo colégio, meu único alivio foi encontrar sentados a mesa, Derek e Flynn. Flynn percorria os olhos por todo o campo do colégio parecia procurar o mesmo que eu e aquilo me deu um pequeno desespero, me sentei a frente deles no banco de madeira.

— Oque aconteceu? – Perguntei primeiramente –

— Collin e Mindy desapareceram. – Flynn falou aflito –

— Como desapareceram? Tem que ter uma explicação para isso, vocês os viram hoje?

— Sim, eles vieram para o colégio mas Mindy disse para Collin que precisavam conversar e após o sinal tocar os dois sumiram e não apareceram até agora. – Flyn acrescentou e eu suspirei passando a mão no rosto –

— Gente... – A voz de Derek nos chamou atenção – Eu acho que sei onde eles estão.

— Porque não disse antes pateta? – Flynn disse irritado –

— Porque eu não sei se vão gostar de mais tumulto do que já esta tendo.

— Conte-nos oque houve. – Pedi nervosa –

— Os dois foram pegos aos amassos atrás do colégio. – Derek disse com uma careta –

— Mas, é normal todos já se beijaram no colégio. – Flynn disse –

— Não, irmão, eu to dizendo que eles estavam praticamente quase se comendo de verdade. – Eu arregalei os olhos e Flynn pareceu perder o controle sobre o próprio queixo deixando-o cair –

— Meu Deus. – murmuramos assustados -

— A mãe de Mindy acabou de chegar e logo após a mãe de Collin também. – Eu paralisei, Mindy havia acabado de entrar em uma fria –

Saimos de nossos lugares e fomos para a diretoria, toda a escola parecia já saber do acontecido por onde passávamos todos nos olhavam e começavam a cochichar, aquilo me deixava completamente envergonhada, eu odiava ser o centro das atenções. Entramos na direção e a secretária safada nos olhou, provavelmente já sabendo do que se tratava.

— O diretor esta em uma reunião séria, não pode atende-los no momento.

— Ok, nós aguardaremos aqui. – Flynn disse sorrindo falsamente para a mulher –

— Vocês não podem ficar aqui, estão em horário de aula.

— Podemos fazer oque quisermos, no mínimo levamos uma advertência. – Derek respondeu calmamente a mulher que respirou fundo –

— Tudo bem, vocês escolhem, ou vão para sala de aula agora ou levaram uma advertência novamente, afinal os rostos de vocês já são bem conhecidos por aqui.

— Ok, esperaremos, obrigada. – Derek falou e praticamente me arrastou até as cadeiras acolchoadas de espera –

[...]

Eu diria que estávamos esperando ali a mais ou menos 2 horas, minha bunda já doía de tanto ficar sentada e a mulher da recepção nos olhava com certo ódio por não ter qualquer autoridade sobre nós. A hora da saída já estava chegando e eu estava quase me levantando e desistindo daquilo quando a porta da sala do diretor se abriu, um alivio me tomou quando Mindy saiu de lá calmamente sem qualquer expressão de raiva ou choro, assim que nos viu ela sorriu mas logo atrás vinha sua mãe, irritada e completamente furiosa, logo após saiu Collin com a cara mais entediada que alguém que estava naquela situação poderia ter, sua mãe atrás falava coisas que ele não parecia escutar, só sai do meu devaneio quando Mindy me abraçou.

— Encontre Christian, diga para ele me encontrar no hospital em que Justin está ás 19:00PM. – Falou em um sussurro em meu ouvido enquanto me abraçava-

— Ok. – Foi apenas oque respondi discretamente antes dela se separar. -

Sua mãe deu-lhe um grito irritado e ela fez uma careta antes de sair atrás da mãe, Collin se aproximou de nós e disse que eles estavam em detenção por uma semana após o colégio e que teriam que cortar a grama do colégio dois sábados seguidos mas ele já não estava se importando e então sua mãe o puxou pela orelha, literalmente, para fora. Não pudemos deixar de rir daquela cena.

— Então, oque fazem aqui? – O diretor perguntou –

— Atualmente, nada, estávamos só esperando nossos amigos.- Derek murmurou -

— Então já podem se retirar. – O homem falou após nos analisar de cima abaixo –

Me despedi dos meninos e fui em direção ao carro de tio Jeremy, aquele era o melhor momento do dia, o momento em que eu iria ver Justin e só de pensar aquilo todo o meu humor e felicidade voltavam a tona. O caminho foi extremamente silencioso, tio Jeremy me deixou na porta do hospital e disse que precisaria ir resolver alguns problemas e voltaria para me buscar, obviamente concordei e orei para que ele demorasse muito resolvendo oque tivesse que resolver. Fiz todo o mesmo percurso e quando cheguei no corredor do quarto de Justin eu quase corri para chegar até a porta logo, duas batidas e eu a empurrei envergonhada por estar tão eufórica, mas, senti meu rosto corar mais do que nunca quando dei de cara com Rin dando altas gargalhadas, Justin em sua cama também dava gargalhadas e eu fiquei feliz ao vê-lo bem, bem melhor do que antes, seu rosto já estava desinchado apenas um pouco roxo e os lábios pareciam que haviam passado um hidratante de tão macio que aparentava estar.

— Boa tarde. – Murmurei segurando a alça de minha mochila com força envergonhada –

— Oi – Justin sorriu completamente malicioso e seu pai respondeu educadamente –

— Boa tarde. – o homem educado sorriu –

— Venha até aqui. – justin chamou batendo a mão ao seu lado na cama para que eu sentasse –

Mal senti minhas pernas se mexerem e quando vi já estava jogando a mochila ao lado da cama no chão e me sentando ao seu lado, ele não parecia mais tão frágil como antes e aquilo me deixava mais segura do que eu imaginava.  Seus dedos puxaram meu rosto carinhosamente e deram um leve selinho em meus lábios, afastei-me envergonhada e Rin soltou uma risada.

— Então você é a sortuda. – Rin falou e vi Justin bufar –

— Sortuda? Olha, acho que não tenho tanta sorte assim não. – Falei envergonhada e ele riu, vi Justin sorrir também, ele parecia tão feliz. –

— Você conquistou o coração do meu garoto, muitas já tentaram heim. – Eu tomei a respiração na hora e a graça pareceu sumir –

— Imaginei que sim, as mulheres caem aos pés dele. – Murmurei visivelmente desgostosa –

— Vejo que tem mais ou menos a noção. – Ele riu ainda confortável em sua poltrona acolchoada –

— Então... fiquei sabendo que o senhor e sua esposa moram em Dubai. – Tentei puxar assunto ao perceber que ele também tentava ser simpático –

— Sim, é um lugar muito bom e bonito, você deveria ir nos visitar com Justin quando ele sair do hospital, estou ansioso para conhecer Stella e minha esposa não para de perguntar como são vocês.

— A levarei lá sim pai, com certeza, ou a mamãe me esmaga. – Justin disse –

— Com certeza, alias, ela esta um pouco irritada com você. Ligue depois, tente acalmar a fera.

— Sim senhor.

— Bom, vou deixa-los a sós, aproveitando que estou por aqui, irei resolver alguns problemas mas volto mais tarde para vê-lo. – Rin disse se levantando –

O homem caminhou até a Justin e deu-lhe um beijo entre os cabelos bagunçados, aquela cena foi incrivelmente estranha aos meus olhos, Justin não era o tipo de homem que normalmente recebia esse tipo de carinho de qualquer pessoa, mas com Rin era diferente, ele parecia confortável perto do homem que parecia conhece-lo tão bem mesmo que não tenha passado metade da vida do filho por perto. Pensei em como deveria ser ele perto de sua mãe, eu quase nunca o via ter tanto afeto com Jeremy ou com Pattie, mas, com Rin era diferente, então porque com a moça que era sua mãe biológica também não seria?.

— Meu anjo – Justin chamou minha atenção e eu o olhei meio desnorteada – Tudo bem?

— Oi, sim estou bem, me desculpe só estava pensando.

— Uma moeda por seus pensamentos? – Eu sorri –

— Funcionaria por um beijo.

— Ok. Um beijo por seus pensamentos?

— Eu estava pensando, você parece ter uma intimidade tão, diria, magnifica com seu pai biológico, me perguntava se é assim com sua mãe também. – Justin respirou fundo e me perguntei se aquela era a hora para aquela conversa –

— Em pouco tempo eu criei uma intimidade muito grande com toda minha família biológica, algo que eu nunca tive com meus pais adotivos, não que eu não os ame, mas, é diferente. – Ele pareceu pensar um pouco enquanto seus dedos alisavam os meus – Devido a todo o tempo longe de mim, eles necessitaram de algo que da minha parte olhando foi engraçado, eles tentaram me cativar, eles fizeram de tudo para me cativar, para chamar minha atenção, me fazer querer estar por perto deles e conseguiram.

— Eu não vi muito ainda, espero um dia poder ver de perto, mas eles parecem amar muito você.  – Falei sorrindo e ele retribuiu o sorriso indicando que aquele assunto no momento não estava incomodando-o -

— Eles são ótimas pessoas, uma família incrivelmente acolhedora, diria até meio maluca, mas são pessoas boas.

Momentaneamente todas as palavras fugiram de minha mente, ele me olhava de uma maneira estranhamente intensa, ou talvez fosse só eu com meu incrível tesão que estava novamente ali presente entre minhas coxas. Não sei em que momento ele percebeu mas ele sabia o quanto eu estava excitada e eu tinha quase certeza que por isso mexia comigo daquela maneira tentadora apenas em me olhar, desviei meus olhos dos dele no momento em que seus dedos começaram a subir por minha coxa alisando-a calmamente, senti meu corpo todo se arrepiar.

— Dormiu bem? – Seu sorriso sacana dominou seus lábios e eu corei –

— Melhor depois que falei com você. – murmurei e sorri também mesmo ainda corada –

— Você não sabe o quanto me deixou duro ontem a noite. – Seus dedos apertaram mais minha coxa e eu apoiei minha mão em seu abdômen ainda coberto pela roupa horrível do hospital –

— Você não sabe o quanto fiquei excitada essa madrugada.

Aquilo pareceu ser o fim de todo o joguinho para ele, quando menos esperei suas duas mãos agarraram minha cintura e quando dei conta do que estava fazendo minhas pernas já estavam envoltas em seu corpo, eu estava sentada em cima de seu membro ereto, o roçar contra minha intimidade me fez jogar a cabeça para trás e arfar deixando-me completamente exposta ao que ele queria, eu já havia perdido a consciência de tudo. O roçar de nossas intimidades estavam me deixando completamente encharcada, ele estava apernas de cueca por baixo da roupa fina de hospital e aquilo me fazia senti-lo quase que apenas de cueca, gostoso, era a única palavra que vinha em minha mente, eu queria que ele enfiasse o pau em mim sem demora, sem preliminares, apenas metesse em mim sem dó, apenas para nos satisfazer naquele momento.

Seus lábios tocaram meu pescoço, beijando-o causando-me arrepio por todo o corpo, aquilo era enlouquecedor. Sua mão antes em minha cintura agora apertava meu seio forte, fazendo-me gemer e rebolar contra sua ereção, uma parte de mim dizia que eu precisava me controlar e parar com aquilo naquele momento, mas a parte mais forte gritava e dizia que eu precisava daquilo, precisava muito, empurrei o peito de Justin fazendo-o recostar sobre os travesseiros novamente sai de cima dele rapidamente, ambos estávamos ofegantes e excitados.

— Não podemos fazer isso aqui. – Murmurei desnorteada tentando ajeitar minhas roupas amassadas –

— Anjo... – Ele passou os dedos nos cabelos e  eu o vi como um adolescente excitado e aquilo me fez achar graça – Me desculpa, você me tira do sério. – Nós dois sorrimos -

— Melhor você abaixar isso, alguém pode entrar e ver. – Eu disse envergonhada vendo o volume de seu membro –

— Eu infelizmente não posso controlar isso, ainda mais com você na minha frente.

— Bom, acho que estou com fome. – Mudei de assunto rapidamente tentando desviar meus olhos daquela coisa enorme formada na roupa de Justin –

Puxei a poltrona onde Rin estava sentado antes para mais perto da cama de Justin e me sentei, eu tinha certeza que se eu sentasse junto dele de novo não daria certo. Justin ficou alguns poucos minutos calados e então olhou-me com aquele sorriso maravilhoso nos lábios.

— Justin, você tem irmãos? – Ele me olhou espantado com a pergunta e eu vi que havia sido direta demais -

— Sim, três. – Ele sorriu ao falar – Ethan, tem 19 anos. Luke, tem 16 anos e Bonnie, tem 14 anos.

— E são só vocês ou a família é maior?

— Bom, Ethan tem uma namorada, ela esta gravida de 6 meses, Bonnie tem um namorado, Joseph ele tem 17 anos, tem a vó Yara, mãe do meu pai.

— Oh, sua irmã já namora – Falei um pouco espantada, com quatorze eu nem beijado tinha ainda mas ai Justin apareceu –

— Sim, ela namora desde os treze, eles estão juntos a um ano, ele vive grudado nela.

— E seu irmão, tão novo.

— É mas ele a ama, não que tenha sido planejada a gravidez, mas eles estão felizes.

— Justin, e como é sua mãe?

— Ela é uma boa mulher, encantadora, a única pessoa que consegue tirar a paz dela é a mãe do meu pai, vovó Yara, a irrita de todas as formas que consegue.

— E todas essas pessoas moram na casa do seus pais?

— Bom, Joseph ainda mora com os pais, mas o único momento em que esta em casa é para dormir.

— Óh é um lugar bem animado.

— Sim, é bem legal.

Aquilo me deixou imensamente feliz, Justin de certa forma tinha uma vida fora de toda aquela bagunça que era se preocupar comigo e com a CIA, ele tinha seu próprio local de descanso e aquilo me aliviou apesar de que nos últimos meses ele não havia ido para a casa dos pais biológicos, ou tinha?

— Justin – Chamei sua atenção e me levantei ficando em pé ao seu lado na cama alta, me debrucei sobre ela apoiando meus cotovelos – Quanto tempo faz que não os visita?

— Meu anjo, quando viajei antes do seu aniversário foi para lá que eu fui, fiquei apenas algumas horas pois logo voltei para sua festa, mas tive que ir para lá.

— Foi algo muito importante? – Perguntei sem conseguir conter a língua –

— Bom, não tanto.

Resolvi não fazer mais perguntar, eu já havia tirado algumas duvidas e estava satisfeita por mesmo que fosse pouco mas eu já havia conseguido fazer com que ele me falasse algo sobre sua vida pessoal. Debrucei-me sobre ele e colei meus lábios nos dele, obviamente ele não negou apenas retribuiu o beijo após colocar as duas mãos em minhas bochechas. Sua língua tocou a minha calmamente e aquilo me fez relaxar completamente, seus lábios sugaram os meus e davam leves mordidas, mesmo sem ter pressa alguma e qualquer indicio de erotismo aquilo estava me deixando arrepiada mas mantive-me quieta apenas retribuindo ao seu beijo leve e delicado.

— Rum rum. – O pigarreio nos chamou atenção, afastei-me de Justin injuriada e virei-me para ver quem era –

— Pai. – Justin falou ao ver Tio Jeremy parado –

— Eai como ta? – Tio Jeremy falou e fez um toque rápido de mãos com Justin –

— Melhorando.

— Vim buscar a mocinha, podemos ir?

— Só um minuto – Falei me lembrando de algo – Que horas são?

— 18:00 PM.

— Puta merda. – Murmurei puxando minha mochila do chão –

— Oque houve? – Ouvi Justin perguntar mais enquanto revirava a mochila atrás de meu celular não o respondi – Angel! – Ele chamou novamente –

—Preciso fazer uma ligação.

Eu já estava discando o numero e colocando o celular no ouvido, escutar Justin falar algo, perguntar na verdade mas eu precisava muito falar logo com Christian, eu devia essa a Mindy, pelo menos essa.

— Christian. – Falei assim que a voz soou do outro lado e caminhei para fora do quarto –

— Angel? Aconteceu algo? – Perguntou visivelmente preocupado -

— Bom, depende do ponto de vista.

— Fale logo então.

— Mindy precisa muito conversar com você, mas, aconteceu uma coisa e ela pediu para que você a encontrasse no hospital em que Justin esta, as 19:00PM. – Falei em murmúrios enquanto passavam enfermeiras e faxineiras de um lado para o outro do corredor –

— Ela esta bem? Oque houve?

— Eu não tive contato com ela depois do colégio, mas espero que esteja bem sim. Acho melhor que ela mesma te conte oque houve.

— Tudo bem, obrigado.

— Quando terminarem, poderia me dar noticias dela? Também estou preocupada. – Pedi sem tentar parecer aflita –

— Claro, eu te ligo.

Desliguei o celular e voltei para dentro do quarto, Justin rapidamente focou os olhos em mim com uma carranca que poderia ser vista de longe, ele queria uma explicação de algo mas apenas sorri para ele e me aproximei da cama.

— Podemos ir? – Tio Jeremy perguntou –

— Sim, podemos. – Respondi colocando a mochila nas costas, tio Jeremy saiu na frente sem se quer me esperar, talvez percebesse que Justin queria falar algo –

— Aconteceu algo? – Justin perguntou calmo porém firme –

— Não, nada demais. Algo que desrespeito a Christian e Mindy – Respondi simplesmente –

— Ok.

Com apenas um beijo na testa eu sai de dentro do quarto, Justin ainda me olhava de maneira especulativa e eu quis acreditar que aquilo fosse ciúmes oque obviamente não era, Justin não parecia ser esse tipo de homem. Novamente Tio Jeremy disse que precisaríamos ir até a central da CIA, eu estava cansada e tudo que eu precisava era comer algo naquele momento, mas obviamente não reclamei ao chegar lá poderia pedir para a secretária odiosa de Justin me arrumar oque comer. Assim que chegamos eu fui direto para a sala de Justin, me joguei na cadeira acolchoada dele e respirei fundo, tudo estava indo tão bem que eu estava um pouco receosa.

— Senhorita Turner? – A voz enjoada falou ao atender o telefone –

— Peça algo para comer por favor, um lanche.

— Algo especifico?

— Chocolate gelado com Donuts.

— Sim Senhora.

Desliguei o telefone sem fazer muita questão de escutar a voz dela por mais tempo, aquela mulher me irritava de uma maneira estranha, olhei tudo a minha volta sabendo que ficaria por longos minutos ali entediada.

— Angel? – Alguém chamou minha atenção ao enfiar a cabeça para dentro da sala –

— Ah, Anna? Entra – Sorri ao vê-la entrar –

— Acabei de encontrar com Jeremy e soube que estava no prédio.

— Que bom que veio, estou bem entediada – Murmurei fazendo careta –

— Imaginei que estivesse. Teremos uma reunião amanhã? Estara presente?

— Bom, não sei se tio Jeremy quiser.

— Provavelmente vai querer, afinal, as pessoas se tremem ao vê-la.

— Eu não sou tão má – Falei ofendida e ela riu –

— Você apenas fez um bom trabalho.

Antes que eu pudesse responder batidas na porta me chamaram atenção, gritei para que entrasse e vi a secretária de Justin dessa vez usando uma calça jeans, saltos e uma blusa social de manga longa, não estava de batom vermelho e sim com um gloss bem chamativo de tão brilhoso nos lábios, ela forçou um sorriso ao ver que Anna estava ali junto comigo e veio até nós, ela uma das mãos estava meu lanche, senti minha barriga roncar.

— Senhorita Turner, seu lanche. – Ela falou colocando-o em cima da mesa com cuidado –

— Obrigada.

— E – Ela presseguiu olhando-me – Tem uma ligação para o senhor Bieber, posso transferi-la?

— Sim, por favor. – Falei educadamente e ela acenou com a cabeça e se retirou –

Anna comeu um dos meus Donuts enquanto eu abocanhava o outro, estava realmente com fome, minha ultima refeição havia sido a do almoço e a esse horário já passava das sete da noite. O telefone da sala quebrou o silencio que reinava enquanto comíamos, olhei para Anna decepcionada por ter que largar meu delicioso lanche e atender o telefone e ela riu da minha cara de criança chateada.

— Alô. – Murmurei sem vontade –

— Justin Bieber está? – uma vez meiga e feminina do outro lado me chamou atenção –

— Ele esta ausente no momento, quer deixar algum recado?

— Poderia saber quem fala? – Ela pediu e eu franzi o cenho –

— Angel Turner, e a senhora é?

— Sou noiva de Justin. – Meus olhos se arregalaram no mesmo instante em que aquelas palavras invadiram meus ouvidos -

— Oi? – Foram as únicas palavras perplexas que saíram de minha boca –

  


Notas Finais


Então antes dos proximos dois capitulo eu só peço que não queiram me matar kkk, muitas bombas vem por ai, acreditem depois que eu li oque havia escrito, até eu mesma fiquei chocada. Espero que estejam gostando <3


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