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História The Hard Rock Heroes - Terceiro mês: Don't take it so hard now


Escrita por: bolchevicky

Notas do Autor


Hello hello
Primeiro: me perdoem pela demora!!!!!
Segundo: MEUS LEITORES ESTÃo VIVOS UHUL cara eu recebi um número incrível de favs e de comentários no último capítulo, eu TÔ MUITO FELIZ ME BEIJEM TODOS VOCÊS SÉRIO
Terceiro: eu estou meio enferrujada, então não sejam tão cruéis comigo. eu tentei reescrever o capítulo diversas vezes, mas nada me satisfez cem por cento
QUARTA: GENTE GUNS N ROSES NO BRASIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIL
Boa leitura, motherfuckersssssssssssss ;3

Capítulo 20 - Terceiro mês: Don't take it so hard now


Fanfic / Fanfiction The Hard Rock Heroes - Terceiro mês: Don't take it so hard now

Apesar de termos voltado para os Estados Unidos, estar de volta não era a mesma coisa. As coisas mudaram e eu não sabia porque me sentia tão surpresa quanto a isso.

- Margot, você viu a minha bandana por aí?

Axl apareceu de sei lá onde, me abordando no corredor e interrompendo minha caminhada até meu quarto - tinha acabado de tomar café da manhã com os rapazes. Ele estava com seu cabelo ruivo solto como normalmente, uma camiseta larga de Jesus Cristo com os dizeres “Kill your idols” e uma camisa xadrez presa nos quadris. As pernas quase descobertas revelam quase muita coisa, como sempre.

- Qual bandana, Axl? - rio pelo nariz, revirando os olhos - Você tem várias!

- Bom, a vermelha - ele dá de ombros, como se fosse a minha obrigação saber a resposta de todas as perguntas dele - Estamos em Nova York e a ocasião exige algo clássico

Balancei a cabeça em negação, Axl sendo Axl Rose era algo que não tinha preço.

- Aposto que Slash está com ela - é a resposta mais inteligente que consigo dizer depois de um tempo e, após Axl sair com uma carranca típica e engraçada, eu me permito divertir com a situação.

Era uma brincadeira saudável, espero que ele não leve tão a sério.

De certa forma, eu me sentia feliz por presenciar o pré auge desses caras. Claro que a vida de pular de um hotel para outro não havia nos deixado, sendo que quando a banda voltou, eles só tiveram alguns dias de descanso. Sei lá, eu ficava até meio confusa com toda essa instabilidade. Não sei porque estou refletindo sobre isso, mas a falta de ócio pode até ser bom - talvez com isso eles criem mais responsabilidades. Por outro lado, a animação era mesmo contagiante: show hoje em Nova York e daqui uns dias, um memorável show no The Ritz.

Claro que eu continuava receosa e preocupada o tempo todo, mas a companhia dos garotos, especialmente do Duff, me distraia na maior parte do tempo. Tudo estava indo como planejado, mas eu fico paranóica demais o tempo todo - o medo de não conseguir fazer o melhor para eles me rondava como uma onipresença. Acho que precisava escrever, já que tal ato clareia a minha mente e desmancha a maior parte do peso que meus ombros carregam.

Entrei no meu quarto e, depois de checar o banheiro para ver se estava sozinha, eu busquei entre as mudas de roupa da minha mala o meu "pseudodiário”

 

16 de outubro de 1987

Já faz uns dias que não escrevo nada e quanto mais demoro, eu continuo a alimentar meus absurdos por mais tempo. Isso não é algo bom, não é?

Bom, eu sinto falta dos meus pais. Acho que é bom começar por isso, porque apesar de fazer parte, agora, de uma família alternativa, não acho que isso substitui a minha família de verdade. Sei que um dia vou voltar a vê-los, mas saudade era algo que eu não faço a menor ideia de como lidar.

Ah, saudade… Só de pensar nessa pequena palavra que abrange um significado enorme, a imagem do Duff é a primeira a aparecer na minha mente. Não sabia exatamente o que aquilo significava, eu… Ah, merda. A quem eu quero enganar? Estou perdidamente apaixonada. É isso. Só de escrever isso, já me sinto mais leve. Mas nunca poderia contar para ele; nunca poderia confessar, senão estragaria tudo. Afinal, a minha presença com ele e com o pessoal, tem prazo e data de validade. Mas desde de já agradeço, imensamente, o que eles tem feito por mim (mesmo que eles não tenham muita noção disso)

 

Cai na cama, abandonando o caderno puído e a caneta no lençol. Respirei fundo com os olhos ardendo.. Bom, a vontade de chorar vinha sempre que estava sozinha, então já estava acostumada. Chorei, chorei feito uma criança. A situação era assustadora, já que eu estava convicta de que eu iria me machucar, simplesmente porque isso tudo é como um sonho.

Eu me sentia inultimente arrependida, eu não deveria ter me entregado ao Duff dessa forma. Nunca, nunca…

(...)

Acordei subitamente, em um susto. Não me lembrava de ter caído no sono.

- Droga - resmunguei, esfregando os olhos e constatando que o sol me incomodava. Merda, o sol estava forte naquele fim de tarde…. Tarde? Mas, como...

- Isso é verdade?

Pisquei mais algumas vezes e me sentei entre os travesseiros bagunçados, constatando que Duff estava ali. E, em suas mãos, o meu diário aberto. Perdi a respiração, parei de piscar. Não, não, aquilo não poderia estar acontecendo, não comigo, Deus!

- Me diz alguma coisa, Margot!

Eu não sabia por onde começar. De repente minha cabeça estava tão dolorida, que sua voz tinha se tornado um eco distante e seus olhos, tão impassíveis, me deixava presa e mais assustada. Eu deixei que uma lágrima escorresse pelo meu rosto, sentindo no deslizar dos segundos o meu coração dolorido.

- Por quê… - começou hesitante, mas logo em seguida se calou, balançando a cabeça - Durante esse tempo todo, você me amava. Mas… por que eu não poderia saber disso? Por que diabos você vai embora? Quem é o cientista maluco? Droga, Margot, eu não estou entendendo nada!

Fechei os olhos e respirei fundo, tentando me recompor. Agora, eu conseguia controlar a minha respiração e também conseguia ignorar a dor. Então em movimentos rápidos pela cama, eu me aproximo e sento ao seu lado. Imediatamente, sem que eu perceba seu movimento, Duff segura a minha mão e isso faz com que eu o encare:

- Eu só estou tentando entender...

Eu assenti, voltando a abaixar a cabeça logo em seguida. Eu não poderia continuar com as mentiras, por mais que as verdades pudessem soar absurdas para ele.

- O que você não entendeu?

- Só me explique tudo, desde do começo, por favor… - a voz dele, baixa e contida, me deu coragem para continuar a falar

Ele parecia triste, mas também parecia que não queria me deixar chateada com algo que ele leu. Bom, acho que a óbvia revelação dos meus sentimentos nas páginas foi o suficiente para as suas dúvidas tão constantes - enfim, eu não tinha certeza, afinal ele estava totalmente controlado, algo atípico dele, mas eu comecei a falar:

- Você só precisa acreditar em mim.

Ele assente, mas eu não o encaro ainda.

- Eu vim  para ajudar a banda… Lembra quando eu surtei com o Steven? Então, as coisas ficam ainda piores. Com todos vocês. É por isso que fico insistindo o tempo todo para você maneirar nas bebidas, nas drogas. Na verdade, eu faço isso com todos vocês. Olha, vocês tem razão: eu não sou uma groupie, eu sou uma fã de verdade e eu apareci para cuidar de vocês, os meus heróis.  - falei tudo de uma vez, parando somente para respirar profundamente - Deus, isso parece loucura quando eu falo de verdade, eu…

- Eu acredito em você.

Achei um tanto absurdo ele acreditar com tanta facilidade, sei lá… Talvez ele só estivesse esconder o fato que me acha uma louca ou algo do tipo. Eu rio pelo nariz, balançando a cabeça. Por que aquilo estava acontecendo mesmo? Por que eu fui tão distraída?

Então em um ato inesperado, o punk segura o meu rosto e encosta a sua testa na minha, m fazendo fechar os olhos com força para conter as lágrimas. Mas não adiantava, eu já chorava, de novo. McKagan acariciou meu rosto, secou as minhas lágrimas teimosas. Cuidou de mim,  e eu nem sabia o por quê dele estar fazendo isso.

Então ele se levantou em um átimo; em mais um dos seus muitos atos inesperados.

- Preciso ficar sozinho.

Ele sai, batendo a porta com força. Eu não sei o que pensar, nada do que aconteceu me trazia uma exatidão dos fatos e, acho que por causa disso, deixo que a minha mente se afunde nas minhas ilusões rasas e nos meus demônios astutos.

 

 

 


Notas Finais


O que acharam?
Beijos,
Little Vicky <3


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