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História The Heart of the Ocean - Newtmas - In these arms


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O V E R S,

Um chapter longo, pq sim, quem quer Lemon?
A clássica ceninha da mão no vidro embaçado como imagem de capa, pq a gente merece!
O nome dele é de uma música que eu amo(meio breguinha, mas titia aqui curte) e ninguém menos de Bon Jovi(o rei dos romances na década de 90) para trilha sonora do nosso primeiro séquiçu Newtmas de THOTO.
Vejam a letra. Ela é realmente linda. A melodia não combina picas com o nosso momento aqui, mas a letra sim. Link nos comentários finais.

B o a L e i t u r as!

Capítulo 9 - In these arms


Fanfic / Fanfiction The Heart of the Ocean - Newtmas - In these arms

"I would do anything. I'd beg, I'd steal, I'd die, to have you in these arms tonight!" - Jon Bon Jovi

 

Titanic,

ATLÂNTICO NORTE

13 de Abril de 1912

18h58min

 

NEWT

 

Foi preciso esperar uma eternidade até termos certeza de que as cabines estavam vazias, seria loucura correr o risco de meu pai ou até mesmo Sonya nos flagrar juntos ali. Encontramos uma escada localizada a um bom ponto de distância, porém capaz de nos dar visão privilegiada do corredor da primeira classe.

Marry e Rachel foram as primeiras a saírem para jantar, seguidas de Ava, Vince e Sonya, levemente emburrada. Hale demorou uma era para tirar meu pai do quarto e só depois descobrimos o motivo; ele estava lá com Teresa, claro.

- Você não gosta dela, certo? – Tommy sussurra contra meu ouvido ao notar meu desconforto enquanto os dois saem da mesma cabine.

- Ela era uma garota legal, mas nunca tive muita paciência. Acho que algo dentro de mim já sentia que ela seria encrenca... – digo pedindo silêncio, tentando ouvir a conversa entre Derek e meu pai.

- Encontre esse garoto. Tenho certeza de que ele se meteu naquele pulgueiro e está atrás do tal de O’Brien. – papai resmunga para Hale enquanto caminham até o salão.

- Pode deixar comigo, senhor.

- Eu queria saber o que meu filho viu naquele projeto de gente...

Ainda ouvimos o último resquício de conversa entre os dois, antes que eles dobrassem a esquina do corredor rumo ao jantar.

- O que você viu em mim? – Tommy quase me assusta ao gemer curioso contra meu ouvido.

- Vida. – respondo puxando sua mão, guiando nossos corpos até meu quarto com Sonya.

Adentro com ele na cabine e logo tranco a porta, com receio que algum deles volte cedo pra cá.

- Tem certeza de que vão demorar? – Thomas está uma preciosidade sendo inseguro ao meu lado.

- Temos no mínimo até às 21 horas, Tommy. Depois disso os cavalheiros vão se entorpecer de brandy e seus charutos nojentos, divagando sobre quem tem o maior pênis e o menor cérebro. – volvo fazendo um sinal para ele se sentar no minha cama, ou melhor, no meu sofá cama.

- É aqui que divide suas noites com a Sonya? – sinto o moreno levemente incomodado ao correr os olhos entusiasmados pelo local, especialmente a cama confortável que não tive o prazer de experimentar.

- Não seja tolo, Tommy. – rio caminhando até o banheiro – Você está com a bunda na minha cama. Eu nunca me deitaria com ela.

Encosto a porta do banheiro e passo a me trocar. Foi proposital, claro. Deixei a pequena fresta para poder observá-lo enquanto tiro minhas roupas. Pelo reflexo do espelho consigo ver Thomas num primeiro momento receoso com o quarto, ainda sentado comportado no sofá com suas mãos tímidas sobre os joelhos. A todo segundo seus olhos não sabem onde focar ou qual detalhe captar, tenho certeza de que ele nunca esteve em um quarto deste. Livro-me da minha camisa e em seguida meu cinto e minha calça, deixando ruir a última peça até meus pés, agora totalmente nu.

- Posso mexer nos móveis? – ele pergunta calmo. Noto que agora está de pé, com o peso do corpo apoiado somente em uma perna e o dedo indicador nos lábios, pensativo.

- Claro, o artista é você. Encontre a melhor luz... – digo alçando um roupão.

- Eu já encontrei, Newtie e são o brilho dos seus olhos.

Mordo meus lábios, comprimindo meu desejo de correr até ele e jogá-lo naquele sofá, sufocando-o de beijos apaixonados após está resposta perfeita. Thomas arrasta o sofá para o centro do quarto, deixando atrás dele a grande cama com um dossel. Vejo ele também preocupado em apontar seus lápis e separar uma nova folha creme para trabalhar. Paciente, ele volta a sentar, agora em uma cadeira, me esperando.

Respiro fundo algumas vezes antes de criar coragem para abrir essa porta. Nunca fiquei nu na frente de ninguém, exceto de Sonya no primeiro dia aqui no TITANIC mas isso não conta, foi um acidente. Estou um pouco apreensivo e sinto borboletas no meu estômago, no entanto seria insano em voltar atrás.

Acabo tendo uma ideia para quebrar o clima e ela me dá coragem para finalmente abrir a porta e encontrar com Tommy. Assim que me vê seus olhos congelam, um misto de adoração e medo. Caminho lentamente até uma cômoda com meus pertences e abro a minha carteira, buscando por algo para ele. Sei que seus olhos estão conectados em minha figura, acabo achando isso divertido, esse poder que de uma certa forma exerço sobre ele. Giro meu tronco andando até sua estrutura, debruçando meu corpo sobre ele.

- Aqui está seu pagamento pelo retrato. – debocho entregando uma moeda dourada de 1 pound.   

- Muito bem, cavalheiro, queira por gentileza deitar naquele sofá para iniciarmos esta obra de arte. – devolve rindo e aceitando o dinheiro.

Thomas abaixa a cabeça, centrado em arrumar seus lápis já arrumados e ajeitar a folha já presa corretamente na sua pequena pasta de couro. Ele está nervoso, é nítido isso, por isso repete as ações, talvez com medo de me fitar. Apenas ergo meu corpo e suspiro, soltando o laço de seda do roupão. É nesse instante em que tenho 100% da atenção dele, absorto no movimento sutil do tecido escorregando pelo meu corpo, ruindo até o chão.

Ele me tem completamente nu na sua frente.

Enquanto sua boca ainda está decidindo se abre ou fecha, engole saliva ou deixa babar, seus olhos de avelã passeiam curiosos pelo meu corpo magro e esguio, sem muitos dotes físicos e músculos sobressalentes.

- Você é lindo... – ele arfa fundo, soltando a tensão dos seus ombros.

- Pena que não posso dizer o mesmo sobre você! – consigo arregalar seus olhos com a minha frase audaciosa – Ainda está vestido, Tommy, o que é uma pena! – pisco dando-lhe as costas.

Termino de desestabilizar esse homem magnífico e charmoso, nem mesmo eu sei da onde surgiu tanta confiança e atrevimento em mim. Deve ser o fato de me sentir seguro e completo ao seu lado, como nunca me senti antes com ninguém, nem mesmo Alby.

- Por favor, deite-se no sofá. – pede.

Ajeito algumas almofada e deito meu corpo sobre o veludo vinho, um pouco perdido sobre como ou onde colocar minhas mãos, travando uma luta silenciosa entre elas no ar.

- Pode colocá-las acima da cabeça, como fez a pouco. – me direciona enquanto o escuto com atenção.

- Assim? – pergunto ao fazer o que ele solicita.

- Isso. – analisa a cena estreitando seus olhos – Erga um pouco seu rosto e relaxe as pernas. – volve começando a rabiscar os primeiros traços do meu desenho.

Thomas permanece em silêncio e embora eu sinta muita vontade de conversar com ele, mantenho minha boca fechada, evitando atrapalhar seu desempenho. Hora em mim, hora no papel, suas órbitas movem-se com rapidez, assim como sua mãos e seus dedos retratando minha figura deitada ali, no sofá.

Vez ou outra solto um pigarro, tentando quebrar o marasmo quase constrangedor, mas O’Brien está sendo totalmente profissional, não sei se isso me frustra um pouco. Acho que uma parte minha queria que ele afundasse seu corpo sobre o meu e me tomasse aqui mesmo, tornando-me um homem de verdade, jogando pela janela toda essa inocência que ainda está impregnada em mim.

Um considerável tempo depois, após minha mente fértil e criativa viajar nas mais diversas possibilidades de nós dois juntos na cama, no chão, no sofá, no banheiro, debaixo da ducha e até contra a cômoda de madeira, Tommy sorri e assopra uma última vez o desenho, limpando o grafite da superfície creme.

- Pronto, Newt. Terminei minha mais valiosa obra de arte. – sibila ele balançando o retrato.

Levanto num sobressalto e corro até ele, praticamente arrancando a folha de sua mão.

- Deixa eu ver! Deixa eu ver! – peço como um menino mimado e desesperado. – Oh meu Deus, Thomas... – sou pego de surpresa com a riqueza de detalhes e a suavidade como ele me retratou. Esqueço até que ainda estou nu na frente dele, balançando meu membro pra cima e para baixo enquanto dou gritinhos de empolgação.

Me encanto inicialmente com meu rosto, tão parecido e real. Parece que estou vendo meu reflexo no espelho. Em seguida noto a delicadeza como traçou meu corpo, nada muito afeminado e nem totalmente másculo, estou exatamente do jeito que me vejo todas as manhãs. Os detalhes do quarto atrás de mim ficam totalmente para segundo plano, Thomas deu destaque mesmo para meu corpo despido deitado no sofá e meus olhos. Parece que meus olhos escondem algo, tem um brilho diferenciado, um toque de mistério e talvez, só talvez implorando por clemência.

- Gostou? – me surpreende ao surgir atrás de mim segurando o robe, pedindo que me vista novamente.

- Eu amei, está simplesmente perfeito. Você é um ótimo artista. – digo vestindo a peça.

- O modelo ajudou muito nessa composição. – ele sorri enquanto finaliza o nó na minha roupa.

- O que quer fazer agora? – questiono roçando meus lábios nos seus.

- Você precisa jantar, pensei em passarmos na terceira classe.

- Seria adorável, Tommy. Vou me trocar.

Dessa vez sigo até o banheiro, mas não encosto a porta, afinal não há nada ali que O’Brien já não tenha visto, não é mesmo? Passo a me vestir e em momento algum seus olhos desprendem dos meus, exceto quando ele acorda do transe e decide arrumar novamente o quarto e colocar os móveis no lugar.

Assim que saio ele me entrega o desenho.

- Acho melhor guardar isso no cofre, certo? – questiono e ele concorda com a cabeça.

Puxo o moreno comigo até um pequeno escritório, local onde o cofre está localizado. Passo a manusear a combinação numérica, abrindo a porta de metal. Dentro dele uma pequena bagunça, tenho certeza de que Sonya mexeu aqui atrás de alguma joia sua. Deixo sem querer algumas coisas caírem no chão. Tommy me ajuda a recolhe-las.

- Nossa... – exclama ele ao pegar o colar O Coração do Oceano. – O que é isso? Um monte de brilhantes e uma pedra azul? – pergunta na maior inocência.

- São diamantes, Tommy. Todos eles. Esse azul é um raro e chama-se O Coração do Oceano. Meu pai quer que eu dê isso para Sonya como presente de casamento.

- Ela será capaz de procriar com esse colar! – ele brinca ainda segurando a peça, admirando-a.

Deixo meu desenho no fundo o cofre e jogo de qualquer jeito as outras coisas ali.

- Pode babar mais um pouquinho nele. – brinco. – Só irei no banheiro e já vamos sair, ok? Não esqueça de fechar a porta do sofre. – peço e me afasto.

Minutos depois após dar a descarga e lavar as mãos, Thomas está parado em pé no centro do quarto, me aguardando. Tomo suas mãos para mim, colando nossos corpos. Quero mais um beijo de tirar o folego antes de sair daqui, mas nossos lábios nem bem chegam a se encontrar. O barulho de alguém forçando a maçaneta nos assusta, pode ser qualquer pessoa

- Vem, precisamos fugir! – digo puxando ele para o escritório.

- Mas aí não tem saída! – protesta ele.

- Tem sim! – informo correndo – Tem uma pequena porta que liga até o quarto ao lado, pertencente a Ava. Por sorte ela estará aberta. – torço para ser verdade isso.

- VOCÊS DOIS, PARADOS! – Derek Hale grita ao invadir o quarto, provavelmente atrás de mim.

- Ignore ele, temos que fugir! – peço para o moreno, abrindo a porta secreta e ganhando o quarto de Ava.

Thomas tranca a porta atrás dele e corre comigo até a saída do quarto, por sorte Hale e seu cérebro limitado estão forçando a maçaneta ao invés de nos surpreender no corredor. Abro a porta e puxo Tommy comigo, correndo alucinado pela primeira classe. Segundos depois Derek faz o mesmo atrás de nós dois, nos perseguindo pelo navio.

- Tem ideia de como nos livramos do cachorro raivoso do meu pai? – indago com moreno.

- Tenho! Tenho uma ótima ideia! – ele pisca para mim, tomando a dianteira da fuga.

 

 

20h44min

 

TOMMY

 

Seguro com firmeza a mão delicada de Newt, arrastando o loirinho comigo para todos os cantos do TITANIC na tentativa de fugir do capanga de seu pai. Se alguém me dissesse que eu estaria fazendo isso no navio mais seguro do mundo, eu nunca acreditaria, que dizer, eu, Thomas O’Brien, um pobretão sem casa, sem família e sem dinheiro, completamente cego por esse garoto loiro, rico, inteligente e com uma vida limitada nas mãos do seu pai.

Nada me tira da cabeça que o Senhor me mandou para esse navio na missão de ajudar Newt a se encontrar, se descobrir e finalmente impor suas vontades perante sua família e seus amigos e isso fica claro quando olho de relance apara trás e vejo o loirinho rindo alto e se divertindo as custas do seu segurança.

Deixo a primeira classe para trás, ganhando agora a segunda, trombando com diversas pessoas pelo caminho. Me encanta Newt a todo instante pedindo desculpas pelas cotoveladas que desfere sem ter a menor das intenções.

- Esse maldito não desiste nunca? – murmuro para ele, prensando seu corpo na parede após encontrar uma escada.

Newt está ofegante, deposita toda sua expectativa em mim para livrá-lo do ataque do homem. Ele prepara-se para dizer algo, mas calo sua boca com a minha, abafando qualquer som que saia dele com a minha língua faminta. Ele ri contra minha boca, apertando com força seus dedos em meus cabelos, pouco se importante em ser flagrado ali.

Sem desprender meus lábios dos seus, inclino nossas cabeças até a quina da parede, para ver se Derek finalmente nos deixou em paz. Mas claro que não, o armário insistente me flagra beijando o garoto, e grita raivoso para soltá-lo.

- Pronto para mais uma sessão de cooper? – brinco já puxando o pequeno escada abaixo.

- VOLTE AQUI, SEU INSOLENTE! LARGUE O GAROTO! – Hale quase esperneia atrás de nós.

A escada nos leva para a terceira classe, local que conheço muito bem. Varo o salão principal, cruzo com Minho e Ben, vejo Newt sorrindo para Caçarola, Brenda e Harriet seguram suas risadas com a cena e Jorge entende o que está acontecendo, postando seu corpo no meio do caminho de Derek, para nos dar alguma vantagem na fuga.

Nem vejo o que aconteceu.

Conduzo Newt por um emaranhado de corredores confusos e cheios de porta, raciocinando qual delas pode me levar para um lugar seguro. Lançando a cabeça para trás ainda vejo Hale nos perseguindo, então me lembro da saída perfeita. Empurro o corpo de Newt na penúltima portinhola do corredor apertado, trancando-a em seguida. Um barulho ensurdecedor toca nossos ouvidos e ele vem de uma pequenina escada no canto leste do local.

- Precisamos descer as escadas... – digo alto, na expectativa que ele tenha me entendido.

- O QUE? – grita ele, rindo em excesso.

- ESCADAS. FUGA. AGORA!

Tomo mais uma vez a dianteira, levando o garoto cada vez mais para baixo do navio. Sei onde essa trilha vai nos levar: diretamente para a casa de máquinas e caldeiras do TITANIC, local onde alguns trabalhadores ficam enfiados para que o navio funcione em perfeito estado.

Grandes máquinas e pistões trabalham, sendo responsáveis pelas hélices do transatlântico. Alguns homens sujos de graxa e carvão ralham conosco enquanto fugimos entre eles.

- VOCÊS NÃO PODEM FICAR AQUI! – um tripulante grita.

- Não liguem para nós! Estamos de saída! Vocês estão trabalhando super bem! – brinco com um deles.

Abro mais uma dúzia de portas e comportas, escotilhas e portinholas, chegando ao local que queria: a garagem onde os carros que embarcaram estão guardados. Há grandes caixas de madeiras, alguns automóveis enfileirados e muitas bagagens extra separadas.

- Onde agora? – Newt questiona arfando fundo pela corrida desenfreada.

- Tive uma ideia! Estamos seguros aqui por um bom tempo. – volvo abrindo a porta de um carro espaçoso, fazendo as honras para o loirinho entrar.

Newt entra e se acomoda no banco principal, enquanto eu fecho a porta para ele e sento na parte externa, no lugar do condutor do carro.

- Para onde deseja fugir, Sr. Sangster? – volvo debochado olhando para trás ao segurar as mãos no volante e brincar com ele.

O loirinho abre a imensa janela que separa os passageiros do condutor e me agarra por trás, puxando meu corpo com força para dentro do automóvel.

- Desejo fugir para os seus braços, Thomas O’Brien! – sussurra ele no meu ouvido, caindo com um baque oco no banco.

Giro rapidamente meu corpo sobre ele, encarando-o e, apesar de ainda estar rindo pela força com que ele me puxou para trás, deixo meu coração disparar quando meus olhos encontram os seus cheios de desejo e expectativa. Os meus devolvem a ele uma promessa, promessa de que ao menos comigo, em meus braços, ele sempre ficará bem.

Inclino meu rosto na sua direção, tocando novamente seus lábios deliciosos nos meus, desejando padecer na luxúria do momento, acordando só eras mais tarde e ainda assim com ele ao meu lado. Ele me beija calmamente e tem suas mãos inexperientes tocando meu rosto com carinho, brincando com seus dedos longos e finos sobre a minha pele febril. Existem outras partes de meu corpo que o desejam, tão febril e sedentas quando meus lábios agora sugando os seus como quem suga a vida.

Newt nota meu estado de euforia, o frenesi que me acomete a cada toque seu na minha cútis transbordando desejo. Ele sorri contra a minha boca, sutilmente descendo suas mãos pelo meu pescoço, fazendo com que deixasse ruir somente meu casaco. Agora ele abre um a um os botões da minha camisa, tem uma destreza descomunal na função, como se já tivesse feito aquilo um milhão de vezes, mas eu sei que não, sei que Newt é tão casto e puro quanto um dia eu já fui e saber que ele deseja entregar isso a mim é o melhor presente que poderia desejar em toda a minha mera existência.  Ele faz de mim um privilegiado e cumprirei com dedicação, carinho, empenho e principalmente amor a honra que me foi dada a este momento.

- Você está nervoso? – chio arrastado e fraco ao que ele afasta minha camisa e passa a depositar pequenos beijos pelo meu tronco, causando um arrepio surreal.

Ele freia seus lábios ávidos pela minha carne e volta a me encarar, segurando com força meu rosto.

- Não. É você que eu quero. Aqui. – ele deixa um selinho em minha boca e se afasta – E agora!

Arqueio todo meu corpo com o toque surpresa do loirinho apalpando meu membro sob a calça, despertando e aguçando o animal enjaulado dentro de mim. Grudo minhas mãos eu seus cabelos, clamando sua boca novamente para mim. Eu ainda sou Thomas O’Brien, ainda sou o cavalheiro de sempre, no entanto tenho partes minhas que não consigo controlar, não quando se tem Newt Sangster gemendo contra a sua boca, ainda em poder do seu membro.

Afoito, mordisco seus lábios e desço desesperadamente uma mão minha, desfazendo-me do cinto e descendo o zíper, implorando por uma atenção especial que só esse garoto será capaz de me dar. Um pouco tímido ou inseguro, percebo ele retraindo sua preciosa mão da minha intimidade, mas não me deixo acanhar. Seguro ela com afinco e faço ele me tocar, ajudando nos movimentos deliciosos. O loirinho explora toda a extensão do meu membro junto comigo, desferindo movimentos leves para cima e para baixo, deixando-me absurdamente ereto.

- Olha o estado em que você me deixa! – murmuro contra seu pescoço, chupando e marcando-o como eu.

Inverto nossas posições no estofado, ficando agora por baixo dele. Esforço-me para me livrar da calça e ter um maior controle das minhas pernas livres do tecido inconveniente. Finalmente livre, encaixo seu corpo esguio no meio das minhas pernas, simulando pequenas estocadas nele enquanto me masturba.  Newt ainda está de olhos abertos, como quem quisesse gravar tudo em sua mente. Agora que me esfrego nele posso sentir o quão excitado ele também está e me deseja da mesma maneira que cobiço ele. Isso me faz rir ao abraça-lo com força, desejando unificar nossas peles o quanto antes, mas só agora percebo que estou praticamente nu e ele mantem-se intacto com suas vestes comportadas.

Cogito passar a abrir as casas de botões, porém não consigo processar movimento algum a medida que ele se desprende da minha boca e lentamente vai distribuindo beijos pelo meus pescoço e clavícula, descendo até meu peito. Ele trabalha sua língua quente e úmida pelos meus mamilos enrijecidos com seu toque curioso, trazendo uma sensação diferente a cada mordiscada que ele arrisca-se a desferir contra mim.

Minha respiração ofegante estanca no segundo em que noto sua cabeça movendo-se para baixo a procura da minha intimidade. A quentura da rajada de ar que escapa das suas narinas tornam minha pele ainda mais impaciente pelo seu toque. Eu preciso dele. Eu anseio por ele. Meu corpo inteiro vai padecer e entrar em colapso em segundos se Newtie não atingir o meu objetivo.

E no instante em que ergo minha cabeça zonza e tórpida por ele, fico embasbacado com a visão dos Deus acontecendo diante dos meus olhos e bem no meio das minhas pernas. Sua santa boquinha roça no meu membro, provocando uma das melhores sensações de toda minha vida. Eu nunca ansiei tanto por isso e parece que Newt sabe, pois ele desfere um olhar para cima, me testando, brincando com a minha sanidade, provocando cada partícula do meu corpo nesses segundos que mais parecem uma eternidade.

- É isso que você quer? – ele pergunta sexy, com sua boca a centímetros da minha intimidade.

- Quero! – devolvo afoito e arfando fundo.

Não satisfeito com a brincadeira, Newt resolve me torturar ao soprar sutilmente o ar contra a glande, fazendo meu membro inteiro pulsar na sua frente.

- Diga! – sussurra contra ele como uma tirano Deus do sexo – Diga o que quer, Tommy.

- Eu quero que me chupe. – balbucio como uma criança mimada, como muito provavelmente ele era quando pequeno.

- Faltou a palavrinha mágica, Tommy!

Newt só pode estar de brincadeira comigo!

- Por favor, Newtie, por favor. – imploro.

Quando eu acho que venci o jogo e que ele finalmente vai tomar todo meu membro para si, ele ri lambendo os lábios, me testando.

- A frase completa. Você não está sendo um bom menino hoje, Tommy. – balança negativamente a sua cabeça.

- Pelo amor de Deus, Newtie, me chupe, por favor.

Essa é minha última tentativa. Se ele me provocar mais uma vez eu não respondo por mim e pelos meus atos desesperados em busca da sua língua.

Vejo estrelas, anjos, o paraíso, borboletas e fadas voando quando ele abocanha todo o meu membro de uma só vez. Vou a lua e volto incontáveis vezes pela forma majestosa como minha intimidade se acomoda com facilidade na sua boca faminta e curiosa. Sou incapaz de fechar os olhos, apenar sorvendo o prazer de assistir esse garoto frágil e cheio de manhas mandando ver no boquete mais incrível que já recebi em toda minha vida.

Sua língua trabalha incansável junto com seus lábios e sua mão, ajudando nas bombadas. Meu corpo estremece inteiro quando vez ou outra Newt larga seus dedos do meu membro e soca ele até o fundo da garganta, suportando toda pressão. Agarro então minhas mãos em seus cabelos, exigindo que ele fique assim por mais um tempo, quase sufocando-o com minha luxúria acontecendo entre seus lábios. Passo a estocar devagar, gemando alto a cada movimento de vai e vem bem trabalhados entre seus lábios roxos.

Seus olhos marejados e rosto parcialmente avermelhado são o termômetro para me dizer a hora de parar com aquela brincadeira e mudar de posição. Puxo ele para longe do meu membro e recebo um olhar de descontentamento que me encanta.

- Queria mais, é? – minha vez agora de jogar com ele.

Newt concorda com a cabeça, extremamente vulnerável quando um fio de pré gozo meu escapa pelos seus lábios, manchando a sua pele.

Oh meu Deus do céu, tenha misericórdia de mim, pai celestial!

Não foi educado e muito menos correto clamar por Deus a essa altura, mas quem é capaz de não rogar pelo Senhor na frente desse pedaço desumano de gente, todo entregue a você?

Preciso focar, caso contrário serei capaz de chegar ao ápice somente com essa cena e eu ainda desejo virar e revirar esse garoto até ele implorar para parar, até mesmo que meu nome saia repetidas e incontáveis vezes da sua boca, porque esse será o único som misturado com seus gemidos e chiados que ele será capaz de produzir e se lembrar por hoje.

Estico meu tronco e avanço sobre ele, empurrando com gana seu corpo para o banco. Eu literalmente arranco os botões de sua camisa com os dentes, retirando o tecido que me impede de tocá-lo de verdade, sentir sua pele cheirosa e macia em poder da minha boca e minhas mãos calejadas e conhecedoras de raridades como essa.

Ao lançar essa peça para longe, vejo seu peitoral nu, o mesmo majestoso que agraciou minha visão tempos mais cedo em seu quarto durante o desenho e eu nem posso acreditar que tudo isso me pertence agora. Prenso seu corpo contra o estofado, fundando minha boca com afinco na sua, em um beijo desesperado. Newt abre as pernas e me encaixa entre elas, forçando meu quadril para baixo, exigindo que meu membro resvale contra o dele freneticamente.

- É isso que você quer, não é? – me divirto com a possibilidade de tortura-lo.

Prendo suas mãos acima da cabeça, estancando os movimentos  rebeldes dele abaixo do meu corpo. Com a outra mão abro o botão da sua calça e desço o zíper, banindo o algodão da minha frente, finalmente permitindo que a ponta dos meus dedos sejam cinco foliões contra sua intimidade, apenas saltitando de um lado para o outro, testando e anotando suas reações.

Continuo a beijá-lo, vez ou outra distribuindo uma série de chupões pela sua pele inebriante, seu corpo retesa a cada toque e ele geme baixinho, implorando para continuarmos com aquilo. Com minha mão livre consigo me livrar da sua calça graças a ajuda de meus pés ágeis, deixando o loirinho apenas com sua roupa íntima, marcada pelo membro excitado dele.

- Numa escala de zero a dez, o quanto quer que eu te toque? – sussurro mordendo a pontinha da sua orelha, vendo-o corar de desejo.

- Infinito... – isso soa como um pedido de clemência e estou certo de que percorro o caminho certo para enlouquecê-lo.

- Infinito é um número muito grande, Newtie...

- Assim como meu desejo por você!

Suas palavras em resposta me pegam desarmado. Minha mão até então provocativa não resiste quando sua voz soa como uma benção para meus ouvidos e quando dou por mim já me livrei da sua cueca e estou tomando seu membro com vigor, punhetando o garoto. Newt está de olhinhos fechados e tem o perfeito “O” formado em seus lábios, arquejando a cada bombada que provoco nele.

Sua pele rosadinha e firme, com algumas veias saltadas, imploram por uma chupadinha e eu sei que no instante em que esse garoto sentir minha boca abocanhando ele, se desmanchará em segundo, mas é um risco que eu prefiro correr.

- Não ouse se mexer! – peço e desisto do jogo, lógico, porque sou apenas um tolo apaixonado e fraco, completamente devoto ao santo imaculado Newt.

Sem mais delongas seguro a base do seu pênis, admirado com a cena daquele pedacinho dele pulsando pra mim. Começo deslizando minha língua pela glande, envolvendo ela, sentindo seu gosto doce e juvenil, extremamente novo para meu paladar nem um pouco refinado. Dias atrás implorava por comida nas ruas de Southampton, ontem jantei na primeira classe e hoje irei me refestelar dessa porção generosa da iguaria mais requintada do transatlântico.

Quem disse que não sou um rapaz de sorte, hm?

Levo todo ele para dentro, sugando e lambendo cada pecadinho pra mim. Newt é apetitoso, cada gemido tímido que ele solta com meus movimentos para cima e para baixo só me fazem deseja-lo cada vez mais. Não serei capaz de aguentar muito tempo sem possuí-lo, mas seria injustiça privá-lo desse boquete, afinal, ele merece ser tratado como a realeza.

Um sabor adocicado brinda minha língua, indicando que o pequeno está quase lá. Concentro toda a minha sabedoria ali, estocando cada vez mais rápido seu membro na minha boca, levando-o a loucura. Antes de gozar Newt toca meu rosto, finalmente abrindo seus olhos, dando-me a visão dele franzindo a testa e mordendo com força os lábios antes de jogar a cabeça para trás e explodir seu gosto contra minha boca, liberando tudo que estava guardado só pra mim. Uma de suas mãos deslizam pelo vidro embaçado do carro, tentando controlar as contrações provavelmente novas que está recebendo por todo o seu corpo.

Deixo ele gozar ali dentro, no local quentinho e úmido, sorvendo a sensação maravilhosa que é. Seus corpo tem pequeninos espasmos e noto que ele perdeu a força das mãos e provavelmente de toda sua estrutura após atingir o ápice.

Libero seu membro e subo lentamente até Newtie, notando seu corpo suado e sua pele febril e avermelhada, além da respiração falha. Tomo sua nuca e ergo seu rosto, depositando em seus lábios o beijo mais doce que proporcionei a alguém, fazendo-o provar da sua própria luxúria em branco.

Newt agarra meus cabelos e me beija, cada vez mais tragando minha boca para si. Afasto um pouco mais suas pernas, posicionando a cabeça do meu membro em sua entrada. Eu ajudaria ele, penetrando-o antes com meu dedo, preparando seu corpo para me receber, mas a verdade é que não consigo mais esperar, eu preciso morrer dentro dele, me afogando nesse mar de prazer.

Forço gradativamente seu anel, sentindo romper a cada centímetro que ganho dentro dele, dentro da sua pele macia e virginal. Newtie segura meus ombros com firmeza, buscando segurança, solta um gemido manhoso conforme me perco mais um pouco na sua entradinha. Beijo sua testa quando percebo seus olhinhos fechados e aquela ruguinha entre eles, tornando-se a imagem da plenitude concretizada diante de mim.

Passo meus braços pelo seu dorso, abraçando-o como um sinal de proteção. Alguns segundos depois sinto sua carne relaxar ao redor do meu membro, alertando que era hora de prosseguir com as investidas. Ele arfa fundo e resmunga algo pelo seus lábios trêmulos quando finalmente mergulho inteiro nele. Espero ele se costumar com meu membro e com a sensação nova, para só depois passar a me mover vagarosamente, como uma marola preguiçosa em maré baixa.

- Hey, pequeno, abra os olhos. – peço erguendo meu rosto na direção do seu.

Newt cede ao meu pedido, entregando-me um olhar marejado, onde uma lágrima comedida desprende-se dos seus olhos castanho intenso. Ele me fita com a mesma intensidade que o desejo.

- Por que está chorando? – pergunto varrendo com meu polegar a gota.

- Porque é isso que eu faço, Tommy. É isso que eu faço quando estou feliz. – sibila ele esfregando sua mão em meu rosto.

Selo nossas bocas com um beijo calmo, admirando o momento.

Ainda abraçado a ele aumento gradativamente as estocadas, transformando sua respiração lenta em gemidos altos contra meu ouvido, levando-me a um estado de demência pura. Não tive muitos parceiros até hoje, tampouco Newt, tornando-me o primeiro dele, contudo anseio possuí-lo até o fim da minha vida. Não preciso de esbórnia como meus amigos, muito menos de diversidade e experiências renovadoras. Eu preciso dele, somente dele.

Alguns me taxariam de louco, outros como Minho provavelmente me internariam em um hospício, mas posso afirmar categoricamente que estou profundamente, completamente e inconstitucionalissimamente apaixonado por Newt. Quebro aqui todos as leis ridículas da sociedade ao me apaixonar por outro homem, destruo paradigmas e dogmas cristãos por desejar passar minha eternidade ao lado de outro como eu. Casaria com ele, constituindo uma família, levaria Newt para bem longe do seu pai tirano e ofereceria o mundo a ele, ensinando tudo que sei e ansioso para descobrir que ainda podemos aprender juntos.

Viajo nesses pensamento, tendo seu corpo esguio e frágil abaixo do meu, resistindo firme a virilidade e sagacidade do meu corpo ganancioso por cada fragmento da sua alma, da sua vida, do seu coração. Atinjo o ápice tão rápido, que desfaleço meu corpo sobre seu peito, assustado com a rajada de sentimentos que Newt me causa de uma forma tão avassaladora.

O loirinho me abraça, beijando meus cabelos e limpando o suor que escorre da minha nuca.

- Você está tremendo, Tommy. – sua voz plena e satisfeita me deixa mais tranquilo.

- Não se preocupe, vai passar. – o tranquilizo beijando mais uma vez sua testa, retirando uma pequena mexa loira de seu cabelo cheiroso enquanto gozo.

Permaneço costurado a ele por longos minutos, recuperando-me do sexo maravilhoso. Newt chega seu corpo para o lado, dando espaço para me deitar de lado no banco junto com ele. Abraço-o por trás, beijando sua nuca e acariciando seu peito nu, que aos poucos tem a respiração estabelecida.

- Tommy? – ele me chama docemente com o apelido que mais amo.

- Hm? – gemo manhoso, esfregando nele meu membro ganhando vida novamente.

- Eu tomei uma decisão. – diz com firmeza, conseguindo brecar qualquer ação minha.

- E qual seria, meu pequeno?

Ele move seu pescoço para trás, procurando meus olhos.

- Quando o navio atracar, vou descer com você.

O dilatar das minhas pupilas diante de tais palavras é visível, como meu coração acelerado, regozijando com a infinidade de possibilidades diante daquilo.

- Isso... Isso é loucura! – volvo para ele, porém tenho um sorriso convencido na face.

- Eu sei, Tommy! Não faz o menos sentido, por isso acho que dará certo.

Tomo seu maxilar com minha mão, trazendo seus lábios até minha boca, cortejando o garoto dono do meu coração. A partir desse momento somos duas almas entrelaçadas se amando novamente. Deito Newt de bruços, mimando seu dorso com beijos molhados, extraindo o maior dos arrepios dele quando volto a penetrá-lo, empinando sua traseira e marcando seu quadril com minhas mãos fortes e decididas a toma-lo mais uma vez antes de fugirmos dali.

Dessa vez vou mais fundo, com mais afinco e gana, gemendo alto como um animal que acaba de ser ferido. Estoco rápido, sem dar a chance dele respirar, apertando todo seu corpo abaixo do meu, realmente fundindo nossas peles.

- Mais, Tommy... Eu quero mais... – rosna ele agora mais seguro e íntimo da coisa, espalmando suas palmas no banco e erguendo o corpo, ficando de quatro pra mim e arrebitando ainda mais sua bunda.

Sou obrigado a morder os lábios com a vista privilegiada dele se abrindo para mim de maneira tão bela e convidativa, mas só isso não basta. Sou capaz de arrancar um pedaço dele agora que o tenho em rédeas curtas, puxando seus cabelos e arqueando todo seu corpo até minha boca. E de fato eu o mordo. Mordo seus lábios, sua orelha e seu maxilar trêmulo. Mordo o ombro, mordo suas costas, mordo cada pedacinho dele que pertence a mim e somente a mim.

Mesmo padecendo sobre o meu comando, Newt espia cada movimento meu com seus olhos curiosos, que leva para trás das suas costas, apreciando o show. Todo meu empenho é seu, toda minha euforia, meu prazer, meu membro e minha boca, minha alma e meu coração.

Agora que percebo que quem está entregue nesse jogo desde o princípio sou eu.

Thomas O’Brien é quem abre-se essa noite e rende-se aos pés de outra pessoa. Newt me tem nas mãos, como um fantoche. Ele pode fazer de mim o que quiser, eu não ligo, contanto que me ame e nunca me deixe.

Busco pelo seu membro ereto entre as pernas, disposto a fazê-lo chegar ao clímax junto comigo. Passo a masturba-lo juntamente com minhas bombadas vorazes, arquejando a todo instante. Um resquício de pré gozo escorre pelos meus dedos, lubrificando ainda mais a extensão do seu pênis, fazendo-o escorregar com uma facilidade absurda pelo minha mão em punho.

- Hm, Tommy... – ele geme alto, jogando ainda mais sua cabeça para trás, agora rebolando para meu total deleite.

Mais cinco estocadas e novamente explodo dentro dele, preenchendo seu interior com todo meu gozo gente. Newt atinge o ápice segundos depois lambuzando minha mão e o estofado do automóvel, clamando pelo meu nome.

Massageio mais um pouco seu membro, até que ele volte ao seu estado normal. O loiro desaba a carcaça sobre o banco, muito mais ofegante do que eu. Sei que ele está exausto, incapaz de fazer muito mais coisa, ele merece um tempo de descanso para uma terceira rodada talvez. Newt gira o tronco e abre os braços, me chamando para deitar novamente nos seus braços e eu vou, claro. Não há lugar mais perfeito para ficar se não ali, exceto seu coração.

É, o coração dele certamente é o mais perfeito de todos eles. 


Notas Finais


Link da song: https://youtu.be/59NoqP02ZYM

Espero que tenham gostado :)
BjinXX


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