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História The Heart Wants What It Wants - Prólogo


Escrita por: Ryzzleadles

Notas do Autor


Oi, é a segunda vez que eu to tentando postar isso e se não for agora eu vou ficar bem puta.
-----> Adorem essa fanfic tanto quanto eu.
------> comentários e favoritos não me motivam, mas é sempre bom recebe-los, então se sintam a vontade.
-----> Plágio é crime, eu pesquiso, acredite, se eu descobrir, vou denunciar.
------>Não tenho dia para postar, então peço paciência.
------> Pra quem não sabe, é minha segunda fanfic, estou começando, então me deem uma chance.
Bom, a fodida da minha internet ta uma bosta hj, mas né.
Notas finais.
BOA LEITURA!

Capítulo 1 - Prólogo


Tudo que podia escutar-se naquele quarto era o som da minha unha batendo no metal da mesa. O barulho era irritante para qualquer pessoa que estivesse ao meu lado, mas para mim, ele era bom. Fiz desenhos imaginários na mesa, como um coração ou algo assim. A verdade era que eu estava entediada, mas não pularia as partes, queria saborear cada momento, mesmo que tedioso. Passei a mão por meu cabelo, o alisando. Ele preto demais para o meu gosto, logo teria que pinta-lo, era uma decisão um tanto difícil, já que bem, ele era lindo desse jeito, más cairia bem em mim. Assim como todas.

Dificilmente me arrependo de decisões difíceis, elas têm que existir, por que se não, como a vida seria divertida?

O garoto na cadeira a minha frente se remexeu e logo ele estava acordando. Soltou um gemido que eu imaginei ser pela dor na cabeça que ele provavelmente estaria sentindo. Tenho certeza quem sim, foi eu quem causou o estrago.

Ele olhou ao redor, analisando o mesmo cuidadosamente, imagino que estava tentando achar uma saída, o que era uma pena já que ele só sairia dali quanto eu quisesse.

-Confortável Charles?- Perguntei, atraindo sua atenção para mim. Aqueles olhos castanhos, quando caíram sobre mim, se arregalaram. Surpresa, espanto, malicia diversão, confusão, e talvez, medo.

Eu esperava que ele estivesse sentindo tudo.

-Diamond South, que bom vê-la. - Respondeu como se estivéssemos em um chá da tarde. Eu já esperava por isso, esperava mesmo. Conhecia Chaz perfeitamente, ele era assim, e não iria demonstrar mais reações, amenos que eu atacasse os pontos certos.

Nas feridas certas.   

-Também é bom te ver Chaz, apesar de tudo. - pisquei- Sabe, eu senti sua falta.

Ele arqueou uma sobrancelha, claramente não acreditando. – Mesmo? Eu duvido um pouco, mas como não sentiria não é mesmo? Lembro-me que você adorava meu corpo junto ao seu, adorava o som dos nossos corpos suados, também adorava quando eu fazia tudo isso na frente de uma câmera, não é mesmo?

Apertei meus olhos, respirando pesadamente, ele sabia como me tirar do sério.

-Isso não funciona mais comigo, Somers. - Avisei com uma postura séria, mas logo sorri - Antes eu morria de medo de tudo isso cair nas mãos de alguém, mas hoje, não tenho mais medo, e você sabe por quê?

Ele tombou a cabeça um pouco para o lado, lançando aquele sorriso para mim, aquele que me fazia tremer antes, e que dizia que quando eu acabasse com esse showzinho, ele iria acabar comigo.

-Não sei, por quê?-Perguntou tentando disfarçar seu interesse. Sorri, agora sim, tínhamos chegado a melhor parte.

-Por que, você, meu querido chefe, tem muito mais a perder do que eu. Pode perder algo como o seu casamento, imagine a infelicidade da Niamei quando vê todos aqueles vídeos de sexo na sala do seu querido esposo?

-Você não...

-Eu já fiz, queria ter ficado e visto a reação dela, mas... - fingi pensar em algo, estalando meu dedo na frente do rosto dele- Ah, quase me esqueci, as câmeras.

Levantei da cadeira de metal frio e fui em direção a TV ao meu lado. Liguei a mesma vendo todos os cômodos da mansão Somers. Fui às gravações do momento em que o loiro entrava na casa e a esposa de Chaz aparecia. Ele entregou o DVD à ela, falou algo e depois saiu. Ela ficou curiosa e sendo a burra que é, foi em direção à sala e colocou o DVD no aparelho. Logo as imagens passavam pela TV:

Eu entrando no escritório. Chaz me encurralando.  Eu tentando fugir, ele me ameaçando, depois tirando minha roupa, então a sua... E logo ele estava-me fodendo em cima da sua mesa. Simples.

Não era apenas uma gravação, tinha mais de cinco.

Ele assistia tudo isso calado, olhos esbugalhados, e a boca entre- aberta. Sorri para isso. Na gravação, Niamei ficou vermelha, seus olhos marejavam, mas então ela começou a quebrar tudo a sua frente. Tudo mesmo. Não havia áudio, mas eu tenho certeza que ela soltava altos berros. Ele saiu dê-la e subiu as escadas, demorou alguns minutos e logo ela voltava com uma mala na mão e os olhos vermelhos. A governanta encarava tudo com um sorriso discreto, tentando permanecer séria, mas eu sabia que tudo que ela queria era gargalhar. Tínhamos planejado tudo há algumas semanas, e ela North West, mas conhecida como minha mãe, estava tão ansiosa quanto eu.

Depois de meses...

Ah, o gostinho de vingança.

E estava só começando.

-Então, o que achou?- perguntei me sentando novamente a sua frente.

-Oque... Oque Você fez South?-ele parecia com medo, e ainda não era de mim, eu imaginava que seu medo era de quando sua mulher o encontrasse, oque ela faria com ele.

Nada, por que quem o faria seria eu.

-Acabei com toda aquela palhaçada. - respondi a sua pergunta, meu sorriso deveria partir meu rosto, de tão grande. Ele tentou se soltar da cadeira, mas estava bem amarrado na mesma. – Nem tente querido, você só sairá daí quando eu achar necessário.

-Informações. - respondi verdadeiramente agora, sua pergunta, ele abriu a boca, com certeza para falar algo idiota, mas se calou quando Justin Bieber passou pela porta, e ficou ao meu lado. Justin fez questão de me dar um puta beijo na frente dele.

-Filho da puta traidor. - rosnou vermelho. Justin deu os ombros olhando para mim, dando o recado. Assenti sorrindo para o mesmo, ele saiu da sala de novo, calmo como sempre. Ou quase.

- Então, continuando, preciso saber se você conhece ou já ouviu falar de alguém. - tentei não olhar para o relógio. O aviso era esse, nosso tempo estava acabando.

-Quem?- estreitou os olhos, obviamente curioso. Analisei seu rosto, e lembrei-me de quando eu cheguei depois do trabalho e Justin descobriu que meu chefe estava me usando para satisfazer suas necessidades sexuais, já que sua esposa já não liberava há um tempo (por motivos que eu não sei), fui burra em não contar nada para ninguém, não queria mais preocupações para Justin, e no final ele descobriu tudo. Conseguiu um emprego na empresa de Chaz, então conseguiu ficar amigo dele, e logo estava me ajudado a acabar com aquele pesadelo.

Mas não foi assim que o pesadelo começou. O verdadeiro motivo para eu e Justin termos entrado na vida de Chaz era por que ele tinha uma informação que precisávamos. Melhor, ele tinha o nome que precisávamos.

-Só sei o primeiro nome, - pausei respirando fundo, era isso, finalmente passaríamos dessa fase, aí só faltariam muitas outras. - Olena.

-No que você se meteu South?- ele perguntou mais que curioso.

-Ela tem algo que Justin quer, - pausei vendo seus olhos se arregalarem. - Sim, eu e Justin nos conhecemos há muito tempo, bem antes de conhecermos você, sim, entramos na sua empresa só por isso. Queríamos informações.

Como se tivesse sido ensaiado diversas vezes, Justin entrou na sala. Ele usava apenas uma calça de moletom, deixando a mostra suas tatuagens e seu corpo definido. Ele obviamente sabia disso. 

Sua boca foi ao meu ouvido e então ele falou:

- Consegui mais tempo, não muito, mas o suficiente, temos que ser rápidos de qualquer jeito, você sabe.

Assenti desviando meu olhar para o moreno a minha frente, que nos analisava com um tanto de curiosidade estampada.

- Só um sobrenome? É só isso que vocês querem? Não me parece muito.

Justin riu fraco, mas sem humor algum, então explicando:

-Estamos há anos a procura de qualquer coisa Chaz, você não sabe oque um simples sobrenome é, quando você passa anos no escuro. –ele pausou, então sorrindo verdadeiramente. - E agora temos algo, ou melhor, alguém.

Levantei da cadeira começando a caminhar pela pequena sala, então falando:

- Só precisamos disso Charles, só um sobrenome, então saímos da sua vida para sempre, sem mandar aqueles vídeos para a imprensa. - sorri quase que culpada. - Apenas seu casamento que está em risco. Só.

-Só?- perguntou incrédulo.

-Qual é, sei que você nem amava ela, o porquê de ainda estar com a mesma eu não sei, mas tenho certeza que ela te deixar não faz a mínima diferença pra você.

-Exceto que ela procuraria seus direitos, e levaria muito de você. - Justin observou. Sorri (eu não sorria muito então Justin tinha que aproveitar) para ele, orgulhosa.

Chaz suspirou avaliando a situação. Ele perderia de qualquer jeito. Não que eu pretendesse deixar ele vivo, mas vai que... Né.

-Quem me garante que vocês não irão me matar após eu dar a informação?- A pergunta que eu não podia responder, já que, bom, eu queria matar ele.

-Ninguém, mas se você cooperar, talvez morra rápido, ou talvez não esteja morto no fim do dia. - Foi Justin que respondeu essa.

-Ok, eu... Posso fazer isso. – suspirou e então respondeu: - Olena... Olena Ivashkov.

Soltei a respiração que, mesmo sem saber, estava prendendo.

Finalmente. Depois de anos, tínhamos ao menos um sobrenome.

Justin olhou para mim, e eu assenti, permitindo o pedido silencioso. Levantei da cadeira e fui em direção à porta. Quando estava para sair da sala, falei, olhando nos olhos do moreno:

- Nos vemos no Inferno, Chaz. – pisquei e saí.

-

 

Terminei de colocar algumas roupas dentro da pequena mochila preta, peguei minha bolsa, e saí do quarto.

Minha mãe me esperava, encostada no carro, com aquela postura de guerreira rebelde, mas ao mesmo tempo, paciente, sábia, e responsável.

- Bom, agora tenho que ir sem você. – avisei um tanto triste. North estava sempre conosco, ou quase. Só não ia quando: a) Precisava trabalhar para não morrermos de fome. (caso não pudéssemos trabalhar, o que acontecia algumas vezes.), b) Estava cansada demais. Ou, c) Quando era muito perigoso para eu levar minha mãe, em uma missão que poderia tirar sua vida.

Naquele caso, era a letra c.

- Ligue para mim todo dia, e caso não o faça, vou atrás dos dois, - Arqueei minha sobrancelha direita, meio que a desafiando. – Sim, eu o faria, Sou, não tenha duvidas, caçaria os dois, e quando achasse, daria umas belas palmadas, nos dois.

Joguei a cabeça para trás e gargalhei, minha mãe era incrível, em todos os sentidos.

- Qual o motivo de tanta risada? Eu podia ouvir do corredor. – Justin falou ao chegar perto de nos duas.

- Nada, apenas mamãe ameaçando nos caçar. – Falei entre risadas.

-Ah, pensei que era outra coisa. – e então ganhou belo tapa no braço.

Obra da minha mãe.

- Não divide de mim, garoto. – ela lançou um olhar superior a ele. – Eu acabaria com você em questão de segundos.

Acho que nunca tinha ouvido Justin rir tanto.

Meu celular vibrou no bolso da calça e eu o peguei vendo que Astra me ligava.

- Olá, sumida. – Eu disse ao atender. Escutei sua risada do outro lado da linha, e então ela suspirou.

- Queria ter ligado antes, mas Erik estava com problemas e eu tive que ajudar, e isso me tirou bastante tempo. – podia imaginar ela revirando os olhos, claramente nada contente em ter perdido seu preciso tempo com os problemas de seu irmão mais novo.

- Oh, o que aconteceu com Erik? – pude ver preocupação tomar conta de Justin assim que perguntei isso. Apenas fiz eu sinal para que ele esperasse, e minha mãe esperava, pacientemente. 

- Lembra-se do Osten? – assenti mesmo que ela não pudesse ver. – Então... Ele meteu Erik em problemas com a policia, nada muito sério, apenas tive que ir buscar ele na delegacia por ter dirigido embriagado.

- Oh Astra se eu soubesse...

- Não! Não foi nada demais, fiquei sem tempo por que tive que ficar mais tempo o vigiando, cuidando dele, conversando, e tentando fazer ele a se desfazer de algumas amizades.

Suspirei, Erik tinha dezesseis anos, aquela idade dos hormônios aflorados e tal, era difícil lidar com ele, ainda mais por ser, ele. O senhor teimoso. Apenas Justin conseguia controlar aquele garoto, e Astra, às vezes.

- Olha nos podemos dar um jeito de ver vocês, não sei, talvez Justin pudesse conversar com ele e...

-Não precisa, Sou. Sério, está tudo mais calmo agora, estou progredindo, e logo irei conseguir domar a fera. – ela riu, e nos duas sabíamos que isso era quase impossível, pense em um menino difícil, bom era Erik. – E mais, vocês estão a tanto tempo procurando e agora acharam algo, não posso fazer isso, vocês tem que ir, deixe que eu cuido do meu irmão, vão cuidar de vocês, pelo menos dessa vez.

- Nos podemos fazer isso e ainda podemos dar um jeito de...

- Diamond South, eu já disse que não. – Ela falou em um tom bastante sério. – Isso é pelo Justin, ele precisa de respostas, vocês precisam, não quero ser eu, a tirar isso.

-Ok, mas eu ainda acho que, eu e Justin deveríamos falar com Erik.

- Nos falamos por Skype não se preocupe.

Bufei sabendo que tinha perdido a batalha.

 -Olhe, eu tenho que ir, nos falamos mais tarde ok?- perguntou.

-Sim, até mais. – respondi antes de desligar.

Expliquei a minha mãe e Justin tudo o que aconteceu, e Justin teve a mesma reação que eu, queria ir lá e falar com Erik, mas minha mãe interveio, dizendo que tínhamos coisas mais importantes a fazer.

E depois de alguns minutos, eu me despedia de minha mãe e entrava no carro com Justin.

E então partimos.

Para ir atrás de uma mulher que procuramos por anos.

Para ir atrás de respostas.

Para ir atrás da única pessoa que sabia onde os pais de Justin estavam.

E aquele sentimento continuava.

Eu o odiava.

Não falei qual era?

Bom, Medo.

 


Notas Finais


hihihi então? legal? apresentável?
Eu sei que tá bem grande pra um prólogo, mas eu não consegui me conter, qnd eu vi, já tinha escrito tudo isso, e bom, não daria certo se eu tirasse daí,
Certo, eu comecei o próximo mas ainda falta muito, então, reforçando, paciência.
gente, tem um pessoal aq enchendo meu saco, tenho outras coisas pra falar, mas vai ficar pra depois,
bjs, até o prox.


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