História The Hell Gate - Prólogo.

- Gravador ligado: 

Jane:Já está ligado? Ok,vou começar.
Ultimamente tenho começado a pensar em coisas estranhas, penso em matar, e quando penso em sangue minha alma sorri, um sorriso maligno, como se eu sentisse prazer em fazer o mal, e noite passada foi uma das piores,de todas.
Eu estava no meu quarto da faculdade, tinha acabado de voltar da casa dos meus pais. Comi, tomei banho e decidi ir dormir pois já eram 3:00 da manhã. Acordei. Meu quarto estava escuro, mas não me lembro de ter apagado as luzes antes de me deitar, sentei na cama, olhei para os lados pois senti que não estava sozinha, levantei bem devagar, andei até a parede mais próxima na intenção de achar um interruptor ao lado da porta, já que eu estava no meu quarto o interruptor deveria estar logo ali, mas não estava. Curiosa decidi abrir a porta, já que eu não estava no meu quarto, aonde eu estava?! Peguei na maçaneta, que tinha um formato totalmente diferente da que havia em meu quarto, o corredor estava pouco iluminado, as paredes eram brancas e quase não dava para enxergar, o corredor era estreito e com várias portas, fechei meus olhos por um segundo e respirei fundo, já que era tudo um sonho (ou pesadelo) pensei que eu iria acordar, mas não acordei, a única coisa que eu enxergava era um quadro pintado à mão e havia uma mulher nele, estava um pouco embaçado, mas percebi que parecia ser minha mãe. O quadro começou a queimar e queimar, pisquei, e em questão de centésimos, o quadro desapareceu, e logo a seguir havia uma escada e no fundo dela um feixe de luz que que me chamava muito a minha atenção.
Andei e andei, mas o corredor parecia não ter fim, quando consegui chegar na escada, resolvi descer, mas percebi que não controlava mais meu corpo então abaixei a cabeça e desci as escadas.
Quando cheguei no final da escada (ainda olhando para para os meus pés) percebi que havia alguém na minha frente e que estava descalça, e sim, era uma mulher, seus pés estavam cobertos de sangue, suas unhas eram pintadas de preto, um preto que chegava a refletir luz nos meus olhos. De repente ela falou com uma voz fina e delicada que hipnotizava minha mente.
- Kathrina Johnson... Quero que olhe para mim!
Automaticamente ergui a cabeça e respondi suavemente:
- Sim Skylar.
O rosto daquela mulher não me era estranho, jurava que a conhecia, ela era pálida como a neve, seus cabelos eram pretos lisos e acima do ombro, seu olhar era o que dava mais medo, era negro como a noite sem a luz do luar e obscuro como a alma de um demônio. Olhando em meus olhos, ela me revelou que tinha sede de sangue e que queria vingança, mas não consegui saber o motivo, era como se tivéssemos conversando comigo através do olhar, e por um momento gostei dela, até que percebi que meu nome não era Kathrina e sim Jane.
Fiz de tudo para acordar, mas não consegui, em todos os meus pesadelos, tento abrir os olhos, e sempre consigo, mas esse só me permitia ficar lá, parada olhando para ela, a tal de Skylar, não consegui me mover, correr ou ao menos gritar, eu piscava meus olhos e cada vez tudo ficava tudo mais assustador. Finalmente! Consegui olhar para os lados, porém me arrependi, a visão era de muitas outras pessoas olhando para mim, incluindo Jhon e Diana, sorrindo e me olhando igual a Skylar. Quando me virei, ela já não sorria mais, sua expressão era de raiva ou até mesmo, ódio.
Seus olhos fixaram em mim novamente e sua voz ecoou, desta vez a sala vazia me permitia ver pessoas mortas, era um mar de sangue.
- Esqueça sua simples vida e volte para casa minha querida filha.
Enquanto ela falava, sua voz fazia doer meus ouvidos.
- O que tá acontecendo?!! Quem é você? Você não é minha mãe! Que merda eu tô fazendo aqui?
Ela pegou em meu queixo e disse:
- Kathrina! Se acalme. Preste bem atenção, quando seu 18° ano chegar, saberás quem é de verdade, fique atenta,pois a verdade irá machucar e toda a sua família você terá que deixar.
E no momento que a frase acabou, eu acordei.