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História The Hell Gate - The Begin



Capítulo 2 - The Begin


Meu nome é Jane, Jane Petersan Jones, tenho 17 anos e moro em Arcadia Bay, Oregon; faço 18 daqui a 16 dias, e sinceramente, não estou muito animada com isso. Já estou na faculdade e faço psicologia à dois anos. Geralmente nos finais de semana fico na casa dos meus pais já que tive a sorte da minha casa ser perto da faculdade, não sou muito popular aqui, tenho 4 amigos, os principais são Luke e Tina, gêmeos e meus melhores amigos; Diana minha colega de quarto e Jhon, o melhor jogador de futebol da faculdade, não é tão inteligente quanto parece mas sua beleza com certeza compensa. Eu poderia rotular minha vida como "normal" até essas coisas começarem a acontecer, não faz muito tempo desde que eu tive aquele sonho, ainda me lembro daquelas pessoas olhando para mim e aquela mulher dizendo tudo aquilo, sinceramente, nada saiu da minha cabeça, fico pensando e pensando, e cada vez fico com mais medo, pois só de imaginar todo aquele sangue, surge um imenso sorriso no meu rosto. Hoje é dia 12 de novembro, acordei e me dei conta de que eu estava no meu quarto da faculdade, mas como??! Eu estava na casa dos meus pais! Não me lembro de ter saído de lá ontem. Fiz meus higienes matinais, tomei café e como era sábado, pus uma roupa simples e resolvi chamar Luke e Tina para conversarmos sobre tudo o que está acontecendo e sobre esses sonhos. Então mandei uma mensagem :

"Luke e Tina, Preciso de vocês aqui, no meu quarto na faculdade, a Diana ainda não apareceu, não vejo ela desde ontem à tarde. Luke, pega o carro do Jhon e vá até o supermercado comprar uns salgadinhos; Tina, traz refrigerantes, não esquece de trazer aquelas suas coisas que você chama de "comida vegetariana", espero que cheguem em menos de meia hora."

Se passaram 40 minutos e eles estavam batendo na porta,pareciam desesperados para entrar.

- Porra Jane, pra que tanta demora?!

- Calma Tina, respira. Tina estava vermelha e suada. - Luke! Quanto tempo!

- Eu... eu vi a Diana! Morta, no campus, não tinha ninguém por lá, então chamei a polícia e a ambulância, mas fiquei com medo e corri pra cá, eu tinha acabado de chegar do mercado. Tem um assassino aqui Jane! Tranca a porra da porta.

Corri para trancar a porta e tentei acalma-los, Tina estava trêmula, andei em sua direção e percebi que Luke estava olhando para mim, levantou da poltrona e veio em minha direção, sorrindo, deixou as bolsas no chão e me abraçou, um abraço amoroso, sim, não foi um abraço qualquer, de repente me vi de olhos fechados e sorrindo; por um momento me senti segura, mesmo tendo um assassino à solta e todos esses problemas na minha vida; percebi que ele queria parar, então parei, e enquanto saíamos do abraço senti um suave beijo e minha nuca, e então ele disse:

- Eu já estava morrendo de saudades.

- Vocês já podem parar com a melação, por favor? Obrigada.

- Ficou com ciúmes? Vem cá, me abraça! Nós rimos, então fui direto ao ponto.

- Bom, chamei vocês aqui justamente para falar sobre o que tem acontecido comigo ultimamente. E vocês são perfeitos para essa situação. Tina, você comentou comigo sobre a terapia de regressão, vou precisar que você me ajude com isso, okay?

- Claro... Luke. O gravador, por favor. Temos que registrar tudo. - Tá aqui, por pouco eu não esqueci dentro do carro.

- Vamos começar? - Vamos. Me deitei na poltrona e Luke ligou o gravador.

~Gravador on~

Tina: Okay, vamos começar, Luke, apague as luzes. Jane, agora encoste-se na poltrona, vou contar de 10 a 0 e relaxe. 10,9,8,...,3,2,1. Agora pense. Pense no momento em que você saiu da casa dos seus pais, pense no momento em que você girou a maçaneta para abrir a porta, o momento em que você atravessou a rua, o que fez você sair de lá? Se lembre. O que aconteceu Jane? Diga. O que aconteceu?

Jane: Eu estava na cozinha, já era tarde, eu estava em pé, abrindo a geladeira, até que eu ouvi um barulho, então percebi que meu pai não tinha levado o lixo para fora. Resolvi levar, então como a porta dos fundos estava trancada, fui para a porta principal, abri, e percebi que Jhon estava do outro lado da rua então ele me chamou,ele estava onde seria o campus da faculdade, a rua estava vazia, e resolvi ir até lá para ver o que ele queria, ele andou e eu o segui, ele encostou em uma van que estava na calçada. Estava pálido, tão pálido quanto um boneco de porcelana, quando cheguei mais perto vi que ele tinha um líquido vermelho no canto da boca, parecia sangue, quando ele percebeu que eu havia notado, ele limpou com a manga do casaco e logo em seguida as arregaçou. Fiquei assustada então recuei, logo depois não consegui me mover e ele disse:

Jhon: Vem cá Jane! Tenho uma coisinha pra você aqui...

Fui chegando mais perto, e mais uma vez percebi que era contra a minha vontade. Tentei gritar, mas não saía som algum, ele estava com o rosto diferente, senti que ele iria fazer algo, então ele me abraçou friamente, meu rosto estava encostado em seu ombro. Jhon estava gelado, parecia estar morto, nos afastamos, então olhei em seus olhos, que me revelavam assim como Skylar, sede de sangue, do meu sangue e repentinamente ele me agarrou, quase colocando seus caninos em meu pescoço, até que uma voz feminina ecoou no campus.

?: Jhon!! Solta ela! Agora!

Era Diana, minha colega de quarto. Ela estava com ar de desespero, assim como eu. Quando ela chegou mais perto, percebi que seus olhos já não estavam mais castanhos e sim pretos, da cor de seu casaco.

Jhon: AAHH! Oi Diana! Que bom que você veio, estávamos te esperando, eu estava preparando meu... Meu não... NOSSO jantar, mas posso ver que você não vai querer. Isso é bom, sobra mais pra mim...



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