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História The Hell In Life - A origem de um monstro.


Escrita por: Gika_Canjica

Notas do Autor


Bom, queria agradecer primeiramente a você que abriu este capítulo e está me dando esta oportunidade, eu não irei te decepcionar, muito obrigada.
Também quero agradecer aos meus amigos pelo apoio.
Então vamos lá, tenha uma boa leitura e nos vemos nas notas finais :)

Capítulo 1 - A origem de um monstro.


Fanfic / Fanfiction The Hell In Life - A origem de um monstro.

"Todos carregamos uma cruz, mas acredito que não deve ser imposta por ninguém, em minha opinião, existem pessoas que possuem o direito de existir e outras que deveriam deixar de ocupar espaço na terra. Em toda a minha vida eu nunca imaginei que chegaria a esse ponto, mas me destruíram, e o caminho para me vingar...Vamos dizer que não tem volta".

Mais um dia que parecia normal em Gainesville, alunos do colegial se encontravam todos em uma festa dada por Joyce Martin.

- Nanda, se eu fosse você pegaria leve nos drinks, já te vi bêbada e não quero ter que te carregar de novo não- Selly resmunga, enquanto Nanda vira outro copo de alguma mistura bizarra.

Primeira regra para não se ter problemas; deixe bebidas alcoólicas bem longe de adolescentes deprimidas.

- Estão dando conselhos para uma pessoa completamente bêbada?-Naty debocha de Selly.

- Naty e sua grande habilidade de fazer parecer que tudo que os outros fazem, é idiota- Julie murmura pegando mais duas coxinhas. É como se devorar coxinhas fosse a única coisa para alguém que foi obrigado a ir para uma festa,  pudesse fazer para tentar se divertir.

- Julie e sua capacidade de comer quinhentas coxinhas e não engordar- A loira revida, revirando os olhos.

- Inveja mata amiga, coxinha também... mas quanto a isso... eu não ligo- As duas trocam olhares desafiadores e se distanciam.

Naty e Julie sempre tiveram uma richinha, afinal, Naty é um pouco arrogante, coisa que Julie detesta em pessoas.

Enquanto isso, Karol se enfiava no meio da multidão, pode-se dizer que ela estava mais alegre que o normal.

- Preciso beijar alguém-

Nanda surge do além, e sai pulando.

Okay, as duas estavam mais alegres que o normal.

-Isso com certeza vai acabar em merda; ela pode beijar o namorado de alguém, um gay, ou até mesmo uma garota. Não se duvida da Nanda quando ela está bêbada, e eu não quero ter que chegar na cadeirada para impedir que alguém toque um dedo na intenção de machucar a minha amiga, ou talvez queira...- Julie murmura para Mari, que ri.

- Vamos, tenho que assistir essa- Mari finalmente se manifesta, puxando as amigas para seguirem Nanda, que chega até Sam e Peter.

Peter já foi um dos melhores amigos de Julie, mas aconteceu algo que destruiu a amizade dos dois.

Ele havia contado que seu pai desviava dinheiro para ela, que ficou pasma, pois não esperava isso do prefeito da cidade. Mas rapidamente a mídia ficou sabendo disso, o que causou uma grande repercussão, e Peter a acusou de ter contado, afinal somente Julie e o Sam, melhor amigo dele, sabiam disso. Como não tinham provas o caso saiu como apenas um boato e seu pai continua sendo o prefeito até hoje, mas ele nunca a perdoou por isso, e bom, ele a odeia.

- O que ela está fazendo?-Naty pergunta se referindo a Nanda, que se sentou ao lado do Sam, se jogando pra cima dele.

- Flertando... De um jeito estranho, ela parece um pavão no cio- Julie responde torcendo o nariz e elas vão até eles.

- Então Sam, que tal a gente dar uns beijos?- Nanda gritava, rindo desesperadamente, enquanto o garoto ria também, ele parecia estar tão alterado quanto ela.

- Já chega Nanda- Selly a puxa, fazendo ela levantar, meio desengonçada.

- Você pode ser esquisito, mas é bonitão cara! Dá uma chance! -Ela grita.

- É...você não faz o meu tipo! A Julie faz!- Ele murmura apontando com a cabeça para a morena, e ela o encara franzino o cenho.

- Você bebeu né?- 

Julie tinha certeza que ele estava bêbado, o Sam sóbrio nunca diria aquilo, mesmo se ele fosse afim dela, o que ela se recusava a se quer pensar em levar em conta.
 
- É claro que ele bebeu! Você nunca faria o tipo dele, ele gosta de garotas honestas- Peter responde pelo garoto, provocando Julie, que apenas o ignora.

"O silêncio é sempre a melhor resposta"

Ela sai dali arrastando Nanda com a ajuda de Mari e Selly, enquanto Naty ria.

- Ah gente! Qual é! Todos sabiamos que ele é afim da Julie!- A loira fala enquanto ri.

- Cala a boca Naty- Todas as garotas dizem ao mesmo tempo.

-Nem com uma bola de cristal íamos saber disso, porque com certeza é mentira, agora vê se sossega o facho e ajuda a conter a 100% álcool aqui- Julie resmunga e solta Nanda, fazendo ela se sentar no banco.

- Vocês ficam de olho nela? Julie e eu vamos buscar a Karol, que deve estar doida por aí - Mari sugere e Selly e Naty concordam, se sentando ao lado da Nanda.

- Que diabos colocaram nessas bebidas? Está todo mundo doido! -Julie pergunta para a Mari que lhe olha e dá de ombros.

No meio da multidão, elas acabam dando de cara com Dylan Carter, e Matt Edwards.

Matt é o melhor amigo de Julie e Mari desde que se entendem por gente, os pais dos três são amigos a muito tempo, na verdade, todos em Gainesville são amigos a muito tempo, todos que nasceram ali, cresceram juntos.
A amizade deles é tão forte, que comiam terra em formato de bolo quando eram pequenos, infância, muito nojenta, mais ainda sim infância.


Mas quanto ao  Dylan... Ele também cresceu junto com Julie, Mari e Matt, mas nunca se deu bem com Julie, já que ele a inferniza desde que eram crianças, chegando a entregar para a garota, um sanduíche de minhocas, que é claro, ela como uma criança esfomeada que era, comeu.

- Julie diaba Anderson-

Ele fala em um tom debochado e a baixinha esbarra nele de propósito, enquanto passa.

- Estou sem tempo para o seu deboche Carter-

Manda beijo para o Matt e continua andando, mas de longe pode ouvir o Dylan.

- Só porquê eu estava disposto a encarar as suas ironias!-

Julie sorri minimamente, ela podia negar, mas até que gostava das trocas de provocações entre ela e Dylan.

Elas continuam o percurso, e Mari esbarra em Noah Branson, por quem tem uma queda desde a quinta série.

- Vocês viram o Dylan e o Matt?-Ele pergunta, e estava meio tonto.

- Você também bebeu?-Mari pergunta e ele balança a cabeça positivamente.

- Estão bem ali...-Ela aponta e ele sai cambaleando na direção dos amigos.

Estava começando a se tornar estranho o fato de todos não parecerem bêbados, e sim drogados.

Finalmente elas encontram a Karol, prestes a tirar a roupa no palco.

- Uau... Streap teaser- Julie ri fraco e Mari a puxa pro palco, e as duas tiram a Karol de lá.

 - Vem, vamos sair daqui dançarina!-Mari murmura para Nanda, e Joyce se aproxima.

"Joyce é uma puta de uma negra linda, não é porquê a odeio que não vou admitir isso, mas como pessoa? Daria um zero. A garota é tudo o que o inferno almeja e tudo que o céu detesta, podemos resumir sua personalidade assim."

Julie faz um breve resumo da inimiga enquanto a garota anda na direção delas.

- Olha! Parece que a orfã se soltou!-  ela exclama rindo, se referindo a Karol.

- Ah garota...-

Mari vai para cima dela, mas Karol a segura.

- Se eu descobrir que foi você que drogou meus amigos, porque eles não estão normais... eu tiro esse seu veneno na marra!- Julie a ameaça, levando o dedo até seu rosto e ela ri fraco, o abaixando debochadamente.

- Julie... gosto do seu atrevimento, gosto de verdade, aproveitem a festa, meninas- Ela sorri de lado e sai andando, rebolando a famosa "bunda de Tanajura", apelido dado por Julie na quinta série.

- Não gosto dela- Karol murmura enquanto arruma a blusa no corpo.

- Eu odeio ela- Mari diz fechando os punhos.

- Eu só quero que ela morra- Julie grunhe voltando a andar, enquanto as meninas a seguem.

Quando elas voltam aonde Naty, Selly e Nanda estavam, a cena era hilária. 

- A Nanda está sóbria demais! Até fez xixi na roupa! - Selly ironiza segurando Nanda, que ria do vento e bagunçava o cabelo da Naty, que queria matá-la pelo olhar.

- Nanda! - Mari e Julie falam ao mesmo tempo, tentando não rir e Nanda as encara assustada.

- Eu acho que fiz xixi! -Ela responde começando a chorar.

Julie havia pego um dos carros de seu pai para ir até a festa, se ele descobrisse a mataria, por isso ela dirigia rápido, estava morrendo de medo do empresário chegar em casa de surpresa e não encontrar nem ela, nem o carro. Ela até poderia querer meter o "foda-se" na testa, mas ele o arrancaria com uma faca.

Um barulho de vômito seguido pela Mari gritando chamam a atenção dela, que se vira para trás, vendo que Nanda havia vomitado no colo da Mari.

Karol que estava no banco do carona gritou para que Julie tomasse cuidado, trazendo a atenção dela para a frente novamente, a tempo de ver um vulto de uma mulher se lançar para a frente do carro gritando por socorro, podia-se ver perfeitamente que a estranha sangrava, mas antes que Julie pudesse desviar ou parar, o carro a atinge, jogando-a longe.


Julie para o carro bruscamente, estavam em uma estrada sem nenhuma movimentação, afinal, de um lado era apenas uma enorme floresta, e do outro um penhasco.

- Ai meu Deus!- Julie grita, olhando para a frente, vendo a mulher caída em um canto.

Não pode se quer ver o rosto dela.

-Julie! Temos que sair daqui!- Naty exclama.

- M-mas a gente tem que prestar socorro! Ela deve estar viva!- ela afirma batendo suas mãos sobre o volante.

- Você quer prestar socorro e ser presa, ou quer sair daqui e fingir que nada aconteceu?- Naty volta a questionar.

- Não tem uma terceira opção?- A morena pergunta olhando pros lados, completamente perdida, sem saber o que fazer.

- Vamos sair daqui Agora! - Mari grita enquanto se limpa, usando a própria jaqueta.

Julie decide ligar o carro, acelerando, e saindo dali o mais rápido possível, pedindo desculpas para a mulher mentalmente, mas ela sabia que isso não iria concertar o erro que cometeu.

               ................................

"Não adianta negar, tentar esconder ou simplesmente não aceitar, a verdade é que todos temos um demônio interior, ele fica lá, esperando o momento certo, que você deixe que ele te domine e realize as coisas que você não tem capacidade de realizar. Mas é claro, ele precisa ser chamado, então, que os "personagens" do meu jogo não me reconheçam como um monstro, eles não tem esse direito, já que foram os responsáveis por despertar esse meu lado".


Notas Finais


Corujinhas, espero mesmo que tenham gostado do primeiro capítulo da história, dos personagens, do enredo, e espero que estejam ansiosos para o próximo, haha.
Eu irei postar um capítulo por semana.
Criei um game para interagir com vocês enquanto escrevo a fic, por isso deixa eu começar:

Game: Com qual personagem você mais se identificou? Diz aí nos comentários, quem e porquê e até a próxima :*


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