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História The Hell In Life - Os gatos.


Escrita por: Gika_Canjica

Notas do Autor


Olá meus amores :3 espero que gostem do capítulo de hoje :)
Boa leitura e nos vemos nas notas finais ^^

Capítulo 10 - Os gatos.


Fanfic / Fanfiction The Hell In Life - Os gatos.

- Sempre que uma consequência cai nas minhas costas e vem de um erro que eu não cometi, eu fico muito chateado, e quando eu fico chateado, eu rasgo gargantas, então eu acho melhor darem um jeito nisso, as coisas não estão saindo do jeito que eu esperava- Die alertava seus capangas, que apenas assentiram de cabeças baixas, enquanto se retiravam do local. 

 - Boa tarde, eu gostaria de falar com o senhor Anderson, é um assunto importante- Dylan encosta no balcão da secretária de Ettan, sorrindo de maneira amigável. 

 - O senhor Anderson não se encontra no momento...- Ela responde, arrancando um suspiro de reprovação dele.

 No pensamento do garoto, Ettan não iria querer vê-lo de jeito algum, e a secretária estava mentindo, então ele passa por ela e invade a sala do empresário, descobrindo assim que a mulher estava falando a verdade.  

- Senhor, eu vou pedir que se retire ou terei que chamar os seguranças- Ela corre até ele, irritada, o levando para fora da sala.

 - Aonde ele está? Preciso mesmo falar com o Ettan- Ele pergunta confuso e a jovem pensa se deve ou não dizer, mas acaba por contar, com medo de que o garoto faça um escândalo na empresa e ela seja demitida.

 - O senhor Anderson stá na delegacia- Responde por fim e ele assente, murmurando um "obrigado" antes de sair correndo dali em direção a delegacia.

...................

 - Isso é muito estranho, o sistema de segurança que o assassino usou para proteger estes arquivos é muito bom, nem com trezentos vírus enfiados goela abaixo nesse pen drive, eu estou conseguindo abri-los...- Matt murmura para os amigos, que estavam em cima dele, observando cada movimento, enquanto se desesperavam aos poucos.

 - Merda... e cadê o Dylan que não volta? Não deveríamos ter deixado ele sair daqui sozinho, bem capaz que cometa uma besteira...- Thomas responde e todos concordam com ele.

 - Ele vai voltar, vamos nos concentrar aqui- Noah fala, em um tom desanimado. 


 Já na delegacia, Dylan caminha pelos corredores, procurando pelo Ettan, e ao encontrá-lo conversando com alguns homens, avança em direção a ele. 

 - Ela vai poder ir pra casa?- Interrompe a conversa e Ettan pede que os homens os deixem a sós.

 -Não, infelizmente encontraram um fio de cabelo da minha filha na roupa usada no crime- Ele responde arrumando o terno.

 - O que? Não! Isso foi armado por alguém! A Julie não fez nada, esteve todo o tempo comigo, eu disse isso pra polícia!-

 - Eu sei, mas eles acham que você está mentindo para protegê-la, e chegam a acreditar que você seja o cúmplice, já que não teria como Julie cometer o crime sem ajuda- Ettan parecia tranquilo, até mesmo aliviado, e Dylan logo percebe isso.

- Senhor, o seu depoimento foi o desfecho para a história, sua filha foi considerada culpada pelo crime e terá que permanecer em regime fechado até o dia do julgamento- Uma mulher chega por trás dos dois e avisa Ettan, que não consegue se quer, esconder o sorriso. 

 Ao escutar o que ela disse, Dylan parte para cima dele. 

 - Seu desgraçado! Você colocou sua filha na cadeia sabendo que ela não fez nada!- Ele grita depois de acertar um soco no rosto do empresário, e logo aparecem alguns seguranças para detê-lo. 

 - Eu não sei de nada! Na verdade eu até acho que ela seja mesmo capaz de cometer esse crime!- Essas palavras que saíram da boca de Ettan, acionam o descontrole de raiva que Dylan tinha desde pequeno, fazendo o garoto se lançar para cima dele, conseguindo se soltar dos dois homens que o seguravam, causando a maior confusão na delegacia.

 - Já chega! Levem o rapaz! Vai ficar aqui até o responsável vir buscá-lo, terá que aprender com medidas drásticas a respeitar uma das figuras mais importantes dessa cidade!- O xerife aparece de repente, se referindo ao Ettan ao falar da "figura importante da cidade" e os policiais o obedecem, levando Dylan, que só conseguia difamar o senhor Anderson com palavras de baixo calão.

............

-Seu namorado está causando na delegacia- O policial que cuidava de levar Julie para a cela em que ela ficaria, debocha, enquanto a garota escuta os gritos. 

 - Sabe... você me faz rever meus conceitos em relação aos policiais- Ela diz sorrindo e ele encara isso como uma abertura da parte da garota e se aproxima. 

 - Ah é?- Ele retribui o sorriso e ela assente.

 - Sim, agora tenho para mim que vocês são uns completos babacas- A garota responde e ele aperta um pouco mais o pulso dela contra as algemas, fazendo com que ela soltasse um gemido de dor e então ele a solta, a jogando na cela, deixando-a ali, sozinha, e ela revoltada, se senta no chão. 

 Foi quando Dylan surgiu no corredor, sendo guiado por dois policiais e ao ver Julie, ele corre até as grades, colocando as duas mãos sobre elas, e a garota se levanta do chão, fazendo o mesmo. 

 - Dylan? O que você está fazendo aqui?- Ela pergunta assustada, encostando o rosto na grade, e ele a imita, encostando o seu também. 

 - Digamos que eu perdi o controle... Vou ser estuprado, mas valeu a pena- Ele responde rindo fraco e a garota o encara, indignada.

- Vamos garotão- O policial vem até Dylan, para puxá-lo.

 - Você pode esperar um pouco? Ninguém respeita ninguém nesse lugar... eu hein- Ele resmunga em resposta e o policial se afasta, e então Dylan tenta pegar a mão de Julie, só conseguindo tocar na mesma. 

 - Vamos dar um jeito, fica tranquila, você não precisa do seu pai- Ele responde. 

 - Pronto, temos que ir- O policial o leva, deixando Julie confusa com o "Você não precisa do seu pai" porque na verdade ela estava contando com o pai para sair dali. 

...........

 - O idiota foi preso, está passando na televisão- Mari adentra a cozinha com um copo de suco e todos bufam.

 - Okay, isso já era de se esperar, deixamos um garoto com TEI sair sozinho para resolver um problema... ele não é o idiota, nós somos- Peter responde se sentando. 

 - Espera... Como você sabe que o Dylan sofre de transtorno explosivo intermitente?- Karol pergunta e ele ri fraco. 

 - Tive minhas suspeitas quando ele me socou igual um louco, e a confirmação veio logo em seguida... Quando o pai dele foi conversar com o diretor e falou sobre isso...- Ele responde dando de ombros.- 

 - Você mereceu aquele soco, vamos deixar bem claro- Mari murmurou e todos concordaram com ela. 

 - Acho melhor irmos para a delegacia...- Matt avisa e todos correm para a mesa aonde ele estava, para ver se ele tinha conseguido abrir os arquivos.

 - Eae?- Selly pergunta e ele respira fundo. - Não tem nada aqui... Foi uma completa perda de tempo!- 

 - Então o que estamos esperando? Precisamos apoiar nossos amigos!- Nanda exclama e todos pegam seus casacos, saindo da casa, se dirigindo até a delegacia. 

 - Hey! OO encrenqueiro, seu pai está ali fora... e quanto a sua garota... ela é uma sortuda- Um policial se aproxima da cela de Dylan e a abre, e o garoto sem entender, se levanta, caminhando para fora da mesma.

 - O que aconteceu?- Ele pergunta, já aliviado. 

 - Um depoimento foi recolhido, e comprova a inocência dela e o verdadeiro assassino foi encontrado, ele se suicidou e deixou uma carta contando tudo- Ele explica enquanto caminha, levando o garoto até o corredor, aonde Julie o esperava, sorrindo. 

 - Julie!- ele corre até ela, a erguendo, enquanto a abraça. 

 - O Sam deu o depoimento dele- Ela responde e ele sorri, a colocando no chão.

 - Vocês podem sair pela recepção, seus amigos os aguardam- O xerife avisa pigarrando.

 - Espero nunca mais ter que olhar pra sua cara, xerife- Julie responde para o homem, que parecia arrependido e ela e Dylan riem a toa, se dirigindo até seus amigos.

 Ao cruzar o corredor, e entrar no local, Julie vê Sam, e corre até ele, o abraçando forte, e o garoto sem jeito, retribui o abraço, que é mal visto por alguns... que se enciumaram com a situação. 

 - Então foi você que tirou minha filha da cadeia?- Ettan aparece, encarando Sam, que o encara de volta. 

 - Isso aí- Sam responde orgulhoso, sem se deixar intimidar pelo olhar de Ettan. 

 - Vamos embora Julie...- Ele ordena e sai andando. 

 - Você não vai embora com ele... vai?- Dylan pergunta incrédulo ao vê-la dar um passo para seguir o pai. 

 - Está tudo bem...- Ela pega as mãos do amigo e as acaricia com os polegares, sorrindo, antes de dar tchau para todos e se dirigir até a saída do local.


        Duas horas antes... 


 " Eu não sei o que fazer... Pela primeira vez, eu não sei o que fazer! Ettan agiu certo... Colocou a filha na cadeia porque lá ela estará segura de mim, mas ele não sabe que meus planos não são machucá-la fisicamente, e sim mentalmente. Mas é claro que não a quero na cadeia, e nem o garoto... Sem eles, tudo isso não tem graça, tenho que pensar em algo..."

 Die estava completamente perdido em seus pensamentos, quando encontrou em um beco, um homem recolhendo alguns gatos mortos, e os jogando nas lixeiras. Ele curioso, adentra o beco e vai até o homem, que usava um avental branco. 

 - O que aconteceu com esses gatos?- Ele pergunta gentilmente e o homem sorri abertamente.

 - Esses vira latas estavam comendo meus passarinhos que mantenho no fundo da minha loja, dei um jeito de acabar com meu prejuízo- ele responde terminando de colocar os últimos bichinhos na lixeira. 

 - Você não sabe como fico feliz em ouvir isso... Eu estava pensando em sair de madrugada para ver se encontrava algum homem desprezível tentando estuprar alguma garota... Assim eu poderia matá-lo e jogar a culpa da morte de uma garota nas costas dele... mas nesse caso, a minha boneca predileta dormiria na cadeia, mas aí encontrei você... Um homem mesquinho, desprezível e digno de ódio, diante dos meus olhos- Die responde com um alto tom de sinceridade e o homem o encara, surpreso, com tal atrevimento.

 - Não tenho tempo para brincadeiras- Ele responde abrindo a porta dos fundos do açolgue que ele possuía, adentrando o mesma, e Die o segue, ignorando o que ele disse, e assim que os dois se encontravam dentro da loja, que estava fechada por conta do horário de almoço, Die usa sua faca para ameaçar o homem, e forçá-lo a comer toda a ração com veneno que ele usou para matar os gatos e então se senta no chão, brincando com a faca, enquanto assiste a morte do velho.

- Pronto... agora é só...- Ele pega uma caneta e seu caderninho e escreve um bilhete de suicídio.

 "Fui eu quem matei a senhorita Joyce, eu a desejava, como um lobo deseja uma ovelha... e de tanto me culpar por matá-la, e por outra pessoa pagar por um erro que cometi, acabei tomando essa decisão, espero que Gainesville me perdoe" 

 Ele deixa o bilhete junto ao corpo do velho e deixa o lugar, como se nada tivesse acontecido. 

 "Sabe, eu tive um gato uma vez... era meu melhor amigo... eu o colocava no freezer para ver se ele tinha mesmo sete vidas, mas minha mãe sempre tirava ele de lá... até que um dia o encontrei morto, envenenado, em frente a minha casa, desde esse dia em diante, decidi que não me apegaria a nenhum outro ser vivo".

 


Notas Finais


Bom, acho que já deu pra ter uma noção do que Die realmente quer, e de quem ele realmente é e do que é capaz... mas se acalmem, ainda tem muito por vir :3

Game: Sobre a revelação de Die, como vocês gostariam de ficar sabendo? Digam aí e sejam criativos, vou adorar ler :3
Bjus e até o próximo capitulo :*


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