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História The Hell In Life - Surtando.


Escrita por: Gika_Canjica

Notas do Autor


OIE DELÍCIAS <3
Como vocês estão? Espero que bem!
Boa leitura e nos vemos nas notas finais :3

Capítulo 15 - Surtando.


Fanfic / Fanfiction The Hell In Life - Surtando.

- Graças a aquelas garotas, dois dos seus capangas estão com sequelas por todo o corpo depois de serem atropelados, um está mais retardado que o normal por conta da panelada que levou na cabeça, e seu braço direito não consegue nem andar por conta da enorme bolha que ganhou na perna- A loira andava pela sala, completamente furiosa, enquanto Die tomava café tranquilamente.

Eles aguardavam por notícias, já que pela primeira vez, Die não queria atacar, Die queria que eles atacassem, o seu jogo se resumia a isso, somente o ataque, nada de defesa ou ele iria se irritar.

- Que pena, vou ter que arranjar um substituto para ele até que essa bolha... Puff!- Ele brinca, fazendo o gesto com a mão e recebe o olhar de reprovação dela.

- Qual o seu problema? Está nos tratando como se fossemos os seus inimigos, e está tratando os verdadeiros inimigos, como bonecos de vidro que precisam ser tratados com cuidado... Estamos aqui para te servir e você nos considera apenas o lixo que você precisa se livrar! Aquela garota enfeitiçou você!- Ela grita, levando o dedo até o rosto do psicopata, que olha para o mesmo e assume sua expressão medonha, fazendo com que ela o abaixasse no mesmo instante.

Ele suspira, largando a xícara em cima da mesa, e então se aproxima da garota.

-Me diga querida... qual a regra da Nulla?- Ele diz pausadamente.

-Não questionar nenhuma decisão que envolva ela, e nem mencioná-la em discursos de ódio- A garota responde, abaixando o tom de voz.

Die fazia questão de dizer isso quantas vezes fosse necessário, isso era claramente importante para o bem estar de seus capangas, para que ele não tivesse que fazê-los lembrar da pior e única forma possível.

- Bom, me parece que você conhece muito bem a regra, então por que insiste em quebrá-la?- Ele pergunta fingindo-se de decepcionado.

-Isso não vai se repetir, me desculpe- Ela sussurra abaixando a cabeça, nem parecia a mulher explosiva de um minuto atrás.

-Ótimo, você sabe que eu não sou capaz de tocar em um fio de cabelo de uma mulher, mas conheço caras que são, e ironicamente, eles trabalham pra mim e obedecem minhas ordens.- Sua voz foi de um tom sarcástico, para um ameaçador em um único segundo.

-Ah... e antes que eu me esqueça, nunca mais grite comigo... você ter distúrbios mentais, não faz de mim um surdo.-

 Ele que já estava deixando o cômodo, depois de colocar o ego da loira lá embaixo, volta para trás, e diz isso de forma descontraída, antes de finalmente sair.

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- Nossa, faz tempo que não faço isso...- Noah diz se sentando ao lado de Mari no muro da escola, enquanto esperavam que o sinal tocasse anunciando o começo da primeira aula.

- Faz o que? Se senta?- Ela brinca rindo alto e ele a encara.

- Sua sem graça! estou me referindo ao fato de ficar a sós com você, não tivemos a oportunidade de conversar depois daquele encontro horrível que tivemos, quer dizer, o que aconteceu foi horrível, você não é horrível e sair com você não seria horrível se não tivesse acontecido...Você me entendeu- Ele responde coçando a cabeça e ela assente sorrindo.

- Foi o pior encontro da minha vida- A morena murmura e é a vez dele de rir.

- Nossa, me senti ofendido, acho que te devo um encontro decente, que tal?- Ele pergunta sorrindo de lado e ela finge estar pensando.

- Bom, não tem como ser pior que o primeiro, eu espero-

Ele a empurra de leve e os dois pulam do muro rindo, ao escutar o sinal, e caminham para dentro da escola, enquanto os corredores se enchem, surgindo gente de todos os lados.

- Vem cá, eles estão sem se falar?- O garoto pergunta baixo ao ver Julie e Dylan andando cada um de um lado do corredor, sem nem se olharem.

- E isso é alguma novidade? Esses dois nunca vão se entender- Ela responde e ele concorda, enquanto adentram a sala para a primeira aula.

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- Ah te achei!- Selly quase pula em cima de Julie, enquanto as duas entram na sala.

- O que houve? Aconteceu alguma coisa?- A pequena pergunta assustada, arregalando os olhos enormes que tinha.

- Fora minha mãe ter sido internada em um Hospício? Nada!- A ruiva ironiza e as duas se sentam.

- Nossa Selly... eu sinto muito por isso! Mas por que você deixou que a levassem? Sempre disse que não queria que isso acontecesse- Julie pergunta enquanto abre o caderno.

- Tive que concordar, ela estava piorando, mas para que eu me sentisse melhor, falei com Sam, e ele me ajudou, é um ótimo rapaz, eu estou me sentindo bem agora- Ela responde arqueando uma das sobrancelhas.

- O Sam?- Julie pergunta sorrindo de lado.

- Ele mesmo... bom, sem querer ser fofoqueira, mas acho que ele está bem afim de você- A professora entra na sala, apagando o quadro, e Selly continua olhando para a amiga, analisando sua reação com o que ela disse.

- Ele te disse isso?- A garota diz sem poder esconder o sorriso ainda mais espontâneo que escapa de seus lábios.

- Eu não acredito! Você gosta dele!!!- Selly exclama bem alto, chamando a atenção da sala inteira e Julie fecha os olhos, sentindo suas bochechas corarem.

- Mari! Acabei de descobrir que a Julie gosta do Dylan!- Nanda sussurra para Mari, que sorri satisfeita, murmurando um "eu já sabia disso".

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- Eae Dylan, não vai para o treino hoje?- Tyler aparece na frente do rapaz, que andava sem rumo pelos corredores.

- Não, tenho coisas mais importantes para fazer- Ele responde rapidamente e tenta sair, mas novamente é barrado pelo babaca.

- Tipo o que? Ficar lambendo aquelas garotas? O que você conseguiu até hoje? Eu te deixo em paz se disser que transou com pelo menos uma delas...- Ele responde rindo e Dylan o empurra, fazendo com que ele batesse as costas em um armário.

- Qual é cara! Se não estuprou nenhuma delas, está tudo certo! - Isso foi o suficiente para que Dylan acertasse um soco no rosto do garoto, que se afastou imediatamente, e então saiu andando rápido, assustado com a reação do colega para com a sua brincadeira.

- Senhor Carter! O que é isso? Me acompanhe até a sala do diretor agora!- A monitora exclama incrédula e começa a caminhar até a diretoria, e depois de respirar fundo, Dylan a segue.

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- Ficaram sabendo? O Dylan vai ser expulso!- Thomas surge no corredor, ofegante, quase derrubando a mochila no chão.

- O quê?- Noah pergunta confuso.

- Parece que ele agrediu o Tyler- Nanda aparece em seguida.

- Merecido- Peter resmunga.

- Já estava na hora- Mari resmunga também.

- Espera, mas como assim? Por que o diretor expulsaria ele apenas por isso?- Julie se manifesta.

- Bom, temos que concordar que o Dylan não é um aluno exemplar quando se trata de disciplina- Matt diz coçando a cabeça, inquieto.

- Eu vou lá resolver isso- Julie diz confiante e sai andando.

- O que essa louca vai fazer?- Karol pergunta olhando a garota sair.

- Eu tenho uma sugestão... loucura- Selly responde arrumando a bolsa no ombro e eles caminham para o refeitório.

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Julie adentra a diretoria antes que o Dylan e a monitora chegassem e se senta de frente para o diretor.

- Se veio defender seu amigo, está perdendo seu tempo senhorita Anderson, você sabe que sou paciente, mas o Carter passou de todos os limites- Ele responde sem nem olhar para a garota, enquanto assina alguns papéis.

- Nossa, sério? A diretoria de ensino adoraria saber que você escolhe quais os alunos que devem ser expulsos pelo seu nível de afinidade com eles- Ela responde pegando a caneta da mão do velho, fazendo com que ele lhe encarasse.

- Aonde quer chegar com isso mocinha?- Ele pergunta suspirando.

- Em lugar nenhum, só acho engraçado que eu tenha aprontado três vezes mais do que o Dylan e você tenha decidido expulsá-lo e não a mim, talvez seja algo relacionado ao meu pai, não sei... Mas eu posso perguntar para a diretoria de ensino qual é o palpite deles quanto a isso- Ela responde erguendo uma das sobrancelhas, sorrindo de lado.

Ele fica em silêncio por alguns segundos, a encarando e então sorri de lado.

-Ok você venceu, vou deixar isso para lá, mas só dessa vez! Que ele não se acostume com isso- Ele se rende por fim e a garota abre um sorriso enorme, se sentindo vitoriosa.

- Muito obrigada por ter essa alma caridosa diretor!- Ela diz se levantando e correndo até a porta.

- Fale para o Dylan entrar- Ele diz e ela sai da sala, dando de cara com o garoto.

- O que estava fazendo aí dentro?- Ele pergunta colocando o braço na porta, impedindo que a mesma se feche fazendo um barulho alto, já que Julie a empurrou.

- Nada... o diretor te mandou entrar- Ela responde saindo da frente da porta e ele dá um passo na direção dela, fazendo com que a distância entre os dois seja mínima e fica analisando a expressão facial dela. Depois de alguns segundos de clima tenso enquanto eles se encaram, ele adentra a sala, a deixando lá fora.

- Pode se sentar Carter- O diretor diz observando o garoto, que está um pouco nervoso, por ter ouvido boatos de que seria expulso.

- Me sentar? Ah claro... eu vou- Ele puxa a cadeira para se sentar, mas acaba derrubando a mesma e tropeçando nela, indo ao chão.

- Quer saber, eu acho que vou ficar em pé- Ele murmura se levantando e levantando a cadeira, enquanto o diretor concorda plenamente com isso.

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Depois da aula, todos se juntaram na casa de Mari para conversar sobre um assunto que eles poderiam evitar, mas não lhes deixaria em paz; Die.

- Eu preciso dizer algo- Karol diz se levantando do sofá, ela estava completamente tensa, o que fez com que os que perceberam, ficassem do mesmo jeito que ela.

- O que aconteceu?- Naty pergunta e todos ficam em silêncio para escutá-la.

- Eu estou indo embora! Meu pai viajou para a França a negócio, e eu irei de surpresa, e ficarei por lá, e eu sugiro que façam o mesmo, porque depois do que a Julie contou sobre a noite do sequestro dela e da Mari, o problema de Die é com ela, e enquanto estivermos por perto, sofreremos junto com ela!- A garota diz, e pode se notar o quanto está apavorada.

- Calma Karol, você está falando da boca pra fora, aconteceu alguma coisa?- Selly pergunta franzino o cenho e todos permanecem em silêncio, mas agora olhavam para a garota com um olhar de reprovação.

- Não, e é por isso que quero ir embora, antes que aconteça, Julie, eu te amo! você é minha melhor amiga, mas eu não posso ficar aqui nesse lugar, não posso carregar esse fardo por você!- Ela diz indo até a Julie, que dá um passo para trás.

- Eu não pedi para você carregar esse fardo por mim, se me conhecesse saberia que eu nunca pediria isso! Tudo o que eu quero, é que você fique aqui comigo enquanto eu o carrego! Karol, eu sei que o que quero é difícil para vocês, mas você não precisa me abandonar! Era só dizer que não pode fazer isso, não ir embora como se eu não fosse lhe dar outra opção além dessa!!!  - Ela exclama, enquanto Karol abaixa a cabeça

- Não acredito que vai fazer isso Karol, se fosse para proteger alguém que ama, tudo bem! Mas como você mesma disse, seu pai nem está na cidade, Die não fez nada com você, e mesmo assim quer fugir, precisamos de todos juntos para ajudar a Julie a passar por isso, me desculpe falar, mas você está agindo como uma vadia egoista!- Mari diz indignada e cruza os braços.

- E como você está ajudando? sendo sequestrada e tendo quase todo o seu sangue drenado? Já percebeu que ele não faz nada com ela? Só com a gente?- Karol revida, apontando para Julie, enquanto fala com Mari.

- Já chega, você não sabe nem da metade, para de falar merda- Dylan diz segurando no braço de Karol, que estava descontrolada.

- Me diz Julie! o que ele fez com você? Nada! Ele quer é machucar a gente, pra deixar você assistindo! Afinal, para afetar a Julie, é preciso afetar quem ela ama, não estou certa?- Ela grita e Dylan a puxa, enquanto Julie fica em silêncio.

Ninguém além de Dylan e Mari sabia do ocorrido com a Julie durante aquela noite do sequestro, e ela queria que continuasse assim, pelo menos até saber exatamente se aconteceu algo.

Todos ficam em silêncio e Karol desaba a chorar depois de se tocar das coisas que falou.

- Por favor...Eu esperava que me entendessem, eu não consigo, não consigo- Ela diz balançando a cabeça em negação.

- Eu entendo você, só estou decepcionada, mas entendo, e não posso pedir que fique, eu sei o quanto é dificil acordar todos os dias sentindo o medo te consumir, o medo de que aconteça algo, o medo de que Die faça algo... É melhor que você vá mesmo, termine seus estudos por lá, e recomece sua vida, você não tem nada a ver com isso, e quem quiser fazer o mesmo, por favor, faça, nenhum de vocês tem nada a ver com isso- Julie murmura, sorrindo fraco, e então vai até a porta saindo, enquanto todos se olham.

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Naty sorri aliviada ao entrar no quarto do hospital aonde seu pai repousava.

- Como você está?- Ela pergunta se sentando na beira da cama, pegando na mão do homem.

- Estou me sentindo melhor querida- Ele responde com a voz um pouco falha, por conta da alta dosagem de medicamentos que tomou.

- O médico disse que você receberá alta amanhã...- Ela diz e olha em volta, vendo uma rosa negra e um bilhete na cômoda ao lado da cama.

- Quem deixou isso aqui?- Ela pergunta para o pai, que olha para os objetos e sorri.

- Seu amigo, foi muito gentil da parte dele, veio até fantasiado de palhaço, dizendo que pensou que com isso, iria me animar!- O homem responde rindo fraco e a filha pega o bilhete rapidamente, assustada.

- Ahh... a propósito, ele te mandou um beijo, e quando perguntei seu nome, ele apenas disse que você o chama por Die- O pai completa e a garota lê o bilhete.

"Eu estou em todos os lugares, cuidando de vocês, e de todos que vocês amam, me chamem de anjo da guarda, ou da morte- Die"


Notas Finais


Gente quanto babado *0*
Karol deu o que falar hoje hein? Quem diria que a garota daria esse belo show!

Game: Mas eai? O que acharam da atitude dela? Ela está correta? Ou não? Deixem aí nos comentários a opinião de vocês e expliquem o porquê!

Espero que tenham gostado do capítulo, e muito obrigada pelos favoritos e comentários, o apoio de vocês é simplesmente fantástico! Sou muito grata pelos leitores maravilhosos que vocês são :3


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