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História The Hell In Life - Ferindo o seu orgulho.


Escrita por: Gika_Canjica

Notas do Autor


Oiie meus amores <3
Espero que tenham tido um ótimo natal e que o ano novo seja melhor ainda!
Boas festas pra vocês, boa leitura e nos vemos nas notas finais :*

Capítulo 16 - Ferindo o seu orgulho.


Fanfic / Fanfiction The Hell In Life - Ferindo o seu orgulho.

"Existem diversos tipos de tortura, mas a mental sempre foi e sempre será a minha preferida com toda a certeza".

- Hey Dylan!- Alexa acena de longe para o garoto, que sorri imediatamente, parando no corredor enquanto ela se aproxima.

- O que está fazendo aqui?- Ele pergunta assim que a garota chega até ele.

- Vim fazer minha matrícula... Vou me mudar para a cidade de vez- Ela diz dando de ombros.

- Que legal! Nossa! Seja bem vinda ao colégio!- Era impossível não perceber o quanto ele estava empolgado com a notícia.

- Obrigada... Olha, eu não deveria ter vindo falar contigo, afinal, você desligou o telefone na minha cara depois de atender a outra ligação da linha... Mas, a verdade é que eu curti conversar contigo, te achei um cara legal...- Ela responde e ele se lembra de o porquê de ter desligado o telefone na cara dela; a ligação de Harry avisando sobre o sequestro de Julie e Mari.

- Me desculpe, eu juro que foi por uma boa causa-

- Eu espero que tenha sido mesmo- Ela sorri e então ele a observa por um tempo e retribui o sorriso em seguida.

Alexa é uma morena linda, seu sorriso é lindo, e é irmã de Noah que era melhor amigo do Dylan, e claro, ele estava começando a se interessar por ela, motivos para isso não lhe faltava.



A campainha da casa dos Anderson toca, e Julie corre para atender, já que Rose estava ocupada com o almoço.

- Entrega para a senhorita Julie Anderson- Um rapaz lê o nome no bilhete pendurado em um enorme buquê de flores negras.

A garota o encara, franzino o cenho.

- Sou eu- Ela murmura baixo e ele lhe entrega as flores.

- Eu sinto muito por sua perda senhorita Anderson- Ele responde e sai, enquanto ela fecha a porta analisando as flores.

- Que palhaçada é essa...-

A garota coloca o buquê em cima da mesa e pega o bilhete, o lendo.

" Que o pai de todos nós conforte seu coração diante dessa perda, lhe fiz o favor de acabar com o motivo da sua falta de sorrisos hoje no colégio, não precisa me agradecer-Die"

A garota joga o buquê no chão, pisando em cima do mesmo, despedaçando-o e joga seus pedaços no lixo.

- Quem era querida?- Rose aparece bem atrás dela, enquanto ela volta da lixeira.

- Só um babaca querendo me intimidar- Ela responde e a mulher olha para o lixo.

- Você é a única garota que eu conheço que encara um buquê de flores como uma forma de intimidar- Ela responde rindo e volta para a cozinha.

A porta da sala se abre e o Ettan adentra a casa.

- Okay, o que você está fazendo aqui?- Julie pergunta parando em frente ao pai.

- Vim passar uns dias aqui em casa, deixei sua mãe em Londres- Ele responde e passa por ela, subindo as escadas junto com o motorista, que carregava suas malas.

- Como assim? Hey! Volta aqui!- Ela sobe as escadas correndo atrás dele.

Era motivo de desespero para a Julie pensar em seu pai morando na mesma casa que ela.



- Mãe? Que conversa é essa? Por que me mandou essa mensagem?- Nanda pergunta mostrando o celular para a senhorita Collins ao chegar em casa.

- Eu só estou dando uma sugestão querida... vamos embora de Gainesville! Recomeçar nossa vida em um lugar melhor, com mais segurança- A mulher pega as mãos da filha, sorrindo.

- Eu não posso ir embora de Gainesville mãe, e não se trata de um capricho, tem outras coisas envolvidas- A garota explica e a mãe começa a andar, inquieta.

- É por essas "coisas" que eu quero ir embora daqui, essa cidade não é mais segura, entende? Diga que vai pensar no assunto- Ela olha para a filha, com os olhos marejados.

- Vou pensar no assunto- Nanda responde se sentindo pressionada e então sua mãe deixa a sala, largando-a sozinha, enquanto a garota tenta entender o motivo da mãe ter agido de tal forma.


- Hey? Peter? Posso te fazer uma pergunta?- Dylan se senta de frente para o garoto no refeitório.

- Não- Ele responde e continua tomando o suco.

- Tipo, você sente que precisa estar em um lugar, apoiando uma pessoa com quem se importa, mas ao mesmo tempo, é orgulhoso e não quer ferir seu orgulho depois de ter discutido com ela por ela ter escondido o motivo pelo qual ela precisa de apoio... O que você faria?- Ele começa a falar e Peter revira os olhos.

- Eu pararia de ser idiota e iria logo apoiar essa pessoa- Peter responde e Dylan fica em silêncio.

- É... você tem razão, mas depois eu finjo que estava perdido e apareci lá por acaso! É!!! Boa ideia Peter! Valeu cara!- Ele se levanta e sai do refeitório rapidamente, enquanto Peter ria.


- Se não der nada nesse exame, você me deve uma barra de chocolate!- Julie murmura para Mari enquanto as duas aguardavam pelo doutor Carter na recepção do hospital.

- Querida? A senhora ali está faz meia hora esperando para ser atendida, seria legal se você parasse de fingir que ela não está aqui para atender pessoas que chegam depois só porque você as conhece- Julie vai até a moça da recepção depois de ver ela deixando uma amiga dela passar na frente da senhora que chegou bem antes. 

- Seria legal se a senhorita senta-se ali e aguardasse em silêncio- A mulher responde sorrindo falso.

- Vaca- Julie volta até a Mari e a senhora, que concorda com ela, e então as três começam a falar mal da recepcionista, enquanto Mari apontava e fazia questão de mostrar pra mulher que elas estavam falando dela.

Já fazia um bom tempo que as duas esperavam por ele, a senhora foi finalmente atendida, e Julie estava prestes a ir embora dali por conta do medo que sentia do resultado, quando viu Dylan, encostado em umas das paredes em um canto. Ele havia entrado de fininho, não queria que as duas o notassem, já que estava vencendo seu orgulho ao adentrar aquela sala.

- O que ele está fazendo aqui?- Julie sussurra para Mari, não sendo nem um pouco discreta, só faltava apontar.

- Talvez uma garota muito linda tenha deixado escapar pra ele sem querer que buscariamos o resultado do exame hoje- A morena responde sem graça.

E então o senhor Carter entra na sala da recepção aonde só haviam as duas garotas e o filho, com um envelope em mãos e Dylan se aproxima, meio sem jeito, mas continua um pouco distante das meninas.

- O resultado saiu mais rápido porque agi como um médico nada profissional e não consultei as autoridades... Se fiz isso, foi porque me importei com o seu bem estar mental e fisíco- O homem murmura e respira fundo, entregando o documento nas mãos de Julie, que hesita em abri-lo.

- Como pode ver, está lacrado, mas eu já sei o resultado, o legista teve que conversar comigo sobre o exame- Ele explica e as garotas assentem.

- Está tudo bem Julie- Mari diz colocando a mão no ombro da melhor amiga, que fecha os olhos por alguns segundos, os abrindo em seguida e olhando para Dylan de relance, que parecia tão aflito quanto ela, e então começa a abrir o envelope, logo tendo em mãos o resultado.

- Não aconteceu nada... Está tudo certo!- Ela anuncia rindo aliviada depois de ler o documento e Mari a abraça.

- Foi fácil descobrir, pelo simples fato de que você é...- O doutor começa a falar e a garota cora, lançando um olhar ameaçador para ele, que se cala imediatamente.

- Você teve sorte, o pessoal da festa aonde foi, eram boas pessoas e não fizeram nada contigo- Ele responde em seguida, pigarrando e olha em volta.

- Bom, vou deixar vocês a sós- Ele diz se retirando e Dylan assente, sem poder evitar a expressão de alívio que tomou conta de seu rosto. Assim que o doutor sai, Julie volta a olhar para Dylan, dessa vez sorrindo, e o garoto apenas retribui o sorriso, antes de deixar a sala.

- Vem, vamos comemorar o fato de Die ter apenas me torturado mentalmente durante três dias com um potão de sorvete- Julie ironiza e puxa a melhor amiga.



- Hey! Selly! Você está indo aonde?- Thomas aparece atrás da garota, sorrindo como sempre.

- Visitar a Karol, quero ver se ela continua com a mesma ideia...- A garota responde guardando o celular no bolso traseiro da calça e o loiro assente.

- Eu vou com você!- Ele avisa e então os dois caminham até a casa da amiga.

Mas ao chegar no local, não encontram o que esperavam, e no lugar de uma garota loira, bonita e de um enorme coração, mesmo que as vezes surtasse por conta da sua falta de confiança em si mesma, encontraram apenas uma casa revirada, e muito sangue espalhado pelo piso e móveis.

- Ai meu Deus- Selly exclama levando as mãos até a boca.



- Mariana Rivers, eu juro que se você esfregar na minha cara que seu sabor de sorvete é mais gostoso que o meu mais uma vez, eu te empurro pro meio da avenida- As duas garotas riam com seus sorvetes enquanto passam pela passarela, quando o celular de Mari dispara a tocar.

- Espera aí, é minha mãe- Ela murmura para Julie que assente, e então atende o telefone.

- Mariana! Guarda essa cocaína!- Julie grita rindo e Mari lhe dá um tapa no braço, antes de voltar sua atenção pro telefone.

- Mãe? Aconteceu alguma coisa?- Ela pergunta assustada ao escutar o som de alguém chorando do outro lado da linha.

Depois disso, Mari paralisa.

- Hey? O que houve?- Julie pergunta se aproximando e a amiga começa a gritar desesperada.

- Ai meu Deus! Mari o que aconteceu???- Ela a sacode

- Meu pai! Mataram meu pai!- Mari grita se ajoelhando no chão enquanto Julie tentava processar a informação de que um dos melhores homens que já conheceu em sua vida, a quem ela sempre manteve um carinho e muita admiração pelo simples fato de ele lhe tratar melhor do que seu próprio pai, estava morto.



- Senhor? O advogado Rivers foi encontrado morto em seu escritório, ele foi brutalmente assassinado com um corte profundo na garganta, e na parede o assassino usou o sangue da vítima para escrever "Eu quero o documento", precisam do senhor na cena do crime- Um dos policiais entra na sala do Xerife que se levanta instantaneamente.

- Mande duas viaturas para o local, irei em uma delas, venha comigo- O homem ordena e deixa a sala, desesperado.



- Como eu disse, está tudo sob controle, nada com o que se preocupar, exceto essa bolha horrível na sua perna... Arg! Isso é nojento cara- Die conversava com seu braço direito.

- Chefe, precisamos que o senhor diga o que fazemos com o corpo- Um dos capangas avisa e Die sorri.

- Eu adoro essa parte do plano, não via a hora de realizá-la!- Ele sussurra para o seu amigo e deixa o cômodo, seguido pelo capanga.

- Eu também não vejo a hora de chegar na parte do meu plano do qual você nunca saberá, em que mato a Nulla, "chefe"- Seu amigo, braço direito e confidente, resmunga sozinho, preso em uma sala, aonde foi ordenado a ficar até que a bolha explodisse, para que segundo Die, ninguém se contaminasse com a nojeira.


Notas Finais


Espero que gostem do capítulo! Desculpem a demora.

Game: Qual morte vocês sentiram mais? A da Karol ou a do pai da Mari? Digam o porquê e qual a teoria do documento que vocês imaginam :*


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