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História The Hell In Life - O Detetive.


Escrita por: Gika_Canjica

Notas do Autor


Oiie meus amores :3
Feliz ano novo atrasado! Que este ano que se inicia seja repleto de tudo que faz bem na vida de vocês!
Leiam as notas finais viu?
Boa leitura :*

Capítulo 17 - O Detetive.


Fanfic / Fanfiction The Hell In Life - O Detetive.

A tranquilidade que Die exalava pelos cantos da casa enquanto tomava seu café era transmissível, ele assobiava e cantarolava uma canção, e então passa a caminhar em direção a sala depois de escutar a chegada de seus capangas.

- Espero que tenham boas notícias- Ele murmura colocando sua xícara em cima da mesinha, ao lado de uma caneta.

- Chefe, nós tentamos ir até a barraca, mas não tinha como sermos discretos usando máscaras e capuzes, ficamos com receio de sermos pegos e acabamos por falhar na missão- Um deles tentou argumentar e Die respirou fundo, evitando olhar para a cara do rapaz.

E então ele se aproximou, aos poucos, em passos lentos, depois de pegar a caneta com cuidado.

- Vocês acham que eu não fiz questão de deixar tudo certo para vocês?- Ele se altera- Tudo que tinham que fazer, era pegar o maldito documento e sair daquele lugar!- E antes que um deles falasse alguma coisa, Die enfia a caneta no olho do rapaz da frente, dando as costas enquanto ele gritava desesperado, e quando estava prestes a sair do cômodo, se virou para eles.

- Vocês trabalham para mim porque são tão crueis quanto eu, ambiciosos pelo dinheiro que eu lhes ofereço, capazes de matar para consegui-lo, então não pensem que eu vou hesitar em matar qualquer um de vocês que falhar diante das minhas ordens ou tentar dar o fora, considerem-me como a pedra no sapato de vocês que estará lá pelo resto de suas vidas, ou até completarem setenta, afinal, depois do setenta vocês se tornarão inúteis e eu iria ter que gastar com remédios pra vocês- Ele diz com seu sorriso de lado, enquanto todos se mantiveram em silêncio.

- Agora saiam daqui!- Die tinha facilidade em mudar rapidamente de humor ou tom de voz, e isso era o que mais assustava seus capangas, que saíram correndo depois de ouvi-lo.

- Que bagunça é essa?- A garota surge no corredor coçando os olhos e Die sorri malicioso.

- Querida... tenho uma missão para você- Ele murmura e é a vez dela de sorrir.

................


- Mari... você precisa ir pra casa- Julie toca no ombro da amiga, que estava jogada em um canto do lado de fora do apartamento aonde seu pai foi encontrado morto e ela permanece em silêncio.

- Deixa eu tentar falar com ela...- Noah se oferece e Julie assente, indo até os outros.

- Olha, eu sei que não é o melhor momento pra falar isso, mas eu e o Thomas estivemos na casa da Karol, e quando chegamos lá, o lugar estava revirado e coberto de sangue, estou preocupada, ela não atende minhas ligações e simplesmente desapareceu!- Selly desabafa para o pessoal.

- Depois que deixarmos Mari em casa, vamos procurar por ela... e torcer para que Die não tenha feito nada com ela e isso seja apenas mais uma tortura psicológica dele- Dylan diz olhando as horas em seu relógio, suspirando fundo em seguida.

- Vamos?- Noah aparece segurando a mão de Mari, que ainda estava em choque, mas pelo menos agora estava de pé, disposta a voltar pra casa.

- Não acredito que ela escutou ele e não me escutou- Julie resmunga cruzando os braços e Nanda ri baixinho.


Assim que chegam na casa dos Rivers, Mari pede que todos vão embora porque gostaria de ficar sozinha, e eles fazem isso.

- Eu entendo ela, ela precisa de um tempo- Selly murmura enquanto eles caminham pelo jardim da casa indo em direção aos carros e Naty vê um vulto na janela do quarto da amiga.

- O que é aquilo?- Ela diz apontando com a cabeça e todos olham, vendo claramente um capuz preto na janela.

- Droga Mari!- Matt grita e todos correm em direção a porta, que está trancada.

- Mari! Mari!!!- Eles gritam esmurrando a porta.

..................

Léo se posiciona em sua cadeira vendo tudo pelas câmeras na sala de reunião, Atategami estava preparado para fazer a entrada naquele campo de guerra. 

"Vamos lá, não tem como ser assassinato, ninguém tem acesso a esse tipo de tecnologia" Léo pode ouvir ferver da garganta de alguém realmente puto da vida. 

"Mas que diferença faz, assassinato ainda é assassinato droga" prevaleceu a voz exausta. 

"Bom, nesse caso acho que não temos escolha se não chamar o Léo" determinou uma voz, seguido disso uma multidão de vozes descontentes começaram a Protestar "Léo não" "pra que chamar o Léo?" 

"Esse Léo é extremamente arrogante, eu soube que ele só aceita casos que lhe interessem pessoalmente" foi nesse momento que Atategami entrou na sala, e nesse momento todos se calaram. 

- O Léo já está em ação senhores- Todos prestaram atenção, depois de um tempo começaram a cochichar entre si sobre quem havia chamado Atategami, foi quando Léo deu autorização para prosseguir, ele abriu o laptop, configurou e a imagem das letras LÉO apareceram na tela da sala de reunião. 

-Silêncio por favor, o detetive deste caso gostaria de falar com os delegados.-Atategami murmura por fim.

Léo posiciona sua mão em frente a boca perto do microfone. 

-Olá a todos vocês, eu sou Léo, e já comecei as minhas investigações, a dificuldade deste caso está no fato de ele ser inédito, e não se enganem, estamos encarando e vamos encarar terríveis assassinatos em massa o que é imperdoável, este caso não pode ser resolvido sem a cooperação total dos membros políticos e da justiça aqui presentes, dito isso, gostaria de pedir autorização para o sherife para estabelecer a base deste caso na cidade de Gainesville, e gostaria também de interrogar todos os garotos envolvidos no caso da garota encontrada morta na escola, eu sei que eles já foram interrogados e o caso já foi encerrado, mas confio no meu trabalho e tenho total certeza de que eles omitiram alguma coisa e que esses dois assassinatos tem alguma ligação... Bom, isso é tudo senhores- Ele desliga a transmissão deixando o povo empolvoroso e irritado. 

Leva as mãos ao teclado de seu computador, o programa hacker rastreou a conexão de internet de um jeito rápido, então ele dá uma boa olhada em todos os arquivos, aquilo fazia seu estômago entrar em uma reviravolta bizarra, olha por toda a extensão da conexão, e sorri, um sorriso astuto de quem acaba de ver um desafio interessante a frente.

Então ele levanta sua mão e serra seu punho, batendo o mesmo fortemente na mesa. 

-Seja quem for, eu vou te encontrar, e não vou descansar até te ver atrás das grades- Murmura sozinho.

..............

Assim que os garotos saíram da casa de Mari, ela tranca a porta, subindo para o quarto e se depara com um capuz preto revirando sua gaveta, e tudo que consegue pensar é em vingança.

- Sabe... não gosto que mexam nas minhas coisas- A garota murmura e vai pra cima dele, aproveitando de todo o ódio que sentia no momento para erguer forças.

Ela estava por cima, se sentindo vitoriosa e então o puxa pela blusa e o joga da sacada do seu quarto com um chute, fazendo o homem cair lá embaixo e sua queda ser amortecida pela grama, ele se levanta e sai correndo para a floresta, enquanto Matt e Peter correm para tentar alcançá-lo.

- Mari! Abre a porta!- Julie grita ao ver a amiga na sacada e a mesma a ignora, entrando para o quarto de novo, aonde é rendida pelos outros dois capangas que estavam em sua casa.

- Me soltem!- Ela grita se debatendo e os dois a seguram com força.

- Saiam da frente- Dylan ordena e todos fazem isso, e então ele chuta a porta três vezes, fazendo com que ela caia sobre seus pés e então todos invadem a casa, correndo para o segundo andar.

Thomas, Dylan e Noah correm para cima dos capangas assim que os vêem por cima da morena e iniciam uma luta com eles, enquanto os outros correm puxando Mari, que estava se levantando puta da vida.

Os capuzes pretos conseguem fugir após derrubar a estante em cima dos garotos e eles acabam por deixar que isso acontecesse, já que o foco do momento era a Mari e os capangas não serviam para nada, eles queriam o peixe maior.

- Covardes filhos de uma puta!!!- Ela exclama se debatendo enquanto a seguravam.

- Me soltem!- Ela grita e todos a soltam, já que os capangas já haviam fugido.

- O desgraçado que eu joguei pla sacada morreu?-

- Não- 


- Droga- Ela se senta na cama, arrumando os cabelos.

Matt e Peter voltam, ofegantes, dizendo que o cara sumiu depois de um tempo de perseguição e então todos recebem uma mensagem da delegacia, pedindo que eles fossem até lá imediatamente e mesmo depois do caso ocorrido na casa da Mari, eles decidem ir.

......

Todos estavam sentados em uma enorme mesa na delegacia, já que disseram que eles teriam que esperar para serem interrogados.

- Por acaso estamos usando uma capa de invisibilidade?- Mari reclama depois de voltar da lanchonete de mãos vazias.

- O que houve?- Selly pergunta.

- Pedi uma coxinha pro cara da cantina e ele me ignorou, ai eu peguei o pote de ketchup e apertei na cara dele, quase fui presa, mas valeu a pena! Não se nega comida para alguém que acabou de perder o pai- Ela cruza os braços e se senta.

- Palhaçada isso aqui...- Julie resmunga balançando o pé e Dylan estava se segurando para não surtar.

- Por que você não consegue ficar quieta?- Ele exclama sem conseguir mais se segurar.

- Isso não é da sua conta, fica na sua- Ela responde e ele põe a mão no seu pé, o parando e a garota chuta a mão dele.

- Dá pra vocês dois pararem? Parecem duas criancinhas do jardim de infância- Naty reclama e todos ficam em silêncio até dois policiais chegarem e pararem ao lado deles.

- Com licença policial, eu matei três pessoas e meu próximo alvo é o presidente, mas sei que tenho direito a uma ligação- Julie cutuca um dos policias que estava parado ao lado dela.

Ela queria ligar para o pai, afinal, se ele estava na cidade, que servisse para alguma coisa além de sempre sumir e só aparecer pela noite.

- Vou pedir que fique em silêncio senhorita, sem brincadeiras inapropriadas- Ele responde e ela repete tudo o que ele falou engrossando a voz.

- Não conheço essa garota- Peter murmura sozinho e o xerife vai até eles.

- Vamos começar por você- Ele diz apontando pra Nanda e ela se levanta entra na sala sem questionar.

- Fernanda Collins... Por favor sente-se- Um rapaz alto dos olhos azuis murmura e ela faz o que ele pediu.

- Sou Léo, e gostaria de ter uma pequena conversa com você, começando pela noite em que Joyce, sua colega de classe foi assassinada- Ele responde colocando as mãos sobre a mesa enquanto a encara.

- Por que vamos falar sobre ela? Que eu saiba o assassino dela já foi descoberto e cometeu suicídio- Ela hesita, estava certa e ele sabia disso.

- Tenho que levar em conta todas as possibilidades... Enfim, aonde você estava na noite em que tudo ocorreu?- Ele pergunta ajeitando sua postura.

- Na casa da minha amiga- Ela responde.

- E como foi parar na frente da escola?-

- Minha outra amiga ficou presa lá e fomos tentar resgatá-la-

- E como você sabia que ela estava presa lá? Eu dei uma olhada no depoimento de vocês daquela noite, e segundo sua amiga prisioneira, nem ela, nem o amigo tinham como se comunicar com alguém de fora da escola- Ele diz arqueando uma das sobrancelhas e a menina abaixa o olhar.

- Ela tinha me falado que ficaria até tarde na escola, e depois de um tempo sem vê-la começamos a suspeitar de que tinha acontecido isso- Nanda estava se saindo bem com suas mentiras, mas estava sendo mais difícil do que ela pensava.

- Muito bem...-

...........

- Senhorita Anderson- O xerife devolve Nanda e chama por Julie, que se levanta dando tapas em Dylan depois dele meter alcool em gel no cabelo dela e no do Noah por "acidente".

- Eu juro que te mato- Ela ameaça o garoto e o xerife a encara.

-Que foi? Eu só estou brincando... eu hein- Ela responde e entra na sala.

Léo estava pronto para interrogar outra pirralha, isso parecia patético ao seu ver, mas também pensava no quanto as aparências enganam, pelo que lhe disseram a garota tinha motivos para estar ali. Ele tem certeza que está lidando com algo muito mais perigoso do que uma jovem, mas isso não quer dizer que ela não esteja ligada ao crime, e se estiver, ele quer descobrir. 

Andando pelo lugar pacientemente depois de uma pausa, passa por um vidro e dá de cara com alguém inusitado, se não era a filha do magnata Ettan Anderson... O cara mais mesquinho e ambicioso que ele teve o azar de conhecer. Com uma leve ironia em seu tom, ele pergunta a Atategami;

–A sala já está pronta?-

Seu velho companheiro respondeu relutante;

-Sim senhor, está tudo em seu devido lugar- 

Ele manda Atategami falar com o delegado encarregado do caso, e entra na sala, sorrindo para a garota que tentava inutilmente fazer cara de má.

-Julie Marie Anderson, filha do magnata da cidade...Já conheci seu pai, sem querer ofender mas, ele não é uma pessoa legal- A garota bufou sarcásticamente antes de lhe responder. 

- Poderia por favor não pronunciar novamente meu nome do meio? Obrigada! E não venha querer falar mal do meu pai, eu moro com ele, nada que me disser será novidade- Ela responde cruzando os braços.

- Respostas na ponta da língua e uso abusivo de sarcasmo e ironia, com certeza é filha do Ettan- Ele murmura.

- Acredito que não vim fazer teste de DNA, então, o que você quer? Por que estou aqui afinal?- Ela pergunta sendo direta.

- A questão aqui não é quem eu sou, e sim quem é que cometeu esse assassinato tão cruel- Ele responde passando a língua pelos lábios.

- Acho que está perguntando para a pessoa errada, o detetive aqui é você, não tem que perguntar para os outros, tem que juntar pistas e descobrir por si mesmo-

- Você acha que por ser filha de quem é, tem o direito de dizer o que quer quando tem vontade, mas as coisas não são bem assim mocinha, eu preciso ouvir as pessoas para chegar até as pistas-

- Na verdade elas são, e eu não digo as coisas que sinto vontade porque sou filha do meu pai, eu digo porque odeio cara de ternos que babam ovo dos outros e seguram as boas verdades que sentem vontade de falar só porque tem medo de como as pessoas irão reagir ao ouvi-las- E então ela se levanta.

- Isso está mais para uma sessão com um terapeuta- Ela resmunga e ele se levanta também.

- Sente-se mocinha, eu ainda não terminei! É engraçado o fato de que você e seus amigos estão ligados as duas únicas mortes por assassinato dessa cidade, então é bom que vocês me ajudem a descobrir o que está por trás de tudo isso, antes que esse assassino aja novamente- Léo já estava alterado, ela conseguiu tirá-lo do sério com seu atrevimento.

- Só tenho uma coisa a te dizer, pegue seus panos de bunda e saia da cidade, ele não gosta de intrometidos- Ela murmura antes de deixar a sala.

- Ele?- Léo sussurra consigo mesmo.

" Então ela conhece o jeito do assassino? O que ele tem a ver com essa garota? Só pude perceber o quanto ele a deixa nervosa, a coloca em um labirinto mental, de uma maneira que ela não consegue distinguir o que era obra desse assassino ou era apenas algo rotineiro, esse cara não era qualquer cara. Obviamente ela não tinha uma ligação direta com o assassino, mas ele tem com ela, essa garota vai ser a chave para que eu descobra tudo."


- Vamos pra casa da Karol ?- Naty se levanta depois de todos serem interrogados.

- Vamos- Eles respondem em coro e se dirigem para o lugar.

Ao chegar na casa, tudo estava limpo e no lugar, e uma carta estava em cima da mesa de centro da sala.

" Pai, eu não aguentava mais ficar todos os meus dias sozinha nesta casa, então resolvi correr atrás dos meus sonhos, um dia, quem sabe eu volto..."

- Essa não é a letra da Karol!- Julie exclama.

- Não é mesmo, Die nem se preocupou com isso- Mari completa.

- O pai dela nem vai perceber isso...A questão é, o que Die fez com ela?- Matt suspira.



- Eu sei Atategami, estou me dirigindo para o lugar agora, pare de me pressionar- Léo andava em passos rápidos pelo estacionamento vazio do prédio quando um dos carros arranca em sua direção, quase passando por cima dele. Ele tenta olhar através do vidro, mas estava muito escuro, e então o carro acende as luzes e volta a dar outra arrancada, e foi nesse exato momento que Léo decidiu correr, correu rapidamente até chegar no seu carro, que estava todo riscado com uma frase.

" Não vai querer descobrir todos os podres dessa cidade, porque no final, você também será um dos podres, mas será um que estará enterrado em um terreno que nunca será descoberto- Die"


Notas Finais


OIIIE CORUJINHAS
Tudo bem com vocês?
Eu, Giovanna Isabela, tive mais uma vez o famoso "bloqueio de criatividade", foi difícil escrever esse capítulo mas aí está, espero que gostem dele, e por favor, deixem comentários dizendo o que estão achando, é muito importante pra mim, fico muito feliz quando leio um, seja com criticas ou elogios... Alegra meu dia!

Game: O que acharam do tal Léo? De que lado dessa briga vocês estão? Die ou Léo? Digam aí e até o próximo capítulo :3


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