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História The Hell In Life - Obedecer.


Escrita por: Gika_Canjica

Notas do Autor


Olá amorzinhos! Desculpem pelo atrazo... Eu estive com alguns problemas e foi difícil ter cabeça para escrever algo bonitinho pra vocês, espero que gostem!
Boa leitura e nos vemos nas notas finais ;)

Capítulo 21 - Obedecer.


Fanfic / Fanfiction The Hell In Life - Obedecer.

- Ele está bem ali... Vamos torcer para que ele não tenha avisado Die sobre nossa presença na casa dos Anderson- Léo diz tirando a blusa de frio que usava sem desgrudar os olhos do capanga que estava de frente para uma dezena de monitores dentro do galpão.

- Vai, coloca ela, esse óculos e imita um sotaque diferente- Ele diz entregando o óculos e a blusa para Dylan.

- Por que eu que tenho que distrair ele?- O garoto pergunta.

- Porque eu tenho muita personalidade, não conseguiria ser outra pessoa- O moreno responde sorrindo debochado.

- Vou entender como "Porque você é extremamente estiloso e conseguiria facilmente mudar de estilo"- Dylan diz colocando a blusa e o óculos, mudando totalmente de aparência.

- Distrai ele enquanto eu entro no galpão olho as mensagens e dou um jeito de que ele não tenha acesso as câmeras de segurança da casa da Julie- Dylan assente e se afasta de Léo indo fazer o que lhe foi proposto.

- Socorro! Alguém me ajuda!- Ele grita e o capanga de Die sai correndo de dentro do galpão assustado.

- O que aconteceu Cara?- Ele pergunta vindo até o Dylan que havia se jogado de forma dramática no chão.

- Eu quis cortar caminho pela floresta, e acabei sendo assaltado! O desgraçado levou meu celular!- Dylan era um bom ator, Léo andava cautelosamente em direção ao galpão enquanto já estava se convencendo de que isso tinha realmente acontecido.

- Porra! A culpa é sua moleque! Andar pela floresta sozinho dando sopa com o celular!- O capanga diz e Léo passa por trás dele, entrando no galpão.

- Eu realmente fui um idiota... Você pode me ajudar a levantar?- Dylan olha para Léo discretamente e tem uma ideia para manter o homem um pouco ocupado.

- Okay- O homem diz estendendo a mão e Dylan o puxa, fazendo com que ele caísse no chão.

- Desculpa... Que droga- Ele diz enquanto se joga por cima do homem, que grunhia, tentando levantar.

Era um bom improviso, e enquanto isso, Léo tentava acessar as mensagens do celular do capanga, desligando todos os monitores que davam acesso as imagens das câmeras instaladas na casa de Julie.

O moreno finalmente consegue acessar, mas não encontra nenhuma mensagem que contivesse alguma pista sobre o paradeiro de Julie.

Dylan levanta do chão, junto ao homem, ele já não sabia o que fazer ou falar para distrair o homem que queria voltar para o galpão, e Léo ainda não havia saído de lá.

Foi quando o celular de Dylan disparou a tocar. Ele arregala os olhos e o capanga o encara.

Antes que o homem o atacasse, ele pega a arma que havia colocado no tênis coberta pela calça e dá uma coronhada no cara, que cai no chão, desacordado.

- Bom,você não ia acreditar que ando com dois celulares- Ele murmura para o rapaz desacordado e encara a arma, rindo.

- Isso daqui é demais!- Léo corre para fora do galpão e vê a cena.

- Eu mandei você distrair ele, não atacá-lo- Ele resmunga indo até o homem, agarrando as pernas dele, enquanto o arrastava para dentro do lugar.

- Eu não tive culpa, meu celular tocou e acabou com o disfarce- Carter diz dando de ombros e olha para a tela do celular, vendo que foi Alexa quem ligou para ele.

Assim que Léo coloca o homem dentro do galpão, os dois saem correndo.

- Conseguiu alguma coisa?- Dylan pergunta enquanto eles se dirigem até a casa do Ettan.

- Não... Die escondeu a princesa muito bem- Léo responde.



- Okay, podemos conversar aqui, ninguém vai nos ouvir- Thomas diz trancando a porta da sala, aonde todos estavam.

- Eu não sei o que estou fazendo aqui...- Sam responde confuso.

- Você recebeu uma mensagem também, não recebeu?- Naty pergunta.

- Sim, mas eu não sei se posso contar o que está escrito- Ele diz se sentando em uma carteira.

- Tudo bem, na verdade nenhum de nós pode contar- Peter diz fazendo o mesmo que ele.

- Só sabemos que todos nós recebemos mensagens de ordens, a qual devemos obedecer, ou caso contrário perderemos a Julie- Mari diz cruzando os braços.

- Vocês precisam me explicar o que está acontecendo... Aquela foto... A Julie foi sequestrada e ninguém chamou a polícia? E por que o sequestrador iria querer que obedecemos as ordens dele? Eu não estou entendendo mais nada...- Sam diz erguendo os braços, completamente confuso.

- Tudo que precisa saber, é que um psicopata está jogando conosco, e agora sequestrou a Julie, e se não fizermos isso, ele vai sumir com ela- Selly responde e ele a lança um olhar quase que revelador.

Se Sam fizesse o que Die pediu, poderia colocar em risco a vida da mãe de Selly, ele não podia se quer olhar para ela sem pensar nisso.

- Eu não posso fazer o que ele me pediu, está fora de cogitação- Ele responde e todos suspiram.

- Eu sou capaz de tudo por ela... Die sabe bem disso- Mari responde respirando fundo.

- Apesar de tudo, Julie é importante para mim, eu realmente não sei o que fazer- Peter responde balançando a cabeça em negação.

- Assim que acabar as aulas, cada um terá que ter em mente o que fazer, e se não fizer nada, tenha total entendimento sobre as consequências- Noah responde e todos concordam e então o sinal toca, anunciando a próxima aula.



- Não deu em nada, eu só acertei o fucinho de uns dos cães de guarda de Die a toa! Olha esse sangue!!!- Dylan invade a casa de Ettan exibindo a arma manchada com sangue e Ettan parecia irritado.

- É claro que deu tudo errado! Die descobriu que eu tinha um espião infiltrado entre os capangas dele e o matou, mandou a orelha e o olho pra mim embalados em um papel de presente- Ele virou um copo de água todo goela abaixo.

- O que vamos fazer? Não podemos deixar que ele faça, seja lá o que estiver planejando com sua filha...- Léo responde se sentando na poltrona.

- Se ele tocar em um fio de cabelo se quer dela...- Dylan grunhe e os três, extremamente tensos, começam a pensar em um plano B.



Mari chega em casa, suspirando fundo, colocando sua bolsa em cima do sofá.

Ela agradecia a Deus por sua mãe não estar ali, porque não teria como explicar o ato horrível que estava prestes a fazer.

Lembrou que sua mãe havia deixado as cinzas de seu pai dentro do closet dele, até o dia em que elas a levariam para Roma, lugar que o senhor Rivers mais amava no mundo.

Depois de pegar o pote, enquanto chorava de soluçar, ela se dirigiu até o banheiro, colocando uma câmera lá, para que fosse filmado tudo, encheu a banheira aonde despejou todas as cinzas e respirou fundo.

- Eu sinto muito pai... Me perdoa- Ela dizia pausadamente, enquanto se despia, e então, apenas com a roupa de baixo, finalmente adentrou a banheira.



- Pai, eu preciso conversar com o senhor- Noah pensava em todas as formas que Alexa poderia odiá-lo depois disso, mas ele achava mais fácil conseguir o perdão da irmã, do que viver em paz com a ausência de Julie, ela era sua amiga, não permitirá que ela seja levada por um psicopata e nunca mais volte.

- Pode falar filho- O homem diz retirando o terno.

- Sabe a noite em que você e Alexa discutiram e ela saiu de casa?- Ele diz fechando os olhos, enquanto se segura para não chorar diante de sua traição para com a irmã.

- O que aconteceu Noah?- O homem esperto, já captou que o que o filho tinha para dizer, não era apenas uma bobagem.

- Ela dormiu na rua, e no dia seguinte, se drogou, quase sendo estuprada por uns caras no bar aonde se enfiou... Se não encontrasse o Dylan na rua, eu não sei o que mais ela teria aprontado- Ele diz e pode notar que o semblante do senhor Branson havia mudado, ele estava visivelmente irritado, e deixou isso bem claro quando saiu rapidamente dali, provavelmente para procurar Alexa.

- O que está dizendo Nanda? Eu não posso deixar essa cidade sem você!- A senhora Collins dizia incrédula com o que a filha sugeriu.

- Você tem que fazer isso mãe- A menina diz entre os soluços.

Sua mãe era a única pessoa que ela tinha no mundo, mas se a ter por perto, colocava a vida dela em risco, e a vida de Julie, ela preferia deixá-la partir.

- Eu não entendo Fernanda... O que está acontecendo?-

- Faz suas malas, a senhora vai para a casa da minha avó, e fique por lá! Se quiser, viaje pelo mundo, viva um amor... Somente viva, sabendo que fez o melhor que podia por sua filha-

- Você está começando a me assustar, eu não vou deixar essa cidade sem você.-

- Vai! Você vai sim! E vai fazer isso hoje! Eu não te quero por perto!- A garota grita, causando o espanto da mãe, que assustada, se levanta e vai rapidamente para o quarto fazer o que ela pediu, enquanto chorava.



Peter andava pelo corredor do colégio, olhando para os dois lados, ele estava determinado a fazer o que Die pediu, não podia perder a Julie novamente.

Assim que adentra a sala aonde ele e Sam deixaram todas as coisas, o garoto começa a estragá-las, começando pelo quadro caro, que ele riscou com uma chave, indo em seguida até o esqueleto, o qual ele desmonta todinho e some com uma parte, e assim por diante.

Depois de acabar com tudo, se senta no chão, respirando fundo, afinal, seria difícil ver seu amigo entrando no fundo do poço, lugar aonde ele mesmo o empurrou.



- Está pronta Selly?- O pai da ruiva pergunta enquanto dá uma olhada em si mesmo no espelho, ele estava ansioso para ver a esposa.

- Nós não vamos- Ela diz se levantando do sofá.

- Como assim? Do que está falando? Você fez um barraco para que eles antecipassem a primeira visita, por que está dizendo isso agora?- Ele pergunta confuso.

- Eu não estou me sentindo bem... Preciso ficar em casa, e gostaria muito que ficasse aqui comigo- Ela diz a primeira coisa que conseguiu pensar no momento.

- Oh querida... Tudo bem, vamos deixar a visita para outro dia, como se sente?- Ele se aproxima dela, colocando a mão em sua testa, enquanto a menina chorava discretamente, pois tudo que queria, era poder ver sua mãe.



- Você não pode estar falando sério rapaz!- O treinador diz arregalando os olhos.

- Oh, sim, ele está falando sério- Tyler sorria de orelha a orelha, era tudo o que ele mais queria.

- Sim, eu estou falando sério- Thomas responde em um murmuro.

Apesar de não ser tão próximo de Julie, ele não conseguia se quer pensar em levar um título mais em consideração do que o bem estar de uma garota que o defendeu de valentões na quarta série.

- Eu não consigo entender o porquê de ter tomado essa decisão, mas terei de respeitá-la, mesmo que me entristeça, você foi um bom capitão- O treinador diz por fim, e então ele assente com a cabeça, deixando o vestiário em passos lentos enquanto ouvia os gritos de Tyler comemorando.



- Pai, podemos conversar?- Naty entra no escritório de seu pai, que no mesmo instante se levantou para receber a filha, lhe dando um forte abraço.

- O que houve querida?- Ele pergunta sorrindo.

- Minha menstruação está atrasada... Estou com medo de que...- Essa foi a melhor coisa que conseguiu pensar que pudesse assustar seu pai como Die havia pedido, e realmente assustou, só que a reação dele foi totalmente diferente a que ela esperava que ele tivesse.

- Oh meu Deus filha! Quer que eu vá com você até a farmácia? Você precisa fazer o teste... Não se preocupe, eu não estou totalmente feliz com a ideia, pois isso pode e vai atrapalhar seus estudos, mas você tem o meu total apoio, seja qual for o resultado- Ela o olha, com os olhos marejados, e pensa em como aquele homem era admirável, como ela o amava e como ele era importante para ela.

- Eu te amo- A garota pula nos braços do pai, o abraçando ainda mais forte.

Agora ela tinha certeza que não importa quanto Die a colocasse para baixo, se ela tivesse seu pai ao lado, se levantaria todas as vezes.



- Ué, por que está fazendo minhas vontades?- Karol estava surpresa pelo fato de Matt estar mansinho.

-Vai querer mais alguma coisa?- Ele pergunta desinteressado.

- Por enquanto não, ela diz se ajeitando na cama que ele levou pro porão.



Sam andava pelos corredores do hospital psiquiátrico, quando recebe uma mensagem de Peter dizendo que todos já haviam feito sua parte, e agora era a vez dele.

O garoto suava frio, não conseguia não ser pessimista, tudo que pensava era que a injeção que colocaria entre os medicamentos da mãe de Selly, seria algum tipo de veneno que levaria a vida da mulher.

Ele é apaixonado por Julie há muitos anos, conforme o tempo foi passando, ele foi amadurecendo, seus sentimentos por ela fizeram o mesmo, era algo puro, ele realmente se importava com ela e pensar que o bem estar dela estava em suas mãos, o deixava ainda mais nervoso.

- Boa tarde Robert, acredito ter ouvido que o enfermeiro chefe esteja te procurando- Ele sorri para o profissional que estava cuidando de levar os medicamentos e a refeição da mulher em uma sala.

- Muito obrigada Foreman, vou lá ver do que se trata, com licença- O rapaz responde deixando a sala e Sam corre até os medicamentos, tirando de uma bolsa que carregava, a injeção, a colocando entre os medicamentos.

- Oh merda...- Ele murmura sozinho e deixa a sala rapidamente, andando para o sentido oposto.



- Hora do almoço Nulla- Um dos capangas de Die cantarola enquanto abre a porta do quarto, e o outro fica como segurança do lado de fora.

- Não estou com fome- A morena responde fechando a porta na cara do capanga, que a abre na violência.

- Mas vai ter que comer, o chefe está prestes a chegar e pediu que todos nós fossemos embora antes que ele chegasse para que ficasse a sós com você, então, come logo para podermos ir embora- Ele diz e coloca a bandeja em cima da cama, saindo do quarto e trancando a porta.

- Eu não gosto de suco de caju!!!- Ela grita e chuta a porta.


Depois de um tempo, Die chega em casa e coloca a máscara, certificando-se de que não havia nenhum de seus servos pelo lugar, e quando viu que de fato não havia, tratou logo de subir com seu presente para Julie.

Ao abrir a porta do quarto, deixa o presente cair no chão por ver sua amada caída, desacordada com os pulsos ensanguentados.

Sem poder dizer nada, ele grunhe, correndo até ela, se agaixando ao lado do corpo. Seu desespero era evidente.

Arrancou a blusa, partindo-a em duas e amarrou nos pulsos da garota, quando é surpreendido por um golpe vindo dela, que pega a bandeja que estava no chão e lhe acerta na cabeça, fazendo o psicopata cair no chão, meio mole.

- Corte na horizontal babaca!- Ela grita e dispara a correr pela casa, procurando uma saída, mas todas as portas estavam trancadas, e as janelas tinham grades, como se aquela casa fosse exatamente feita para aprisioná-la.

A garota já estava entrando em desespero, quando todas as luzes da casa se apagam, e tudo fica escuro, dando vantagem para o dono do lugar, que o conhecia de olhos fechados.



- Dylan, você tem agido estranho ultimamente... Sabe que não deve esconder as coisas de mim, o que aconteceu meu filho?- O senhor Carter diz invadindo o quarto do filho, que estava sentado no chão, apoiando as costas nos pés da cama.

- Nada pai... Estresse, preocupação... O colégio está me afetando- Ele mente sem olhar para o homem.

- Dylan, eu te conheço muito bem, sei que tem algo que está te preocupando, mas com certeza não é o colégio e só tenho algo para te dizer; O que quer que seja que está te deixando assim, é importante para você, então não ignore o problema, lute com todas as forças para vencê-lo, não deixe que ele te atinja dessa forma se você não tiver uma carta na manga- E então o homem se retira do quarto.

- Lutar com todas as minhas forças...- O garoto se levanta do chão, indo até a janela do quarto.

- Cadê você Julie...- Ele murmura e respira fundo.



- Droga... Droga...- Ela olha para todos os lados, mas não conseguia enxergar nada, e quando se vira para trás, sente braços a envolvendo enquanto um pano é forçado contra sua boca e nariz, fazendo com que ela logo perdesse os sentidos.

Ao acordar novamente no quarto e ver que tudo estava limpo e arrumado, como se nada tivesse acontecido, como se seu esforço tivesse sido em vão, ela não consegue segurar e grita, grita tão alto e tão forte, um grito que podia ser declarado como uma guerra, uma guerra que não acabaria sem sangue derramado, e você possivelmente sabe que não estou me referindo ao sangue de um simples corte.


Notas Finais


UAU, demorei mas cheguei!
Gente, eu sinto muito por estar demorando para revelar a identidade de Die, eu realmente não gosto disso, mas é preciso, porque tenho muitas informações para dar antes de revelar.
Pode ser.... PODE SER, que eu revele no próximo, isso se todas as informações que faltam, se encaixarem e sobrar o espaço para a revelação.
Bom, espero que tenham gostado pois fiz com todo o carinho!

Game: Qual das ordens de Die foi a pior na opinião de vocês? Digam aí nos comentários e nos vemos no próximo cap :*


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