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História The Hell In Life - Atuando.


Escrita por: Gika_Canjica

Notas do Autor


Olá meu amores <3
Bom, nesse capítulo deixarei claro quem é Die, para aqueles que ficaram com dúvidas ksksksk
Espero que gostem, boa leitura e nos vemos nas notas finais :*

Capítulo 23 - Atuando.


Fanfic / Fanfiction The Hell In Life - Atuando.

FLASHBACK ON

- Então Sam, que tal a gente dar uns beijos?-Nanda gritava, rindo desesperadamente, enquanto o garoto ria também, ele parecia estar tão alterado quanto ela.

- Já chega Nanda- Selly a puxa, fazendo ela levantar, meio desengonçada.

- Você pode ser esquisito, mas é bonitão cara! Dá uma chance! -Ela grita.

- É...você não faz o meu tipo! A Julie faz!-Ele murmura apontando com a cabeça para a morena, e ela o encara franzino o cenho.

..............................

Julie encara Die em silêncio por alguns segundos, enquanto o flashback se passa por sua cabeça, se misturando com a mesma voz que ouviu dizer essa mesma frase em duas diferentes situações.

Sua única reação após sair do transe, foi arrancar a máscara do rosto do assassino com a mão que ele não estava segurando contra a parede.

Automaticamente ele sorri, um sorriso maldoso e debochado que ela nunca tinha visto brotar no rosto do garoto que ela jurava conhecer.

Seus olhos marejados imploravam para não ser aquilo enquanto os olhos dele a encaravam com ternura, a ternura de um psicopata.

Ela lhe acerta um tapa no rosto com toda a força que tinha no momento, o empurrando para longe de si, tropeçando nos próprios pés enquanto se afasta.

- Como... Por que?! Sam, por que? O que eu te fiz? Meu Deus...- Ela começa a falar sem parar, levando as mãos até a cabeça.

- Para de drama Julie, e não espere que agora que descobriu que sou eu, vou te amarrar e te dizer todos os motivos pelos quais estou fazendo isso, como todo o vilão faz em filmes... A realidade aqui é outra, eu sou a vítima buscando por vingança- Ele diz entediado, pegando a máscara do chão.

- Agora que posso falar... Tem tantas coisas que eu quero te dizer- Continua agora se aproximando dela, mais uma vez, passando a mão pelo rosto macio da garota enquanto ela tenta se afastar.

- Como...- Ele leva a boca até o ouvido dela, que fechou os olhos, tentando se controlar para não surtar.

- Sabia que sua mãe está com câncer?- Ele sussurra no ouvido dela, se distanciando em seguida.



- Beleza, o que fazemos agora?- Peter pergunta ao chegarem na casa do Matt e descerem para o porão.

- Sam falou que iria dar um jeito de trazer os curativos para ela- Matt diz suspirando.

- Não deveríamos ter deixado Julie sozinha com essa vadia... Se devolvermos ela assim, toda ferrada, Die vai ficar furioso- Naty responde apontando para Carol.

- Ah parem, eu nem estou tão ruim assim, Die já sabe do que Julie fez, com certeza ela foi punida por isso! Agora eu só preciso de um banho e estarei prontinha pro meu amor- A loira responde animada.

Carol realmente achava que Die estava querendo fazer essa troca porque se preocupava com ela.

- Cala a boca- Thomas responde colocando a fita de volta na boca dela.

- De certa forma ela tem razão, Die com certeza já sabe sobre a surra que ela levou, não vai adiantar tentarmos esconder- Naty responde cruzando os braços.


- Vocês disseram que tinham encontrado umas anotações de um doutor não é?- Léo se aproxima de Mari e Noah, que estavam sentados no sofá da sala, esperando.

- Sim, está aqui comigo- Mari diz pegando o papel no bolso e o entregando na mão dele que o abre e lê tudo cautelosamente.

- Espera aí... Eu conheço esse doutor, um assassino que eu consegui descobrir, foi paciente dele por anos- Ele murmura balançando o papel empolgado.

- Aonde você vai?- Dylan que saiu do porão e estava na sala agora, pergunta ao ver Léo se deslocar até a porta.

- Fazer meu trabalho- Léo sorri vitorioso e deixa o cômodo, fazendo com que aqueles que estavam na sala ficassem confusos.

-" Fazer meu trabalho"- Dylan o imita, revirando o olhos e se sentando no outro sofá.

- Quanto tempo temos que esperar?- Ele pergunta em seguida, olhando o relógio.

- Temos que esperar até amanhã- Nanda diz mudando de canal, entediada.


Julie não conseguia se quer pensar depois de se trancar no banheiro do quarto após conseguir correr, ela não podia acreditar no que ele estava falando, mas fazia todo o sentido! Sua mãe não aparecia em casa há muito tempo, e quando aparecia, ia embora rápido, Selly viu que ela estava usando peruca há um tempo atrás e ela vive fazendo tratamentos de beleza... Die pode ser um mentiroso, mas dessa vez ele poderia estar falando a verdade.

- Não pode ser...Não pode ser- A garota dizia baixinho, quando escuta murros na porta.

- Julie! Abre a porta!- Era Sam, gritando.

- Vai pro inferno!- Ela grita em resposta, se encolhendo mais.

- Estamos no inferno meu amor- Ele responde e de repente tudo fica em silêncio.

Depois de alguns minutinhos, a porta é aberta.

Ele entra balançando as chaves, debochado, e ela não se manifesta, causando um suspiro frustrado da parte do psicopata.

- Não vai ficar sem falar comigo até amanhã de manhã, disso tenho certeza, principalmente quando sentir fome- A garota continua em silêncio e isso já estava o irritando.

- Julie! Estou falando com você!- Ele a puxa pelo braço, fazendo-a se levantar.

- Me solta! Deus! Eu tenho pena de você, tinha amigos, pessoas que se preocupavam contigo e decidiu que isso não era o que queria, que o que queria era torturar essas pessoas que deveriam ser importantes para você!!!- Ela grita se soltando e saindo do banheiro.

- Não me dê as costas!- Ele grita indo atrás dela.

- Tem razão! Eu vou te dar algo melhor!- Ela diz e se vira para ele, mostrando o dedo do meio.

- Eu quero que você vá para a puta que pariu com todos os seus joguinhos, capangas, dinheiro sujo e tudo mais que você tem usado para nos fazer pagar por algo que nem sabemos o que é e que provavelmente é uma invenção da sua cabeça, seu doente!- Ela diz tremendo de raiva e o empurra para fora do quarto, trancando o mesmo.

- E se abrir essa porta novamente, escutará tudo o que precisa ouvir, e eu estou disposta a te dar esse choque de realidade!- Grita enquanto ele fica parado em frente a porta.

A cabeça do rapaz girava e ele sente pontadas fortes na mesma.

- Não grita comigo Julie! Não fala assim comigo!-

Ele grunhe batendo contra a cabeça diversas vezes, derrubando tudo que via pela frente até chegar em seu quarto, aonde também se tranca enquanto ela fica na porta assustada, escutando os barulhos dele se distanciando e levando tudo com ele.


- Boa tarde, gostaria de falar com o doutor Traveis- Léo mostra o distintivo para a recepcionista do hospital psiquiátrico.

- Me desculpe senhor, mas creio que isso não será possível! O senhor Traveis se suicidou hoje pela manhã- Ela responde e ele respira fundo.

- O que aconteceu?- Pergunta pausadamente.

- Atirou contra a própria cabeça em seu apartamento- Ela explica.

Léo desanimou no mesmo instante, era como se Die soubesse todos os passos deles e desse um jeito de mudar todo o percurso.

O moreno vai para seu escritório pesquisar tudo sobre a morte do doutor e passa a noite em claro.



É de madrugada quando Sam sai do quarto, ele já parecia outra pessoa, a mesma postura e deboche de antes de surtar.

Ele passeia pelos corredores assobiando e se dirige ao quarto de Julie, abrindo a porta, encontrando a garota dormindo no chão encolhida.

- Ingrata... Coloco uma cama super macia e ela prefere dormir no chão- Ele resmunga a pegando no colo, colocando-a com cuidado na cama, estendendo o edredom e jogando por cima de seu corpo.

- Eu nunca serei capaz de te machucar... Pelo menos não fisicamente, mas você errou hoje, e vai ter que se arrepender e pagar por isso para que então, eu possa te perdoar pelas barbaridades que disse- Ele murmura arrumando o travesseiro e em seguida deixa o quarto, fechando a porta.

Ele vai até a casa de Matt, mudando agora para o garoto bonzinho que só quer ajudar.

- Aqui estão os curativos, me perdoem pela demora, tive que resolver uns problemas com o diretor, aparentemente alguém destruiu todos os objetos que ele usaria e que eu estava encarregado... Tenho quase certeza que foi o Tyler - Ele mente descaradamente e os garotos acreditam, agradecendo pela ajuda, e Peter até se sente culpado.

- Eai? Tem notícias? O psicopata deu algum sinal?- Continua sua atuação.

- Não, estamos aguardando- Dylan responde colocando os curativos na mesa.

Estavam todos abatidos, e ver isso estampado nos rostos deles, fazia Sam vibrar por dentro.

- Eu tenho que voltar para a casa... Amanhã tenho que ir cedo para o hospital, mas por favor, tentem me manter informado- E então ele e Peter fazem o toque deles e ele sai em seguida da casa, sorrindo.


No dia seguinte, os jovens que estavam na casa de Matt e dormiram nos sofás e colchões recebem uma mensagem de Die, dizendo que deveriam se dirigir ao local combinado.

- Beleza, vamos?- Dylan levantou em um pulo da cama improvisada no chão.

- Mas e se isso for uma armadilha?- Thomas pergunta receoso.

- Ele não vai se atrever, estamos com alguém que o pertence- Mari diz e todos concordam.

- Vocês tiveram notícias do Léo?- Noah pergunta enquanto eles caminham para fora da casa.

Ele e Matt levavam Carol pelo braço.

- Nenhuma... Mas é até melhor não ter nenhuma polícia envolvida, mesmo que seja um detetive querendo ajudar- Selly responde e eles adentram os carros.



Julie acorda na cama, coberta e franze o cenho confusa, se levantando com o barulho alto de uma música clássica.

- Hey Julie! Precisamos fazer sua festa de despedida! Desça até a cozinha!- Sam gritava do primeiro andar.

A voz dele lhe causava náuseas.

A garota caminha para fora do quarto, e desce as escadas vagarosamente, encontrando Rose pendurada no teto da cozinha de cabeça para baixo, desacordada.

O cômodo estava todo decorado com faixas azuis, bexigas e havia uma bela mesa de café da manhã logo abaixo da governanta da garota.

- Mas que dorminhoca você! Espero que tenha gostado do presente! relaxa, ela está viva, ao menos que eu resolva me lembrar das palavras com que se dirigiu a mim ontem e fique chateado...- Ele aparece atrás dela, sorrindo, vestindo um belo terno.


Notas Finais


Ahhhhhhh, pronto, podem morrer agora!
Isso mesmo, Sam Foreman é nosso querido Die!
É um peso que tiro das minhas costas ao revelar o psicopata, agora ele será mais frequente na história e vocês terão muito mais dessa criatura magnifica que eu não deveria amar, mas amo :/ (E acho que vocês amam também)
Não! Eu não vou revelar agora o motivo de Sam estar fazendo isso, vocês terão que esperar mais um pouco hahahahah, mas prometo que será surpreendente (Vocês não fazem ideia)
Enfim, deixem comentários dizendo o que estão achando, alegra meu dia ler eles, é sério!
E claro, me incentiva a escrever com a mesma paixão com que eu descrevo os distúrbios de Die Hahahaha
Bjus corujinhas, até o próximo :*


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