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História The Hell In Life - Comer uma maçã.


Escrita por: Gika_Canjica

Notas do Autor


Oie meus amores!
Tudo bem com vocês? Espero que sim.
Boa leitura e nos vemos nas notas finais :*

Capítulo 32 - Comer uma maçã.


                       LÉO

- Xerife, será que posso falar um minuto com você?- Pergunto o seguindo pelos corredores da delegacia enquanto o mesmo se deliciava com uma rosquinha recheada de diabos seja lá o que fosse aquele negócio vermelho.

- Xerife, uma senhora veio queixar-se do desaparecimento do filho, já se passaram 24 horas, como devemos proceder?- Um dos policiais sem um pingo de educação interrompe nossa quase conversa.

- Quantos anos o filho dela tem?-

- 25- Ele responde.

- Oh! Por favor! Deve estar bêbado por aí, sério que precisamos esquentar nossa cabeça com isso?-

- Acredito que é para isso que a população conta com a gente- Ele responde com um pouco de receio de que o xerife não goste de sua resposta, mas o velho apenas assente.

- Pode cuidar disso Léo? Pegue o depoimento da mulher e coloque alguns homens atrás do rapaz, mas por favor, seja discreto, um novo escândalo é tudo que Gainesville não precisa- Era engraçado o fato de ele perguntar se eu posso fazer algo e antes mesmo que eu responda, ele parece já ouvir um "posso" do além.

- Sim, claro, agora será que podemos conversar sobre...- Ele sai andando e minha vontade era que ele engasgasse com aquela rosquinha.

A excursão é amanhã, queria convencer o xerife de que o mesmo enviasse ao menos um policial junto aos estudantes e professores, nunca se sabe quando Die vai atacar, mas me parece que não tenho voz ativa nessa merda de delegacia.

                  DYLAN

- Um suco de maracujá e um Xburger por favor-

Não existe nada pior do que sair para comer sozinho, a não ser que você precise desse tempo.

Estou mexendo no celular quando vejo uma sombra se aproximando, e parando de frente para mim.

Olho para ele.

- Sentei nessa mesa para pegar um pouco de sol, você está atrapalhando meus planos-

Sam sorria.

- Já que não foi educado o suficiente para me convidar para sentar, eu mesmo me convido.- Ele diz puxando a cadeira e se sentando e eu suspiro frustrado.

- Espero que não se incomode de que eu lhe faça companhia- Ele murmura e eu coloco o celular na mesa, o encarando.

- Claro que não, sua companhia é super agradável, sobre o que iremos conversar? Como esconder um corpo? Melhor! Como torturar jovens do último ano do ensino médio e ainda ter tempo de cursar medicina-

- Você é engraçado!- Ri forçadamente.

- Vim para lhe fazer uma oferta-

- Não estou interessado em pactos com o demônio-

- Não quero que venda sua alma Carter, quero devolvê-la para você- Ele responde e eu levanto uma de minhas sobrancelhas e ele entende isso como um incentivo para que continue a falar.

- Desde que voltou para Gainesville, sua vida tem sido um inferno, e sem perceber, você condenou sua alma a partir do momento em que decidiu que irá proteger Julie de tudo, mas eu te pergunto, vale a pena?-

- Aonde está querendo chegar?-

- Depois de Julie, você é o meu favorito, quero que saia de Gainesville, você e seu pai, e prometo poupá-lo de toda dor e sofrimento que está por vir para seus amigos, por se meterem entre mim e minha Nulla-

- Meu Deus... Você já se ouviu? Está completamente louco se acha que irei abandonar a Julie e meus amigos-

- Estará condenado se continuar aqui- Me levanto enquanto ele continua falando.

- Sabe que não vou abandoná-la, e também sabe o motivo disso, você não a machuca por esse mesmo motivo-

- Não sei do..- Antes que ele terminasse de falar eu o interrompo.

- Você não gosta da ideia de ter um obstáculo em seu caminho, não é? Principalmente quando esse obstáculo fará de tudo para lhe destruir e para protegê-la- Ele me lança um olhar de ódio e a garçonete coloca o suco em cima da mesa.

- Aproveite o suco, é de maracujá, você vai precisar agora que ouviu um "não"- Me levanto colocando algumas notas de dinheiro em cima da mesa e saio da lanchonete.

                     DIE

- Desgraçado! Ainda deixou gorjeta- Resmungo me levantando da mesa e saio da lanchonete em seguida.

Eu poderia ter feito essa oferta para qualquer outro, mas fiz para ele, e ele sabendo que fiz essa oferta porque o considero uma ameaça, se achou no direito de negá-la.

Hora de mostrar para ele que a garota que ele quer tanto proteger, não é quem ele acha que é. E eu a amo do jeito que ela é, mas ele não será capaz disso.

Envio uma mensagem de texto para todos eles.

" Uma excursão é tudo que precisam, por favor, quero que se divirtam. E quem não for, se divertirá de uma maneira diferente aqui em Gainesville"

                 NATY

- Você não vai para o passeio?- Minha tia invade o quarto e eu quieta, apenas olho para ela.

- Naty... Você precisa sair desse quarto!-

O silêncio a incomodava, mas eu não ligava.

- Tudo bem! Continue se afastando de todos que te amam, quando perceber que ficar sozinha não é a melhor opção, pode ser tarde demais- Ela responde e deixa o quarto, fechando a porta com tudo.

Meu celular apita e eu o pego, lendo a nova mensagem de Die.

Que seja! Prefiro me divertir de uma maneira diferenciada por aqui mesmo.

O quarto do meu pai, tudo lembra ele nesse quarto, é por isso que eu não vou sair daqui tão cedo para ir a lugar nenhum.

               THOMAS

- Está levando protetor solar Thomas?- Minha mãe berrava enquanto eu puxava minha irmã do meio das minhas roupas.

A pego como um boneco e coloco no chão, minha mãe entra no quarto.

- Você precisa separar roupas de frio! E por favor, leva a lista de tudo que está levando  que eu fiz, para que confira lá antes de voltar pra casa- Ela tagalerava e eu tentava fechar a mochila, sem sucesso.

- O que a senhora colocou aqui, pelo amor de Deus!- Despejo tudo que estava ali dentro, na cama.

- Mãe! É apenas um fim de semana! Não vou morar lá- Exclamo incrédulo e ela pareceu se ofender com isso.

- Então faça do jeito que quiser! Depois que ficar doente... Não quero nem saber!- Ela sai do quarto puxando minha irmã e fecha a porta com força.

- A propósito, sua namorada está ali embaixo!- Ela completa.

- Que namorada?-

- A ruiva bonitinha-

- A quanto tempo ela está lá?- 

- Já faz uns dez minutos- 

Que Deus não tenha permitido que a Selly escutasse os gritos de minha mãe.

Sorrio e largo a mochila já fechada em cima da cama, correndo.

- Hey Selly!- Digo entre minha respiração ofegante quando chego na sala e ela se levanta.

- Oie! Espero não estar lhe atrapalhando... É que estava indo tomar sorvete, e queria saber se quer...- O jeito fofo dela me encantava.

- Claro! Só aguarde um instante enquanto eu me troco, fica a vontade-

Subo para o quarto e me troco rapidamente, com medo de que minha mãe falasse algo para ela enquanto eu colocava o tênis.

- Podemos ir!- Digo pegando minha carteira em cima da estante.

- Você é bonita- Minha irmã diz mexendo no cabelo de Selly.

- Muito obrigada! Você que é- Ela diz levantando do sofá e beijando a bochecha da pequena.

- Se divirtam- Minha mãe diz pegando a mão da filha e nós saímos.

- Você vai para a excursão?-

- E perder a chance de me divertir com Die aqui em Gainesville?- Ironizo- Com certeza vou- Respondo e ela ri fraco.

- Também irei, só gostaria de saber quais são os planos dele- Responde e eu concordo.

                      JULIE

- Julie! Acorda! Você irá se atrasar- Acordo com minha mãe me sacudindo.

- Ai meu Deus- Grito pulando da cama, correndo para o banheiro.

- Eu vou descer, Dylan acabou de chegar e não posso deixar ele sozinho com seu pai, ou eles se matam- Ela avisa e escuto seus passos saindo do quarto enquanto tiro meu pijama e abro o chuveiro. 

                 DYLAN

- Como será o passeio?- Lily tinha me deixado sozinho com Ettan e eu estava prestando atenção em cada movimento dele para saber o momento certo em que tinha que correr.

- Iremos nos ônibus do colégio, ficaremos em um campo aberto na floresta, próximo as montanhas. Acamparemos e amanhã sairemos para visitar as cachoeiras e trilhar o caminho que os professores já escolheram- Respondo enquanto como um pedaço da panqueca que Lily me serviu antes de subir as escadas.

Ele bebe um gole do café e se ajeita na cadeira.

- Sabe que não estou me referindo ao que os professores planejaram, e sim ao que Die planejou-

Respiro fundo.

- Você é único pai que tem uma ideia do que pode acontecer durante esse passeio, e ainda sim vai deixar sua filha ir...Bom, não sabemos o que ele planejou, e ele não nos contaria- 

- Die ordenou que ela fosse, é sábio seguir as ordens dele-

- Você nunca fez o tipo que obedece ordens, não combina contigo... Deve estar odiando fazer isso agora- Respondo e ouço os passos da mãe de Julie descendo as escadas.

- Sim, eu odeio, e estou tomando as devidas providências para que isso acabe- Ele responde por último, pigarrando quando a mulher se senta ao nosso lado na mesa.

- Julie já está vindo- Ela avisa e eu sorrio.

Depois de alguns minutos fazendo a Lily rir com histórias engraçadas sobre eu e Julie na infância, a garota desce as escadas.

- Bom dia!- Ela vem em pulinhos até nós e sorri para mim, que me levanto na hora para abraçá-la, lhe levantando no ar, causando o desconforto de seu pai.

Ela se senta ao meu lado e pega um pedaço de bolo.

- Já pegou sua barraca? aonde você irá dormir sozinha, sem intrusos- Ettan diz se levantando da mesa e eu rio fraco.

- Sim, está ali na sala- Ela responde tomando um gole de suco.

- Vamos? Não podemos chegar atrasados, é tudo que eles precisam como desculpa para nos deixar para trás- Dou risada e me levanto.

A garota sai na frente com o pai e fico atrás com Lily.

Começo a andar e ela aperta meu braço, trazendo minha atenção para ela.

- Proteja minha filha- Ela diz com um olhar triste e eu encaro isso como um pedido de uma mãe preocupada com os ursos.

- Proteja ela daquele homem, aquele assassino...- Eu não pude disfarçar minha surpresa.

Lily sabia sobre Die.

- Eu irei- Respondo, minha voz sai falha e ela assente, e me abraça pedindo que eu me proteja também.

Como ela sabe? Será que Ettan enlouqueceu e a contou?

                       JULIE

- Pai... O que...- Ele me entrega um revólver.

-Para sua proteção- Murmura e eu coloco a arma na cintura, escondendo-a com a blusa.

- Se cuide e não deixe que ninguém descubra sobre a arma- Ele beija minha testa e ajeita meu cabelo.

- Nunca duvidei de que fosse capaz de se proteger sozinha- 

- Aé? E por que está permitindo que eu vá com o Dylan? Eu sei que é para que ele me proteja- 

- Ai que se engana, estou permitindo que ele vá com você para que vocês dois protejam um ao outro e a si mesmos, e porque eu não seria doido de discordar da sua mãe- Dou risada e o abraço, o soltando em seguida, caminhando em direção ao carro.

- Estou de olho em você Carter- Ele olha feio para Dylan.

- Será um fim de semana maravilhoso senhor Anderson, sempre que eu olhar para sua filha, verei o senhor, até quando estivermos dormindo de conchinhas na barraca dela- Dylan brinca e eu dou risada, assim como minha mãe.

- Eu vou rir porque espero que isso seja uma piada- Meu pai responde.

                NOAH

- Eu estou esquecendo alguma coisa!- Mari diz e eu respiro fundo.

- Mari, você disse isso umas três vezes!- Digo incrédulo.

- E lembrei o que era nas três vezes!- Ela volta correndo para dentro da casa e eu vou colocando as mochilas no porta malas.

Entro no carro e me sento, ligando o rádio e ela volta com um carregador portátil.

- Vai me agradecer por não ter esquecido isso aqui- Ela coloca o objeto dentro da bolsa e eu rio fraco.

- Se cuidem crianças!- Sua mãe aparece na sacada, acenando para nós e eu ligo o carro.

- Vou vazar daqui antes que você diga que esqueceu mais alguma coisa- Ela aumenta o som do rádio e abaixa o vidro da janela.

                   NATY

O pessoal tentou me convencer a ir, mas eu deixei bem claro que não importava o que eles fizessem, eu não iria.

- Surpresa!- Matt e Nanda aparecem com alguns filmes e um potão de sorvete.

- Eu ia gritar "dia das garotas" mas lembrei que o Matt está aqui- Nanda diz rindo e Matt a olha de relance.

- Vocês não vão?- Pergunto confusa.

- Não- Matt diz sorrindo.

- Mas e quanto a brincadeira de Die...-

- Julie queria ficar, mas chegamos a um acordo, Die pode ou fazer mal a gente, ou a nossos pais. Meus pais não moram em Gainesville- Ele diz colocando os filmes em cima da cama.

- Meu pai morreu faz tempo, e minha mãe foi embora- Nanda diz se sentando no puff.

- E seu pai morreu- Ela completa e Matt coloca a mão na testa, provavelmente se perguntando aonde estava o bom senso da Nanda.

- Mas vocês não queriam ir?-

- Odeio lugares que não sejam casas e  não tenham televisão ou computador- Matt diz.

- Eu odeio insetos- Nanda dá de ombros- E então? Começamos com qual filme?- 

Sorrio empolgada.

Minha tia ter deixado eles ficarem aqui é uma novidade, mas eu adorei isso, só espero que nada aconteça com eles por minha culpa.

                         DYLAN

Assim que chegamos em frente a escola, eu abro o porta malas, pego as mochilas e cai uma maçã de dentro da bolsa de Julie que estava um pouco aberta.

- Uma maçã?- Vou até ela com a mesma na mão.

- Na verdade tem uma pra cada um! É pro caso de nos perdermos na montanha e sentirmos fome, essa que você amassou vai ser a sua!- Ela responde como se fosse a coisa mais esperta que fez hoje.

-Julie, se ficarmos perdidos, precisaremos de muito mais que uma maçã, e maçã abre o apetite, se eu comer isso, vou ficar com mais fome e comer até você-

- Se não for no sentido de mastigar e engolir, pode ter certeza que você me comer é a minha expectativa para hoje a noite- Ela brinca e puxa uma das mochilas da minha mão, indo para dentro da escola e eu não consigo não rir de seu atrevimento.

                   SAM

Chego no colégio e avisto meus favoritos de longe, e como um bom colega, aceno para eles.

Julie finge que não me vê e Dylan me lança um olhar ameaçador.

O professor de artes que organizava tudo pediu que todos fossem para o estacionamento e formassem uma fila para adentrar o ônibus como se estivessem no jardim de infância e precisassem fazer o trenzinho.

- Por que ele está aqui? Não é aluno- Escuto Julie falando com Mari e rio fraco.

- Estou bem na sua frente, seria mais fácil perguntar para mim- Digo piscando o olho para a professora que me deixou vir como "voluntário" para ajudar a ordenar os alunos.

Ela continua me ignorando e isso começa a me incomodar, mas não demonstro.

Pouco a pouco, todos adentram o ônibus, e fiquei um pouco surpreso ao ver que faltava integrantes do meu grupinho.

Naty, Nanda e Matt.

Que coragem a deles em me desafiar, mas deixarei que meus amigos cuidem deles como programado.

Me sento ao lado de Peter.

- Como nos velhos tempos!- Digo sorrindo de lado e ele coloca os fones de ouvido e se vira para a janela.

- Qual é Peter! Não seja rancoroso!- Digo e ele me ignora.

Bufo entediado e me ajeito na cadeira, imaginando o ônibus em chamas enquanto meus colegas pensavam em transas nas montanhas, bandas e seus novos álbuns, ou no caso dos meus amiguinhos, qual será o meu plano para esse passeio.

                    KAROL

- Ele já foi?- Pergunto passeando pela casa de toalha-

- Já- Seu braço direito responde se sentando no sofá.

- E os seus homens?- 

- A maioria de folga, os que não estão, foram cuidar dos personagens que ficaram em Gainesville-

- Ótimo-

Vou até ele, me sento em seu colo e ele sorri.

- No que esse rostinho lindo pensou?- Pergunto passando a mão por seu rosto.

- Matarmos a Nulla e todos os personagens do jogo dele para que ele não tenha mais nada para pensar e priorizar, e então, vocês possam fugir para bem longe e viverem uma linda história de amor, enquanto eu cuido da herança dos Foreman's para ele- Ele responde e eu sorrio.

- Isso me parece um ótimo final feliz- E então o beijo.

                    PETER

Já fazia uma hora que estávamos na estrada, até que o ônibus simplesmente para de pegar.

Não parecia haver jovens do último ano do ensino médio nesse momento, apenas crianças do ensino fundamental.

- O que aconteceu?- O professor pergunta para o motorista.

- Eu não sei! Vou precisar de um tempo para consertar.-

-Tudo bem pessoal! Por favor, desçam do ônibus!- Começa uma falação sem fim e Sam parecia já presumir que tudo isso aconteceria, estava bem tranquilo.

Não duvido que que ele tenha arquitetado esse problema no ônibus.

Saímos do ônibus.

- Esse sol está muito forte!- Kath resmunga colocando a mão na testa.

- Vai demorar muito?- A professora pergunta para o motorista e o mesmo respira fundo.

- Vou ter que passar um produto nessa lataria e não poderei ligar o motor por 12 horas para que ele faça efeito-

Todos começam a falar ao mesmo tempo novamente e o professor pede silêncio.

- Você não verificou o motor antes?- Pergunta com um tom de decepção.

- Verifiquei na noite de ontem, estava tudo certo! Isso é estranho, parece que esse defeito foi programado para hoje e passou despercebido por mim- O homem diz se defendendo e indo buscar o produto dentro do ônibus

- E onde vamos ficar?- Selly pergunta assustada.

-Não podemos ficar aqui no meio da estrada, principalmente durante a noite- Thomas acrescenta.

- Primeiro preciso que me ajudem a tirar o ônibus do meio da estrada- O motorista diz com uma garrafa na mão, que coloca no chão.

Todos os garotos ajudam a empurrar o ônibus, e até algumas garotas, que pareciam agir mais do que os homens.

Quando terminamos de empurrá-lo para o meio do mato, a professora nos chama em um canto.

- Seguindo o mapa, encontraremos um hotel logo a frente, só precisamos andar um pouco.- Ela diz e todos resmungam bastante, mas acabam concordando.

O motorista decidiu que ficaria por ali cuidando do ônibus e que precisariamos apenas ligar para o guincho quando chegássemos ao hotel para que viessem até ele. O mesmo prometeu trazer um ônibus novo amanhã para que continuemos nossa viagem, assim só perderiamos o acampamento ao ar livre, que seria substituído por quartos em um hotel da estrada.

Começamos a seguir a trilha no meio da floresta que segundo o professor era mais segura que andar no meio da estrada.

- Tenho quase certeza que você tem alguma coisa a ver com isso, e se eu estiver certo, iremos nos acertar aqui hoje, já que não tem seus capangas para te protegerem- Falo baixinho para Sam e ele ri fraco.

- Tudo bem amigo- Ele toca em meu ombro antes de se afastar de mim e ir para próximo dos outros, e então o sigo.

                 DIE

- Casal! Vocês são tão bonitinhos juntos, acho que é por isso que ainda não matei nenhum dos dois, ou talvez porque são importantes para o jogo? As vezes fico em dúvida sobre a utilidade de vocês- Murmuro para Thomas e Selly e o garoto ri debochado.

- Estamos chegando mais perto do infermo, já escuto a voz do capeta- Julie diz dramaticamente e Mari ri alto.

-Julie, aonde estão seus modos? Ele não se chama capeta, mesmo que seja bem parecido, é apenas o Sam, nosso coleguinha que quer nos matar- Ela responde e Noah acrescenta;

- Não esperava isso do fracassado de Gainesville, olha, você superou minhas expectativas- 

Meu sangue ferve, eu estava me deixando ser atingido por seus comentários, era como voltar a época do colégio.

Todas aquelas humilhações.

- Parem gente, daqui a pouco ele vai correndo contar para a professora que estamos humilhando ele, sabemos que Sam não é Die sem o casaco preto e os capangas- Dylan completa e Peter me empurra.

Vou pra cima dele, mas então me toco de que é isso que eles querem, que eu comece uma briga, para que perca minha reputação com os professores que me deixaram estar aqui hoje para que isso não ocorra mais vezes.

Isso me deixa muito feliz, saber que eles querem jogar.

- Antes de minha mãe se matar, isso mesmo meus amigos, ela se matou! Mas enfim, antes de se matar, minha mãe me disse que violência gera violência, e eu não sou um cara violento, sou um assassino, mas não sou violento- Digo depois de ver que estávamos afastados do resto do grupo e então solto Peter, voltando a andar, dessa vez assoviando.


Notas Finais


Esse passeio vai dar o que falar hein?
Espero que gostem da primeira parte dessa excursão, por enquanto está tudo bem, na medida do possível haha

Comentem aí o que mais gostaram nessa primeira parte, e o que esperam da segunda parte, que prometo levar em conta ^^

Bjins e até o próximo :*


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