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História The Hell In Life - Assassina


Escrita por: Gika_Canjica

Notas do Autor


Boa leitura e nos vemos nas notas finais!

Capítulo 33 - Assassina


                     LÉO

As ruas de Gainesville estavam silenciosas, só não sei se pelo fato de vários policiais estarem caminhando por ela agora, mas eu percebia isso todas as noites ao olhar da janela de meu apartamento, com polícia rondando as ruas ou não.

É uma cidade perfeita para psicopatas como Sam viverem, não sei se fico triste por ele saber disso ou feliz pelos outros não saberem.

- Encontramos o rapaz- Um dos policiais vem até mim.

- Ótimo, ele está bem?- Digo respirando fundo, parece que eu estaria em minha cama antes do previsto.

- Se bem você quer dizer morto, com certeza!- Ele responde cuspindo no chão, parecia transtornado.

Caminho em passos largos aonde encontraram o corpo.

Que criatividade do assassino! Colocar o rapaz dentro de um tambor cheio de lixo e deixá-lo morrer ali dentro. Mas muito atrevimento colocar na frente do colégio, eu não sabia distinguir qual era o pior cheiro; o do lixo, ou o do corpo apodrecendo.

- Avisem o xerife e isolem o local, isso aqui é uma cena de um crime- Me afasto já enjoado e sento na calçada.

Será que Die fez isso? Ou será que o que eu temia aconteceu? Os psicopatas estão vindo para cá?

                JULIE

Eu sabia que a mãe do Sam havia falecido, mas nunca se passou pela minha cabeça que aquela notícia que vi no jornal sobre suicidio se referia a ela, Sam deve ter pagado para que a mídia não publicasse o nome dela.

Eu pensei em ter pena dele por um instante, mas lembrei em seguida de tudo que ele nos fez, da Rose. Sua mãe deve ter se matado para não ter de conviver com ele.

- Estamos quase lá pessoal, por favor, não fiquem estressados- A professora dizia em pausas, ela quem estava estressada, o pessoal estava de boa, por enquanto.

- Sam?- O professor o chama e o cretino vai até ele.

- Preciso que vá na frente e consulte com os donos do Motel quantos quartos eles possuem disponíveis e já faça as reservas, por favor, vamos parar um pouco com os alunos para que eles descansem- Ele passa as instruções e Sam assente, dizendo que poderia pagar de seu bolso e posteriormente a escola o reembolsava.

Eu escutava a conversa com os olhos semiserrados, totalmente atenta.

Que pessoa boa esse Sam Foreman! 

- Julie? Pode vir comigo?- Ele se vira para mim e o professor assente.

- É Julie, vamos lá, enquanto vocês vão, eu paro um pouco por aqui com os alunos- Ele pede e eu fico quieta, respirando fundo.

- Ok- Sigo Sam, andando devagar.

Quando já estávamos longe o bastante dos outros, ele começa a falar.

- Se eu lhe disser que estamos com um pouco de pressa, você andaria mais rápido? Relaxa querida, eu não vou fazer nada com você- Ele responde se virando para mim e eu dou uma risadinha irônica.

- Agora estou bem mais tranquila-

- Que bom- Ele tinha entendido minha ironia, mas fingiu que não e voltou a andar.

Chegamos em frente ao motel e dois velhinhos estavam na recepção.

O lugar era antigo, mas parece ser bem cuidado, pois estava super limpo.

Passo o dedo na bancada e nada de pó.

- Boa tarde!- Os velhos dizem em coro.

- Boa tarde, estávamos indo para uma excursão do colégio, mas o nosso ônibus quebrou, vocês possuem quantos quartos disponíveis para passarmos a noite?- Sam vai direto ao assunto e aqueles velhos eram estranhos demais, eram amigáveis, tão amigáveis que parecia forçado.

- Todos! Todos disponíveis- A senhora exclama em alto e bom som, me assustando um pouco.

- Quantos são?- Ele pergunta satisfeito.

- Quantos... quartos... Eu não sei! Harold? Quantos quartos?- Ela se vira para o velho que eu acredito que seja o marido.

- O suficiente- Ele responde disfarçando, como se não soubesse quantos quartos possuía em seu motel.

- Ótimo, já vou fazendo as reservas, querida, pode ficar em frente ao motel para que nossos amigos saibam que é aqui?- Sam pede educadamente.

- Eles já sabem aonde é, vou ficar aqui- Respondo cruzando os braços e ele não consegue esconder que eu mudei algo que ele planejou de alguma forma.

Eu o conhecia, não ia deixá-lo sozinho, possivelmente ele mataria os velhinhos e penduraria no teto.

- Tudo bem- Ele responde se virando de costas para mim, indo até o balcão fazer as reservas e eu fico de longe observando.

                DYLAN

- Acho que já podemos continuar- Digo me levantando do chão.

- Dylan, faz exatamente dez minutos que paramos- A professora diz olhando para o relógio brilhante em seu pulso, aquilo deve pesar mais que ela.

Em dez minutos Die mata três animais e força Julie a comê-los enquanto lança um foguete em direção ao espaço.

- Calma Dylan, a pessoa mais segura na situação que estamos é a Julie- Noah coloca a mão em meu ombro e sussurra.

Ele estava certo, Sam nunca faria nenhum mal a Julie, mas não era reconfortante saber que a mesma estava na floresta sozinha com ele, ele não a machuca fisicamente, mas sempre mentalmente e não posso deixá-lo fazer isso nunca mais.

- Dylan está certo, não podemos deixar dois de nós para trás assim por tanto tempo, eles já devem estar fazendo a reserva- O professor se levanta com um pouco de dificuldade.

Sorrio satisfeito e a professora concorda por fim.

- Ok, então vamos- Todos se levantam e voltamos a caminhar.

Chegamos em frente ao motel em pouco tempo, e eu adentro o mesmo na hora, encontrando Julie sentada em uma das cadeiras da recepção enquanto Sam fala com dois velhos que estavam atrás de um balcão.

- Tudo bem por aqui?- Pergunto e ela sorri.

- Até agora sim- Ela responde e se levanta vindo para perto de nós.

- Deu tudo certo- Sam responde com as chaves dos quartos em mãos e todos festejam como se ele tivesse salvado o mundo de um ataque alienígena, mas se existisse um ataque alienígena, ele seria o causador.

                    SAM

Os velhos estavam lá, como eu havia pedido, estava dando tudo certo, até que Julie, como uma boa garota, atrapalhou um pouco o que eu tinha arquitetado, mas eu tinha que trazê-la comigo, eles precisavam saber quem em hipótese alguma eles poderiam machucar, é como quando um novo cachorro chega em casa e você precisa fazê-lo cheirar todos de lá para que ele se familiarize e nunca estranhe ninguém.

- De todos que estão aqui, a única pessoa que vocês não podem tocar é ela- Aviso apontando com a cabeça para a mesma que estava em um canto e eles assentem.

Peguei os dois de um asilo, eles são um pouco retardados, mas tudo bem, eu não julgo, só retardados topariam uma noite de tormenta para com jovens, mas eu precisava ter cuidado com eles para que os mesmos não matem meus personagens.

- Vocês sabem o que fazer no jantar, certo?- Pergunto e eles sorriem como respost.

                  DYLAN

- Ok, ao total temos 24 quartos, teremos que fazer uma divisão, garotas para um lado, garotos para o outro, duas pessoas em cada quarto- A professora diz e começa a entregar a chave para cada dupla.

Julie agarra Mari que ri, a agarrando também.

Sempre que algum professor grita "dupla" e você olhar para o lado, as encontrará agarradas.

Bagunço o cabelo de Noah como uma forma de dizer "Você é meu por essa noite" e ele entende, rindo.

Já no quarto, jogamos nossas mochilas em cima das camas.

- Parece que eles não recebem muitos hóspedes- Noah diz se jogando na cama e eu faço o mesmo na minha.

- Jantar em uma hora!- O professor chega na porta.

- Jantar? Pensei que comeriamos comida enlatada- Noah diz confuso.

- Cortesia do casal- Ele responde empolgado, como se fosse a primeira refeição que ele iria fazer depois de 7 décadas congelado.

- Ok professor!- Respondo e ele sai, fechando a porta atrás dele.

- Como vai você e a Mari?- Pergunto e ele sorri de lado.

- Estamos indo bem, eu não sei como não a chamei para sair antes- 

- Acredite, todos nós ficamos nos perguntando isso, uma certa anã chegou a conclusão de que você só poderia ser gay, ou cego, mas eu disse para ela que a primeira opção era mais cabivel.

- Nossa, obrigada! Julie é a força e você o cérebro- 

- Não sei se fico feliz por achar que me chamou de inteligente, ou por ter dito que uma garota de um metro e meio é mais forte que eu.

- No chão não existe altura, depois faça um teste e tente brigar com ela no chão.- Ele responde e eu fico quieto. 

Eu iria apanhar muito.

- Ah... Também não existe altura na cama- Ele responde com seu famoso sorriso de malícia e eu dou risada, jogando minha blusa em sua cara.

                SELLY

Fiquei em um quarto com uma colega do colégio que eu simpatizava, já que a mesma não abria a boca para dizer nada e eu gosto de silêncio.

Coloco minha mochila em cima da cama e tiro a jaqueta.

O professor passava de quarto em quarto avisando que dentre uma hora teríamos o jantar.

- Eu vou dormir um pouco, poderia me avisar quando o jantar estiver pronto?- Ela pede e eu digo que sim, pegando meu celular.

Não havia sinal, mas eu tinha um jogo bem divertido.

Depois de um tempo, é a hora do jantar e eu saio do quarto prestando atenção no jogo.

                   THOMAS

Todos nos sentamos na mesa enorme que ali tinha, e alguns sentaram no chão mesmo.

Os pratos, recheados de tudo de mais gostoso.

- Se eu soubesse que ficariamos nesse motel com toda essa comida, eu furaria os pneus com meus próprios dentes!- Dylan exclama.

- Eu te ajudaria- Peter responde colocando mais suco em seu copo.

Estavam todos muito felizes, até que o professor parece engasgar com algo.

- Professor?- Julie que estava entre ele e Dylan, se levanta e tenta ajudá-lo, e o mesmo começa a sangrar pelo nariz e pela boca, enquanto arregala os olhos, levando a mão ao pescoço.

- Oh meu Deus!- Todos se levantam quando ele vomita sangue na garota e cai no chão, se contorcendo.

Foram três minutos de pavor, com Dylan e Sam tentando ajudar, até que o professor simplesmente para de respirar.

Julie que estava em um canto completamente coberta de sangue, pega uma das facas que estavam em cima da mesa e se vira para Sam, voando em cima dele como se de uma hora pra outra tivesse criado asas e Dylan corre para pegá-la.

- Julie Anderson!- A professora grita e Dylan tira a pequena, a segurando no ar, enquanto Sam, com seu vitimismo fica em um canto "assustado".

- Sam e Dylan, podem cobrir o corpo do professor, e ligar para a polícia? Gladis!- Ela grita puxando Julie, procurando pela velha.

Os dois velhos haviam sumido.

- O que foi isso?- Ela pergunta para Dylan, como se o mesmo fosse formado em medicina há dez anos.

- Eu não sei! Acho que ele foi envenenado- Ele responde abalado.

A professora segurava o choro e volta a puxar Julie, a tirando da sala de jantar.

- Hey? Por que está levando ela?- Ele pegunta mais a professora já havia saído.

- Eu sei que foi você- ele vai até Sam, depois de tirar a toalha da mesa.

Selly, Harry, Mari e eu tentávamos acalmar os outros alunos que estavam desesperados.

- Prove- Die responde calmamente.

- Eu não preciso provar nada, isso aqui é um jogo certo? Não existe juiz, não existem regras e não existem provas, e quem ditou isso foi você, então não reclame quando eu resolver jogar pra valer- Dylan diz encarando-o e Selly é empurrada, Mari começa uma briga com a garota que empurru a amiga e eu me viro para ela, e quando volto minha atenção para os dois, Sam tinha ido para um lado e Dylan para o outro.

               JULIE

- Você foi pra cima do seu colega com uma faca! O que estava pensando?- A professora gritava, mas eu estava surda, surda pela voz do meu professor favorito recitando poesias, contando piadas e me dando conselhos, e em seguida gritando e gemendo enquanto o veneno se espalhava por seu corpo.

- Em matá-lo- Respondo em um grunhido e ela se desespera.

- Eu sempre soube que era desequilibrada, mas não a esse ponto, quando voltarmos para a escola, falarei com seus pais sobre você buscar ajuda psiquiátrica, agora me diga, aonde está a faca?- Ela grita me sacudindo e eu a empurro.

- Essa daqui?- Sam aparece atrás de mim e ataca a professora com a faca que eu tentei cravar em seu peito.

- Não!- Grito e ele a acerta várias vezes, até que seu corpo sem vida despenca sobre o chão.

Tento correr mas ele me agarra, e então grito, grito com toda a voz que eu tenho. Ele me levanta no ar e eu chuto sua parte intima diversas vezes até ele me soltar, se contorcendo de dor.

Mari, Harry, Selly e Thomas que ouviram os gritos entram na sala.

Sam começa a rir.

- Vocês me substimaram, duvidaram se eu continuava sendo Die sem meus capangas, acho que não podem duvid...- Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, Dylan lhe dá uma rasteira, fazendo com que o mesmo caísse igual merda no chão, e em seguida usa a corda que tinha em mãos para amarrar as mãos do psicopata com certa brutalidade.

- Cala a boca, você ter matado dois professores para provar seu ego só prova o quanto é ridículo- Sorrio aliviada ao vê-lo e ele sorri de volta, amarrando o psicopata e o colocando dentro do banheiro, trancando a porta.

- É incrível como todo lugar sempre tem uma corda disponível- Ele vem até mim, verificando se eu estava machucada, e quando percebe que não, me acolhe em seus braços.

- Vamos buscar os outros, temos que procurar pelos velhos- Ele diz e Noah cai.

- Noah!- Mari diz com a voz falha e cai em seguida.

Olhei para Dylan e estava com a vista já embaraçada, até que perco a visão por início ao cair no chão.

                   ........

Acordo sentindo como se houvesse uma pedra enorme em cima da minha cabeça e olho ao redor.

Havia corpos, meus colegas, estavam no chão.

- Oh meu Deus- Levanto com a mão na cabeça e corro para perto deles, caindo para trás ao perceber que estavam todos mortos.

- Oh meu Deus!- O desespero tomava conta de mim, quando escuto um barulho alto.

Sigo o som que vinha de um dos quartos e quando entro nele, a televisão liga sozinha, era uma câmera que filmou a noite em que atropelamos uma pessoa.

O zoom foca no rosto da pessoa caída no chão e meu coração dispara.

- Senhora Carter! Não!- Grito levando as mãos ao rosto.

Isso não pode ter acontecido! Eu não posso ter matado a mãe do Dylan!

- Senhorita Anderson, você é uma assassina e ele saberá disso, senhorita Anderson, você é uma assassina, e ele saberá disso- Uma voz computada começa a repetir a mesma frase diversas vezes e a tela fica preta.

Arranco a mesma da tomada e a puxo de cima da estante, jogando a no chão, e a mesma cai se despedaçando.

Ele nunca vai me perdoar.


Notas Finais


EITCHAAAAAAAAA
Eu lutei, eu sofri, eu venci.

Fala galera! Tudo bem com vocês? Espero que sim.
Um feliz dia dos pais para os pais de vocês, ou para a mãe de vocês que são também o pai de vocês.

Me esforcei demais para escrever esse capítulo nesses dias que estive ausente, as aulas voltaram, estou tentando equilibrar trabalho com escola e curso e tem sobrado pouco tempo, mas vou continuar escrevendo essa fanfic e nunca irei desistir dela, nem de vocês.

Bjão e espero que tenham gostado desse capítulo, deixem seus comentários com o que acharam para que eu saiba :3

Tchauuuuuu


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