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História The Hell In Life - A morte de um de nós.


Escrita por: Gika_Canjica

Notas do Autor


OIIIE GENTEEE, TUDO BOM?

Espero que não me matem depois desse capítulo, e também espero que fiquem vivos depois de lerem ele hksksksk.

Boa leitura e nos vemos nas notas finais! (Talvez)

Capítulo 35 - A morte de um de nós.


Fanfic / Fanfiction The Hell In Life - A morte de um de nós.

                       SAM

(Na noite da origem de um monstro)

Eu não queria que ela me visse, queria simplesmente entrar em casa sem ser notado, queria que ela estivesse em um sono profundo a ponto de não escutar a porta se abrindo como sempre escutou, eu só não queria que ela descobrisse o monstro que havia em mim.

- Sam???- Fecho a porta e seu grito vem logo em seguida.

Fecho os olhos e respiro fundo, sentindo o líquido escorrer de meus dedos e pingar no piso branco da sala.

- Oh meu Deus! O que aconteceu?- Ela grita vindo até mim, procurando por um machucado que justificasse todo aquele sangue, mas ela não encontrou.

- Sam? De quem é esse sangue?- Ela já sabia a resposta.

Todos aqueles animais mortos, todos os meus ataques de fúria. No fundo ela sabia quem eu era, mas eu pensei que ela me apoiaria, ou me internaria.

Sua reação era a única que eu não esperava; ela simplesmente me dá as costas e sobe as escadas em direção ao seu quarto, como se nada tivesse acontecido.

Depois de ficar um tempo sentado na sala esperando que ela voltasse, acabo aceitando de que não a veria mais hoje.

Aquele sangue... Aquele homem! Ele mereceu! Mereceu a morte, ninguém nunca sentirá a falta dele e ninguém nunca saberá que fui eu.

"Foi bom, não foi? A sensação de se sentir temido, de ver que alguém esperava algo de você, mesmo que fosse a morte"

Aquela voz não me deixava em paz, Die era insistente em me convencer de que não sou um monstro, apenas um rapaz que aprendeu a se defender.

Agora eu o deixava entrar em meu quarto, depois dele ter me ajudado a jogar o corpo fora no lago, ele mostrou ser confiável, e é engraçado que eu me espelho nele para ser mais seguro de mim mesmo, as vezes acho que estou ficando igual a ele.

Me arrumo para a festa da escola a qual Peter me convenceu a ir,  vou até o quarto da minha mãe, escutando ela gritar com alguém ao telefone.

Penso em entrar e lhe dar boa noite, mas ela deve estar muito irritada comigo.

...................

Eu nunca tinha me sentido dessa forma, sempre tive esse desejo de fazer mal a alguém, mas nunca com tanta intensidade... Eles me humilharam, mas vão pagar por isso.

Maldita hora em que fui para aquela festa, maldita hora em que bebi e comi daquelas coisas.

Abro a porta de casa e encontro minha mãe caída no chão da sala.

Corro até ela, me sentando no chão, pegando seu corpo mole e colocando em meu colo.

- Mãe?- Grito a sacudindo mas ela não responde.

A boca dela pingava um líquido branco, enfio o dedo em sua garganta mas não resulta em nada, ela não vomita, ela não faz nada.

Escuto um barulho e olho para a porta.

- Oh meu Deus, o que você fez?- Ela grita.

                       DYLAN

O homem me leva até o meio da floresta, e encontro Julie caída no chão desacordada, tento ir até ela mas ele me barra.

- Tente não bancar o herói garoto, apenas hoje- Ele murmura e me viro para o outro lado, e quando fixo meu olhar em um canto, Sam estava lá, também desacordado.

- Mas que merda está acontecendo aqui?- Murmuro e Mari e Noah aparecem, sendo empurrados por dois homens até mim.

- Julie...- Mari quer ir até Julie mas também é impedida.

Ficamos ali, parados sem saber o que fazer, e depois de uns dois minutos Selly, Peter e Thomas também são jogados ali.

- Por que estamos aqui?- Peter pergunta para o capanga que me trouxe e ele não responde.

Sam acorda, e levanta cambaleando, olhando ao redor.

- Quem diabos são vocês?- Ele exclama se referindo a todos aqueles homens.

Um grande ponto de interrogação surge em nossos rostos.

Se Sam não sabia quem era aqueles caras, que eu jurava serem seus capangas, quem eles eram?

Logo ele nota Julie e respira fundo.

- Se tiverem feito algo com ela...- Ele começa em um tom baixo.

- Eu acabo com vocês!- Agora ele gritava.

Seu grito acorda Julie, que desesperada, pensa em vir até nós, mas é rendida e levada para perto dele.

- Sejam bem vindos!- Um rapaz alto surge puxando Nanda, e junto a ele, outro homem, puxando Matt.

Eles jogam os dois para nós e Sam parecia conhecer aquele homem, pois sua cara de desgosto ficou evidente.

- Não estou entendendo o que está acontecendo....- Mari diz olhando para Noah e o homem sorri para ela.

- Vocês irão ver- Ele responde e alguns homens vão até Sam, o segurando.

- Espera... Vocês vão matá-lo?- Julie pergunta e todos ficam quietos, e um vem até ela e a segura, mas ele a segurava de um jeito que substimava a força daquela baixinha.

- Você irá se arrepender de ter me traído- Sam parecia confiante de que tudo iria terminar com ele enfiando uma faca na garganta do mesmo.

Então aquele cara era parceiro de Die, o ajudava a nos torturar, e agora se virou contra ele, com qual finalidade? Nos defender é que não é.

De repente, diversos outros homens começam a chegar, e dois deles traziam Naty pelo braço.

Eu não imaginava que existisse tantos homens capazes de fazer coisas horríveis por dinheiro.

                       LÉO 

Estávamos na metade do caminho quando um dos policiais coloca na cabeça de que deve me infernizar o resto da viagem com perguntas completamente idiotas.

Eu sentia falta do meu parceiro, ele era silencioso e só falava o necessário.

- Aquilo que disse para o xerife, sobre o assassino ainda estar por aí; é verdade ou era apenas para assustá-lo?- Ele pergunta e eu respiro fundo.

- Assim que chegarmos nesse motel, terá sua resposta-

Essa foi a última pergunta que ele fez até chegarmos no local.

Ao entrar no lugar, o rapaz é o primeiro a vomitar.

Havia dois velhos dançando no meio de muitos corpos e enquanto os policiais os rendiam, eu procurava por meus amigos no meio dos cadáveres.

                      JULIE

- Vamos começar- O rapaz alto e incrivelmente bonito diz, estava claro que Sam conhecia ele, e gostava dele, pois sua decepção era grande.

- Olá Sam, me desculpe por isso, mas foi a única maneira de dizer que você não está mais no controle- Ele diz olhando para Die com uma voz triste, mas não estava nem um pouco.

- Os trouxe aqui para assistirem algo, mas não estamos obrigando vocês a ficarem!-

- Não? O modo como nos trouxeram para cá diz o contrário- Dylan diz dando um passo para a frente.

- Então quer dizer que podemos simplesmente ir embora sem nenhum de nós ser morto? Porque eu duvido muito disso- Ele completa encarando o ex parceiro de Die.

- Você é esperto... Tudo bem! Vocês são obrigados a ficar! É que eu sempre quis dizer aquilo, mesmo que não seja verdade, afinal, alguns de vocês merecem que eu faça justiça- Ele diz olhando fixamente para mim e eu desvio o olhar.

Sam sorria de lado e eu o olhava tentando entender como ele podia estar feliz se havia sido traído e seria morto.

Talvez estivesse orgulhoso da cobra que tinha criado, nunca vou entender o que se passa na mente de um psicopata.

Se eu sobreviver a essa noite, vou estudar psicologia ou psiquiatria, é isso.

Dylan olha para a arma na cintura do capanga que estava perto dele.

- Fique tranquilo Carter, eu já entendi que é o líder e sua função é protegê-los, não sei se poderá proteger todos, mas hoje minha atenção não está em vocês. Então pare de olhar para essa arma e calcular quanto tempo levará para pegá-la e acertar um tiro em minha cabeça, o que com certeza não conseguirá- Aquele cara era esperto, com certeza foi treinado por Die.

Sam começa a ria alto, chamando a atenção de todos.

- Oh desculpe, deixe-me ver se entendi...Você está fazendo discursos como se fosse a grande ameaça aqui?- Ele se solta dos homens no primeiro movimento, rasgando a garganta de um deles no segundo, limpando as mãos sujas de sangue na roupa no terceiro, enquanto os homens se afastam dele.

- Phil, o fato de usar ternos e palavras formais não o torna diferente de mim, não o torna menos assassino, você continua sendo selvagem, mas tem algo que o torna pior que eu; você finge ser o que não é- Sam dá um passo em direção ao homem e ele dá um passo para trás.

- Tragam-o!- O tal Phil grita e dois homens aparecem trazendo um velho e Sam volta a rir ao vê-lo

- Do que está rindo? É o seu pai!- O traíra pergunta confuso e Sam tira a arma da cintura do capanga que matou e atira na cabeça do velho, deixando todos surpresos enquanto o corpo sem vida do homem cai ao chão.

- Você deveria se lembrar de uma coisa que o ensinei; "conheça os seus inimigos", se me conhecesse bem, saberia que tudo o que eu mais desejava era meter uma bala na cabeça desse desgraçado, então obrigada- Ele joga a arma para Dylan, que a pega no ar, e começa a andar pelo espaço enquanto os homens de Phil miravam suas armas nele.

- Nunca subestime aquele garoto- Aponta para Dylan que já havia mirado a arma em Phil.

- Ele é capaz de fazer um estrago se tocar em um fio de cabelo daquela mocinha que também está subestimando ao não garantir que ela esteja incapaz de qualquer ato...- Ele diz apontando para mim que já estava a um metro de distância de onde haviam me colocado.

Bufo quando eles percebem e me pegam de volta.

Sam Foreman, o grande boca aberta.

-Não acredito que minhas aulas sobre esses garotos não lhe foram úteis! Mariana Rivers acaba de tirar a faca da cintura e nem vou dizer o que Noah Branson entregou para Peter Guinam enquanto Fernanda Collins, Nathalia Baker e Matt Edwards começavam a se espalhar. Tudo isso enquanto você fazia seu discurso sobre ser um grande líder e tentava me chantagear emocionalmente trazendo o homem que abandonou a mim e minha mãe enquanto eu ainda era uma criança...Assim como você foi treinado para realizar um ataque dessa proporção, esses garotos foram treinados a viverem preparados para um ataque dessa proporção- Sam ia continuar falando mas Phil o interrompe quando tira uma arma da cintura e atira na cabeça de Naty, resultando em um grito de guerra que veio em coro, de todos nós, se misturando ao de Sam.

Começamos a correr em sua direção.

- Ataquem!- Phil grita e seus capangas partem para cima de meus amigos.

Corro para ir ajudá-los ao ver que Sam estava rendido por cinco e Phil me agarra, me erguendo.

- Eu vou acabar com você!- Grito me debatendo, sentindo as lágrimas descerem até minha bochecha.

- O que acha? O que acha de eu matá-la?- Ele grita ao ver que seus "soldados" iam perder e todos param de lutar.

- Deixe ela em paz!- Sam grita e ele ri, ainda me segurando.

Dylan atira no ombro do mesmo, que grunhe, me soltando.

Caio no chão ao lado de um punhal que um dos capangas deve ter derrubado.

- Seu...- Quando ele pega a arma para atirar em Dylan, sou mais rápida, indo pra cima dele com o punhal, rasgando o lado direito de seu rosto em um único movimento.

- Sam esqueceu de dizer que também sou capaz de fazer um estrago se tocar em um fio de cabelo do Dylan- Digo limpando as lágrimas.

- Vai pensar duas vezes antes de matar um de nós outra vez, considere que esse "estrago", foi motivado pela morte da Naty-

Ele grita com a mão na frente do rosto, tentando segurar o sangue que começa a ser jorrado.

Se Die queria uma assassina, ele está prestes a conseguir, eu posso não ter matado esse homem dessa vez, mas não irei hesitar se ele me der outra oportunidade e motivo.

Corro em direção ao Dylan enquanto tiros começam a ser disparados.

                    DYLAN

Sorrio de lado aliviado ao ver o que Julie fez.

Aquela era a minha garota!

Ela corre em minha direção e tiros começam, vejo nossos amigos correrem para se esconder dos tiros e percebo algo.

Eles não estavam mirando em nós.

Julie chega até mim e eu pego em sua mão, nos virando em direção aos tiros.

- O que está fazendo?- Ela pergunta e eu começo a caminhar, e ela apenas confia em mim e faz o mesmo.

Os tiros chegavam ao lado de nossos pés, mas não mais do que isso.

Paramos no meio do caminho e ergo os braços, soltando a mão dela.

- Um personagem de cada vez, não estou certo?- Grito.

Eles param de atirar, pois estavam fazendo isso apenas para nos impedir de segui-los, e quando piscamos, eles já tinham saído, levando Phil, adentrando a floresta.

Eles não iam nos matar todos de uma vez, pois não iam matar Die, e se não iam matá-lo e fossem matar a gente, tinham completa noção de que ele os caçaria pelo resto da vida.

Uma morte Die é capaz de perdoar matando aqueles que já matou agora, mas mais de uma, resultaria em um grande massacre, e a cabeça do líder.

Julie corre até nossos amigos e eu a sigo.

Nos juntamos em frente ao corpo sem vida de Naty, e ela despenca no chão. As meninas choravam desesperadas e eu me sento no chão também, limpando o suor que descia da minha testa com as costas da minha mão, tentando controlar minha respiração, enquanto meus olhos teimavam em marejar.

Sam caminha até nós em passos pesados, parando em frente ao corpo de Naty também.

- Eu prometo que ele irá pagar por isso- Ele diz jogando a única e minúscula faca que usou para matar todos aqueles homens no chão ao lado de Naty e então adentra a floresta.

Léo aparece com uma arma na mão, sendo seguido por uns dez policiais fardados, dando ordem para que eles se espalhassem.

   Agora que um de nós se foi, a guerra começará de verdade, e eu vejo isso nos olhos grandes de Julie, e escrito no sangue que cobre suas pequenas mãos.


Notas Finais


RIP NATY

Não sei se gostavam dela, e se sentiram a morte da mesma, mas lá se foi uma grande personagem :'(

Isso dá início a uma nova etapa de The Hell In Life como já devem ter percebido na maturidade com que eles lidaram com o ataque que sofreram.

Die precisará lidar com o avanço no jogo, afinal, menos um personagem e um aliado, mais um inimigo.

Também deixei de presente para vocês um pedacinho da noite em que Julie matou a mãe de Dylan e Sam se transformou em Die, espero que tenham apreciado com moderação... Quem será aquela mulher que viu Sam com a mãe no colo?

Montem suas teorias!

Muitas perguntas sem respostas, eu sei.

Mas cedo ou tarde elas serão respondidas, eu prometo!

Bjussss :*


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