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História The hell of love - Sex is distraction


Escrita por: Alkemya

Notas do Autor


HELLLLLLLO
Saudades gnt jasndjsand
O capítulo ficou curtinho, mas a gnt deixa né non.
Boa leitura! <3

Capítulo 12 - Sex is distraction


Raven encarou as próprias mãos, certa de que poderia estar apenas sonhando em todos os momentos de loucura por quais teve que passar nos últimos dias. Era pura ironia estar se sentindo tão marcada por todos os fatos, afinal, ela deveria ter feito com que Beast Boy tivesse seu corpo chocado contra aquela água fervente no exato momento em que o viu, e ao mesmo tempo, havia uma culpa enorme dentro de si, só de olhar para aqueles olhos esverdeados que já não via há tanto tempo. Gemeu quando notou que ainda conseguia ter os sentimentos do metamorfo passados com facilidade pela sua mente, a troca de energias que tinham entre si era demais para esquecer.

Um subordinado fez reverência a senhorita, que permanecia parada no meio do nada, e a olhou com preocupação. Era Charlie.

- Alteza? – A tentativa de conversa foi inútil, a empata continuava totalmente perdida em pensamentos que acreditava nem serem de si mesma.

Charlie passou a mão na nuca, fingindo que nada havia acontecido, sabia que havia feito sua vida ser uma desgraça e tanto por se importar demais com suas falhas, não deixaria que sua morte fosse tão tenebrosa quanto. A olhou, determinado, e tornou a se pronunciar:

- Alteza?

- Sim? – E finalmente, saiu de seus devaneios, deixando um sorriso simpático escapar ao notar que era um de seus moradores prediletos do submundo, mesmo que ele tivesse o costume de aparecer uma vez dentro de 2 anos, continuava tendo uma importância enorme para Roth.

- Eu vejo que está melhor, - sorriu – fiquei preocupado quando ouvi sobre sua crise de saúde, até cheguei a explorar alguns lugares para ver se havia algum intrometido lhe machucando através de nossos monstros, mas vejo que Karl teve a velocidade necessária e devida para lhe ajudar.

Raven o olhou com um carinho que só conseguia ter com Melvin, Timmy e Teether, senti falta de suas crianças, e almas simpáticas como a de Charlie a faziam se sentir próxima deles de algum jeito. Suas tão queridas crianças... Interrompeu seus próprios pensamentos, e tornou a fixar seus orbes nos de seu subordinada. Assentiu, com leveza, e finalmente falou:

- Eu fico muito grata pela sua preocupação.

- Não foi nada. - Ele olhou para o local cheio da cor vívida e avermelhada, e enfim, decidiu que queria dar entrada no devido assunto – Você gosta desse visual do inferno?

Raven nem sequer precisou olhar a sua volta para responder, ela sabia que mesmo sendo filha do próprio Trigon, as respostas eram óbvias, ela tinha um ódio absoluto pelos gostos de seu pai, e isso incluía as chamas ferventes do inferno ou mesmo o escarlate que estava sempre presente nas paredes sombrias do submundo.

- Eu odeio. – Admitiu, feliz por finalmente ter como soltar isso – É tudo tão...

- Clichê?

E a empata olhou novamente para o subordinado. Ele havia lido sua mente, não era possível, isso era, definitivamente, a pessoa que ele precisava para jogar conversa fora dentro de seu local de reinado. Afinal, todos costumavam ter medo demais para sentirem que teria como conversar com ela, era horrível admitir, nunca esteve tão sozinha como agora, e isso a fazia determinar as boas lembranças justo na Torre T.

- Sim, - falou – a aparência do submundo me deixa bem... Cansada.

- Por que não muda ela, alteza?

Finalmente ser chamada de “alteza” estava começando a ficar incômodo, mas levando em conta que Karl o julgaria um sem educação ao se dirigir a própria senhorita do inferno pelo primeiro nome, ela deixou que o mesmo prosseguisse com esse vocativo.

- Acho que os demais achariam desrespeitoso com o primeiro senhor.

- Seu pai?

- É... – Disse, em meio a um incômodo claro. Pai ele só era de sangue – Meu pai.

- Você é nossa senhorita agora, - Charlie deu de ombros, mantendo uma voz suave e jovial – os tempos mudam, eles poderiam entender. Acho que se você mudasse esse estilo tão desconfortável...

- Deixaria de ser um inferno, - interpelou – é preciso ser desconfortável.

- Você pensa assim?

- Bom... – Raven olhou para as suas próprias mãos pálidas, refletindo suas respostas. Era claro que não, ninguém precisava de um inferno quando a própria vida já era um, todos que chegaram até ali, com certeza já tinham seus crimes pagos, e mesmo assim, continuavam sofrendo. Sabia que pessoas que salvavam outras como os titãs seriam poupados de tal destino – ou não, agora que decidiram invadir o submundo -, mas ainda via como se todos os problemas que fossem causados por um indivíduo tivessem lá seus trocos sentimentais – É, não é como eu penso.

- Então...

- Tradição... – Soou mais como uma pergunta do que um argumento.

- Pode ser, tradição pode até não mudar, mas não acho que seja o suficiente, sabe. – Deu de ombros – Não faz sentido se a própria senhorita do inferno não gosta do ambiente.

A empata continuou conversando com o subordinado por mais alguns minutos, quando finalmente decidiu que seria melhor voltar para o seu quarto, se despediu, dizendo que tinha algumas tarefas a serem feitas. Mentindo, é claro. Seu cérebro havia sido tomado por pensamentos sobre Garfield e seus outros antigos amigos, o mais estranho era que, mesmo com todos estando soltos por aí – ou quase todos -, ela não estava mais tão doente como antes.

Quis fazer morada em seu próprio quarto quando substituiu seu vestido de veludo por um hobbie azulado, e se olhou no espelho, com uma tristeza definitiva pela saudade que sentia de suas crianças. No entanto, seu maior susto foi quando se sentou na cadeira para escovar seus cabelos emaranhados pela água salgada da praia, e o que viu no espelho foi o reflexo de uma figura traidora tão conhecida para si quanto Trigon. Malchior.

Arregalou seus orbes, infeliz com o que avistou a frente e piscou, fazendo-o desparecer. Ela não precisava de falsos amigos agora, já tinha muitos problemas para resolver, e independente de como, a própria alucinação que acabara de ter, já havia se tornado um.

Áustria saiu às pressas da sala onde havia prendido Garth e Dick em uma cela comum, junto a Stellar e Cyborg, explicando com pressa que eles deveriam fingir que estavam presos em um lugar que os impedia de usar poderes, e que isso era o único modo de enganar Karl em casos de imprevistos. No entanto, era definitivo que o servente principal de Raven precisaria de uma distração para que não voltasse até a pequena-cadeia-para-titãs que havia feito, e claro, Áus era quem iria distraí-lo. Enquanto isso, havia dito para que fugissem de algum modo, ela leria a mente dos titãs enquanto precisasse, então bastava avisá-la mentalmente que o trabalho estava feito.

A garota adentrou o quarto de Karl, ignorando a fumaça feita pelo cigarro do mesmo. As suas roupas haviam sido trocadas por shorts e camisas curtas e apertadas, enquanto seu cabelo solto só dava destaque a maquiagem carregada que a mesma estava usando. Além disso, a shocker que utilizava só no pescoço poderia ser justamente o que o torturador descreveria como... Excitante.

- Hey. – Ela chamou, fazendo uma voz sexy e oferecida o suficiente para chamar a atenção de seu superior. Sentou-se na cama bagunçada e fixou o olhar no mesmo.

- Áus, o que você... – Ele analisou as roupas da garota, e mordeu o lábio inferior ao notar as intenções da mesma, tentando se conter – Eu pedi pra você vigiar aqueles dois.

Áustria revirou os olhos, se aproximando mais de Karl, deixando-o demonstrar cada vez mais o quão excitado já se encontrava.

- Eles não vão sair, você sabe. – passou seus braços pelos ombros do homem, animando-o – Além disso, faz um tempo que nós não...

Foi interrompida pelos lábios de seu “chefe”, que selaram nos dela violentamente, abrindo passagem rapidamente para um beijo intenso, enquanto a trazia para cada vez mais perto pela cintura. Sabia o motivo de ter escolhido Áustria como sua favorita, e isso não estava só no fato dela ter um humor que agradasse qualquer um.

Apertou com força o local íntimo da mesma, que gemeu de uma maneira que demonstraria para qualquer um o quão excitada estava. Karl a pegou no colo, colocando-a sobre a cama devagar, ambos começaram a disputar entre si para saber quem estaria no comando um do outro, até finalmente se encontrarem totalmente nus. Karl a olhou desconfiado quando finalmente conseguiu prendê-la abaixo de si.

- Acha que realmente não tem mais ninguém que esteja aqui para prejudicar a...

- Não acredito que está pensando nisso agora. – Revirou os olhos, bufando logo em seguida – Você não confia em mim?

Notando o quão tenso estava nas últimas semanas, finalmente decidiu se divertir de verdade, se entregando ao momento, fingiu que a pergunta nem sequer havia sido feita, e se abaixou, deixando as pernas de Áustria mais abertas, começou a dar lambidas e chupões na parte íntima da mesma, enquanto a garota evitava gemer muito alto, ainda querendo ficar no poder do homem, mas isso foi totalmente quebrado quando o alvo principal de Karl se tornou seu clitóris. Fazendo-a pedir por mais, ele começou uma masturbação lenta e torturadora na garota, enquanto a via se retorcer. Aumentava a quantia de dedos quando via que a mesma já havia se acostumado com a dor devida, sabia que Áustria era portadora de lados sádicos e masoquistas, e isso só o deixava mais excitado com ela.

Quando finalmente terminou, deixou que fosse dominado pela mesma, que o beijou com intensidade mais uma vez, enquanto, fazia-o penetrar logo abaixo de si, fazendo um vai-e-vem com seu corpo suado, retirava sua shocker, colocando em Karl de maneira mais apertada possível – afinal, ele não morreria -.

Ouviu os gemidos altos de Karl quando estava chegando em seu ápice, parecendo não ter esse tipo de prazer há tempos, acabou por desmaiar no exato momento em que ejaculou.

Áustria nunca agradeceu tanto por não ter como engravidar como naquele momento, e finalmente, se dirigiu ao banheiro, ciente de que estava lambuzada demais para sair dali sem pelo menos um banho rápido, pelo menos havia ganhado tempo para dar mais auxílio aos titãs.


Notas Finais


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