História The Hills - Suga BTS - Certo

            - Eles já chegaram? – Sana pergunta pela milionésima vez, contando com as vezes que eu tinha perguntado.

- O lugar é longe meninas, mas acalmem-se, ok? – Jimin responde analisando algo no computador.

- Calma é algo que eu não vou ter agora, não mesmo. – digo, enquanto balançava as pernas de forma inquieta.

- No começo éramos assim, sabiam? – Hoseok diz se virando para nós. – Inquietos, impacientes e com pensamentos que ia dar tudo errado. Mas depois que a primeira vez deu certo, a segunda, vimos que era uma idiotice nos preocuparmos. Por mais que não consigam, continuem tentando, fazemos isso há alguns anos, não vai dar nada de errado, certo? – ele diz na tentativa de nos acalmar.

- Tudo bem. – respondo.

            Um silêncio tomou conta, e eu resolvi checar o celular. A bateria estava quase acabando, mas não era algo com que eu me importasse. Eu tinha algumas redes sociais instaladas no celular, mas nunca quis fuxicar de verdade, eu não me sentia confortável mais, fora que havia algumas mensagens sobre meu “sumiço”, então caso eu quisesse ver algo em alguma rede social, eu criava uma outra, a famosa conta “fake”, apenas pra eu checar algumas coisas da vida que eu tinha no Brasil, mas, nunca havia parado para ver realmente algumas coisas.

            Fiquei jogando um jogo qualquer naquele aparelho, enquanto minhas pernas ainda continuavam inquietas. Sana se encontrava da mesma forma. Eu estava preocupada com Hani, já que Yoongi disse que ela e Taehyung tiveram uma briga... espero que ele não tenha feito nada com ela, ou nada do nível que Yoongi já fez comigo.

- Sim, na escuta. – Hoseok diz, se aproximando mais dos monitores que haviam ali, automaticamente acordo de meus devaneios, e olho atentamente. – Um momento. – ele diz tirando as mãos do ouvido, onde havia um pequeno aparelho, e liga todos os monitores que havia em sua frente e na frente de Jimin.

- Está tudo certo, podem ir quando quiserem. Avisaremos qualquer imprevisto. – Jimin diz, analisando os monitores.

            Aish, eles demoraram muito pra chegar, e se desse algo de errado? A viagem de volta seria muito longa... porra! Não pense nisso agora Yuno.

            Passaram-se longos minutos, e até agora tudo havia dado certo, Sana acabou pegando num sono, mas nem isso eu conseguia. Eu estava com uma angustia chata, mesmo com Jimin me avisando que o serviço deles estava quase acabando, e que não alertaram ninguém. Nunca duvidei da capacidade deles, é apenas uma angustia chata.

- Já estão vindo. Deu tudo certo. – Hoseok me avisa, fazendo-me abrir os olhos e dar um leve pulo do sofá que havia ali. Eu estava deitada, apenas com os olhos fechados, na tentativa de me livrar da angustia.

- Ainda bem. – digo.

- Não precisava ter se preocupado tanto. – Jimin diz.

- Eu sou assim mesmo. – respondo. – Escutem... porque seria loucura ou perigoso nos trazer pra cá? – pergunto para eles, já que Yoongi não havia me respondido.

- Aqui não é lugar pra vocês Yuno, se é que me entende... e também porque estamos desconfiados de algumas coisas. – Jimin responde.

- Que coisas? – pergunto.

- É coisa nossa Yuno, não nos leve a mal, mas... são coisas apenas nossas. Certo? – Hoseok diz gentilmente.

- Tudo bem, eu entendo. Mas, eu quero ajudar. – digo.

- Você pode ajudar, em relação à Chansung, ok? Foque apenas nisso. – Hoseok estava certo, não tinha nem o quê responder.

            Um silêncio tomou conta novamente, e voltei a me deitar. A angustia havia passado, mas ainda não me sentia confortável em relação à tudo o quê ocorreu.

                                   [...]

            Acordei com o barulho de conversas altas, levanto do sofá para olhar o quê estava acontecendo, e pude ver Yoongi em minha frente. Dei um pulo rápido do sofá, e corri em sua direção para abraçá-lo, vejo Sana fazer o mesmo com Jungkook. Yoongi ficou por alguns segundos estático, mas logo depois retribui o abraço.

- Você ta bem? – pergunto, colocando a mão em seu rosto, o analisando.

- Estou. Eu disse que voltaria, não disse? – ele pega em meus braços.

- Desculpa... – disse um pouco sem jeito, ao ver que eu estava demonstrando que me importava demais com ele. – Desculpa... – tiro minhas mãos dele e suas mãos de meus braços e dou um leve riso soprado.

- Volte pro sofá, ainda temos algumas coisas pra discutir aqui, logo vamos pra casa. – ele diz, assinto e volto para o sofá, logo Sana vem também.

- A angustia chata passou. – Sana diz com um sorriso enorme no rosto, se sentando ao meu lado.

- Sana... – digo me ajeitando no sofá, para ficar de frente para ela. – Você se importa com Jungkook? – pergunto.

- Odeio admitir isso, mas, sim.

- O quanto você se importa com ele?

- Porque essas perguntas? – ela diz, rindo levemente e rio em seguida.

- É que... é estranho você se importar com alguém que te trata mal o tempo todo né? – digo.

- Sim, mas... sei lá, às vezes Jungkook não é tão ruim quanto parece... sei lá, às vezes eu acho que todos eles são puros personagens.

- Eu já pensei isso também, mas é que... é estranho, sei lá. Horrível admitir que nos importamos com alguém. – dou uma risada leve.

- Ainda mais você... – ela diz e dou uma risada, empurrando ela.

- Quem disse que me importo com alguém? – pergunto, ainda rindo.

- Você sabe que não me engana. – ela responde rindo.

            Ficamos ali conversando, e tirando algumas fotos, que obviamente jamais serão postadas em algum lugar, até que Yoongi me chamou para irmos embora.

                                   [...]

            - Amanhã tenho que sair cedo, pra pegar todo o dinheiro. – Yoongi diz, enquanto eu massageava seus ombros.

- Pensei que já traziam o dinheiro com vocês. – digo, ajeitando meus joelhos na cama.

- Temos que lavar ele. – ele diz.

- Ah sim... – digo, enquanto intensificava a massagem em seus ombros.

- O quê vai querer fazer no seu aniversário? – ele pergunta.

- Ué, nada, não posso fazer nada. – respondo indiferente.

- E se eu te desse a chance de poder fazer algo no seu aniversário, o quê queria fazer?

- Ah Yoongi, não vem com essas suas brincadeiras não... – respondo, pouco irritada. – Mas... se fosse verdade o quê está dizendo, eu gostaria de visitar meu pai no cemitério... sabe, ele está enterrado aqui em Seul, e depois de seu velório nunca visitei sua lápide. – digo.

- Isso não te faria bem Yuno. – ele diz.

- Claro que faria. Seis anos que não o sinto mais perto de mim... talvez indo em sua lápide eu possa sentir, não? – pergunto, mas ele não responde nada. – E depois, acho que eu queria passar o dia em um parque, sabe?

- De diversões? – me pergunta, virando um pouco o rosto.

- Sim... mas como nada disso vai acontecer, fica apenas no pensamento, certo? – digo, respirando fundo e ele fica quieto, enquanto eu ainda o massageava. – Mas, e a nossa comemoração? Deu tudo certo. – digo, me aproximando de seu ouvido, e descendo minha mão até sua calça, massageando seu membro por cima da mesma.

- Você muda da água pro vinho. – ele diz, virando mais seu rosto, fazendo nossas bocas se encostarem.

- Nada diferente de você. – avanço e mordo seus lábios, ele solta um leve riso e  avança seus lábios contra os meus.

            Ele se vira contra mim, ainda tomando conta de meus lábios, e me empurra, se deitando em cima de mim. Logo, interrompe nosso beijo, e tira minha blusa, e logo em seguida, meu sutiã. Ele os analisa por alguns segundos, e logo parte para cima deles, apertando um, enquanto sugava o outro.

            Yoongi era uma fera na cama. Nada diferente do que ele não fosse no dia a dia, mas claramente, eu preferia o Yoongi agressivo na cama, e não o agressivo em pessoa. Incrível como a convivência realmente muda a gente, ele estava me transformando numa sadomasoquista, assim como ele era.

            Não demorou muito para que nós já estivéssemos completamente despidos, diante um ao outro. Eu estava por cima de seu corpo, fazendo marcas em seu pescoço com minhas sugadas, enquanto ele apertava minha bunda.

- Yuno. – ele me chama, o olho rapidamente. – Use a boca. – o olho, de maneira provocante, e obedeço.

            Sigo em direção ao seu membro, tiro suas calças, e logo depois sua cueca, faço movimentos leves com as mãos, enquanto o olhava de maneira provocante. Não demorou muito para que eu começasse a abocanhar seu membro, enquanto ele forçava os movimentos, com suas mãos em meus cabelo, que ousavam a puxar os mesmos, caso eu tentasse parar os movimentos. Ouvir seus gemidos era como uma música para meus ouvidos. Não demora muito para que ele chegasse ao seu ápice, liberando todo seu liquido quente em minha boca.

            Me levanto, e ele se levanta em seguida, me puxando de maneira bruta, e me pondo de quatro em cima da cama, enquanto segurava minhas duas mãos de maneira nervosa, que só ele tinha, e soltando alguns palavrões, que não consegui distinguir. Me posicionando, logo me penetra com seu membro totalmente ereto, de maneira brusca. Eu não podia negar que tudo aquilo era completamente agressivo, mas com uma sensação maravilhosa, ter Yoongi dentro de mim era a oitava maravilha do mundo.

            Enquanto me penetrava de maneira forte e brusca, ele ia soltando tapas fortes em minha bunda, que faziam um grande ardor. Afundei minha cabeça no colchão de sua cama, enquanto ele segurava uma de minhas mãos, e eu arranhava toda a extensão do colchão com a outra. Yoongi era feroz demais, e eu gostava disso.

- Não tenha medo de gritar meu nome, enquanto está se acabando de gritar no lençol da cama. – ele diz, soltando alguns gemidos, enquanto ainda me estocava forte.

            Solto alguns gemidos altos, Yoongi estava brutal, e fez jus a sua “comemoração”.

- Yoongi... – grito seu nome, entre gemidos, e ele me puxa pelos cabelos, fazendo-me olhar para a frente.

            Não demora muito para que eu chegasse ao meu limite, e depois de mais algumas estocadas, ele também chega ao seu. Deitamos na cama, totalmente exaustos.

                        Yoongi sempre me fazia ter pensamentos impuros quando estamos perto, e transávamos de maneira completamente insana, como se apenas precisássemos de nós mesmos e mais ninguém. Ele me fazia por vezes, ter a sensação de ser única, mesmo que eu realmente não fosse. Mas sim, eu sentia e era inevitável. Aish, ele me fazia sentir algo forte por ele, mesmo me tratando que nem uma cachorra na cama, e no dia a dia.

- Você está me fazendo virar uma sádica sadomasoquista. – olho para ele, e ele solta uma risada.

                        Uma corrente elétrica sempre passava sob meu corpo, ao ver ele sorrindo para mim. Droga, não, ele não merece todo esse sentimento. Não mesmo.