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História The History of Pana - Mini idiota


Escrita por: WellDarling

Notas do Autor


Eai gente, tudo bacanaaa?? Vou dividir essa nota em tópicos se n me perco, vamos lá.

* Me desculpem pelo cap passa, n foi meu melhor cap nunca eu fiquei super chateada pq n consegui desenvolver ele melhor, eu acho que deveria ter tido muito mais detalhes, que eu poderia ter desenvolvido melhor ele, tentei reesver, mas eu sou uma inútil e segue o baile;

* Nesse cap vão ter algumas citações espalhadas, pois são dos autores favs da aninha menos a última;

* Cap dedicado a escritora de "Amor, doce amor" pq é uma fanfic maravicherry demais e vocês tem que ler, sério, super recomendo, é muito melhor que essa kkkk;

* Por último, mas não menos importante, The History esta em reta final! Deve ter no máximo estourando mais uns 5 caps. Maaas vcs não vão se livrar de mim tão cedo, pois eu já estou escrevendo a prox fic Pana e será uma fic prof e aluna, aquele spoiler de que a Ana vai ser a aluna e a Paola professora de espanhol! Fiquem ligados!

Boa leitura, meus cheiros, desculpem os erros "herrar é umano"! (desculpe n ta respondendo os comentários ultimamente eu to escrevendo muito corrido pq tá chegando minhas provas de final de etapa e eu n vou poder postar pq sou uma menina burrinha e preciso estudar kkkk) ENFIM! Amanhã tento responder todo mundo, agora taca le pau nesse carrinho

Capítulo 25 - Mini idiota


Fanfic / Fanfiction The History of Pana - Mini idiota

Ana Paula’s P0V


 

– Ai! - Grito ao receber um tapa hiper forte no braço.


 

– Você tem problema, Ana Paula de Vasconcelos Padrão! Como você me fala com a Paola desse jeito? Que Pão de Açúcar, menina? O cristo redentor tá cansado de ver essa sua cara de pau! Nossa eu quero te bater tanto, Ana Paula! - Falava realmente brava.


 

– Você queria que eu fizesse, o que?! Você viu assim como eu a  foto que ela postou! Já deve ter voltado pros braços do inglês com hora do pesadelo lá.


 

– Você toma vergonha nessa sua cara bonitinha antes que eu estrague ela! Você tem 50 anos nas costas e mais 31 anos de jornalismo então você mais que ninguém deveria saber que não pode tirar conclusões precipitadas! Até porque é por isso que você crucificou a Paola e tá fazendo o mesmo! - Voracifica.


 

– Por que você tá tão revoltada com isso?? Deveria tá do meu lado, não no da Paola!

 

– Que lado, Ana Paula??? Vê se cresce, pelo amor de Deus, se não essa merda desse relacionamento com ela nem com ninguém vai dar certo! Para de se afastar quando tá se entregando, eu sei que você foi sozinha por muito tempo e se acostumou, mas tá na hora de sair da sua zona de conforto para não perder o amor da sua vida. Você só tem rosto de bebê não precisa agir como um! - Voracifica aos quatro ventos elevando sua voz. Sem dizer nada me dirijo rapidamente para “meu quarto” e descarrego toda minha raiva na porta causando um estrondo que o quarteirão inteiro deve ter ouvido.


 

Por mais brava que eu esteja com a Patrícia eu sabia que ela está certa, eu estava deixando ser levada pelo emocional e deixando meu lado racional de lado. Ainda tinha meu medo de me entregar por completo por mais que eu já tenha feito isso a muito tempo. Eu sempre tive que cuidar de mim mesma, por mais que eu tivesse a Patrícia ela não podia morar em NY comigo, ela não podia deixar seu trabalho para me acompanhar nas minhas longas viagens a trabalho, ela simplesmente não podia deixar de viver sua vida para poder estar presente para mim, então eu tive que me acostumar que na minha vida seria sempre eu e eu, até que Rafael apareceu e eu me permiti mudar para eu e ele, mas olhe onde estamos, olhe tudo o que aconteceu, eu devia ter razão de não confiar a ninguém meu coração quebrado, pois ele podia facilmente ser mais quebrado ainda. Eu não deixava que me amassem e não amava ninguém.


 

Mas aí apareceu Paola.

 

Tudo o que eu considerava certo parece tão errado agora. O que era “eu e eu” agora é “eu, Paola e Francesca”, não existe mais o “eu” sem as outras duas partes. Eu nunca havia sentido nada parecido com o que sinto por Paola e mesmo não querendo assumir pra mim mesma eu sempre estive apavorada com isso, eu sempre tive muito controle sobre tudo ao meu redor, mas com Paola eu simplesmente sou irracional, não controlo meu corpo, minhas emoções, eu ia do céu ao inferno sem ao menos perceber, mas eu gostava disso, gostava de não estar no controle de tudo, gostava de ser levada pelo embalo daquela argentina, pois eu a amo. Eu a amo muito, mais que eu poderia imaginar que um dia seria capaz de sentir algo tão intenso por alguém na minha vida. A muito tempo não existia mais Ana Paula de Vasconcelos Padrão sem Paola Florencia Carosella e Francesca Carosella. Pois então que elas me ensinem a amar, a crescer emocionalmente, porque eu não as deixarei mais escapar.


 

„Sabemos tão pouco uns dos outros. Jazemos quase que submersos, como blocos de gelo, mostrando apenas a parte branca e fria de nossos eus sociais. Ali estava uma rara visão, por baixo das ondas, do tumulto e da privacidade de um homem, da sua dignidade posta de cabeça pra baixo pela necessidade avassaladora de fantasia pura, de pensamento puro, por aquele elemento humano irredutível – a mente.”


 

Fiquei deitada imersa em pensamentos quando ouvi batidas acanhadas na porta e logo depois a mesma é aberta revelando uma Patrícia equilibrando uma bandeja em um braço enquanto com a outra mão balançava uma calcinha branca fazendo-me rir de seu símbolo de rendição.

 

– Me desculpe por me exaltar com você. - Fala se jogando em meus braços na cama.


 

– Você fez o certo eu precisava ver o quão idiota e imatura estava sendo. Obrigada por ser meu lado racional ambulante. - Digo sincera fazendo-a rir.


 

– Ainda bem que você percebeu, e o que decidiu?


 

– Eu não vou perder o amor da minha vida, eu vou atrás dela assim que finalizar o que vim fazer aqui no Rio. - Afirmo decidida.  


 

– Até que enfim, Deus ouviu minhas preces! - Fala dramática erguendo as mãos para o céu.


 

– Exaragera..


 

***


 

Após a conversa com Paola no telefone a ansiedade de correr para seus braços não cabia em mim, mas o dia do encerramento se aproximava e eu me ocupei em pesquisar o que seria feito para poder comentar, testar o som e imagem, fazer algumas reuniões com clientes e parceiros da Touareg… Ou seja, meu último dia no Rio chegou rapidamente e logo pela manhã eu iria voltar para São Paulo.


 

Eu sempre ficava extremamente nervosa antes de transmissões ao vivo, mas no fim deu tudo certo e eu estava exausta, marquei com Patrícia de encontralá-na saída para irmos embora, pois a mesma estava na plateia e havia me levado. Minha amiga sugeriu de aproveitarmos nossa última noite em um barzinho na orla de copacabana, mesmo estando muito cansada resolvi aceitar, pois a mesma estava começando a gravar uma novela então não nos veriamos tão cedo.

 

Fomos para um barzinho que estava tendo música ao vivo e, apesar de ser bem simples era muito simpático e bem frequentado.


 

– Lembra aquela vez que a gente bebeu todas quando eu fui te visitar em NY e você começou a cantar Whitney Houston em cima do balcão? A gente quase foi expulsa do bar aquele dia. - Lembrava aos risos causados pelo nosso quarto como de caipirinha.

 

– Aquela mulher é um mito!


 

– A Whitney ou você?


 

– Claro que eu, quem é Whitney?? - Brinco virando o resto do líquido que estava em meu copo. - Vamos andar na praia?? - Sugiro e Pat concorda, pagamos as bebidas e atravessamos correndo a avenida que nos separava da areia da praia. E entre risos altos, brincadeiras e as imprescindíveis lágrimas de bêbado, eu fechei com chave de ouro minha visita a cidade maravilhosa.


 

“O meu maior desejo sempre foi o de aumentar a noite para a conseguir encher de sonhos.”


 

***


 

Obrigada por voar com a Azul


 

Respiro fundo sentindo o nervosismo tomando cada célula de meu corpo. Eu estava ansiosa para falar com Paola e ver Fran, mas isso não significa que eu não esteja terrificada com a conversa que teria de ter com minha argentina.

 

E se Paola desistiu de mim? De nós? E se ela estava disposta a reatar, mas eu fui uma idiota aquele dia no telefone?? São tantas perguntas sem resposta.


 

Como havia saído muito cedo do Rio daria tempo de ir para meu apartamento descansar um pouco antes de finalmente encarar Paola. E foi isso que eu fiz. Cheguei em meu apartamento junto ao porteiro que me ajudou com as malas e assim que o mesmo se foi, fui deixando minhas roupas pelo caminho até cair na cama apenas de roupa íntima apagando no minuto seguinte.


 

***


 

Acordo de súbito olhando para os lados tentando localizar onde estava e logo deixo meu corpo cair na cama novamente ao perceber que era meu quarto, fecho os olhos para aproveitar mais um pouco a preguiça, mas logo eles se arregalam ao lembrar do meu “compromisso” de hoje. Levanto rapidamente indo atrás de algo que possa me informar as horas, assim que chego a sala olho para o relógio digital que marcava 15:05. Decido comer algo no caminho e vou para o banho.


 

Após sair de casa faço o caminho para o bairro de Paola, mas antes faço uma parada no La Guapa para comer algumas empanadas. Me delicio com as especiarias da Paola enquanto tomava um suco de laranja e olhava as redes sociais, quando terminei paguei a conta e ao voltar para o carro me dou conta que não dava mais para adiar, era agora ou nunca.


 

...se antes de cada acto nosso, nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar.”


 

Respiro fundo e ligo o carro, faço agora o caminho definitivo para a casa de Paola e logo estava estacionada na frente da casa branca. Desço do carro fazendo nome do pai só por desencargo de consciência e sigo para a porta de entrada. Olho para o céu em uma prece silenciosa para que dê tudo certo antes de finalmente apertar a campainha, ouço pequenos passos apressados e sorrio sabendo que era Fran. E estava certa, logo a porta se abre revelando a pequena menininha madeixas loiras e olhinhos azuis.


 

– MAMÃE! - Grita pulando em meu colo.


 

– Meu amor, que saudades de você! - Digo enchendo seu rosto de beijinhos e a apertando forte em meus braços.


 

– Nunca mais viaja assim eu morri de saudade. - Fala com os braços enlaçados ao meu pescoço e a cabeça enfiada no vão do mesmo.


 

– Oh, meu bebê, eu prometo não ficar mais tanto tempo longe de você.


 

– Fran, eu já disse para não abr… - Ouço aquele sotaque incomensurável soando pela casa. Paola que vinha enxugando os cabelos com uma toalha para no meio do caminho como se tivesse visto um fantasma.


 

– Olá, Paola. - Cumprimento ainda com Fran nos braços.


 

– Ana. - Se limita a dizer. E o silêncio se instala, percebo que Fran estava nos encarando estranhamente e decido quebrar o silêncio.


 

– Não vai me convidar pra entrar?


 

– Sí, sí, claro, lo siento mi indelicadeza! - Falava claramente nervosa.  - ¡Entra, por favor!

 

– Nervosa, Carosella? - Pergunto jocosa enquanto entro e fecho a porta.


 

– ¿No porque? - Finge de boba.


 

– Está falando em espanhol.


 

– É.. E.. Eu.. Nem percebi. - Se enrola coçando a nuca.


 

– Costuma atender a porta de roupão? Bom saber.. - Digo arqueando uma sobrancelha e antes que a mesma respondesse Fran se pronunciou lembrando-nos que ela estava ali.


 

– Mamãe, cadê meu presente? - Pergunta indiferente ao clima que ali estava.


 

– Fran! - Paola a repreende.

 

– Pode deixar, eu falei que ia trazer um presente pra ela. - Respondo antes de me voltar para Fran. - Está na minha bolsa, vamos para seu quarto abrir?  


 

– Vamos! - Responde animada quase pulando em meu colo. Fran e eu fomos para seu quarto abrir os presente que havia trago pra ela e ficamos um bom tempo ali, a pequena amou o vestido branco e azul que havia dado a ela e outra boneca Frozen, pois não consegui resistir a aquele seu pedido no telefone. Ficamos brincando um pouco até que decido que era a hora de falar com Paola. - Princesa, a mamãe agora vai entregar o presente da sua mãe, já volto.

 

– Faz as pazes com ela, mamãe, ela te ama.


 

– Fran, como..


 

– Eu sou pequenininha ainda, mas não sou burra, eu sei que vocês tão de mal e eu não gosto de ver vocês triste. - Diz sincera.


 

– A mamãe vai consertar tudo, okay?! - Falo segurando para não chorar e a pequena assenti. Deposito um beijo em sua testa, pego a caixa em bolsa e vou em direção ao quarto de Paola. Paro no batente da porta observando minha argentina de cabelo molhado observando fixamente algo em seu notebook. - Toc toc. - Chamo sua atenção. - Não é só as crianças de ganham presente. - Digo entrando em seu quarto estendendo-lhe a caixa. Paola coloca o notebook de lado na cama e se levanta.


 

– Obrigada, não precisava. - Agradeceu meio sem jeito. Paola abre com cuidado o papel de presente para não rasgar revelando a caixa branca da Vivara com um coração cortado a mão por cima da tampa transparente escrito “Perdóname. Forgive me. Perdonami. Pardonnez-moi. Te amo.” um embaixo do outro. Paola tira o coração para revelar o que estava na caixa e logo seus olhos batem na pulseira da coleção Life com apenas um pingente de dois coração. Seguro suas mãos que ainda seguravam a caixa e olho em seus olhos.


 

– Me perdoa, meu amor. Me perdoa por não saber amar, me perdoa por me fechar quando estou em uma fase difícil, me perdoa por no calor do momento falar coisas que não eram verdades, eu nunca quis te machucar eu sei que está na hora de aprender a amar as pessoas como eu quero ser amada. Eu odeio ter feito você pensar que a confiança que a confiança que tivemos foi quebrada, eu nunca te trairia Paola Carosella, você e a Fran são tudo pra mim e eu nunca seria capaz de botar isso a perder. - Falava me segurando ao máximo para não chorar, olho para Paola que já estava as lágrimas, mas a mesma não diz nada apenas se vira de costas deixando a caixa em cima de sua cama. - Eu entendo se você.. - Começo a falar apreensiva com sua falta de respostas, mas a mesma se vira e se aproxima colocando seu indicador em meus lábios.


 

– Você é uma idiota, Ana Paula Padrão. - Faço menção em falar algo, mas a mesma me interrompe. - Minha vez de falar, a senhorita apenas escute. Você é uma idiota. Mas eu também sou. Eu nunca deveria ter duvidado de você ainda que eu vi que você foi pega de surpresa, mas só de imaginar você nos braços de outra eu não sou capaz de responder por mim porque mesmo namorando uma mini idiota que não confia em mim para desabafar, é minha mini idiota, e juntas iremos aprender a amar, pois eu não vivo sem você minha mini. - Finaliza colocando uma mão em minha cintura e a outra enxuga minhas lágrimas que já insistiam em cair. Nossos olhares se conectaram de forma única enquanto nossos rostos eram atraídos lentamente para mais perto do outro. Paola passa seu dedão de leve por meu lábio inferior fazendo-me fechar os olhos. Até que finalmente aconteceu. Nossos lábios se encontraram no mais perfeito encaixe como se tivessem sido feitos um para o outro.


 

As mais lindas palavras do mundo

não diriam em forma o conteúdo

a qual mostraria o amar,

em forma de me apaixonar.

 

Tua boca me diz com clareza

o que diz a minha certeza

de que em qualquer lugar

Eu saberia te amar...”

 


Notas Finais


voltaram a me amar?? agora a pergunta é: Família Padrão-Carosella ou Família Carosella-Padrão?


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