História The History of Pana - Entrega

    Ana Paula’s POV

    - Achei desnecessário o “mini”. - Digo com os braços enlaçados a seu pescoço distribuindo selinhos em seus lábios.

    - Por que? Você é grande? - Questiona jacosa fazendo0me revirar os olhos e dar um tapa em seu braço.

    - Chata. - Murmuro ficando na ponta do pé para dar um cheiro em seu pescoço. Me separo de Paola pegando a pulseira na caixa.  - Bom, eu comprei essa pulseira pra você, pois eu quero construir uma vida com você. cheia de lembranças e alegrias, e essa pulseira significa um novo começo, por isso os corações, para simbolizar a união definitiva e de forma certa de nossos corações, afora sem incertezas e medos, apenas o desejo de estarmos juntas e formar uma família. E a cada memória que construímos juntas eu te darei um novo pingente para completar a pulseira. - Dizia prendendo o delicado presente em seu pulso.

    - É linda, mi amor, eu quero construir essa vida com você, as lembranças, a família… Eu te amo tanto! Me perdoe por ter duvidado do seu amor, eu nunca deveria ter, eu nunca deveria ter feito isso, e… - A interrompo levando o indicador a seus lábios.

    - Não foi sua culpa, se eu tivesse visto o que você viu provavelmente eu teria feito pior, então não vamos ficar nos culpando foi apenas uma fatalidade que me ajudou a rever umas coisas sobre mim mesma que tava precisando, e para fortalecer nosso relacionamento. Agora o que importa é daqui pra frente. - Falo ficando na ponta do pé novamente para selar nossos lábios em um beijo demorado selando nossa juras de amor. - Eu tenho que vir para sua casa só de salto, meu tempo de bailarina passou a muito tempo. - Murmuro contra seus lábios, Paola ri e se senta na cama me puxando para seu colo.

    - Se bem que seria interessante ver você com aquela roupinha colada. - Fala com um sorriso sacana brincando nos lábios.

    - Quem diria que Paola Carosella é uma mulher de fetiches!

    - Olha, eu não ia falar nada não pra não te assustar antes da hora, mas é cada pensamento pecaminoso que esse corpinho me faz ter! - Confidência fazendo-me gargalhar alto.

    - Paola sua tarada!

    - Ata Ana Paula, falô a que já me disse uma vez que sempre quis fazer amor comigo na mesa que eu e os jurados provamos as comidas! E no mezanino! - Fala fazendo-me lembrar do dia que lhe contei isso. Nós tínhamos acabado de gozar juntas no camarim da emissora, não tenho culpa se toda a adrenalina de ser pega me excita.

    - Ai são outros quinhentos, eu estava sob pós-orgasmo. - Tento inutilmente me defender.

    - Pós-orgasmo é igual álcool, serve para falar as coisas que não temos coragem em estado normal.

    - Você terrivel, Carosella.

    - Digo o mesmo, minha pequena precoce. - Brinca fazendo-me revirar os olhos.

    - Você me respeita que eu sou mais velha que você!

    - Desculpa, meu bebê, eu sei que você não tem culpa de ser tão bebê.

    - Você cansa minha beleza, Paola. - Bufo.

    - Agora não do jeito que eu gostaria. - Fala em meu ouvido para logo após morder o nódulo de minha orelha.  

    - Vamos ver a Fran antes que eu perca o resto da sanidade que ainda me resta.

    - Você quem manda, minizinha.

    ***

    - Obrigada por voltar e deixar a mamá feliz e eu também. - Diz Fran já deitada na cama pronta para dormir.

    - Eu nunca mais deixarei vocês, meus amores. - Deposito um beijo em sua testa. - Te amo muito, minha filha, dorme com os anjos.

    - Também te amo, mamãe, boa noite.

    Saio do quarto de Fran indo para a sala aonde encontro Paola bebendo vinho enquanto assistia um episódio de Friends.

    - Meu amor, eu já vou, está ficando tarde. - Digo entrando em seu campo de visão.

    - Dorme aqui, por favorzinho??! - Pede manhosa fazendo biquinho enquanto puxa-me pela mão para sentar em meu colo e me agarrar igual um coala.

    - Eu nem desfiz minhas malas ainda.. - Tento argumentar, mas rapidamente me deita no sofá ficando deitada em cima de mim com cabeça no meu pescoço.

    - Duerme aquí, por favor!!

    - Você sabe que eu não resisto a você falando em Espanhol, que golpe baixo, Carosella. - Digo abraçando-a forte contra mim.

    - Cada um joga com as armas que tem. - Dá de ombros.

    - Okay, eu durmo, mas é só dormir, pois eu ainda to cansada da viagem, dormi tarde ontem porque Patrícia me convenceu a aproveitar minha última noite carioca.

    - Então quer dizer que a bonita ontem estava na farra?! - Levanta a cabeça para me encarar ficando a poucos centímetros do meu rosto devido a sua posição.

    - Pra você ver, essa vida de solteira não me dá descanso. - Brinco recebendo um tapa leve. Paola sai de cima de mim com um biquinho fofo no rosto e saí em direção ao quarto. Ri da cena e me sentei no sofá desligando a televisão. Viro o resto do vinho da taça de Paola antes de deixar na cozinha para seguir em direção ao quarto. Quando chego ao mesmo não vejo Paola então sigo em direção ao banheiro onde a mesma escovava os dentes, ri de seu bico ainda presente na boca branca de pasta de dente. Paola fingi não me ver ali e eu abraço-a por trás distribuindo beijinhos em suas costas cobertas apenas pela fina camada de seda de sua camisola preta.

    - Eu tava brincando, meu amorzinho, eu só bebi além da conta e andei na praia, só tenho olhos pra minha argentina marrenta. - Digo com a cabeça deitada em suas costas. Paola limpa a boca e fica me encarando pelo espelho.

    - Vou acreditar que você tava usando aquela sua burca amarela.

    - Claro que tava, amor! - Falo tentando não soar tão irônica, mas a ironia só faltou escorrer pelos cantos de meus lábios. Paola se vira para mim pegando-me no colo de súbito, nossos lábios se encontram de forma voraz, a argentina caminhou às cegas até sua cama sentando-se na mesma comigo em seu colo. Nossas roupas se foram em um piscar de olhos e logo Paola estava em cima de mim.

     Paola levou a mão até a minha nuca puxando meus cabelos pretos fazendo-me tombar a cabeça para trás, senti a outra mão de Paola apertarem minha cintura, e reprimi um gemido mordendo o lábio, pois não podíamos acordar Fran. Paola desceu sua mão de minha cintura até o ponto onde eu almejava a mesma, fechei os olhos calmamente sentido os dedos da argentina brincarem com meu ponto de prazer. Ainda de olhos fechados senti os dedos de Paola me penetrando enquanto seus lábios se deliciaram em meu pescoço e descendo até meus seios.. Novamente mordo o lábio inferior para reprimir um gemido ao me sentir preenchida, Paola rompia todas as minhas barreiras.Não tinham mais controle dos meus movimentos, a excitação nos comandava. Cravei as unhas nos braços da morena que ficou bastante satisfeita, isso declarava todo o tesão que a mesma estava sentindo. Sua boca deslizou freneticamente pelo pescoço meu colo, sem parar de investir dentro de mim que mordi mais forte meu lábio machucando-o quando Paola meteu fundo três dedos dentro de mim causando-me arrepios intensos enquanto o latejar de minha boca agora machucada me dava mais tesão. Busquei os lábios da morena que pode sentir naquele toque todo o meu desejo, mordi o lábio inferior de Paola quando a mesma meteu fundo em meu sexo. Então fui consumida por uma onda de prazer.

- Goze - Ordenou Paola puxando-me pelos cabelos de encontro a sua boca e estocando fundo. Não aguentando mais então gozei reprimindo meu gemido alto contra a boca da minha argentina. O orgasmo veio avassalador. Senti Paola sair de dentro de mim me causando um arrepio na espinha. Sentia o gozo escaldante se derramar entre minhas pernas.

Quando achei que tinha acabado Paola me agarrou pela cintura se levantou me jogando na cama para logo depois estar nua em cima de mim. Os beijos eram urgentes e famintos, sentia a boca de Paola descer para os meus seios deixando um rastro de saliva quente. O modo como a boca de Paola brincava com meu corpo, como se pressionava sobre mim, apertando minha cintura de forma possessiva deixando ali toda a raiva que ela sentiu ao me ver com Laura, com certeza iria deixar marcas ao amanhecer, mas eu não estava ligando, pois eu estava e sempre estive completamente entregue a Paola Carosella. Minhas pernas foram abertas com gentileza, pois mesmo querendo mostrar a quem eu pertenço Paola nunca deixava de ser carinhosa comigo. A argentina acomodou-se entre as mesmas friccionando seu sexo no meu., a chef se movimentava vagarosamente sobre mim, e em poucos instantes os movimentos estavam mais intensos, gemidos eram se ouvidos uma dentro da boca da outra. O orgasmo de Paola veio acompanhado de um gemido que fora reprimido por uma mordida forte em meu pescoço que com a dor seguida pelo seu líquido derramado em meu sexo e sua boca tomando a minha novamente fizeram-me atingir meu ápice novamente de uma forma que nunca havia atingido antes. Definitivamente sexo de reconciliação era melhor.  

Com as respirações entrecortadas e os corpos suados nos aninhamos em baixo das cobertas abraçadas formando uma só. Eu estava oferecendo minha vida a Paola, meu corpo, minha alma, meu ar, minha tristeza, minha dor, e principalmente minha alegria. Agora sem medos,e inseguranças. Tudo em mim pertencia a aquela argentina de sorriso grande e coração maior ainda. Irei lhe oferecer tudo que possível e impossível. e acima de tudo a felicidade, lhe oferecerei sorrisos, abraços, segurança.... Amor. Paola era tudo para mim, e eu seria tudo para ela.