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História The Holy Incarnation - The Camping


Escrita por: SubarashiiHime

Notas do Autor


Oi gente! Pensaram que eu tinha desistido?
Pois então erraram, vocês não vão se livrar de mim tão cedo -q
Então, aconteceram muitas coisas, e somado com o meu baixo ânimo de escrever, o capítulo demorou muito mais do que devia pra sair.
Sim, eu to perdendo o ânimo de escrever, mas to lutando contra isso porque quero ver essa história pronta, e quem sabe, depois de muitas correções, publicada.
To lendo obras de outros autores enquanto escrevo a minha, e isso, felizmente, me deu bastante inspiração pra continuar.
Mesmo que demore, saibam que eu nunca vou abandonar a história, mesmo que as visualizações sofram mais quedas do que já sofreu, por isso peço que meus leitores fiéis nunca me abandonem, e me ajudem a levantar meu ânimo de escrever. Sei que não tem muito o que fazer, mas um incentivo aqui, e um incentivo ali ajuda muito.
Boa leitura!

Capítulo 23 - The Camping


 

Já estava anoitecendo e o sol estava prestes a recolher-se no horizonte num gracioso fim de tarde. O céu tinha um tom degradê alaranjado e azul-escuro por conta do pôr-do-sol, e Indubitavelmente, as lamparinas que ladeavam a parte frontal da carruagem haveriam de ser acesas. O cocheiro olhou para a estrada adiante, notando a situação precária em que se encontrava, era uma perigosa estrada de chão esburacado e de difícil acesso durante a noite, com pedregulhos e crateras espalhadas por todos os lados. Damon e Yára seguravam-se com força na beira do assento de molas bem estofado, enquanto a carruagem sacudia e pulava sobre a estrada irregular. Os solavancos comprometiam as rodas e as molas da suspensão do veículo, que gemiam ritmicamente a cada buraco.

Escureceu completamente, as únicas luzes visíveis eram emitidas pelos vaga-lumes, piscando forte entre a vegetação. O silêncio era profundo, a noite trazia o cricrilar dos grilos, e os grilos anunciavam o silêncio na noite. A poeira de terra prejudicava a visibilidade de Mark na boleia, que finalmente desistiu de continuar a viagem.

Não muito longe da estrada, um acampamento singelo foi montado com o que haviam trazido na bagagem da carruagem. Uma fogueira foi acesa e duas barracas foram erguidas no centro de uma pequena clareira, medindo, no máximo, quinze metros de diâmetro. Como sempre, a noite estava intensamente fria, e o calor da fogueira pouco fazia efeito contra a brisa gélida da noite. As chamas tremulavam de baixo da panela, suspensa sobre uma armação de madeira, onde um delicioso cozido de carneiro estava sendo preparado por Frëya.

Cobertos por um grosso manto com capuz, os quatro achavam-se ao redor do fogo, sentados sobre troncos encontrados na mata, confabulando sobre os mais diversos e indeterminados assuntos, enquanto saboreavam o cozido servido em tigelas rústicas de barro, acompanhado por um garrafão de vinho tinto seco de baixo teor alcoólico.

Após alimentarem-se, Frëya pediu permissão a Yára para tocar a ocarina e arriscou algumas notas. As notas que construíam as melodias eram ligeiramente descoordenadas por conta da falta de agilidade dos dedos, no entanto, a música atingiu um tom particularmente animado, envolvente, e estranhamente bonito. Entre o entoar da melodia, a elfa levantou-se e começou uma dança animada e desajeitada, turbilhonando em volta de Yára para incentivá-lo a dançar.

Yára olhou para o conde, e este correspondeu o olhar sorrindo docemente, e acenando levemente com a cabeça como incentivo. Apesar de um tanto tímido e aparentemente constrangido, ele aceitou. Era notável como tinha passos leves de quem bem sabe dançar, no entanto, os três esperavam que ele soltasse ainda mais, mas estava tão enraizado em sua timidez que lhe freava os movimentos.

Os dois começaram a dançar de forma uniforme gradativamente, e o elfo se soltou aos poucos na dança ficando cada vez mais à vontade, deixando-se dominar pela música e pelo prazer de dançar. Um lindo sorriso surgiu e iluminou seu semblante, os movimentos sinuosos estavam em perfeita sintonia com a música rítmica e animada. Seus movimentos eram alegres, mas, ao mesmo tempo, elegantes, dançava de forma tão graciosa que parecia flutuar no ar, sem perder seu toque masculino e fascinante.

Damon batia palmas e mexia o corpo no ritmo da música eloquente, deslumbrado com a agilidade daquela figura angelical, que flutuava num éter de beleza e formosura, sobretudo, encantado por vê-lo tão feliz enquanto dançava. Como amava vê-lo sorrir, mesmo por breve momento, embora num lugar um tanto impróprio para sorrisos. Seu semblante descontraído trazia grande serenidade. Seu sorriso era contagioso e cativante, e transmitia uma paz de espírito e tranquilidade difícil de se explicar.

Yára amava dançar, mas não conseguia encontrar oportunidade para fazê-lo. Quando dançava sentia como se todos os seus problemas, sua dor e seu passado sombrio houvessem desaparecido sem deixar vestígios. Sentia-se invadido por uma sensação de leveza, serenidade e harmonia, uma sensação de auto suficiência, uma das maiores do mundo, uma alegria inexplicável e seu coração batia forte no ritmo das notas da melodia.

Frëya tocava todas as músicas, uma seguida da outra, primeiramente fazendo uma pequena pausa entre cada uma, e depois sem pausas. Sua última melodia foi profunda, sentimental, uma melodia lírica que havia um contorno melódico usualmente ondulado, com um sabor íntimo de emoções que ficam no fundo do coração.

A harmonia da música o aquecia e elevava seu estado de espírito. Yára fechou seus belos olhos azuis e iniciou uma dança diferente, e a leveza dessa dança transmitia a intensidade de suas emoções. O movimento rítmico de seu corpo transmitia sentimentos que às vezes eram quase impossíveis de serem expressos em palavras. As leves piruetas e passos graciosos que bem expressavam esses sentimentos fizeram Damon suspirar e estremecer de paixão.

Logo após o término da dança, foi lhe pedido em uníssono para que cantasse uma canção de sua terra nativa. Ele se recusou por alguns minutos, mas finalmente, depois de muita insistência, aceitou e começou a cantar o refrão do louvor às águas que cascateavam entre os colinas Ellorör ao redor do palácio real, situado na província de Valiër.

Nossas belas cachoeiras de águas cristalinas

Das cadeias sinuosas vós caís,

Tua ascendência, me banhas

A melodia que de vós emana me satisfaz

Refletes a luz do sol, sob as montanhas Ellorör

Óh, espírito da grande estrela de fogo

Alumbre nossa morada, e dai-nos seu fulgor. 

– Esplêndido! – Exclamou o conde sorrindo e batendo palmas, claramente maravilhado diante de tamanho talento. – Bravo! Quanta beleza, dançaste e cantaste graciosamente!

– Verdade? Muito obrigado! Embora tenha muito o que aprimorar. – O elfo sorriu timidamente, colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha, como sempre fazia quando sentia-se envergonhado.

– Não seja modesto, não há exagero algum. Sua dança… – Disse Damon, coçando a cabeça acima da testa como que aprimorando o raciocínio. – Como posso dizer… Transmite uma paz emudecedora, um brilho inexplicável, e um ar tão doce quanto o mel. É muito difícil por isto em palavras.

– E a respeito de sua voz, – Ele fez uma pequena pausa, tentando procurar as palavras certas para melhor se expressar. – senti como se um coral de anjos o acompanhasse. Tens uma voz suave como melodia, quase celestial, que quando me dei por mim, já havia sido hipnotizado. Não entendi uma palavra dessa canção, mas certamente contém um belo significado. – Explicou ele com um brilho deslumbrado em seus olhos, se mostrando perfeitamente deslumbrado enquanto explicava.

Yára carregava um sorriso tímido em seu rosto e tinha um tom levemente rubro nas maçãs do rosto, havia ficado muito contente com o elogio, mas antes que pudesse lhe agradecer por este, um breve farfalhar de arbustos na mata se fez presente, e todos colocaram-se imediatamente em alerta.

– Sabemos que está aí, apareça! – Exclamou Damon empunhando sua longa espada de forma estratégica e a posição do seu corpo estava igualmente pronta para um combate.

Sem resposta ou reação por parte do suposto inimigo, o conde aproximou-se lentamente do arbusto caminhando em passos leves, evitando ao máximo fazer barulho, e quando se aproximou o suficiente para atacar, ele brandiu sua espada contra o arbusto e viu dali fugir duas raposas, que entraram em sua toca há poucos metros dali, onde seus filhotes famintos lhe aguardavam.

– Não se preocupem, eram apenas pequenos animais. – Ele fechou os olhos com um grande suspiro de alívio. – O cheiro de comida os atraiu, mas as chamas da fogueira os impediram de aproximarem-se. – Disse guardando a espada de volta da bainha pendida ao cinto de couro em sua cintura.

– Mas devemos baixar nossa guarda? – Frëya indagou preocupada e com o cenho ligeiramente franzido. – Esse lugar pode ser perigoso.

– Não, todo cuidado é pouco. Fiquem em alerta, é possível que também hajam ladrões e saqueadores próximos dessa área. – Advertiu o nobre num tom grave e sério, pegando um punhado de gravetos e jogando-os na fogueira quase apagada logo em seguida. – Considerem isso como uma ordem, não se esqueçam de manter nossa fogueira acesa, pois ela impedirá que animais selvagens aproximem-se do acampamento.

A elfa e o cocheiro assentiram positivamente, fazendo sinal com a cabeça. Frëya se ofereceu para ficar de vigia, afinal, já tinha dormido um pouco durante a viagem até ali. Mark protestou e ofereceu-se para ficar com o primeiro turno de vigia, preferia revezar entre os dois para que não ficasse muito cansativo para ela, mas esta recusou, fazendo questão de adverti-lo de que necessitava recarregar a energia e descansar profundamente para aguentar a condução do restante da viagem.

Na traseira da carruagem, onde foram trazidas as bagagens, havia uma pilha de cobertores e almofadas para aquecê-los e livrá-los do frio da noite. Não era como no rigoroso inverno em que a neve cobria totalmente as cores da floresta, mas a Inglaterra também podia ser bastante fria e úmida durante a primavera e o verão, especificamente ao cair da noite.

Enquanto os empregados ocupavam-se em arrumar suas barracas, Damon usou um cobertor grosso e felpudo para forrar o chão da carruagem, e estendeu sobre ele dois semelhantes, ajeitando algumas almofadas de seda na cama improvisada. Yára acendeu duas pequenas lamparinas e pendurou nos ganchos que ladeavam a parte interna das janelas do veículo, pois não conseguia dormir no escuro, mesmo tênue, sempre precisava haver luz no quarto, não que tivesse medo do escuro como uma criança assustada, o fato era que havia adquirido uma espécie de trauma durante o período em que serviu ao seu último senhorio.

Quando as janelas e portinhola da carruagem foram devidamente trancadas, ambos acomodaram-se sobre os cobertores quentes e aconchegantes. Tinham relativamente pouco espaço para se mexerem, e dispunham de um pouco mais de espaço para esticar as pernas. O conde havia se deitado primeiro, puxando vagarosamente o elfo para próximo de si, que acomodou-se sobre seu peito forte, entrelaçando seus braços e pernas com os dele, compartilhando o calor corporal.

Aninhando-o ainda mais em seus braços, o moreno acariciou o rosto do outro com delicadeza, como se fosse de porcelana, e passou a mão sob seus cabelos alvos, deleitando-se com o aroma adocicado que deles emanava. Ele inclinou a cabeça de modo que sua boca ficasse na altura da orelha longa do elfo, e sussurrou, respirando o perfume de sua pele:

– Amo o seu cheiro. Sinto como se ele fosse capaz de embriagar-me completamente.

Yára enrubesceu levemente e sentiu-se arrepiar por inteiro, seu corpo tinha pequenos espasmos conforme o hálito quente de Damon acariciava sua pele. O conde passou a mão carinhosamente sobre a lateral de seu pescoço fino, próximo à linha da mandíbula, e afrouxou o nó do jabô de rendas plissado sobre a parte abotoada da camisa, aninhando o rosto na curva de seu pescoço assim que o retirou.

– Humm… Quero ficar assim para sempre… – Murmurou o nobre num tom de voz arrastado.

Damon fechou os olhos e como se apreciasse o perfume de uma flor, inspirou profundamente. O cheiro do pequeno elfo era insuportavelmente bom, era um delicioso aroma, de uma suavidade inebriante que lembrava o perfume de rosas, quiçá ainda melhor. Em seguida, ele roçou a boca sob seu pescoço, e sem conseguir resistir ao impulso, sugou e chupou de leve a pele pálida entre os lábios.

– Posso? – Indagou, pedindo permissão para continuar a explorar ainda mais o local.

Ele fez uma pausa. O elfo assentiu timidamente com um gesto de cabeça, e o outro prosseguiu, sugando a pele do pescoço, subindo e trilhando combinação terrivelmente sensual de lambidas, mordidas e beijos até a boca. O pequeno permaneceu imóvel, com os lábios entreabertos, como que a dar permissão para o conde os beijá-los.

Achavam-se um de frente para o outro. Damon beijou-lhe delicadamente, sentindo aos poucos a chama do desejo se acender. Seu lento e vagaroso beijo começou um incêndio dentro do elfo. O beijo com uma lentidão provocadora o fez tremer, um doce e lento roçar de lábios, que se aprofundou até tornar-se um ataque lento e avassalador aos seus sentidos. Yára deslizou um braço ao redor do pescoço do conde, prendendo as pernas na cintura dele, enquanto lambia a extensão de seu lábio inferior, aprofundando ainda mais o beijo.

Passando o braço ao redor de sua cintura, o nobre puxou-o contra si, moldando seu corpo perfeitamente contra o dele, o calor de seu corpo junto ao dele era uma sensação única e indescritível. Enebriado pela sensação de o ter tão perto, o nobre deslizou suas mãos mansamente pela lateral da cintura até pousar em suas nádegas e apertou num leve beliscão, deixando um rastro de chamas por onde tocava. O elfo arqueou-se contra ele e contraiu os músculos sob suas mãos, soltando um grunhido abafado enquanto a língua do conde penetrava sua boca, explorando sua superfície lentamente, buscando seus recantos secretos.

Com o desejo a subir à flor da pele, ambos devoravam, mordiscavam e sugavam suas línguas enquanto gemiam baixo no fundo da garganta. Suas línguas, desesperadas por mais atenção, se conectavam e se entrelaçavam lascivamente. A umidade e rigidez na intimidade entre suas pernas era acompanhada por uma grande sensação de urgência, clamando para ser atendida.

Damon deslizou vagarosamente sua mão por entre as pernas de Yára, e acariciou seu pequeno sexo fazendo com que seu corpo estremecesse, seu ventre arrepiasse, e que sua espinha retesasse, antevendo o prazer de ser tocado em sua parte mais íntima. Bastava-lhe o mínimo toque daquelas mãos grandes e quentes para que suspirasse em antecipação do prazer. Assim que o nobre apertou o pequeno volume sob o tecido da bufante bermuda, ele emitiu um leve gemido, sugando o ar por entre os dentes.

– Damon… Não podemos… – Murmurou o elfo num tom de voz embargado e arrastado em questão do prazer, lutando contra o próprio desejo enquanto levantava a mão para a afastar a dele.

– Está tudo bem? Sente-se desconfortável? – O conde indagou preocupado, tentando recompor-se a fim de amenizar o incômodo crescente em seus culotes, pois nunca faria nada para contrariá-lo, tampouco contra a sua vontade.

– Não, eu estou bem, mas é que Frëya e Mark podem nos ouvir.

– Você quer que eu pare? Não acho que eles consigam nos ouvir aqui dentro da carruagem, mas caso sinta-se desconfortável, vou parar imediatamente.

– Não pare… Continue… – Balbuciou Yára, tão baixo que mal podia escutar a si mesmo, sentia um calor subir por seu rosto e tinha as bochechas vermelhas como romãs enquanto encolhia-se numa adorável atitude tímida.

– Como desejar. – Respondeu o nobre, curvando um sorriso doce, mas, ao mesmo tempo, provocante e malicioso.

Antes de afastar suas pernas, e colocar-se cuidadosamente entre elas, o nobre deslizou a mão pela curva do quadril do elfo, retirou sua bermuda petticoat com destreza, e posteriormente sua roupa íntima, uma espécie de calção de linho folgado, que se estreitava na região pouco acima do joelho, decorado com delicadas preguinhas de renda e com um laço de fita em torno da cintura e em torno da barra.

Em segundos, Yára tinha a parte inferior de seu corpo completamente exposta para o homem que tanto amava, exceto do joelho pra baixo por conta da adorável meia três quartos que lhe dava um aspecto incrivelmente sexy, tão sexy que lhe deixava praticamente sem fôlego. Damon sentia que era capaz de gozar apenas com aquela visão, ele engoliu seco contemplando seu corpo com a mesma devoção e encantamento com que admirava as obras de arte de seus artistas favoritos.

– Isso é tão constrangedor que eu poderia morrer… – Resmungou o elfo cobrindo seu rosto rubro como um pimentão maduro com a almofada diante do olhar que recaía sob sua intimidade.

– Então farei algo ainda mais constrangedor. – Sussurrou o conde com uma voz arrastada, quase hipnotizante pelo grau de sensualidade.

Damon Inclinou-se para a frente para o lamber, fazendo suaves movimentos circulares com a língua em torno da glande inchada e úmida pelo pré-gozo. Yára afastou ainda mais suas pernas e apoiou-as sobre os ombros largos do conde, abafando o gemido de prazer que insistiu em sair dos seus lábios a fim de evitar que os criados dessem pelo que estavam a fazer. O nobre parou por alguns segundos e sorriu, lambendo os lábios de forma sedutora. Enfeitiçado por seu gosto, ele voltou a chupar sua glande de forma lenta e demorada, usando movimentos criativos aleatórios para beijar, lamber e sugar no processo.

Intensas ondas de prazer propagavam-se por todo o seu corpo. O elfo arqueou suas costas e retorceu os dedos dos pés enquanto a língua do outro deslizava, provava e sugava toda a extensão de seu pênis, abocanhando-o por completo logo em seguida. Com o pequeno sexo inteiro em sua boca, quase arranhando-lhe a úvula, o conde começou um delicioso movimento de vai e vem com uma combinação de sucção e movimento com a língua, enquanto usou sua mão livre para libertar e estimular a ereção que pulsava carente dentro de seus culotes.

Lambendo também a pequena bolsa escrotal num movimento ascendente da base do pênis, Damon passou a chupar e mordiscar a pele dos testículos, fazendo-os enrijecer enquanto segurava, movia e apertava-lhe firmemente seu sexo, estimulando-se com a mão livre concomitantemente. Deslizando a mão para baixo, ele circulou a base dos testículos e massageou-os delicadamente entre seu polegar e indicador, e então colocou ambos em sua boca, sugando e brincando com a língua de forma suave, fazendo-o vibrar da cabeça aos pés.

Depois de alguns segundos, o conde voltou a chupar-lhe o órgão pulsante de desejo, sem usar as mãos, acelerando o ritmo de forma que Yára perdesse as rédeas de sua própria voz enquanto contorcia e friccionava o corpo contra sua boca de tal forma que a temperatura aumentou exponencialmente. Com uma das mãos, o elfo procurou abafar o som de seus gemidos, ao passo que a outra agarrava os cabelos castanhos, empurrando a cabeça do outro desesperadamente contra si a fim de intensificar os movimentos.

Conforme mais próximos de atingirem ao climax, mais vorazes eram seus movimentos masturbatórios. Quando finalmente mostrou indícios de que estava próximo ao ápice, o conde friccionou ambos os pênis numa masturbação dupla. Os dois gemiam em uníssono com a sensação que inflamava em seus corpos ao sentir seus pênis roçarem deliciosamente um contra o outro, sobretudo com a maravilhosa intimidade que estavam a partilhar.

Seu coração disparou e quase pulou de seu peito, sua visão foi encoberta por uma névoa branca e seu corpo se contraiu e convulsionou como se tivesse um ataque. A boca do conde cobriu a sua num beijo desesperado, abafando o grito enlouquecido de êxtase enquanto o orgasmo alucinante o invadiu em ondas explosivas, envolvendo seu corpo em fluxos de convulsão de prazer, fazendo-o derramar-se em jatos quentes sob seu próprio ventre. Damon gozou poucos segundos depois mesclando seu néctar viscoso com o dele, enquanto Yára fechou os olhos, deleitando-se com a sensação de plenitude e conclusão.

Exausto, o conde deitou-se novamente ao lado do elfo, que apoiou a cabeça em seu ombro e levou a mão até seu peito, acariciando-o suavemente. Ambos trocaram algumas carícias, nada sexual, apenas alguns beijos inocentes, cafunés e sussurros ao ouvido, e conversaram um pouco, antes de adormecer.

O dia seguinte amanheceu radiante. O sol brilhava em vívido esplendor, e seus raios ardorosos se difundiam a partir do céu claro de um azul tão intenso quanto pedras kianite água aura, coberto apenas por penugens tênues de nuvens. Enquanto Yára ainda dormia profundamente, Damon havia se levantado disposto para ajudar a preparar a primeira refeição. Em certos momentos, o elfo acordava parcialmente, ouvindo o som do bacon e dos ovos chiando na frigideira, mas logo voltava a dormir.

O delicioso cheiro de comida finalmente havia o despertado. Yára piscou algumas vezes, olhando para o teto da carruagem em busca de foco, e então curvou um adorável sorriso sonolento enquanto espreguiçou-se demoradamente, esparramando-se pela cama improvisada até o onde o espaço lhe permitia se esparramar. Assim que penteou o cabelo com os dedos, ajeitando-os com as mãos, ele ajeitou suas roupas ligeiramente e calçou seus sapatos de salto baixo enfeitado por um laço frontal antes de sair da carruagem e recolher todos os cobertores.

– Bom dia dorminhoco. Quantos ovos? Mexidos ou estrelado? – Cumprimentou o conde com um sorriso amável em seu rosto.

– Bom dia, dois mexidos, por favor. – Respondeu o elfo – Como está Frëya? Deve ter sido uma noite exaustiva. – Indagou ele colocando mais uma lenha na fogueira, sentando-se num dos troncos secos dispostos ao redor dela logo em seguida.

– Acaba de se alimentar e está dormindo entre as bagagens, mas infelizmente teremos de acordá-la novamente. – Disse o nobre enquanto quebrou dois ovos na frigideira, usando uma espátula rústica para mexê-los.

– Não é necessário, vou carregá-la no colo e colocá-la para descansar sobre banco da carruagem, assim ela poderá apoiar a cabeça em minhas pernas e dormir tranquilamente. O que eu puder fazer por ela, eu farei. Frëya permaneceu zelando pelo nosso sono, portando agora é a minha vez de zelar pelo dela.

– Frëya é paga para isso, pequeno. – Respondeu Damon, sentindo uma pequena e incomoda pontada de ciúmes, mas de imediato pensou que era uma estupidez ficar ciumento por isso.

– Não para ficar de vigia durante a noite em meio a clareira de uma floresta desconhecida e potencialmente perigosa. – Retrucou, olhando para ele com suaves rugas na testa e sobrancelha erguida, apenas uma delas.

– Bem, você tem razão. – O conde sorriu pacientemente, e suspirou dando-se por vencido. – Vou me certificar de recompensá-la por isso mais tarde. – Ele serviu-lhe os ovos mexidos acompanhado por finas tiras de bacon e tomate. – Agora coma, você precisa se alimentar bem e ganhar peso.

– Está bem. As barracas já foram recolhidas, e pelo jeito estou atrasando a viagem outra vez.

– Na verdade, arrumamos tudo poucos minutos antes de você despertar. Não precisa apressar-se para comer, mas precisamos retomar viagem o quanto antes. – Avisou ele antes de agachar-se diante do elfo. – Deixe-me arrumar isso pra você, está um pouco torto – disse afrouxando o nó do delicado jabô com laço e ajeitando-o novamente em torno de seu pescoço.

– Nën Tur Sindalë – Proferiu Yára em sua língua materna antes de começar a comer. – Hummm, Isto está delicioso! – Elogiou ele, saboreando a refeição como se fosse a última.

– O que significa isso? Você sempre diz essas palavras antes das refeições. – Indagou Damon com o fim de confirmar sua hipótese.

– Um agradecimento aos nossos deuses.

– Eu imaginava. Sua linguagem é tão bela e harmônica. Como uma canção, as palavras parecem dançar em sua boca – Elogiou ele lhe olhando com olhar terno, acariciando seus cabelos.

– Acha mesmo? Quer aprender? – Indagou o elfo com um brilho nos olhos, estava demasiado empolgado com a ideia de ouvi-lo falar em seu idioma.

– É claro! Eu adoraria, no entanto, a pronúncia parece-me muito complicada.

– Os fonemas Ingleses também não são muito convidativos. – Retrucou com um leve sorriso adornando seu rosto.

– Que bom. – Disse o conde devolvendo um doce sorriso, procurando uma conotação ligeiramente debochada antes de completar. – Porque eu acho seu sotaque adorável.

Momentos depois, a fogueira foi apagada, os utensílios lavados num pequeno riacho próximo dali e devidamente guardados. Como prometido, Yára segurou Frëya em seus braços, ela dormia tão profundamente que não acordou ao ser pega no colo. O elfo subiu na carruagem com a ajuda de Mark, seguido por Damon que entrou logo em seguida, sentando-se de frente para ambos. Com tudo ajeitado e todos acomodados em seus lugares para a retomada da viagem, o cocheiro tomou as rédeas e deu partida, conduzindo os cavalos de volta a estrada. A carruagem seguiu por um caminho onde a densa mata beirava um lago, e desse lago nascia um rio dele ascendente, por meio de uma pequena cascata entre degraus de pedras arredondadas de variados tamanhos, na qual a estrada passava sobre através de uma ponte de madeira.

Poucas horas haviam se passado e a fronteira entre Londres e Essex já havia sido cruzada. Não muito distante dali era possível ver uma porção de fazendas, lavouras, currais cercando os gados, casinhas desde as mais humildes até as mais ricas. O elfo bem conhecia aquela região como se fossem a palma de suas mãos. Entre aquelas propriedades, situava-se a de Joshua Hill, seu antigo senhorio. Haviam também muitos escravos trabalhando arduamente arando, tombando a terra, riscando-o para o plantio, e carregando na cabeça fartos cestos de vegetais. Da porteira da propriedade Hill, Yára avistou um elfo solitário, a quem de imediato julgou ser seu grande amigo Islyar. O amava como um irmão mais velho, e seus laços haviam lhe dado a força necessária para suportar as pressões da vida cotidiana como escravo.

– Meu grande amigo Islyar! – Exclamou ele, quase pulando do banco e fazendo menção de que sairia em disparada a qualquer momento. – Consigo reconhecê-lo mesmo de longe, com certeza é Islyar! Quero vê-lo. – Acrescentou, traçando uma penosa expressão pedinte em seu semblante – Por favor, Damon, pare a carruagem e deixe-me ir até ele! – Gritou, tão alto que Freya acordou assustada, e Mark freou a carruagem abruptamente sentindo a voz do elfo entrar como raio em seus ouvidos.

– Acalme-se, por favor, Yára. Como o conhece? Trabalhou aqui no passado? – Indagou Damon franzindo ligeiramente o sobrolho, surpreso pelo tom estridente de sua voz, pois gritar, ou até mesmo alterar um tanto seu tom não fazia parte de seu feitio doce e sereno.

– Sim! Foi o primeiro lugar em que trabalhei quando pisei na Inglaterra. – Disse Yára, olhando para ele choroso, ofegante, e com o coração batendo como tambor em seu peito franzino. – Islyar é meu amigo de infância, com quem experimentei pela primeira vez, quando menino, o amor, a rispidez e a proteção de um irmão mais velho. – Prosseguiu, acrescentando com um sorriso ansioso, com um toque de nostalgia, brilhando em sua face. – Não temos laços de sangue, mas nosso amor um pelo outro faz nos sentirmos como se fossemos verdadeiros irmãos!

– O que aconteceu, mestre? Devo continuar? – Indagou o cocheiro, preocupado.

– Está tudo bem, Mark. Espere um momento, ok? Logo lhe darei o sinal de partida. – Disse o conde, enfiando a cabeça para fora da janela, depois acomodou-se novamente, olhando para o elfo. Linhas de expressão surgiram em sua testa, marcadas em razão da expressão preocupada; apesar de tudo, lançava-lhe um olhar de segurança. – Você nos assustou. Fique calmo, por favor.

– Me desculpe, estou tão feliz e ansioso por vê-lo que não fui capaz de me conter. Senti tanto sua falta, e agora ele está bem diante de meus olhos! – Exclamou o elfo. Seus lábios estavam repuxados para baixo, como sempre ficavam quando estava nervoso. – Quero abraçá-lo, beijar-lhe no rosto, conversar e saber se está bem. – Ele abaixou a cabeça e fechou os olhos, forçando fortemente suas pálpebras, tentado resistir à vontade de correr imediatamente através da porteira ao encontro de seu amado amigo e irmão.

Deixando suas emoções tomarem rédeas de seu corpo, Yára levantou-se bruscamente, e antes que Damon pudesse o impedir, saltou da carruagem e saiu correndo em disparada, atravessando a porteira, e seguindo aos tropeços entre outeiros verdes pelo caminho de solo íngreme e irregular em direção a lavoura. O conde, sentindo seu coração quase a escapar pela boca, pulou da carruagem logo em seguida, e correu a toda a velocidade, atrás do elfo.

– Yára! Pare, por favor! 

 

 

Continua...



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