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História The Hybrid - No Control


Escrita por: EstrabaoJwregui

Notas do Autor


Hallo

Capítulo 15 - No Control


Fanfic / Fanfiction The Hybrid - No Control

Camila Pov

 

O vento frio queimava o meu rosto, enquanto eu começava a entender a dura realidade da minha nova vida. Olhei para os carros abandonados, as paredes pichadas, o arame farpado, as barras em todas as janelas, e de repente, me senti muito sozinha. E com medo. Faltavam apenas 3 quadras para chegar a minha casa, mas senti como se fosse uma eternidade. Desejei ter um amigo ao meu lado — até melhor, Lauren — e perguntei a mim mesma se conseguiria fazer esta caminhada sozinha todos os dias.

Barulho de vidro quebrado.

Meu coração bateu mais rápido quando percebi uma certa atividade na esquerda, do outro lado da rua. Caminhei rápido e tentei manter a cabeça baixa, mas quando cheguei mais perto, ouvi gritos e risadas grotescas, e não pude deixar de notar o que estava acontecendo.

Quatro homens enormes estavam em pé, na frente de outro garoto. Dois deles seguravam os seus braços, enquanto um terceiro avançava e o socava no estômago, e um quarto socava o seu rosto. O garoto, talvez 17 anos, alto, magro e indefeso, caiu no chão. Dois dos homens avançaram e o chutaram no rosto. Contra a minha própria vontade, parei e observei. Eu estava horrorizada. Nunca havia visto nada como aquilo.

 

Sem pensar, atravessei a rua até o grupo, que agora já haviam notado a minha presença. Eles olharam para mim e seus sorrisos malignos se alargaram enquanto eles cutucavam uns aos outros. Caminhei diretamente até a vítima. O seu rosto estava sangrando e machucado, e ele estava inconsciente. Olhei para o grupo de homens, minha raiva superando o meu medo, e fiquei entre o garoto e eles.

 

— Deixem ele em paz! — gritei para o grupo.

 

O rapaz no meio, com pelo menos 1,95 m de altura e musculoso, riu.

 

— Ou o quê? — ele perguntou com uma voz muito grossa. Senti ser empurrada pelas costas. Eu cai apoiando nos cotovelos, mas isso mal amorteceu a minha queda.

 

Ouvi risos. E então, pegadas vindo na minha direção. Com o coração batendo forte no peito, a adrenalina em mim entrou em ação. Eu consegui rolar e me levantar desajeitadamente antes que eles me alcançassem. Fugi por um beco próximo, correndo a toda velocidade.

Eles seguiam de perto. Tive aulas de atletismo e corrida, e percebi que era boa nisso. Eu podia vencer uma corrida de 100 metros fácil. Corri o mais rápido que pude, e os homens não conseguiram me alcançar. Olhei para trás e vi que eles estavam se afastando, e me senti otimista sobre conseguir fugir de todos. Eu só precisava fazer as curvas certas. O beco terminava em um T, e eu podia virar para a esquerda ou para a direita. Não teria tempo de mudar de ideia se quisesse manter a vantagem, eu teria que decidir rápido. No entanto, não consegui ver o que me esperava depois da curva. Cegamente, virei para a esquerda.

Rezei para que fosse a escolha certa. Vamos lá. Por favor!

Meu coração parou quando fiz a curva acentuada para a esquerda e dei de cara com a rua sem saída em minha frente.

Uma rua sem saída. Corri para o muro, procurando por uma saída, qualquer saída. Percebendo que não havia nenhuma, me virei para confrontar os agressores, que se aproximavam. Sem fôlego, os vi fazer a curva e se aproximar. Podia ver por cima de seus ombros que, se eu tivesse virado para a direita, estaria livre. Claro. Já era de se esperar.

 

— OK, vadia — um deles disse, — agora, você vai sofrer.

 

Percebi que não tinha como fugir, eles caminharam na minha direção, ofegantes, sorridentes e saboreando a violência que estava por vir.

Fechei os olhos e respirei fundo. Desejei que Lauren aparecesse na esquina, pronta para me salvar. Mas abri os olhos e ela não estava lá. Apenas aqueles homens. Chegando mais perto.

Pensei em tudo que aconteceu nos últimos dias, pensei na forma que fui arrancada de um futuro normal, do modo como minha vida virou de cabeça para baixo. De alguma forma, eu havia alcançado o meu limite.

Eu não mereço isso. EU NÃO mereço isso!

E então, repentinamente, eu senti.

Era uma onda, algo diferente de tudo o que havia experimentado. Era uma onda de raiva, estava centralizada em meu estômago, e se espalhou dali. Conseguia sentir meus pés enraizados no chão, como se eu e o concreto fossem um só, e então pude sentir uma força primitiva se apoderar de mim, fluindo pelos meus pulsos, pelos meus braços, chegando até os meus ombros. Deixei escapar um rugido primitivo que surpreendeu e assustou até a mim mesma.

Quando o primeiro homem se aproximou e colocou sua mão grande no meu pulso, senti quando a minha mão reagiu sozinha, agarrando o pulso do homem e torcendo-o para trás em um ângulo reto. O rosto do homem se contorceu em choque enquanto o seu pulso, e depois o seu braço, era quebrado em dois.

Ele caiu de joelhos, gritando.

Os outros três homens arregalaram os olhos, surpresos.

O maior dos três avançou contra mim.

 

— Sua filha da…

 

Antes que ele pudesse terminar, eu havia pulado e plantado meus dois pés no meio do seu peito, fazendo-o voar por cerca de três metros e cair em uma pilha de latas de lixo. Ele ficou lá, sem se mexer. Os outros dois olharam um para o outro, em choque. E verdadeiramente assustados.

Avancei e, sentindo uma força desumana fluir dentro de mim, ouvi meu próprio riso maligno quando peguei os dois, e os levantei do chão com uma única mão. Com ambos pendurados no ar, eu os balancei para trás, depois bati um contra o outro com uma força incrível. Os dois caíram no chão. Fiquei ali, respirando, espumando de raiva.

Todos os quatro homens não se moviam. Mas não senti alívio. Pelo contrário, eu queria mais. Mais pessoas com quem brigar. Mais corpos para jogar.

E eu sentia necessidade de algo mais. De repente, tive a visão perfeita, e era capaz de focar em seus pescoços expostos. Eu conseguia enxergar coisas minúsculas, e podia ver, de onde estava, as veias pulsando em cada um. Eu queria morder. Me alimentar. Sem entender o que estava acontecendo comigo, minha visão escureceu e não lembro de mais nada.

 

[…]

 

Parada em frente a porta da minha casa, percebi onde estava. Não tinha ideia de como havia chegado aqui. A última coisa que me lembro era de ter estado em um beco. Mas de qualquer forma eu havia chegado em casa. No entanto, eu lembrava de cada segundo do que aconteceu naquele beco, tentei apagar aquilo da mente, mas não consegui. Olhei para minhas mãos e braços, eles estavam normais, exatamente como sempre foram. A raiva que tinha tomado conta de mim, que me transformou havia sumido tão rápido quanto chegou. Me perguntei se eu devia chamar Lauren e contar o que aconteceu, lembro dela falar sobre emoções aumentando.

Senti algo a mais, e não consegui entender o que era. Imagens continuavam surgindo em minha mente, imagens dos pescoços expostos daqueles homens, do coração deles pulsando. Eu senti uma fome. Um desejo.

Não queria lidar com isso agora, não queria lidar com sermão de Lauren ou até mesmo de Hayley. Respirei fundo colocando a mão na maçaneta. Senti a maçaneta quente, ou era minha mão que estava gelada.

 

— Parece que teve uma noite difícil. — me virei assustada ao ouvir o som da voz de Lauren. Ela estava sentada lá, no sofá.

 

Linda, com os cabelos longos jogados para o lado. Lábios cheios pedindo para serem beijados, aquele beijo não saí da minha mente, e novamente me senti embriagada com seu perfume. Pude ver uma veia sobressaltada em seu pescoço enquanto ela vinha em minha direção. Prendi meus olhos ali, aquela região branquinha, pedindo, implorando para ser lambida… mordida. Por mim.

Eu precisava tirar aquela imagem da minha cabeça, subi para meu quarto. Meu corpo implorava desesperadamente por um banho.

Após o banho eu sentia uma enorme sede. Fui até a geladeira e peguei uma garrafa de 2 litros de grapefruit. Em um frenesi repentino, arranquei a tampa e bebi o suco direto da garrafa. Não parei de beber até que tivesse tomado até a última gota. Olhei para a garrafa vazia em minha mão. Eu realmente tinha acabado de beber tudo aquilo? Poderia ser pela corrida que fiz, mas em toda minha vida, eu nunca havia bebido tanto assim.

Eu peguei e amassei a garrafa com uma única mão, até formar uma pequena bola. Eu não conseguia entender o que era aquela nova força que corria em minhas veias. Era excitante. E apavorante. E eu ainda estava com sede. E com fome. Mas não de comida. Minhas veias pediam algo mais, mas eu não conseguia entender o quê.

 

Lauren Pov

 

Desde que voltamos, não tive tempo de monitorar Camila. E me preocupava por ela ainda não ter dado sinal de querer se alimentar. Seu corpo ainda poderia estar em transição o que explicava isso. Porém, eu não consegui me manter calma durante o dia, ela simplesmente sumiu e não estava na mansão; nem Hayley sabia onde ela estava. Sai da mansão e fui até sua casa, ela poderia aparecer por lá, e por precaução, levei uma bolsa de sangue. Ela demorou séculos para voltar, já era noite quando ela abriu a porta da frente e entrou.

 

— Parece que teve uma noite difícil. — olhei desconfiada pelo seu estado. Calça um pouco suja, suéter empoeirado. Rosto surpreso ao me ver.

— Como entrou aqui? — perguntou escondendo as mãos para trás.

— Você deixou a janela do seu quarto aberta. Tome mais cuidado. — falei me levantando, andando em círculos ao redor dela. Tinha algo diferente.

— Você entrou pela minha janela? — disse se afastando. — Preciso de um banho… e não me siga! — gritou subindo as escadas.

 

Camila desceu as escadas e passou por mim como se eu não estivesse no sofá da sua casa. Ela foi direto para a cozinha e claro, eu fui atrás para saber o que aconteceu. Apenas observei ela bebendo da água como se tivesse corrido uma maratona. E depois, amassá-la como se fosse um papel.

Vi seu olhar surpreso por fazer tal coisa, era a primeira vez para ela sentindo uma força excessiva.

 

— O que aconteceu? — perguntei com os olhos fixados nela.

— Nada. — ela disse defensiva. Se virou e caminhou na direção da sala.

— Você parece… diferente. — Camila parou e observei sua aparência tentando encontrar a mudança.

— Como?

 

Silêncio.

 

— Eu não sei. — respondi finalmente. E então, havia uma tensão entre nós tão palpável que eu poderia tocar.

 

Camila estava a minha frente, usando uma calça de moletom folgada; uma blusa de algum time de futebol que a deixava irresistível. E não foi só eu que notei a tensão, ela virou e me olhou, seus olhos castanhos demorando na região dos meus lábios e então vi ela morder os seus lentamente. A fragrância do Chanel N° 5 misturado com o ar quente da noite me envolveu, e meu corpo ficou inquieto com todo aquele silêncio entre nós.

 

— Precisamos conversar sobre aquilo que eu vi na cozinha. — falei

— O que quer dizer? Eu só estava bebendo água. — falou cruzando os braços.

— E ainda está com sede, não é? — perguntei com cautela.

— Eu estava praticando cooper. — falou se afastando indo até a janela.

— A noite… e você não estava com roupa apropriada para isso. — provoquei.

— Qual o seu problema? Me deixe em paz. — irritou-se.

— Porque está mentindo pra mim? Porque não aceita minha ajuda sem reclamar? — vociferei.

— Cale a boca! Você é irritante, não consigo pensar com você sendo tão… tão… — Camila estava a centímetros do meu rosto, ofegante, com raiva e perdendo o controle. Novamente.

 

Eu estava por perto quando Camila brincou com aqueles homens no beco, fiquei nas sombras apenas observando. Eu fiquei admirada com a força, com a forma que ela jogou um deles para longe, assisti a tudo, atenta para impedir qualquer quebra de limites. Se Richard visse a princesa agora ficaria orgulhoso, mas eu não deixaria ele manipulá-la. Quando Camila já tinha nocauteado todos, percebi uma mudança; ela parecia mais selvagem. Impedi antes que ela se envolvesse em um banho de sangue.

 

— Primeira lição do dia… — meu celular vibrou em meu bolso; bufei olhando a mensagem, mas sorri para a informação. — Mudança de planos. Vamos fazer uma visita.

 

A encarei seriamente então ela veio comigo sem falar nada. Ajeitou-se no banco do passageiro e a primeira coisa que notei foi seu olhar fixo no porta-luvas. A onde eu guardava uma bolsa de sangue, para emergências.

 

— Vamos visitar quem? — falou quando já estávamos a quase trinta minutos dentro do carro.

— Eu sei que você sente sede de algo. Esta noite você vai aprender a se alimentar sem perder o controle. E somente o necessário. Um amigo vai nos ajudar nisso. — falei com um sorriso.

— Como tem tanta certeza que não vou perder o controle? — perguntou e senti seus olhos sobre mim.

— Por que eu estarei lá. — falei desviando minha atenção da rua e olhando em seus olhos.

 

Subi a pequena rampa que levava até a casa, maltratada pelo tempo. Na colina no final do caminho, era a única casa; ao redor apenas o bosque. Voltei a esse lugar mais rápido do que imaginei.

 

— É aqui que você desova os corpos? — Camila perguntou com ironia.

— Não, os corpos eu jogo no rio. — falei no mesmo tom. Ela olhou para mim com espanto. — Estou brincando.

— Humor não combina com você. — falou saindo do carro. Mas percebi um sorriso em seus lábios.

 

A grande porta de madeira rangeu quando a abri com pouco esforço. Um pouco de pó, por desuso subiu assim que entrei; o interior estava intacto, tudo no mesmo lugar de que me lembrava na infância. Um quadro com o retrato de meu avô dava as boas-vindas aos visitantes. Camila sentiu-se acanhada e passou a andar próxima a mim, o estalo no assoalho quando pisava era o único som que se podia ouvir na casa. As vezes alguns animais noturnos gracejavam fazendo Camila se agarrar a minha jaqueta.

Boa parte dos móveis estavam cobertos com lençóis brancos, davam um aspecto macabro a casa. Um ou outro objeto de prata havia sido removido, ou até mesmo roubado pelo vândalos.

 

— Okay, cadê seu amigo. — Camila falou olhando ao redor, a luz da lua entrava pelas grandes janelas que iam do teto ao chão.  — Oh merda! — exclamou assim que as luzes se acenderam misteriosamente.

— Acho que já está aqui. — uma voz conhecida por mim soou atrás de nós. Me virei em direção a escada e lá estava ela.

— Hey Mani. Quanto tempo. — falei com um sorriso.

— Olá gasparzinho. E Camila, que bom revê-la. — Camila estava um pouco chocada, e eu tive que tocar em suas costas para ela me seguir.

— Desde quando conhece ela? — sussurrou enquanto subíamos as escadas.

— Eu que deveria fazer essa pergunta. Conheço Normani desde sempre, ela estava fora da cidade por um tempo. O que não explica você conhecê-la.

— Eu me perdi praticando cooper nos primeiros dias na cidade, e ela me ajudou. — falou, e seguimos Normani, que nos levou até os últimos quartos da casa.

 

Um frenesi tomou conta do meu corpo, uma sensação deliciosa que precedia a adrenalina. Quando entramos no cômodo, já estava Elliot e alguns homens a nossa espera. Não resisti de revirar os olhos quando eles se curvaram quando Camila passou. Era entediante. Eles saíram do quarto e nos deixaram a sós.

Então, em uma cadeira no centro, acorrentado estava a pessoa que eu mais queria encontrar nos últimos tempos.

 

— Olá Trevor. Sentiu minha falta? — falei com sarcasmo pingando como sangue. Seus olhos assustados me analisaram.

— Oi… Lauren… será que podemos conversar? — a voz dele tremia. E eu me divertia com isso.

— Ah claro; mas você deve pedir perdão a ela primeiro. — falei dando um passo para o lado, revelando Camila que estava atrás de mim. E então eu vi pavor nos olhos de Trevor. — Pensou que ela estivesse morta, Trevor?

— Não fui eu. Eu juro… Richard! foi ele, colocou coisas na minha cabeça eu não consegui me controlar. — suspirei não achando uma novidade. A compulsão de Richard poderia mexer com a cabeça de qualquer criatura. Menos a minha.

— Eu realmente não me importo. Camila, — virei e toquei em seus ombros. — Dinah me disse que talvez a ligação não foi quebrada.

— Que ligação? — perguntou confusa.

— Longa história. Quem te mordesse ficaria ligada a você até os fins dos tempos, ou da vida de um de vocês… e blá, blá, blá. Então tente dar alguma ordem para ele.

 

Seus olhos ficaram fixos nos meus, como se quisesse ver através de mim. Ela assentiu em concordância; Camila ficou a uma distância segura de Trevor, respirou fundo e parecia se concentrar.

 

— Trevor, você vai me contar somente a verdade. — Trevor parecia vidrado nas palavras de Camila. — Quem mandou você me morder? — A voz dela soava firme, porém quase vacilante.

— Ninguém. — ele disse sem expressão. O que fez meu sangue ferver. — Ouvi Cassandra dizer que não queria que Lauren mordesse a princesa.

— Porque? — dessa vez eu que perguntei e ele apenas me olhou com os olhos escuros. Sem brilho.

— Responda! — Camila falou fazendo Trevor se encolher.

— Seria um grande problema. — Trevor parecia uma marionete, tentando soar como o sotaque de Cassandra. — Sangue Real seria invencível.

— Já chega! — falei indo em sua direção forçando-o a ficar de pé.

— O que está fazendo? — Camila perguntou aflita.

— O que viemos fazer aqui inicialmente, seu lanche. — sorri sem mostrar os dentes segurando Trevor em sua frente.

— Está louca Lauren? Eu não posso fazer isso. — se afastou lentamente.

— Eu vi você no beco. E você parecia querer fazer isso. E algo me diz que se você não fizer, eu farei. Ele mordeu você. Tirou suas escolhas, ele arruinou sua carreira como médica. Você não poderá casar, ter filhos ou uma vida normal. Ele merece isso.

 

Senti um certo enjoo ao falar essas palavras para ela, Camila já passou por muita coisa, mas não tinha um modo gentil de passar por isso. Seus olhos encheram de lágrimas, mas ela não chorou; seus olhos tornaram-se cheios de dor, de vingança. Ela se aproximou devagar e pude ouvir seus batimentos aumentando.

 

— Você vai ficar quieto, sem dar um pio. — Camila falou olhando nos olhos de Trevor, ele parou de resistir as minhas mãos, então o soltei. E fiquei atrás de Camila.

— Apenas uma mordida. — sussurrei em seu ouvido.

 

Camila mordeu-o e soltou um gemido de satisfação. Ela estava sedenta, e aos poucos tomou coragem para envolver Trevor mais firme eu seu braço. No começo ela pareceu hesitante em continuar, mas o desejo falou mais alto e ela não conseguiria parar sozinha.

 

— Camila, já chega. — falei quando vi que ela não deu indicio de soltá-lo. — Camila! — toquei seu braço e ela se afastou. Ela tinha um belo sorriso, como se tivesse ganhado um doce.

— Isso é demais! — pulou em meus braços me pegando de surpresa. A abracei de volta. Ela é tão macia e cheirosa. — Lauren, eu quero mais. — sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar.


Notas Finais


Postei e sai correndo


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