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História The Hybrid - Bad Things


Escrita por: EstrabaoJwregui

Notas do Autor


Voltei bem rápido dessa vez. E Capítulo muito, Wow! então se quiserem ouvi Big Bad Wolf ou Bad Things.... fiquem a vontade

Capítulo 20 - Bad Things


Fanfic / Fanfiction The Hybrid - Bad Things

Camila Pov.

 

Senti a perturbação na água, as ondas batendo, e sabia que mais alguém havia caído na água. Eu estava ficando sem oxigênio rapidamente, eu não conseguia mais lutar.

Senti braços embaixo de mim, e senti que estava sendo içada para cima e para fora da água. Tentei recuperar o fôlego, sugando o ar profundamente, respirava sem parar, estava hiperventilando.

 

— Você está bem? — Lauren perguntou segurando meus ombros.

 

Apenas acenei com a cabeça. Era tudo que podia fazer. Olhei em volta e vi que já estávamos na outra margem, e meu agressor caído, flutuando na água, de costas. O sangue escorria pelo pescoço. Ele estava morto.

 

Olhei para Lauren, seus olhos verdes-claros olhando para mim. Ela havia me salvado. Novamente.

 

— Nós temos que ir. — ela disse, segurando meu braço e me levantando, ambas encharcadas pela água.

 

Andamos relativamente rápido, não sabíamos se ainda estavam atrás de nós. Meu corpo começou a sentir o cansaço da luta, da tentativa de me manter viva; Lauren continuou a avançar rapidamente, e de repente, ela me levantou e me colocou em suas costas. Coloquei meus braços ao redor de seu pescoço, eu não tinha forças para protestar, vi vários arranhões em sua nuca, alguns bem profundos.

 

— Segure-se firme. — ouvi ela falar. Então segurei mais forte. Ela correu, até alcançar uma velocidade que nunca experimentei, me lembrava de ter andado na garupa de uma moto uma vez, a anos atrás, e da sensação do vento batendo em meu cabelo a quase 100 quilômetros por hora. Aquilo era parecido. Mas ainda mais rápido.

 

Ela olhou sobre os ombros, e fiz o mesmo; mal conseguia ver com o vento batendo em meu rosto, mas pude ver que ninguém, nenhuma criatura estava nos seguindo. Lauren diminuiu um pouco a velocidade. Juntei minhas mãos em torno dela, sentindo seu calor. Me sentia segura, por mais surreal que tudo aquilo fosse, as coisas pareciam ter voltado ao normal nos braços dela.

Queria ficar assim para sempre, ao fechar os olhos senti a brisa refrescante acariciar meu rosto, rezei para que aquela noite nunca acabasse.

Mas aquele momento de paz acabou assim que chegamos a um local seguro. Agora estávamos numa casa em meio a algumas árvores, era lindo. Lauren me soltou gentilmente e ao pisar no chão senti uma vertigem, ela segurou em meus braços me mantendo firme. Fiquei parada olhando para ela, a observando atentamente; Lauren estava quieta demais. Sua respiração um pouco acelerada, ela me olhou com seus olhos verdes, e naquele momento, me senti perdida.

Eu tinha muitas perguntas. Quem eram aquelas pessoas? O que queriam comigo? Porque ela me salvou outra vez?

Abri a boca para falar e tudo que consegui dizer foi:

 

— Por que estamos aqui? — pergunta estúpida e me odiei por não perguntar algo mais importante. Mas, parada ali naquela noite fria, aquilo foi o melhor que pude fazer.

 

Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade. Lauren abriu a boca para falar.

 

— Lauren! — gritou uma voz, e nós duas viramos. Um pequeno grupo aliado se aproximou. Dentre eles Elliot e Hayley.

— Santo Cristo! Pensei que estivessem mortas! — exclamou Hayley.

— Ela está bem. Não está? — Lauren virou-se para mim, olhando em meus olhos. Acenei com a cabeça.

— Eu falei que devíamos nos preparar, ainda bem que me ouviu. — foi a vez de Hayley.

— Hayley, arrume roupas secas para Camila. — Lauren estava de costas. Pensei em perguntar se estava tudo bem com ela, mas me calei.

 

Caminhamos para dentro da casa, era aconchegante e quente. O pequeno grupo pareceu aliviado com a minha chegada. Eles ficaram postos ao redor da casa.

 

— Ninguém além de nós sabe desse lugar. Estarão seguras aqui. — Hayley falou mais calma.

— Obrigada. — falei olhando em volta.

— Gostou? É minha casinha, assim como Lauren, gosto de ter um lugar só meu. — falou sorrindo.

— Sim, Hay. É muito bonita.

 

Lauren sumiu no outro cômodo e Hayley me levou para um quarto. Tomei um banho e pude sentir todos os lugares do meu corpo doloridos quando a água batia em minha pele. O cansaço havia tomado conta de cada músculo.

Vesti roupas de Hayley, que serviram muito bem pois tínhamos a mesma estatura. Os grilos cantavam lá fora e uma chuva fina batia contra a janela.

 

— Temos muitos mantimentos, então acho que dá para passar um tempo aqui sem ter que ir na cidade. — Hayley falou colocando uma capa preta que cobria seu corpo.

— Aonde você vai? — perguntei confusa. Ela sorriu de canto.

— Preciso voltar antes que sintam minha falta. A mansão deve estar uma loucura. Não se preocupe, sua heroína vai te proteger. — falou piscando o olho, e antes que eu pudesse implorar que ficasse, ela saiu pela porta.

 

Ouvi um resmungo baixo e segui o som até entrar em uma pequena cozinha, Lauren estava de costas, sem camisa e apenas com um top na parte de cima, e alguns itens em cima da mesa. Linha, agulha e tesoura. Ela gemeu outra vez e me dei conta que ela estava ferida.

 

— Lauren, você está bem? — falei mantendo o tom baixo para não pegá-la de surpresa. Ela olhou para mim e deu um sorriso fraco.

— Eu que deveria estar fazendo essa pergunta. Você quase foi afogada... Mas sim, estou bem. — fui para perto dela e notei um corte, agora fechado e limpo. Eu olhei horrorizada, ela fez uma sutura impecável. Lauren deve ter percebido minha expressão e deu uma risada fraca. — Como vê, eu não sou de ferro. Mas até amanhã estarei inteira.

 

Lauren falava de forma confiante, como se a horas atrás não tivesse um bando de vampiros tentando nos matar. Essa tranquilidade em suas ações me davam nos nervos.

 

— Acho que deveria ir se deitar. — falei tentando desviar de seu abdômen exposto. Ela ficou de pé a minha frente, tão perto que podia sentir sua respiração em meu rosto.

— Isso é um convite? Ficaria melhor tendo você do meu lado. — olhei para meus pés e me senti enrubescer.

— Sua idiota! — me afastei, mas ela pegou em meu braço; — Você tem que parar de me pegar assim....

 

Então, fui surpreendida por um abraço. Foi gentil quando entrelaçou seus braços na minha cintura, senti meu corpo enrijecer mas não a afastei. Sua cabeça se apoiando na curva do meu pescoço, ela exalou, e senti ela soltar a respiração lentamente.

Lauren deixou um beijo ali, na linha acima da minha clavícula antes de se afastar.

 

— Que bom que está bem, agradeça aos seus lobos por mim; eles foram de grande ajuda. Tenha uma boa noite. — falou me deixando sozinha e confusa.

 

Ela tinha que urgentemente parar de ser doce comigo.

 

Lauren Pov.

 

Pela primeira vez em minha vida fiquei feliz em ouvir Hayley sobre o perigo iminente de guerra. Então a deixei preparar o lugar que poderíamos usar como rota de fuga.

O que foi extremamente necessário depois.

Faz uma semana que nos instalamos aqui, esperando a poeira baixar. A mansão a essa altura devia estar parcialmente destruída, me senti com raiva por não poder ajudar a acabar com aquela escória. Eu queria muito soltar minha fúria em alguém.

Camila quase morreu mais uma vez, e se não fossem aqueles lobos misteriosos eu não teria conseguido; e outra vez fui responsável pela sua segurança. A casa não era como a mansão, o que fazia com que nos esbarrássemos sempre. Tentava ao máximo ficar perto, mas sem invadir seu espaço.

Tinha uma pequena televisão velha no centro da sala, em cima de uma mesa esculpida em madeira, e graças aos geradores tinha algo para tirar o meu tédio todos os dias.

Camila e eu passamos a conviver amigavelmente, ela já não me chamava de idiota com tanta frequência, e se mostrou uma ótima cozinheira. Mas a minha preocupação era de quando seu corpo sentisse falta de sangue. Tentei dar a ela sangue fresco de cervo todas as manhãs, mas seu corpo rejeitou. A boa notícia é que ela parece ter tomado o controle disso.

A luz cheia estava chegando novamente, não que eu me preocupe com isso; mas sendo híbrida, mesmo não sofrendo tanta influência da lua, meu humor não ficava um dos melhores e tudo em mim aumentava, além de minhas habilidades ficarem impecáveis, o desejo carnal também ficava.

E com Camila aqui, ficaria bem difícil me controlar.

E pensando nisso, cortei uma tora de madeira com força desnecessária que o machado ficou grudado na base. Eu estava nos fundos da casa, cortando mais algumas para passar o tempo; ou até mesmo por sentir que iria chover esta noite.

 

— Não acha que já cortou madeira demais, Lauren? — Camila perguntou tão casualmente como se estivesse indagando sobre o tempo. Do meu lado esquerdo já haviam três pilhas enormes de madeira. E ela tinha razão.

— É sempre bom estar preparada. — falei acenando com a cabeça.

 

Ela colocou aos mãos nos quadris e olhou para os dois lados, começava a se formar do meu lado direito mais uma pilha de madeira.

 

— Não diga. — falou, fingindo notar o que eu estava fazendo.

— O que você quer? — perguntei. Fiquei apoiada no machado e ergui meu olhar para Camila.

 

Ela se aproximou e ficamos apenas a um passo de distância. Estendeu a mão. Notei uma pedra de ônix em sua palma. Era uma pedra diferente de todas as que eu já tinha visto antes, negra e lisa, sem nenhum brilho ou lampejo. Olhei para a pedra e depois encarei Camila. Ela sorriu para mim de um jeito que imediatamente me fez sentir algo que nunca havia sentido antes. Alguma coisa latejou perto do meu coração.

 

— Eu vou voltar a cidade. — ela falou por fim, quebrando a magia de nossos olhares.

— Espera, você não pode. — falei séria.

— Lauren, eu não estou pedindo sua opinião. Só estou avisando. — abri a boca chocada. E assim virou-se e saiu. Após alguns segundos eu a segui.

— Eles podem estar por ai. — falei.

— Estamos aqui a uma semana, e nada. Nem Hayley apareceu com notícias. Eu preciso voltar ao hospital. Eu tenho um trabalho Lauren! — falou um pouco alto.

— Você não sabe o caminho. — falei com um sorriso triunfante. Mas logo meu sorriso se esvaiu com sua risada.

— Elliot irá me levar. Não precisa se incomodar. — só então reparei Elliot mais à frente com uma mochila nas costas. Apressei o passo e andei ao seu lado. — O que está fazendo?

— Indo com você. — falei virando a cara. Pelo visto eu teria que fazer as vontades de Camila.

 

[...]

— Não precisava me seguir até aqui. — pela décima vez Camila resmungou, ela havia passado em sua casa para um banho e trocar de roupa, e eu a seguia de perto. Elliot nos deixou em frente ao St. Michael, não liguei e continuei fingindo que não ouvia.

 

Agora eu estava brincando com um caleidoscópio enquanto Camila analisava alguns papéis, eram muitos.

 

— Lauren pare de brincar, isso é caro. — falou puxando-o da minha mão. Ouvimos uma batida na porta, continuei olhando os itens médicos e não me virei.

 

Nunca fui de ouvir conversa dos outros mas os sussurros e o tom malicioso da outra pessoa me chamou atenção.

 

— Você sumiu... recebeu as flores? — uma voz grave falou.

— Eram lindas. Obrigada. — Camila sussurrou, virei-me parcialmente. Os pombinhos pareciam não se importar com minha presença. — Tenho que cuidar de algumas coisas.

 

Camila disse sem graça, e parecia incomodada com a insistência do homem. Me virei para encará-lo e o vi colocando as mãos no ombro de dela. O mesmo homem que esbarrei quando vim ver Dinah, antes da guerra começar. Por algum motivo eu não gostava dele.

 

— Venho observando você há algum tempo. — ele falou.

— Há algum problema Dr. Walker? — Camila soou apreensiva.

— O problema... é que estou apaixonado por você — disse ele, embora soasse mais como uma confissão. E ouvir isso me deixou tensa.

— Você não pode estar apaixonado por mim — Camila falou de maneira um pouco grosseira. — Você não me conhece.

— Podemos nos conhecer. Eu quero te conhecer melhor... — seu tom de voz era de um cafetão, o que só aumentou minha raiva. Camila hesitou e tentou tirar as mãos dele, mas ele não a soltou.

— Eu não amo você — ela falou. Meu peito tremia com cada fôlego que tomava.

— Ah, vamos — disse ele, inclinando a cabeça de lado. — Não ama?

 

Os minutos seguintes pareciam horas, eu observando aquela cena. Ouvindo suas conversas. Eu tinha que fazer alguma coisa. Levantei-me abruptamente indo na direção dos dois. O homem parecia não ter notado minha presença. Mas quando eu surgi atrás de Camila seu sorriso se desmanchou.

 

— Acho que você não sabe ouvir um não. — falei colocando uma mão na cintura de Camila, a puxando para perto de mim. Ele olhou para mim, para minha mão e para Camila.

— Ora, ora. Você de novo por aqui. — falou cínico.

— Algo me diz que você gosta de me irritar, Demi não foi o suficiente, Lawrence? — sim, eu sabia quem ele era. Maldito. No bendito dia em que procurei Dinah no hospital encontrei com ele e testei meu limite para não acabar com ele. Ele ainda estava da mesma forma que me lembrava, anos atrás. Só que um pouco mais irritante.

— Demi não lhe pertence mais. — ele riu.

— E eu agradeço por me livrar daquela louca. — sorri abertamente. Camila pigarreou e eu a olhei.

— Você conhece Demi? — falou dando um olhar nada amigável para Lawrence. — Você é um...

— Lobisomem? Sim. Pensei que já tinha notado no dia em que tomamos café. — falou lançando-me um sorriso.

 

E então, Camila se moveu mais rápido do que eu podia prever. Ela desferiu um tapa no rosto dele. E alguns enfermeiros que passavam começaram a rir.

 

— Devia ter me contado. — gritou e fechou a porta na cara dele.

 

Não ousei falar mais nada. Camila ficou mais alguns minutos e eu já estava quase dormindo em uma das poltronas. Mas levantei assim que notei ela já atravessando a porta.

 

— Lauren! Pare de me seguir. — falou e eu andava atrás dela.

— Nem ferrando. Sabe que dia é hoje?

— Sexta-feira? — ironizou.

— Lua cheia. — falei calma. Ela parou no meio fio e se virou. — Pensei que você virasse um cachorro. — falou e eu não me aguentei e comecei a rir.

— Essa piada foi boa. Mas não. — um táxi parou e entramos.

 

Ela parecia inquieta desde então, já era noite e com minha audição aguçada eu podia ouvir uivos e creio que ela também.

 

— Consegue ouvir? — perguntei assim que saímos do táxi.

— Consigo. E é, inquietante. — falou abrindo a porta de sua casa.

 

Ajudei-a a reforçar as janelas e portas. Fizemos um refúgio dentro de sua casa. E eu me joguei no sofá; Hayley deu sinal de vida assim que eu já estava fechando os olhos. Meu celular vibrou e era uma mensagem.

Aparentemente a lua cheia deu mais força ao nosso clã, e o inimigo foi quase que todo extinto. Bufei, eu queria ter participado da festa.

 

Meu corpo estava quente, eu sentia a influenciada da lua cheia; e falar em corpo, eu estava quase no meu limite de controle, acidentalmente eu a vi se trocando, e por Deus. Eu quase invadi seu quarto e a tomei para mim, suas curvas eram as mais bem desenhadas que já vi. Reprimi o pensamento quando ouvi o som de passos se aproximando.

Ela entrou no cômodo vestindo uma blusa branca que ficava colada ao corpo, e um calça de moletom. Sua pele brilhava após o banho e eu podia sentir o cheiro cítrico no ar.

 

— Onde você estava? — perguntei

— Fazendo alguns polichinelos. Tenho que pedir permissão pra isso também? — falou arrumando uma mecha rebelde. Suas pupilas estavam dilatadas.

 

Camila tinha o corpo levemente malhado, cintura proporcional à sua exuberante bunda; tinha os seios medianos o que a deixava na medida perfeita. A qual é, eu não sou cega. Camila era uma mulher muito bonita que causava maus pensamentos em mim, e depois do nosso beijo, levadas pela luxúria e desejo naquele dia, eu havia começado a reparar mais ainda nela.

Desviei meus olhos de seu corpo, eu o encarava e não tinha vergonha nenhuma de ser pega, ela também não parecia envergonhada; já que vi um sorriso surgir em seus lábios. Mas nada falou.

 

— Melhor descansar, vou pegar uma água. — falei passando por ela indo até a cozinha; sentia meu corpo quente, eu nunca costumava ficar muito tempo sem ter sexo, e meu corpo implorava por Camila sempre que estávamos no mesmo lugar.

 

Estávamos tão próximas que eu podia sentir o calor da sua pele. De repente, ela segurou meu pulso, parando-me.

 

— Espero que me perdoe. — Depois se aproximou ainda mais e me puxou pela cintura e selou nossos lábios.

 

No início foi leve, investigativo, depois a boca de Camila encontrou a minha novamente com uma urgência renovada, eu não hesitei, e nem me afastei. Aproximei nossos corpos dando passos para trás até que suas costas bateram contra a parede. E então ela se apoiou contra mim, pressionando seu corpo no meu, acabando com qualquer espaço.

Minutos depois ela rompeu o beijo fazendo-me dar meio passo para trás segurando meus ombros.

 

— Eu quis fazer isso desde o dia em que nos conhecemos no hospital. — sua boca se curvou em um sorriso satisfeito. — Apenas achei cedo demais. E então eu vi você enfrentando aquele bando de vampiros e percebi que não podia perdê-la.

— Fico feliz — foi a única coisa que consegui dizer, ainda processando o que ela disse. E querendo que Camila me beijasse novamente.

 

Abruptamente ela me empurrou contra a parede, pegando meu rosto entre suas mãos, forçando-me a olhar para cima em seus olhos ardentes e determinados. Camila somente com esse ato deixou meu controle sem nenhuma estabilidade, ela estava quente e a áurea puramente sexual entre nós só aumentava. Sem dúvida tínhamos um desejo mútuo. Eu suspirei, e sua boca se aproximou rapidamente. Camila está me beijando, violentamente. Resumidamente, um confronto de dentes, em seguida, sua língua entrou na minha boca.

Nenhuma mulher antes havia me dominado, mas Camila ficava fodidamente sexy, o desejo explodiu em todo meu corpo, beijo-a de volta, com todo fervor, enterrando minhas mãos em seus cabelos, puxando-a com força. Ela geme, um som baixo e sexy, vindo do fundo de sua garganta que ecoa através de mim, e sua mão se move para baixo do meu corpo puxando para cima a minha coxa, os dedos cavando em minha carne através do tecido do jeans.

No outro momento, nossas línguas estão lutando pelo controle; sua mão em minha nuca enviando arrepios pelo meu corpo. Então eu derramo toda a angústia e vontade reprimidas neste beijo, vinculando-a a mim, e neste momento uma paixão cega me atinge, Camila está fazendo o mesmo, ela sente o mesmo.

 

Ela interrompe o beijo, ofegante. Seus olhos estão iluminados com o desejo, acendendo meu sangue já aquecido que está batendo no meu corpo. Minha boca está perto e eu tento sugar o precioso ar em meus pulmões. Eu me inclino contra a parede, ofegante, tentando controlar a reação desenfreada no meu corpo, tentando encontrar o meu equilíbrio novamente.

 

— Passei toda a minha vida tentando evitar qualquer emoção extrema. Mas você... você desperta em mim sentimentos que são completamente alheios. É muito... — respiro fundo. — Inquietante.

— Bom, acho que deveria saber que é mútuo. — Camila disse. Colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

 

Certo, éramos duas adultas admitindo atração uma pela outra. Nada de estranho, então porque eu me sentia incomodada?

 

Mas mesmo assim, suas palavras serviram de aperitivo para meu lado lascivo. Ela inclina-se, beija-me brandamente e chupa meu lábio inferior.

 

— Queria morder este lábio. — ela sussurra sem separar-se da minha boca. Ela puxa cuidadosamente com os dentes. Acabo gemendo e ela sorri. E todo controle que juntei fora jogado fora.

 

Passo os dedos ao redor da sua nuca, puxando delicadamente seu rabo de cavalo. Seus olhos presos no meu. Num movimento rápido levantei-a, suas pernas entrelaçando em minha cintura; subi os degraus e a levei para o quarto. No caminho ficaram seus sapatos e Camila maltratava meu pescoço; ela não agia assim normalmente, então esse súbito desejo carnal poderia ser um erro.

Mas quem se importa. Ela era absurdamente linda. Seus olhos castanhos são ousados e deslumbrantes, sua pele macia e cheirosa.

Já dentro do quarto pressiono-a contra a porta fechada. Recordo-me que era o mesmo cenário de antes. Só que desta vez, Dinah não estava aqui para nos interromper. Camila está muito segura de si mesma, muito sexy, os olhos brilhantes. O meu coração dispara e o sangue dispara por todo o meu corpo. O desejo, um desejo quente e intenso, invade o meu ventre. Ela se detém na minha frente e me olha nos olhos. Oh, ela é tão sexy...

 

— Vamos tirar esta jaqueta, hein? — Ela me diz em voz baixa e agarra as lapelas e muito suavemente desliza a jaqueta pelos meus ombros.

 

Me inclino e a beijo. Seus lábios são exigentes, firmes e lentos. Começo a tirar a sua blusa e beijo ligeiramente sua mandíbula, o queixo e o canto da boca. Tiro sua blusa muito devagar e a deixo cair no chão. Afasto-me um pouco e a observo. Ela usava um sutiã azul céu, rendado, que fica estupendo ao redor de seus seios.

 

Agarro seu rabo de cavalo, o desfaço e ofego quando as mechas caem em cascata sobre os seus ombros.

Camila coloca as duas mãos entre meus cabelos, segurando em cada lado da minha cabeça. Seu beijo é exigente, sua língua e seus lábios, persuadindo os meus. Gemo e minha língua indecisa se encontra com a sua. Abraço-a e aproximo seu corpo mais do meu. Minha mão segue em seu cabelo, a outra percorre a coluna até a cintura e sigo avançando, paro minha mão na curva do seu traseiro e aperto gentilmente. Empurro seu corpo contra a porta, e Camila volta a gemer sem separar os lábios de minha boca. Logo, não posso resistir às desenfreadas sensações, ou são hormônios, que me devastam o corpo. Desejo-a loucamente.

Com um gesto indeciso, subo as mãos até seu rosto e seu cabelo. É tão suave, rebelde. Acariciei com cuidado e Camila geme. Conduzo-a devagar para a cama, deito-a, e de repente, caio sobre os meus joelhos. Seguro seus quadris com as duas mãos e deslizo a língua por seu umbigo, avanço até o quadril, o mordiscando e depois percorro sua barriga em direção ao outro lado do quadril.

 

— Ah — ela geme.

 

Continuo com minha língua explorando o seu corpo, é tão excitante e sexy. Ela apoia as mãos em meus cabelos e puxa gentilmente vejo-a tentando acalmar sua respiração acelerada. Enquanto eu deslizo aquela peça incomoda que me impede de tocá-la mais intimamente.

Ela olha para mim através dos cílios longos, com seus ardentes olhos castanhos. Sobe as mãos, desabotoa-me o botão do jeans e baixa lentamente o zíper. Camila estava entregue a luxúria, sem desviar seus olhos dos meus, suas mãos se movem sob o cós da minha calça. Suas mãos deslizam lentamente do meu traseiro para as minhas coxas, removendo o meu jeans. Não posso deixar de olhá-la. Ela detém-se e, sem tirar os olhos de mim nem por um segundo, lambe os lábios. Inclina-se para frente e passa o nariz pelo vértice onde se encontra minha clavícula.

 

— Cheira muito bem. — ela murmura e fecha os olhos, com uma expressão de puro prazer, e eu praticamente tenho uma convulsão. Ela estende um braço, tira o edredom, puxa-me brandamente e pairo sobre ela.

 

Percorro sua panturrilha com minha unha do polegar, sinto que surte efeito quando ela geme. Sem tirar os olhos dos seus, volto a percorrer a panturrilha, sinto ela tensa quando o percurso se projeta sobre sua virilha. Ela geme novamente.

Sem tirar os olhos dos seus, volto a percorrer a panturrilha, desta vez com a língua, e depois com os dentes. Camila geme... contraindo as pernas. Rio do estado dela, quase implorando. E eu mal havia tocado lá.

 

Eu desabotoo os botões da camisa e a tiro devagar sem separar meus olhos dos seus. Inclino-me sobre ela, agarro-a pelos tornozelos, separando rapidamente suas pernas e me arrasto pela cama entre elas. Inclino e beijo a parte inferior de uma coxa e vou subindo, sem deixar de beijar sua pele macia, até a minúscula peça que cobre sua intimidade. Ela se contorce abaixo de mim.

Sigo beijando sua barriga e introduzo a língua em seu umbigo, meus lábios seguem dando mordidas e gemidos leves saem de sua boca. Percorro com a mão o seu quadril até o seu peito, passando pela cintura. Camila observa-me com expressão impenetrável e rodeio brandamente os seus seios com as mãos.

 

— Se encaixam perfeitamente em minha mão, Camila — murmuro colocando o dedo indicador pela taça do sutiã e abaixo muito devagar deixando seu seio nu, empurro para baixo a armação e o tecido. Movo meus dedos para o outro seio e repito o processo. Os mamilos se endureceram sob meu insistente olhar. — Muito bonitos — sussurro admirada.

 

Eu chupo gentilmente um mamilo, deslizo uma mão ao outro seio e com o polegar rodeio muito devagar o outro mamilo. Camila geme audivelmente e sinto uma doce sensação descer até a minha virilha. Estou muito úmida. Ela agarrando com força o lençol. Meus lábios fecham ao redor de seu outro mamilo, quando o lambo, quase sinto seu corpo tremer. Nossas respirações estão irregulares e deslizo minha mão até sua cintura, seus quadris, para as suas partes íntimas... Introduzo um dedo pela renda e lentamente começo a fazer círculos ao redor do seu clitóris. Ela fecha os olhos por um instante e contém a respiração.

 

— Oh... Lauren. — ela suplica, jogando a cabeça para trás, com a boca aberta e geme.

— Você está tão deliciosamente úmida. — falo e introduzo um dedo dentro dela, ela solta um gemido, enquanto eu tiro e volto a colocá-lo. Esfrego o clitóris com a ponta do polegar. Continuo introduzindo o dedo, cada vez com mais força. Camila geme, puxando os cabelos da minha nuca, e soltando xingamentos.

 

Apoio uma mão num dos lados da sua cabeça e fico sobre ela. Admirando sua beleza, pele brilhando com o suor, inclino-me e beijo seus lábios e ela me beija com paixão; começo a estocar lentamente e seus olhos se fecham. Ela move o quadril e geme baixinho, mordo seu lábio o segurando entre os dentes, desço minha boca e maltrato seu pescoço, sinto suas veias pulsarem e o desejo de mordê-la se apodera de mim. Introduzo mais um dedo e me detenho para não machucá-la.

 

— Laur... — sussurra lentamente, quando eu movo meus dedos, dando investidas mais rápidas.

 

Camila se agarra ao meu corpo ao ponto de não sobrar espaço entre nós, ela geme no meu ouvido e morde minha orelha, céus. Acelero, cada vez com mais força mantendo o ritmo de seu quadril. Ela puxa meu cabelo fazendo me levantar o rosto, sinto seu interior se contrair e sua língua passeia em meu pescoço; Camila geme loucamente, e beija-me com luxúria, mordendo meu lábio com força; algo muda em seu olhar, é sexy e ao mesmo tempo delicado.

Penetro mais uma, duas vezes; seu corpo treme e arqueia para trás, gemo ao sentir suas unhas em minhas costas e sufoco um gemido ao sentir sua boca em mim, cravando-se em meu pescoço e lentamente sinto seus dentes perfurarem minha pele. Não sabia que a sensação podia ser tão agradável. Meus pensamentos se dispersam... Não há mais que sensações... Só ela... Só eu...

Ela explode em seu clímax, ainda mordendo-me e meu ventre se contrai contra o nada. Tão intenso, tão quente.

Ainda ofegante, tento acalmar minha respiração e os batimentos do meu coração, meus pensamentos estão em desordem. Abro os olhos e pisco devagar, Camila tem a respiração irregular, e ela ainda não parou de sugar meu sangue. Eu aguardo, até ela diminuir o aperto e faço carinho na lateral de seu corpo até ela soltar.

Apoio minha testa na sua, inclino-me e beijo-a suavemente.

 

— Ooh... — geme baixinho quando eu retiro meus dedos. Uma sensação de paz me invade.

— Eu te machuquei? — pergunto enquanto deixo cair meu corpo ao seu lado, apoio-me sobre um cotovelo e coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha dela. E não posso evitar de esboçar um amplo sorriso.

— Você está, realmente, perguntando se me machucou?

— Não me venha com ironias, — digo com um sorriso zombador. — Sério, você está bem?

 

Ela sorri, e não posso evitar de fazer o mesmo.

 

— Nada mais importa. — eu disse depois de alguns minutos de silêncio. — Estamos aqui esta noite, você e eu. Pela manhã nós iremos...

— Nada. — Camila me interrompeu com firmeza. — Pela manhã, nada. Só fique comigo agora, esta noite.

 

Pela manhã, tudo, eu sabia que se ela não estava preparada para falar sobre o futuro de nós duas, eu não falaria.

Aproximei de seu corpo, e acariciei com a ponta dos dedos suas costas, indo de cima até a base de sua coluna. Sua respiração era firme e segura e seu corpo despido brilhava à luz da lua. Camila já parecia a rainha a qual se transformaria.

Inclinei, iniciando um beijo breve, calmo. Aprofundei o beijo e ela gemeu baixinho.

Dali até o amanhecer, eu cuidei para que ela não conseguisse pronunciar uma só palavra com clareza.


Notas Finais


Até que enfim não é; espero que esse cap compense a demora de camren na fic. Mas como eu disse, tudo planejado no seu tempo.


Comentem, divulguem e nos vemos no próximo Capítulo XD


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