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História The Hybrid - Time to us


Escrita por: EstrabaoJwregui

Notas do Autor


Vamos a um capítulo calmo cheio de amorzinho? Bora!

Capítulo 26 - Time to us


Camila Pov.

 

Estranhei o sumiço de Lauren. Hayley não sabia onde ela estava e as coisas estavam quietas de mais. Demi não voltou a me enfrentar, e Cassandra estava me tratando super bem; diferente de antes.

Duas semanas sem notícias de Lauren, óbvio que comecei a ficar preocupada, talvez ela estivesse fora da cidade. Talvez ela estivesse resolvendo seus problemas, ou fazendo algo — nada bom — a mando de Richard. Ele também não deu as caras desde o fim da guerra entre clãs.

 

— Tem certeza que ela está bem, Hayley? — perguntei.

— Claro. É a Lauren então ela deve estar socando a cara de alguém. — falou dando de ombros.

— Mas faz duas! Duas semanas! — exclamei. E eu estava prestes a xingar quando ouvi o ronco do motor de uma moto.

 

Corri para o lado de fora e andei a passos rápidos até ela. Parecia cansada mas eu não liguei.

 

— Ai! Mas que porra! Camila para de me bater! — ela disse tentando desviar dos meus tapas.

— Onde você se meteu sua idiota? Eu pensei que tinha morrido! — ela segurou minhas mãos e me trouxe para perto, tentei me fazer de forte mas o calor de seus braços me derreteu completamente.

— Temos um problema. Alguém me compeliu e Demi me manteve dormindo esses dias! — falou rápido, pois eu ainda tentava acertar ela com um soco.

— Quem? — parei de me debater e a olhei. Compelir uma híbrida não era tão fácil assim, ou era?

 

Me puxando pela cintura, Lauren me pegou desprevenida quando atacou meus lábios. Ela passou a língua pelo meu lábio inferior e eu intensifiquei o beijo. Suas mãos possessivamente em minha cintura, me mantendo no lugar, ela subia e descia pelas minhas costas até repousá-las sobre minha bunda.

 

— Céus eu pensei que eles tinham lhe feito algo. — falou com os olhos fechados. Encostando a cabeça na minha testa.

— Eu sei me cuidar. — falei escondendo meu rosto em seu pescoço.

 

— Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando o casalzinho aí? — a voz de Hayley soou atrás de nós fazendo Lauren bufar.

— Idiota. — ela sussurrou.

 

Entramos para dentro da mansão e entranhei Lauren dando ordens aos seguranças; ela intensificou as rondas e pediu relatório de quem entrasse e saísse da casa. Ela estava desconfiada e ao passar em frente à porta do escritório de Michael ela parou.

 

— O que está havendo? — sussurrei. Ela fez um sinal para eu ficar em silêncio. E no minuto seguinte ela me puxou para atrás de uma pilastra. Dois homens saíram da sala, eram Richard e Michael.

 

— Quando achar aquela delinquente me avise, ela precisa tomar responsabilidade pelo posto dela! Onde já se viu a neta de um Conde sumir do mapa? Mande alguém rastreá-la! — A voz grave de Richard disse, ele parecia furioso e eu me senti tremer. Mas Lauren me apertou mais em seu abraço e senti aquela tensão sumir.

 

Depois que eles saíram de vista ela me puxou até seu quarto. Eu odeio quando ela sai me arrastando por ai como se eu fosse uma boneca.

 

— Pare de me puxar. Eu tenho minhas próprias pernas. — falei quando entramos no seu quarto. — E o que é aquilo do Richard, é sobre você?

— Porque acha que é sobre mim, Camila? — perguntou arqueando a sobrancelha.

— Por que delinquente e Lauren se encaixam perfeitamente na mesma frase. — ela riu.

— Okay, você me pegou rainha. Ser única neta de Richard faz de mim uma vice-condessa. — falou fazendo uma reverência. Oh! Ela era da realeza também. — É um nome ridículo eu sei.

 

Enquanto ela estava trancada no banheiro eu fiquei sentada em sua cama, era enorme e macia. Deitei por um instante e os lençóis estavam com o seu cheiro. Imagem de Lauren nua tomando banho vieram à minha mente; senti meu corpo quente e fechei os olhos, não ouvi quando ela terminou e fui surpreendida por um peso em cima do meu corpo. Lauren e eu estávamos cara a cara, no seu quarto, numa cama, sozinhas. Ela me olhou de cima a baixo e mordeu os lábios, ato que automaticamente fez eu fazer o mesmo.

 

— Eu quero morder esse lábio. — Ela disse. Sua voz rouca, seus olhos estavam verdes claros.

— Eu também quero. — ela sorriu e aproximou sua boca da minha. — Mas precisa me explicar melhor o que Demi queria com você. — falei juntando o pouco de controle que eu tinha.

— Sério? — perguntou incrédula por eu negar uma possível boa foda.

 

Ela sentou sobre a cama com pernas de índio, e disse o que se lembrou. Desde ao ser emboscada em um beco — o que me recordou quando sonhei enfrentando uns caras em um beco — Falou sobre não se lembrar de nada, e meu humor piorou quando ela disse que acordou nua em uma cama. Graças ao lobo preto, que internamente chamo de Dark, ela conseguiu se libertar da possessão.

 

— Então eu quebrei o pescoço dela e vim direto para cá. — terminou se jogando de costas na cama.

— Precisamos investigar o que está acontecendo. Está muito estranho, Cassandra esteve radiante pelo seu sumiço...

— Aposto minha moto que ela está envolvida.

— Quem é você e o que fez com a Lauren que ama aquela moto mais que a si mesma? — falei e ouvi seu leve riso.

— Está tentando nos manter vivas. Algo me diz que ambas estamos em perigo. E a Lauren está bem aqui — levantou-se e olhou-me nos olhos — apenas achou algo que valha a pena amar mais.

 

Meu coração deu uma leve acelerada, seus olhos estavam fixos em mim e eles cintilavam entre verde e um quase cinza. Ela ficou de joelhos sobre a cama e veio em minha direção, permaneci parada, meus olhos focaram em sua boca carnuda. Lauren parou a centímetros no meu rosto, seu hálito acariciando minha bochecha. Curvando a cabeça, Lauren cheirou meu pescoço e gemeu baixinho, ficando entre minhas pernas não me deixando sair dali. Mas quem sairia não é?

 

— O que nós somos agora? — perguntei num sussurro.

— Não precisamos rotular, precisamos? Eu gosto de estar com você, você gosta de estar comigo. Isso já é o suficiente. — beijou minha clavícula, e mordeu gentilmente.

 

Minhas mãos foram para seus cabelos, os puxei com um pouco de força e trouxe sua boca para mim. Sentia meu centro pulsar apenas com seus toques sutis. Beijei seus lábios, finalmente, sem interrupções. Com calma eu a puxei mais para perto, suguei seu lábio inferior e minha libido estava à solta. Um som animalesco parecido com um rugido saiu da boca de Lauren, nos afastamos para respirar e agora seus olhos estavam escuros.

 

— Lady está aqui. — ela sussurrou, eu franzi o cenho. — Sinto a presença dela e algo me diz que ela quer me matar. — sorri e a puxei de volta.

— Ela não vai te matar. Mas eu, tenho planos para você.

 

Num movimento rápido a virei na cama, a surpreendendo com minha força – e até a mim – ficando por cima, me sentando em seu colo. Ela apertou minha cintura e entendi como um sinal de aprovação.

 

— Minha vez de conhecer o seu corpo com os meu lábios. — falei e ela sorriu maliciosa.

 

Lauren Pov.

 

Camila não precisou de muito para me deixar acessa. Depois da nossa conversa de algum modo evoluiu e estou nua, detalhe, Camila está me dominando. Logo eu, que não deixava mulher alguma me tocar assim.

 

— Minha vez de conhecer o seu corpo com os meu lábios.

 

Ela murmura e deliberadamente passa a língua pelos lábios muito devagar. Fascina-me sua língua percorrendo lentamente seu lábio superior. Olha-me nos olhos, observa-me, examina-me. Inclina-se e me dá um casto e rápido beijo nos lábios. Agarra-me pelo queixo e o levanta, isso lhe dá acesso ao meu pescoço. Seus lábios deslizam pela minha garganta, beijando, chupando e mordiscando. Todo meu corpo vibra com antecipação... em toda parte. O banho recente me deixou com a pele hipersensível. O sangue quente desce lentamente até meu ventre, entre as pernas, até meu sexo. Eu gemo. Camila deixa de me beijar, levanta os olhos e move a cabeça de um lado a outro estalando a língua. Pega as minhas mãos e coloca acima da minha cabeça.

 

 

— Não mova suas mãos. — ela me repreende. Ela gosta de me provocar.

— Quero tocar em você. — Digo-lhe ofegando, sem poder me controlar.

— Eu sei. — murmura.

 

Ela levanta o meu queixo de novo e começa a beijar a minha garganta como antes. Oh... ela é tão frustrante. Suas mãos descem pelo meu corpo, sobre meus seios, enquanto seus lábios deslizam pelo meu pescoço. Acaricia-me com a ponta do nariz, e logo, com a boca, dá início a uma lenta travessia para o sul e segue o rastro das suas mãos, pelo esterno, até meus seios. Beija-me e me mordisca um, logo o outro, e me chupa suavemente os mamilos. Caramba. Meus quadris começam a balançar-se e a mover-se por conta própria, seguindo o ritmo de sua boca, e eu tento desesperadamente lembrar que tenho que manter as mãos acima da cabeça.

Sinto sua cálida respiração sobre minha pele. Chegando ao meu umbigo, ela introduz a língua e me roça a barriga com os dentes. Meu corpo se arqueia. Camila desliza o nariz desde meu umbigo até meus pelos púbicos, me mordendo suavemente e me provocando com a língua.

Segue pela parte interior da coxa e de uma vez me separa mais as pernas. Sei o que vai fazer. Ela vai me beijar lá! Eu sei disso. Mas outra parte de mim desfruta com antecipação. Ela muda para o outro joelho e sobe até a coxa me beijando, me chupando, me lambendo e, de repente, está entre minhas pernas, deslizando o nariz por meu sexo, para cima e para baixo, muito suavemente, com muita delicadeza. Contorço-me... oh meu Deus.

 

Ela começa a rodear meu clitóris com a língua, muito devagar, me sujeitando as coxas com as mãos.

 

— Ahhh porra! — Eu gemo, meu corpo se arqueia e se convulsiona ao contato de sua língua.

 

Camila segue me torturando com a língua uma e outra vez. Perco a consciência de mim mesma. Todas as partículas de meu ser se concentram no pequeno ponto nevrálgico por cima das coxas. As pernas ficam rígidas. Ouço seu gemido, enquanto me introduz um dedo. Oh... céus!

 

— Gosta disso? Lembra-se de quando me torturou dessa maneira, Lauren. Só estou pagando na mesma moeda.

 

Ela diz em voz baixa, e move o dedo riscando um amplo círculo, me expandindo, me empurrando, e sua língua segue o compasso do dedo ao redor de meu clitóris. Gemo. É muito... Meu corpo suplica por alivio, e não posso seguir me negando. Minhas pernas flexionam e o orgasmo se apodera de mim e perco todo pensamento coerente, contorço-me por dentro. Camila insere mais um dedo e venho outra vez, caramba. Estou ofegante e vagamente ouço quando ela tira o resto de sua lingerie. Muito lentamente ela encaixa nossas intimidades e começa a mover-se. Oh... Meu... Deus. A sensação é dolorosa e doce, forte e suave ao mesmo tempo. Ela mantinha seus gemidos baixos, mas não por muito tempo, segurei em sua cintura e aumentei a fricção. Camila jogou a cabeça para trás e rebolava freneticamente.

 

— Como se sente? — pergunto em voz baixa.

— Bem. Muito bem, — responde-me. E começa a mover-se muito depressa, investe uma e outra vez, implacável, empurra e volta a empurrar até que volto a estar perto do clímax outra vez. Eu choramingo, e mantenho aquela sensação até ela vir primeiro. — Oh porra! — ela sussurra e rebola fortemente uma vez mais e geme ao chegar ao clímax cravando suas unhas em minha coxa. Logo fica imóvel, com o corpo rígido. Sua respiração ofegante.

 

Ela desaba sobre mim. Sinto o seu peso me esmagando contra o colchão. Passo minhas mãos ao redor de seu pescoço e a abraço. Eu sei, neste momento, que faria qualquer coisa por esta mulher. Sou dela. Camila apoia-se nos cotovelos, e seus intensos olhos castanhos me olham fixamente. Ela me beija gentilmente nos lábios.

 

De repente, ouvimos vozes no salão, do lado de fora da porta do quarto. Demoro um momento para processar o que estou ouvindo.

 

— Se ainda está na cama, tem que estar doente. Ela nunca está na cama a estas horas. Camila nunca se levanta tarde.

— Senhora Cabello, por favor.

— Hayley, não pode me impedir de ver minha filha.

— Senhora Cabello, ela não está sozinha.

— O que quer dizer com não está sozinha?

— Está com alguém.

— Oh... — Até eu posso ouvir a descrença em sua voz.

 

Camila pisca rapidamente, olhando para mim, com olhos arregalados, com horror humorado.

 

— Merda! É minha mãe.

 

Ela levanta-se da cama e veste o jeans, permaneço deitada.

 

— Vista-se temos que descer. — falou colocando, acidentalmente ou não, na correria a minha blusa.

— É sua mãe. Talvez eu devesse ficar aqui.

— Oh, não, não vai. Espero você no salão. — olha-me lascivamente antes de sair pela porta.

 

Encontro minhas roupas e me visto rapidamente. Vou até a gaveta e ponho uma box feminina da Calvin Klein, o jeans e o converse. Recolho minha blusa do chão e agradeço por não estar muito amassada. Pego a jaqueta e corro para o banheiro e observo meus olhos muito brilhantes, meu pescoço vermelho... e meu cabelo. Caramba, eu estava sexy. Dei uma ajeitada rápida e joguei uma água no rosto. Com um sorriso presunçoso no rosto dirijo-me ao salão.

 

— A que devo o prazer de sua visita, Sra. Cabello? — falei ao entrar, e Camila olha-me com uma expressão cálida e apreciativa. A mulher ao seu lado vira-se e me dá um largo sorriso. Levanta-se também. Está impecavelmente vestida, com um vestido estilo camisa, castanho claro, com sapatos combinando. Está arrumada, elegante, bonita. E eu estou um desastre pós sexo.

 

Hayley pigarreia e olha-me com olhos cerrados, eu balanço a cabeça e mostro-lhe um sorriso largo.

 

— Mãe, por que veio de Nova York até aqui? Podia ter ligado. — Camila falou e notei ela tentando não olhar para mim.

— Fiquei sabendo que você estava se envolvendo com coisas perigosas. — disse ela.

— Com todo respeito, mas ela já é grandinha não acha? — Camila que estava ao meu lado beliscou meu braço. — Quero dizer, ela tem a mim e os seguranças para proteção.

— Não importa. Eu vou ficar um tempo. Querida se não se importa, eu limpei sua casa estava um caos.

— Obrigada mama, eu não vou lá com tanta frequência. — disse e no segundo seguinte eu vi um vulto branco vindo em minha direção.

 

Lady agarrou meu tornozelo e mordeu-o; ela não estava brincando, doeu como o inferno. Hayley ria do meu desespero em afastá-la mas nenhuma ordem minha era obedecida.

 

— Lady pare! — a voz de Camila ordena e ela para seus movimentos. Manco até o sofá e caio pesadamente ali. Olhei para Lady que rosnava baixinho.

— Céus! Controle mais sua loba Camz! — vociferei sem ao menos notar o apelido que escapou de meus lábios.

— Ah meu Deus! — Sinu falou assustada.

 

Acho que ir para a cama com Camila tinha sim seus perigos. Um perigo ciumento chamado Lady.


Notas Finais


Camila Top viados! sei q vcs gostam (aquela carinha)

Não prometo que vai ter calmaria por muito tempo até o próximo cap guys *-*


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