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História The Hybrid - Rixa e amor


Escrita por: EstrabaoJwregui

Capítulo 47 - Rixa e amor


Lauren POV.

 

Estava sendo arrastada por um longo corredor, eu só via o piso de mármore bem próximo ao meu rosto. Ninguém percebeu que eu estava acordada, permaneci imóvel analisando os fatos. Alguma coisa aconteceu, no caminho para cá ouvi eles falarem que eu havia mandado atacar eles. O que não faz o menor sentido.

Uma tal de Camille andava na frente, guiando o aglomerado de pessoas que a seguiam. Meu pescoço doía, o que normalmente acontecia depois que alguém quebra seu pescoço, tática infalível para derrubar qualquer um.

Fui obrigada a parar meu teatrinho de indefesa quando jogaram água gelada em mim, me amarraram tão bem que sentia a fibra da corda em meus pulsos.

 

— Não parece tão poderosa agora, não é.

 

O homem a minha frente falou, eu quase ri. Eu não havia feito movimento nenhum para me livrar das cordas e da mordaça. Eu não usei nem um por cento do meu poder. Ainda.

Eu estava em desvantagem numérica então teria que ser cautelosa.

 

— Acho que ainda não fomos apresentados… — falei quando tiraram a mordaça.

— Eu sei quem você é. — ele falou, sua voz grave tomava conta da saleta.

— É claro que sabe. — sussurrei e levei um chute nas costelas de um dos homens que me seguravam. — Poderiam me atualizar? O que eu faço aqui?

— Cínica, sabe exatamente o por quê! — a mulher, Camille falou.

— Não, eu não sei querida. — falei lhe lançando um sorrisinho debochado.

— Sou Olivier, líder do clã Kyle. Meus homens foram atacados e todos indicam serem do clã Jauregui.

— Minhas desculpas se minhas crianças fizeram besteira. Eles terão a punição devida. — falei tentando manter o diálogo, em questão de desvantagem, faça-os falar.

— Besteira é pichar um muro, eles tiraram a vida do meu favorito. Pobre criança.

 

Lamentou-se. Ele fez um movimento sutil com a cabeça e segundos depois eu recebi um soco no estômago. Okay, acho que ele não aceitaria apenas desculpas.

 

— Achei que podíamos ser civilizados. Que tal me desamarrar? — falei puxando o fôlego.

Antes de agir, me desamarrar o que seria bem fácil, as portas por onde entrei foram abertas bruscamente. Fazendo todos olharem para trás.

 

— Desculpem a intromissão mas vocês pegaram algo que é meu. — a voz de Camila ecoou pela sala e fui impedida de olhar para ela quando os dois homens me empurraram no chão; senti a dor dilacerante de algo afiado transpassar meu ombro direito me prendendo ao chão. Gritei de dor. A ideia de não atacar não estava dando certo.

— O que pensa que está fazendo? — gritou Olivier se levantando.

— Líder, se me permite. — ouvi a voz da mulher que me trouxera. Virei o rosto para ver quando ela pulou, literalmente, sobre Camila.

 

Seus olhos estavam vermelhos, veias saltadas ao redor de seus olhos. E estava terrivelmente séria. Não parecia a minha Camz. Parecia uma híbrida com muita raiva que não se importava se o oponente era forte. Eu só havia visto aquele tipo de olhar uma vez, e foi quando Cassandra me feriu gravemente; Camila tinha um gatilho que desligava sua parte humana, que ligava seu lado destrutivo como um dia eu também tive, não se importar, apenas matar. E o gatilho de Camila era eu.

 

Camila não moveu um músculo até que a mulher se aproximasse o suficiente. Quando a distância entre elas diminuiu ela ergueu o braço parando-a no ar, e com muita facilidade ela a jogou contra uma grande pilastra de concreto.

 

— Ei cara, tira essa droga do meu ombro antes que ela acabe com todos vocês. — falei divertida.

— Lauren, será que preciso colocar uma babá para você não se meter em confusão? — ela disse calma.

— Eu não fiz nada!

 

Todos estavam em silêncio observando nossa pequena DR; ela andou para perto de mim e tirou aquilo do meu ombro. Bem melhor.

 

— Quem vai pagar pela minha perda? Garotinha insolente, eu deveria exterminar toda a sua raça. — o homem falou irritado. Mas sua voz tremia.

— Não se preocupe, o culpado já teve o que mereceu…

 

Enquanto Camila falava, eu me desamarrei e me levantei, toquei meu ombro e já começava a cicatrizar.

 

— Como eu disse, que tal conversamos civilizadamente? — propus. Olivier estava vermelho de raiva, nenhum de seus homens fez nada. Ficavam parados apenas assistindo.

 

Era cômico o medo estampado na face deles. Estavam diante dos seres mais poderosos que já andaram sobre a terra. Modéstia a parte eu gostava de causar medo a eles.

 

— Não precisava vir, estava tudo sobre controle. — falei me colocando ao lado de Camila, que se virou para mim. Seus olhos voltaram ao castanho que eu tanto amava.

— Eu vi, porque não se soltou antes sua idiota? — falou tentando parecer brava comigo.

— Também senti sua falta Camz.

 

Olivier fazia uma careta engraçada, como se não acreditasse no que via. Estávamos tão à vontade em território inimigo que agimos como um casal o tempo todo.

 

— É o seguinte, Oliver…

— É Olivier!

— Tanto faz. Mantenha sua matilha longe da minha área e tudo certo, manterei os meus na linha.

— Isso não muda o fato de que um dos meus morreu. — ele disse novamente. Que chata insistência.

— Oh, não se preocupe. O idiota que fez isso também. — Camila disse sorrindo.

 

Sorrindo? Céus, essa pose de durona dela está me deixando excitada.

 

Camila POV.

 

Eu estava irritada, queria muito bater em alguém. Senti Lauren cada vez mais perto e não pensei duas vezes antes de entrar naquele lugar, derrubei a cerca de contenção e como não havia ninguém para me impedir, foi rápido achar onde ela estava.

A sala estava cheia de lobisomens, por todos os lados alinhados a parede. Eles pareciam um enfeite, Lauren estava no chão com um objeto pontiagudo em seu ombro, a ira veio com mais força.

Uma mulher loira tentou me impedir de me aproximar, mas tirei-a do caminho sem mais problemas.

 

— Oh, não se preocupe. O idiota que fez isso também. — digo sorrindo depois de uma discussão.

 

Era patético, ele sentado naquele trono como se fosse um rei. Eu que deveria ter uma dessas já que sou a rainha. Um ponto para mim, esse devia ser o motivo que não foram hostis comigo, aqueles lobisomens me respeitavam.

Algo que aprendi é que como no reino animal, a cadeia é sempre respeitada, Lauren e eu estávamos logicamente no topo.

Mas sempre tinha aqueles que acham que são feitos de ferro. Um dos lycans que estavam estáticos moveu-se em minha direção, ele era mais lento que a mulher a qual joguei contra a pilastra. Então foi fácil me esquivar de seu soco desajeitado, com o punho fechado soquei seu maxilar de baixo para cima, fazendo um barulho de osso contra a pele se chocar, ele caiu a meio metro de mim, desacordado.

Outro tentou me golpear por trás, mas parei o seu avanço com uma só mão. Do meu lado, Lauren sorria enquanto torcia o pescoço de outro lobisomem que a atacou. Dois grandes homens pularam do andar de cima, com garras e presas à mostra, respirei fundo e esperei; quando ficaram a ponto de cair sobre mim, eu desviei e eles se chocaram contra si.

Respirei fundo olhando ao redor, para aqueles que pareciam querer revidar.

 

— Mais alguém? — falei.

— Sugiro que não façam nada, não queiram irritar mais minha esposa. — Lauren falou em deboche, ela havia sentindo a minha fúria.

 

Olhei profundamente nos olhos do homem sentado a nossa frente e pude ver sua essência, um homem sujo, trapaceiro… Havia um bloqueio em sua mente, me forcei um pouco e o ouvi gemer de dor, a compulsão de um híbrido poderia ser dolorosa.

 

— Por favor, pare. — ele pediu. — Minha cabeça parece que vai explodir.

 

Lauren tocou meu braço, fazendo um carinho lento e agradável. Era um pedido para eu parar, eu não sabia a extensão da minha compulsão mas achei melhor parar, minha cabeça começava a doer.

 

— Eu não quero confusão. Mas vocês acabaram com meu carro favorito. — Lauren falou.

— Eu odiava aquele carro. — falei ignorando Olivier inconformado com a cena.

— Não odiou quando fiz você gritar meu nome dentro dele. — Lauren sussurrou rouca. Filha da puta, senti os músculos do meu ventre se contraírem.

 

Depois de mais uma hora de conversa, o velho rabugento entrou em um acordo. Ele disse não querer testar a fúria de duas híbridas em seu auge. Deixaram-nos ir embora contanto que não acontecesse de novo, talvez eu tenha colocado essa ideia na quando sondei a cabeça dele.

 

Lauren resmungava ao meu lado, ela evidentemente queria uma briga.

 

— Eu piloto. — Lauren falou quando viu sua moto.

— Negativo, tinha um ferro enfiado no seu ombro não faz muito tempo. — alertei. — Os músculos e tendões devem descansar.

— Okay Doutora. — falou sentando na garupa. — Assim eu posso me agarrar a você. — sorriu com malícia.

 

[…]

 

Uma semana depois eu estava extremamente ansiosa. Acordei cedo, preparei o café da manhã, coloquei tudo em uma bandeja e subi as escadas calmamente para não derrubar nada.

Entrei no quarto e Lauren estava no banho, podia ouvir ela cantando uma música da Lana del Rey. Sorri com aquilo e deixei a bandeja na cama. Sentei na cama para esperá-la, quando Lauren saiu do banho, secando seus cabelos. Fiquei olhando sua bunda enquanto ela andava até a penteadeira onde escovou-os.

Ela se virou e levou um susto ao me ver, olhou para a cama e para mim. Um largo sorriso se estendeu pelos seus lábios. Aquele maldito sorriso que enviava pontadas até meu sexo.

 

— Bom dia Camz. — falou baixo dando um beijo em minha testa.

— Bom dia amor. — a puxei para sentar ao meu lado e roubei um beijo.

— Hmm, isso tudo é para mim? — perguntou, coloquei café para ela que observava meus movimentos.

 

Eu sabia da possibilidade dela não lembrar do dia de hoje. Mas eu não me importava, eu sempre seria trouxa por ela.

 

— Já disse que você é maravilhosa? Ninguém nunca me trouxe café na cama antes. — falou tomando o café e fazendo um som de quem gostou.

— Eu não sou tão maravilhosa. — falei. — Aliás, sua voz é linda.

Vejo suas bochechas ficarem rosadas.

— Você acha?

 

Aceno com a cabeça e terminamos nosso café.

 

— Camz diga que não vai trabalhar hoje. — diz um tanto manhosa atrás de mim, enquanto levava a bandeja de volta para a cozinha e ela vinha praticamente colada em mim.

— Eu não vou Lauren. Tenho planos para hoje. — falei animada, e ela franziu o cenho.

— Espero que não seja nada relacionado a Ariana. — falou desconfiada, acabei rindo do seu ciúme repentino.

— Não, não é. Todos os meus planos para hoje incluem você, então…

— Vamos transar o dia todo em todos os lugares? — falou com seu típico sorrisinho cafajeste.

— Se comporte e verá. — falei pegando sua mão e levando-a para fora.

 

Eu havia feito Lauren se arrumar e ela não protestou quando eu disse que nada de camisetas de banda, ela foi extremamente receptiva aos meus comandos o tempo todo.

Eu dirigia o seu carro pela rodovia, animada com o que ia fazer. Queria um tempo só nosso, longe de qualquer pessoa que pudesse atrapalhar nosso momento, Lauren estava tão quieta que imaginei que ela havia dormido, tirei meus olhos da estrada e encontrei-a me olhando. Seus penetrantes olhos verdes estavam claros, não devia passar do meio-dia e eles ainda estavam como se ela acabasse de acordar.

 

— Você ultrapassou a placa de segurança. — ela disse, entrei em uma pista de terra, e guiei o carro por entre o caminho de pinheiros. — Estamos indo para onde acho que estamos indo?

— Depende do que está pensando.

— Estou pensando que estou sendo sequestrada no dia do meu aniversário de casamento pela minha própria esposa. — disse calmamente.

 

Ela lembra. ELA LEMBRAVA.

 

— Sabe que dia é hoje? — perguntei surpresa.

— Claro, como eu ia esquecer o dia que ganhei uma esposa gostosa. — ela riu. Aquela risada gostosa que facilmente lembrava um bebê. Eu não poderia estar mais feliz.

 

Sua mão pousou em minha coxa, tentei desviar a atenção e não me distrair com sua mão subindo e descendo de forma delicada. Eu não queria causar um acidente.

Suspirei quando parei o carro em frente a cabana de Lauren, seu refúgio agora era o nosso refúgio. Lembranças do dia que ela me trouxe aqui vieram a minha cabeça, o modo como ela me protegeu, e sorri ao lembrar da nossa primeira noite juntas.

 

— Não vai descer? — Lauren disse com a porta aberta. Fiz que sim, saí logo após ela. — Faz tempo desde que não venho aqui. — disse suspirando.

 

Abriu a porta e olhou em volta, estava tudo como deixamos.

 

— Sente falta? Sei que você gostava de se ficar sozinha… — sussurrei abraçando-a por trás.

— Prefiro ficar sozinha com você. — sua voz soou rouca.

 

Ela se virou e me pressionou contra a porta fechada. A força e a determinação de seu desejo formavam uma espécie de campo de força quase palpável. Ela deu um passo à frente e me envolveu com seu corpo.

 

— Eu posso adiantar um dos seus presentes… então vou deixar você escolher onde quer ser fodida primeiro.

 

Como eu podia sentir tanto tesão por alguém somente com essas palavras?

Seu tom de voz autoritário me deixou tão excitada que meus olhos até se fecharam. Meu Deus, o cheiro dela era maravilhoso. Seu corpo poderoso irradiava desejo e calor, instigando a vontade enlouquecida que eu tinha dela.

Seus lábios roçavam levemente os meus. Uma de suas mãos apertavam minha cintura, seus dedos me puxavam para que eu encostasse nela.

 

A mão que estava na minha cintura havia passado para a curvatura do meu quadril, apertando-me cada vez mais e me deixando maluca. Ela me encarou com seu olhar intenso e perturbador.

 

Ligeiramente ofegante, passei a língua pelos lábios ressecados. Lauren inclinou a cabeça e encostou sua boca na minha. Fiquei impressionada com a firmeza e a maciez de seus lábios, e com a pressão suave que eles exerciam. Suspirei, e sua língua entrou na minha boca, sentindo meu gosto em longas e deliciosas lambidas. Era um beijo confiante e habilidoso, com a quantidade ideal de agressividade para me deixar morrendo de tesão.

Eu amava seus beijos.

Minhas mãos foram para os cabelos dela, puxando as mechas sedosas. Ela gemeu, tornando o beijo ainda mais profundo, os movimentos lascivos; senti seus batimentos descontrolados contra meu peito. Meu pulmão ardia por falta de ar, mas em nenhum momento quebrei aquele beijo.

Lauren se afastou agarrando minha nuca e minha bunda, ela me levantou do chão, estava inteiramente grudada nela, sentindo cada pedacinho do seu corpo gostoso. Eu a beijava como se fosse comê-la viva. Minha pele estava úmida e hipersensível, meus seios pareciam mais pesados e receptivos ao toque. Meu clitóris implorava por atenção, pulsando ao ritmo da minha respiração acelerada.

 

Quando me dei conta já estava deitada no sofá. Lauren estava sobre mim com um joelho apoiado no estofado e o outro pé no chão. Ela apoiou o peso de seu corpo sobre seu braço esquerdo enquanto ela segurava a parte de trás da minha perna, subindo em uma carícia firme e possessiva.

 

— Sou uma pessoa de sorte. — sussurrei olhando em seus olhos.

 

Ela inclinou novamente e atacou minha boca. Dessa vez com calma, como se quisesse prolongar aquele momento. Ela parou e passou o polegar sobre meu lábio, ela tinha um sorriso de contentamento.

 

— Deus, não acredito que você é mesmo real. — falou agora enfiando a cabeça no meu pescoço, inalando aquele lugar e transmitindo arrepios pelo meu corpo.

— Me pergunto isso todos os dias Lo.

— Promete nunca me deixar? — ela disse, havia preocupação no seu olhar, estremeci só em cogitar a hipótese de ficar longe dela.

— Eu poderia dizer belas palavras, o quanto eu te quero perto de mim, o quanto eu te amo… mas não seria suficiente. Eu amo você, Lauren. O destino foi bem generoso te colocando na minha vida, estar com você é algo que só posso definir como perfeito. Você é perfeita Lo.

 

Ela abriu a boca para falar mas fui mais rápida e a puxei para mais um beijo. Suave e cheio de carinho. Suas mãos apertaram minha cintura, puxei seu cabelo trazendo sua boca mais para mim. Fiz carinho em sua nuca e ouvi seu gemido baixo, sorri em seus lábios; adoro o efeito que causo nela.

Diminui o ritmo do beijo dando leves selinhos, Lauren me abraçou pela cintura e deitou sobre mim. Ouvi seu suspiro e posso apostar que ela está sorrindo.

 

Ela abriu minha blusa e tirou com cuidado, sem tirar os olhos dos meus ela abriu o fecho da minha saia deslizou lentamente até ela estar no chão. Lauren umedeceu os lábios quando viu a lingerie azul que eu usava.

Suas mãos espalmadas sobre meus seios me deixando mais ansiosa, ela circulou o bico do meu seio que já estava bastante evidente sobre o sutiã. Com um movimento sutil ela abriu o fecho que ficava na frente e o abocanhou. Sua língua habilidosa fazia círculos e movimentos precisos, chupadas e lambidas coordenadas enquanto sua outra mão subia e descia pelo meu quadril.

Lauren estava concentrada em me dar prazer, gemi baixinho quando ela mordeu o bico e soltou fazendo um estalo ecoar. Então ela começou a tortura com o outro.

 

— Lauren… por favor. — supliquei ofegante, eu estava querendo ela, dentro de mim.

 

Como se lê-se meus pensamentos, ela me agraciou com uma massagem no clitóris. Mesmo por cima da calcinha era alucinante.

Arfo quando ela ultrapassa o tecido e afunda o dedo em mim. Mordo seu ombro pela invasão inesperada, ela retira e volta a fundar dois dedos dessa vez, movendo-os em círculo com uma calma que me deixa louca.

Abro mais as pernas para recebê-la melhor e gemo alto sentindo seus dedos tocarem no ponto certo. Lauren nunca deixando de beijar meu corpo, intenso e carinhoso. O modo como sua boca explora cada pedaço da minha pele. Arqueio as costas e empurro meu quadril em sua mão, me agarro ao seu corpo gemendo seu nome sentindo meu ventre se contrair, rebolo levemente em busca do meu orgasmo. Que explode minutos depois.

Ofego contra o pescoço de Lauren, ela retira seus dedos de mim e sinto um vazio, mas, ao mesmo tempo, uma sensação relaxante. Ela se curva e beija meu ombro, seus verdes brilhantes focam nos meus.

Ainda me sinto mole e me aninho ao seu corpo suado.

 

— Tive uma ideia. — ela disse levantando o rosto, revelando um sorriso sapeca. — Feche os olhos e só abra quando eu mandar.

 

O calor que irradiava do seu corpo fazia minha pele queimar, quanto tempo mais ela me provocaria essas sensações? Atendendo seu pedido, fechei os olhos e senti um vento gelado bater contra meu corpo nu, estávamos em movimento.

 

— Pode abrir. — Ela disse.

 

Arregalei ao ver a paisagem a nossa frente, era uma cachoeira de água límpida. A alguns metros a cascata d´água caía formando um arco-íris.

 

— Lauren eu estou nua! — falei me agarrando a ela na tentativa falha de me cobrir.

— Não há ninguém aqui Camz, relaxa. — ela riu e caminhou para dentro da água. E quando eu menos esperei ela me jogou dentro dela.

 

Emergi na superfície pronta para matá-la, mas travei quando a vi tirando suas roupas. Mesmo com a água fria eu ainda me sentia quente.

Lauren nadou para perto de mim, dando um mergulho e emergindo em seguida.

 

— Mais calma? — diz arqueando a sobrancelha.

 

Tentei ficar brava mas foi impossível quando suas mãos me puxaram para perto, nossos corpos colados; flutuando sobre a água. Pássaros cantavam, o barulho da água era relaxante. Lauren pegou minha mão e me guiou até o outro lado onde havia uma caverna, na verdade era uma gruta.

O sol entrava pelas rachaduras tornando o lugar ainda mais lindo. Deitei com os braços abertos, deixando-me flutuar. Lauren mantinha as mãos em mim de forma protetora.

 

— Esse lugar é lindo Lo. — falei olhando para o teto da gruta.

— Nada é mais lindo que você. — sua voz saiu arrastada, suave.

 

Ela me pegou pela mão me deixando de frente para seus olhos. Sua mão afagando meu rosto.

 

— Quero você. — ela murmura.

— Eu estou aqui para você. Só para você, Lauren.

 

Ela enterra a cabeça no meu pescoço, beijando e chupando e me mordendo, antes arrastando seu nariz até o queixo e me beijando, sua língua possuindo minha boca, as mãos movendo-se sobre meu corpo mais uma vez. Eu gemo e passo minhas unhas em suas costas. E ela suspira, um gemido abafado.

Sua mão desce para baixo, até meu sexo me tocando e depois dentro de mim. Eu gemo enquanto ela move seus dedos dentro de mim e eu empurro minha pélvis para acolher o seu toque.

Envolvo sua cintura com minhas pernas e agradeço pela água deixar meu corpo leve, começo a subir e descer em seus dedos, num ritmo só. Gemo em seu ouvido, mordendo sua orelha e ouvindo-a suspirar. Choramingo baixinho, sem pudor e ela se empurra ainda mais dentro de mim.

 

— Ahh… — gemo, passo minhas unhas suavemente em suas costas. Alcanço seu rosto e tomo-a para um beijo.

 

Ela geme em minha boca e se move mais forte dentro de mim.

 

— Vamos lá. Goza para mim, amor.

 

E eu explodo, meu corpo um escravo do seu, e me enrolo ao seu redor, agarrando-me a ela como um bebê coala.

Lauren me envolve em seus braços, apoio minha cabeça em seu ombro e ela nada de volta para fora da gruta.

Fecho os olhos por um segundo, meu corpo está tão relaxado que sinto sono. Sinto o vento bater contra meu corpo novamente. E quando abro os olhos, estou no quarto.

 

— Temos um bebê com sono. — ela murmura.

 

Meu olhos pesam notando o sol se pôr. Lauren deita ao meu lado, se enrolando em mim, seu peito em minhas costas.

 

— Eu te amo, Camila, e quero você ao meu lado, sempre. — ela sussurra e beija meu pescoço.


Notas Finais


se dependesse da Lauren teria hot todo capítulo

Espero que estejam gostando amores, até loguinho


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