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História The Hybrid - Love


Escrita por: EstrabaoJwregui

Notas do Autor


um cap cheio de açúcar.

enjoy

Capítulo 48 - Love


Fanfic / Fanfiction The Hybrid - Love

Camila POV.

 

Acordei no meio da noite, meu corpo coberto pela manta macia. Lauren não estava deitava, levantei-me cobrindo minha nudez com o lençol; saí do quarto a procura dela e parei ao encontrá-la na porta trazendo lenha.

Cocei o olho e sentei no sofá, minhas roupas estavam dobradas e alinhadas sobre ele.

 

— O que faz acordada? — falei bocejando. Lauren jogou as lenhas na lareira e acendeu.

— O frio vai ser severo esta noite, estou garantindo que você não sinta frio.

— Quando vai perder a mania de cuidar de mim? — disse sorrindo, ela me olhou e sorriu de volta.

— Nunca.

 

Ela se sentou no tapete felpudo no chão, de frente para a lareira. Com a mão me chamou silenciosamente e eu fui até ela. Ainda coberta pelo lençol eu sentei entre suas pernas.

 

— Não vai vestir suas roupas? — disse passando a mão em meu ombro, iniciando uma massagem gostosa.

— Você quer que eu vista? — provoquei, e ela mordeu minha orelha.

— Não, deixa que eu esquento você.

 

Lauren me apertou em seus braços e beijou minha nuca, me sentia segura ali. Não há melhor lugar no mundo que nos braços dela. Fechei os olhos e aproveitei o calor vindo da lareira, e óbvio, o de Lauren também. Ela traçava círculos no meu braço com a ponta dos seus dedos, podia ouvir uma coruja ao longe misturado com o vento lá fora; tudo isso me trazia uma sensação boa.

Lauren que cantarolava uma música qualquer no pé do meu ouvido parou por um instante e mordeu o lóbulo da minha orelha.

 

— Camz abra os olhos. — disse suave. Em sua mão uma caixinha de veludo preto, franzi o cenho com aquilo.

— Lo o que é isso?

— Eu disse que tinha mais de um presente… — sussurrou, abrindo a caixinha revelando um anel simples porém bonito, com uma pérola no centro.

— É lindo…

— Este anel era da minha avó, que passou para minha mãe, que passou para mim, eu o guardei todos esses anos, nunca imaginei que ele teria dono. Agora ele pertence a você. — disse colocando-o no meu dedo médio.

 

Respirei fundo não deixando cair uma lágrima de felicidade, eu não podia desabar agora. Lauren se tornou alguém com quem não me vejo sem, ela me trata com todo amor do mundo, como se eu fosse mais preciosa do que um diamante, e eu a tratava igual.

Seu esforço em me dar uma vida normal não passou despercebido aos meus olhos, tirando tudo de estranho que nos acontece, o clã, o fato de sermos híbridas, as únicas; nós somos um casal normal.

Mas aprendi que mesmo vivendo esses dias tranquilos nem sempre vai ser assim, percebi que se não fosse por isso eu não teria conhecido ela. O amor da minha vida.

 

Acordei com a cabeça no braço de Lauren, ela dormia ao meu lado, nós duas em cima do tapete felpudo. Olhei seu rosto à luz da lareira e ela parecia bem, porém mesmo assim passei o braço em volta dela.

 

— Precisamos ir. — sua voz rouca soou.

— Mesmo? Aqui está tão bom.

— Não trouxemos comida e definitivamente tem um buraco negro no meu estômago. — disse franzindo o cenho. Ri do seu pequeno drama e me levantei, vesti minhas roupas e amarrei o cabelo.

— O que foi? — perguntei ao vê-la me olhando, ainda sentada no chão. Ela sorriu e desviou o olhar, apagando o restante do fogo que ainda crepitava na lareira.

— Nada, é só que eu poderia te admirar o dia todo. — mordi o lábio.

 

Dessa vez Lauren dirigiu e fomos direto para uma cafeteria, ela estava mesmo com fome. E mesmo com os cabelos bagunçados, e uma cara de sono continuava linda. Meu telefone vibrou me tirando do transe, era Dinah e pelas dez chamadas perdidas era importante.

 

— Alô? — atendi no terceiro toque.

— Graças a Deus! Camila onde você está?

— Em uma cafeteria com Lauren, por quê? — ouvi seu suspiro e abri a boca para comer o pedaço de waffle que Lauren me oferecia.

— Não sumam mais desse jeito, fiquei preocupada. Oh, merda. Ontem foi o dia que você tanto esperava não é?

— Parece que esqueceu disso Dinah. — ri do seu desespero.

— Espero não ter atrapalhado nada, estão com roupas pelo menos?

— Dinah! Estamos numa cafeteria… — senti meu rosto corar, e Lauren prendeu o riso.

— E desde quando isso impediu vocês, suas coelhas.

— Okay Jane, entendi. Já estamos voltando, aí você poderá despejar seu amor por mim.

 

Finalizei a ligação e Lauren começou a rir, tentando manter a mão parada para me alimentar. Ela com certeza ouviu o comentário da Dinah.

Duas horas depois já estávamos em casa, de banho tomado e ouvindo Dinah contar como foi seu dia. A cada dez palavras, onze eram sobre Normani.

 

Lauren POV.

 

Estou prestes a enlouquecer com todo esse assunto, está óbvio que Dinah caiu de amores pela minha amiga Normani. O problema, ou não, é que. Normani é uma loba!

Nada contra mas, não sei se o temperamento de Dinah misturado com Mani seria uma boa coisa; quer dizer, contanto que elas não destruam minha casa, tudo bem.

 

— Eu não sei como chegar nela, ela é intimidante. — ela dizia.

— Mani é um pouco impulsiva e intensa, entendo seu lado. — falei roubando um morango da cobertura que Camila estava fazendo.

— Olhando para vocês duas parece tão certo, sabe. Eu e ela. — Dinah parecia orgulhosa do meu relacionamento, sorri e peguei em suas mãos.

— Dinah, se você quer, vá atrás. Acredito que Mani queira o mesmo, ela nunca se prendeu a alguém por muito tempo.

— Vocês já transaram? — Camila nos interrompeu e eu lhe lancei um olhar de “não estrague o momento”

— Sim, e por Deus! Se eu soubesse que era mais intenso eu teria dado para um lobisomem antes. Agora eu entendo porque você fazem tanto. — ela disse nos lançando um sorriso travesso.

— Vão com calma okay, algumas vezes podemos ser um pouco brutos. Ela pode perder o controle e te machucar. — falei.

— Contanto que me faça gozar, eu não ligo. — Dinah deu de ombros e andou até a geladeira, como sempre roubando minha comida.

— Podemos ir em uma boate, que tal. Você bebe um pouco e toma coragem e chega nela. — Camila falou entusiasmada.

 

Duas horas depois…

 

— Cara, que lugar incrível! — Dinah gritou, mas sua voz foi abafada pelo som alto e as batidas frenéticas da música Turn Me On – Nicki Minaj e David Guetta, da casa noturna.

 

Globo de luzes coloridas no centro do ambiente, cortinas de fumaça e um cheiro terrível de cigarros e uísque caro, davam um toque bruto e sensual ao local. No palco pouco iluminado, uma bela de uma stripper sensualizando em um pole dance cromado. Suas botas pretas longas de verniz e sua falta de roupas, arrancavam suspiros de quem a assistia. Uma formosa morena cor do pecado, exibindo um par de peitos generosos e uma bunda arredondada, lindamente empinada. Seus cabelos pretos e cacheados deixavam-na ainda mais sexy. Quanto mais a morena fogosa balançava seus quadris e roçava na peça cromada, mais eu imaginava Camila fazendo aqueles movimentos.

 

— Não acredito que você me trouxe numa boate com strippers, Dinah! — exclamei dando um soco no braço direito de Dinah.

— É. Nisso concordamos. — Camila abriu um meio sorriso.

— Aí que está o plano, se eu olhar para essas stripper e Mani se incomodar… ela sente algo por mim. — Dinah sorriu abertamente.

— Ou ela vai achar que você é uma depravada. — Camila deu de ombros.

— Mas ela concordou em nos encontrar aqui.

 

Continuamos sentadas em nossa mesa, esperando Normani chegar. O que não demorou muito. Ela estava lindíssima e eu duvido muito Dinah olhar para outra pessoa além dela.

Logo Dinah começou a virar shot após shot, e puxou Mani para a pista de dança.

 

— Acho que ela não precisa da gente. — falei tomando um gole de whisky.

— Oh vamos, vai ser divertido. — Camila riu e virou seu drink.

 

Dançamos algumas músicas que por sinal eram mais do que sexy, Camila fazia questão de roçar em mim, mesmo que minimamente. E aquilo estava me deixando louca.

 

— O que foi Lauren — ela sussurrou em meu ouvido mordiscando o lóbulo da minha orelha. — É muita pressão pra você?

— Está brincando com fogo. — falei capturando seus lábios vermelhos sem pestanejar. O beijo começou lento, sensual… Logo foi ficando mais erótico e nossas línguas se entrelaçando, sugando uma a outra. Camila se empolgou e mordeu forte meu lábio, gemi e me afastei minimamente. — Droga Camz!

 

Seus olhos estavam brilhantes e amarelos, olhei rapidamente ao redor e avistei Dinah e Normani em um canto em amassos quentes. Elas ficariam bem, peguei Camila pelo pulso e saí da boate. O vento gelado nos atingiu e antes que eu chegasse no carro, ela me empurrou contra ele com uma força que eu não imaginava.

 

— Ei Camz… calma. É a luz cheia, precisa ficar calma. — falei fazendo-a me olhar nos olhos.

— Oh droga. Eu te machuquei? — perguntou. Neguei com a cabeça. — Desculpa, o ambiente, a música, o beijo… fiquei excitada.

Disse abaixando o olhar, sorri de canto segurando seu queixo.

— Não se preocupe, também estou. Se não fosse o meu controle eu já estaria lhe fodendo no capô desse carro.

— Odeio o seu autocontrole. — disse fazendo bico. — Podemos esperar elas aqui fora? Não quero voltar lá dentro, as pessoas transpiram desejo sexual.

 

Concordei com a ideia, destranquei o carro para ficarmos mais acomodadas. Camila estava com um vestido preto e justo, mesmo com meus protestos em ela usando aquilo muito curto ela veio com ele do mesmo jeito.

 

— Estou com frio. — falou depois de quase quinze minutos.

— Eu falei para vestir algo mais quente.

— Seu trabalho é me manter aquecida, Lauren. — falou com voz de bebê. Ela fazia um bico enorme, adorava a luz cheia, mas isso transformava Camila numa bipolar. Minutos atrás ela queria sexo, agora, parece uma criança com birra.

 

Peguei minha jaqueta que estava pendurada no banco e dei a ela. Camila negou e um sorriso travesso surgiu em seus lábios.

Ela passou a perna por cima das minhas coxas e sentou em meu colo, mesmo daquele jeito desengonçado ela atacou meus lábios. O beijo era afoito, puxando meu cabelo e eu apertava sua bunda, levantei a barra o vestido e toquei seu centro úmido e gemi ao sentir seu calor.

 

— Camila… você é uma ninfomaníaca. — falei beijando seu pescoço enquanto massageava seu clitóris. Afastei a calcinha e introduzi um dedo.

Ela gemeu manhosa e me puxou para mais um beijo, sua língua ditando o ritmo e eu usava o mesmo ritmo em seu sexo.

 

Mesmo com o volante atrapalhando Camila conseguia mover-se para cima e para baixo, sua respiração ofegante junto da minha já embaçava os vidros, acelerei meus movimentos quando sua boceta apertou meu dedo; mantive o ritmo de estocadas forte e rápidas até ela gritar meu nome.

 

Camila tombou seu rosto em meu pescoço e me deu uma mordida leve, ri com aquilo retirei meu dedo.

 

— Satisfeita? — falei chupando meu dedo.

— Uau! Devíamos ter rapidinhas mais vezes. — ela sorriu maliciosa e beijou-me mais uma vez.

 

Seus beijos me davam tesão, eu iria para um segundo round se não fosse pelas batidas frenéticas no vidro.

 

— Que porra tá acontecendo aí dentro? — era a voz de Dinah, Camila se ajeitou no banco e tinha todos os xingamentos pairando em minha mente.

— Será que as ninfas não podem ficar sozinhas um minuto sem se comerem? — Normani acusou entrando no carro, ela e Dinah foram no banco de trás.

— Dinah eu não vou falar nada, vocês estavam se comendo na pista de dança! — exclamei, Camila bateu no meu braço. Estava com vergonha.

 

Saí do estacionamento e levei-as para casa, pelo sorrisinho de Dinah a noite delas ainda não terminou.

 

— Do que está rindo? — Camila perguntou.

— Dinah quase nos pega. É disso que estou rindo, nunca fui inconsequente mas você… eu não penso direito quando você me beija.

— Bom saber.

 

Camila me puxou para dentro fechando a porta com o pé, ela atacou meu lábio e eu sabia onde terminaríamos. Na cama coberta por lençóis e desmaiadas de tanto fazer amor.



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