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História The Hybrid - Mother


Escrita por: EstrabaoJwregui

Notas do Autor


Hey hey olha quem voltou!

Capítulo 52 - Mother


Fanfic / Fanfiction The Hybrid - Mother

Camila POV.

 

Depois de deixar Lauren ter o seu lanchinho e eu também aproveitar; voltamos para casa e ela estava radiante. Cantarolava uma música qualquer dentro do carro e batucava os dedos no volante; sorri com a cena, nunca a vi tão feliz por um simples feito. Ela conseguiu parar sozinha o que me deixa aliviada, Lauren não irá atacar mais ninguém.

 

— O que acha da gente ir no cinema? Não está tão tarde. — ela falou. Mordi o lábio pois ela estava linda com os cabelos bagunçados.

— Soa bem, mas soa melhor ainda filme com você, em casa, pijamas, abraçadas. — falei e a ouvi rir. — Está pensando em coisas obcenas não é?

— Não! Apenas você de lingerie preta com um chicote na mão sentada no meu colo. Não é nada obceno.

 

Rompi em uma gargalhada, Lauren com ótimo humor fazia meu dia melhor. Nem parecemos casadas, mais do que isso, somos namoradas, amantes, ela me salvou e se tornou uma parte de mim. Estou ligada a essa idiota pela eternidade, e eu não poderia querer nada mais além disso.

 

— O que está pensando? — sua voz rouca falou perto do meu ouvido. Já estávamos na cama, eu deitada no meio de suas pernas com um balde de pipoca. Assistindo a série favorita dela; ‘Game of Thrones’

— Nada.

— Não minta, você não comentou nada durante o episódio. — sua voz era calma e baixa.

— Estava pensando na carta.

Ela suspira.

— Você quer conhecê-los? — Lauren pergunta — Se a pessoa que enviou a carta sabia onde entregar, eles devem saber onde você mora.

— Quer dizer que eles sabiam esse tempo todo mas preferiram me deixar? — respondi com dor.

— Camz, não fica assim. — ela me abraçou e nesse momento a campainha soou nos assustando. — Quem será uma hora dessas?

 

Ela bufou e se levantou, indo até a janela para olhar o movimento lá fora. Ouvi o rosnado de Lady do lado de fora e pulei da cama imediatamente.

 

— Quem é? — sussurrei indo até a janela. Lauren tinha o maxilar contraído, seus ombros ficaram tensos.

 

Mas antes que ela o respondesse o som de batidas desesperadas soaram na porta, bufei, tomando fôlego, Lauren fez uma cara de poucos amigos mas logo ficou séria.

 

— Fique aqui e não vá até lá, em hipótese alguma. — falou e saiu do quarto, ela sumiu através da escada, eu a segui mas sempre um passo atrás, o vidro fumê que separava a imensa sala do hall impediam que me vissem. Eu poderia estar nua e ninguém me veria, mas eu podia ver a silhueta de Lauren andando apressada até a porta.

Um segundo ela levou até abrir a porta, estava curiosa mas fiquei parada. Ouvi sussurros baixos e Lauren parecia inquieta. Eram duas presenças fortes, nada como um vampiro ou lobisomens, era estranhamente diferente; sentei-me na cama e foquei em ouvir a conversa.

 

— O que faz na cidade? Ela não pertence mais ao seu clã — uma voz raivosa falou.

— Não sabia que precisava de permissão para ficar. Vocês são patéticos. — dessa vez foi Lauren.

— Dobre sua língua, pensou que poderia se alimentar e ninguém descobriria? Nós sentimos sua presença a quilômetros.

— Não sei do que está falando, não ataco mais humanos. — ela falou controlando a voz. Fiquei tensa, o que aquela pessoa queria?

— Como terei certeza que não está fingindo de boa moça para dizimar a cidade inteira, novamente? — Novamente? Eu sei que Lauren tem um passado aqui, mas essas pessoas parecem bem zangadas.

— Pelo fato de eu não ter rasgado a sua garganta! — a voz grave de Lauren foi o estopim para me fazer sair dali, mesmo com seu aviso, aquilo estava passando do limite.

— O que está havendo aqui? — Falei vendo dois homens com metade do corpo para dentro da casa, Lauren fazia uma barreira com a porta impedindo a entrada completa deles.

— Camila, volte, agora. — ela avisou. Mas eu estava começando a ficar irritada com os babacas que atrapalharam minha noite. Acontecia as vezes quando eu ficava irritada, era como se uma outra personalidade se apossasse de mim, sentia a vontade de arrancar os glóbulos oculares daqueles dois.

— Ora, Ora, então é verdade. Uma cadela amansou você. — o homem baixo falou. E foi a deixa para Karla aparecer.

 

Atravessei a sala em uma velocidade incrível e parei em frente aos dois, ouvi Lauren suspirar ao meu lado e tocar meu braço.

 

— Parem com isso meninos, nós viemos em paz. — uma voz feminina soou atrás deles. — Vocês já a encontraram, podem sair.

Lauren ficou a frente do meu corpo, como um escudo, como se quissesse me proteger do que eu veria.

 

Lauren POV.

 

Quando o dia está sendo tranquilo demais, sempre há uma chance dele piorar. Como agora. Dois homens parados na porta com olhos assassinos que pareciam saber meu passado. E agora, uma mulher de pele bronzeada, cabelos e olhos castanhos como os de Camila. Parecia cheia de si e ao olhar em meus olhos não a vi tremer; e sim sorrir.

 

— Me desculpe, eu pedi que investigassem você e não foi muito agradável. — ela diz.

— Quem é você? — Camila pergunta, sua voz está trêmula. Era notável a semelhança dela com a mulher a minha frente.

— Oh me desculpe, esqueci meus modos. Sou Penelope, sou sua mãe.

 

Senti o aperto de Camila em minha mão ficar fraco, olhei para o lado a tempo de pegá-la nos braços. Corri com ela para dentro e a coloquei no sofá, a mulher entrou mesmo sem ser convidada e agachou ao meu lado.

 

— Ela é tão linda, minha menina. Acho que foi um choque aparecer assim. — ela disse.

— Fique longe dela. — vociferei.

— Ela é minha filha, você não pode quebrar um laço de sangue.

— Ela já tem um laço de sangue, comigo! — falei protegendo Camila, não queria aquela mulher tocando nela.

— Oh, estou surpresa. Ela mordeu você. — afirmou balançando a cabeça.

— Ela é minha esposa agora. Suponho que não precise de você. Teve 24 anos para ser mãe, você não tem direito algum sobre ela.

— E nem você. — ela soou fria.

 

Camila gemeu baixo e eu a amparei, ela tentou se levantar mas a impedi.

 

— Hey, vá com calma. Vou pegar água pra você. — ao tentar me levantar, ela segurou meu braço com força; eu também não queria deixá-la sozinha com a mãe biológica.

Graças aos céus, Elliot surgiu na sala com um copo de água e um comprimido, ele deve ter ouvido meus pensamentos.

— Obrigada Elliot. — ela disse após tomar água. Ajudei-a a se sentar melhor e apontei para o outro sofá, onde a mulher se sentou.

— Me desculpe ter aparecido assim querida, acho que o choque foi em ambas. Olha como você cresceu…

— O que você quer? — cortei sua fala.

— Falar com Karla e lhe explicar tudo. Sei que tem perguntas minha querida. — sua voz era suave toda vez que se dirigia a Camila.

— Meu nome é Camila. E pare de tratar Lauren como se fosse sua inimiga.

— Ela é um deles, posso sentir o cheiro de lobisomens daqui.

Rosnei baixo e Camila segurou mais forte em minha mão.

— Então sinta o meu também. — disse com um rosnar sexy e seus olhos ficando amarelos; esse era seu lado lycan.

— Então os boatos eram verdadeiros. Você se tornou uma híbrida. Bem, nada é perfeito. — ela disse cruzando os braços.

 

Depois de um minuto ela olhou ao redor, seus olhos passando pelo mármore do piso, até a madeira polida do teto e detalhes esculpidos na parede. Seu semblante havia desdém e eu já imaginava seu comentário a seguir.

 

— Nada mal, minha filha merece o melhor. — se ajeitou.

— Eu dou, sra. Estrabao. — me virei para Camila que evitava olhar para a mulher. — Camz, posso mandá-la embora.

Sussurrei.

— Tudo bem Laur, nada do que ela disser será surpresa; Cass já me deixou a par de tudo, sra. Penelope. Eu sei das circuntâncias e não a culpo.

— Oh! Fico feliz, mas deve querer saber onde estive. Por quinze anos eu procurei por você, eu viajei o mundo atrás do seu paradeiro já que os Cabello’s se mudaram algumas vezes. Minha última pista veio um ano atrás; Nova York, mas fiquei desolada demais após seu pai falecer que não tive coragem de te procurar…

— Meu pai… — Camila sussurrou espantada. Beijei sua testa e a abracei.

— Foi uma fatalidade… depois de um tempo eu decidi que queria ver minha única filha antes que algo me acontecesse.

— É uma história e tanto. — falei

 

Sem dizer nada Camila se levantou, enxugou uma lágrima que caia e deu a volta no sofá, subindo as escadas. Não a impedi; Elliot estava a postos no canto da sala, silêncioso, atento aos meus movimentos e ordens silenciosos.

 

— Acho que é muito para ela digerir. — Penélope disse.

— Não é todo dia que a mãe de alguém após anos sem notícias aparece no meio da noite como se nada tivesse acontecido. — o sarcasmo em minha voz era evidente.

— Pode abaixar sua guarda, Jauregui; não há inimigos aqui.

— Quando o assunto é protegê-la, eu nunca abaixo a guarda. — semicerrei os olhos em sua direção.

— Ouvi sobre isso, e agradeço por colocar sua vida em risco. Ela é minha única filha, sinto muito se te julguei precipitadamente.

— Acho que já viu sua filha, agora se não se importa; Elliot pode lhe mostrar a saída. — falei firme me levantando, Elliot andou e parou ao lado da mulher.

— Já entendi, mas queria outra oportunidade de me acertar com ela… Quem sabe um jantar amigável.

— Se ela quiser, deixarei você saber; Elliot acompanhe a senhora Estrabao até seu carro, por favor. — pedi suavisando a voz.

— Claro Sra. Jauregui.

 

— Foi um prazer te conhecer Lauren, nos vemos em breve. — acenei com a cabeça para não ser indelicada. Assim que ouvi o som do carro se afastar me permiti respirar.

 

Subi para o quarto e encontrei Camila dando um coala hug em meu travesseiro. Apaguei as luzes e deslizei para perto dela.

 

— Tudo ficará bem Camz, eu prometo.

 

Na manhã seguindo não fui trabalhar como de costume, fiquei com Camila; fiz seu café da manhã favorito, visitamos Megan que recentemente foi adotada por Milika, mãe de Dinah; ela como sempre ficou feliz por ter mais uma irmãzinha.

Eu via o brilho nos olhos de Camila quando estava com a criança, pelo menos por um tempo ela poderia esquecer o assunto ‘mãe’.

 

Mas levantava outro assunto para mim, Camila sonha em ser mãe? Desperto de meus pensamentos com ela rodeando seus braços em meu pescoço.

 

— Humm, o que tanto pensa? — ela diz beijando minha boca. Aperto-a contra mim, aprofundando o beijo. — Lauren… — ofega — Na frente das crianças não!

Afasto-me com um pequeno sorriso e roubo mais um beijo.

— Me desculpe, mas você é irresístivel.

 

Camila tocou seus lábios nos meus, de início um leve roçar; um beijo que retribuí com calma, mas quando sua língua adentrou minha boca, quente e macia, eu perdi o ar.

Apertei seu pequeno corpo, macio e delicado ao meu, passei minhas mão por suas costas e gemi baixinho quando ela terminou o beijo com uma mordida em meu lábio.

 

— Vamos voltar para lá, Megan quer lhe mostrar um desenho. — disse Camila; suspirei mais uma vez, Camila é a mulher mais linda que já vi.


Notas Finais


sorry pelo cap pequenos mores.
enjoy e volto em breve


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