Então, vá em frente, viva sua vida.
Avril Lavigne - Hush Hush
Dylan O'brien - Tybee Island, Geórgia
De longe posso escutar uma música alta tocando, olho em direção e vejo uma grande festa acontecendo. Sem pensar duas vezes à pego em meus braços e corro o mais depressa possível em direção à casa.
"Não morra, por favor!" Era a única coisa que pensava nesse momento.
- Por favor! Alguém me ajuda! - Grito assim que chego na porta da grande casa praiana, chamando a atenção de algumas pessoas que estavam por perto. A música alta cessa, e toda atenção é voltada para nós. Avisto uma chaise lounge, e não penso duas vezes antes de entrar na luxuosa casa e deitar seu pequeno corpo ali.
Uma pequena massa de pessoas se forma ao nosso redor, mas apenas uma delas chamam a minha atenção. A loira estava parada diante do corpo desacordado, seus grandes olhos azuis estavam arregalados, como se não acreditasse no que via.
- Oh meu Deus, não, Henry!!! - Ela grita após ter ficado incontáveis segundos com a mão na boca em completo estado de choque.
-O que aconteceu? Vanellope, o que está acontecendo? - O homem aparece com mais duas pessoas ao seu lado. À mulher que se chama Vanellope, agora estava ajoelhada acariciando o cabelo da morena.
-Pegue o carro Henry, nossa menina está morrendo, rápido. - Ele parece ter percebido só agora o corpo desacordado que estava diante de sua mulher. Ainda desacreditado o homem grita para que todos saiam do caminho, enquanto ele corre para fora.
-Tragam o corpo dela, rápido - Ele passa correndo indo em direção à saída.
Em um movimento rápido eu me viro para pegar seu corpo, mas parece que outro rapaz teve a mesma ideia, fazendo a gente se esbarrar.
- Você já pode ir, eu assumo daqui. - O playboy loiro fala me olhando de cima a baixo. Não fui com a cara dele.
- Querido, pode vim aqui um pouquinho? - Uma linda loira o chamou com um sorriso falso nos lábios. Eles se afastaram, mas ainda conseguia ouvir a
Pequena discussão entre os dois.
-Você sabe muito bem que eu não dou a mínima para a sua irmã, só estou querendo impressionar seus pais Amélia.- Tal palavras proferidas pelo loiro me deixou enojado.
Enquanto o casal sem sal discutia, tratei de pegar a linda morena em meus braços e seguir na mesma direção de Henry, mas antes de chegar na saída sinto mãos puxando o meu ombro.
- O que pensa que está fazendo? - O loiro pergunta rudemente.
Se controla Dylan!
- Relaxa aí Playboy, não precisa molhar as roupas de grife para bancar o herói. - Falo debochado, e saiu apressadamente antes que ele responda.
Quando chego ao lado de fora, Henry já nos esperava impacientemente em frente ao carro.
- Porque a demora? Entrem logo no carro - Com cuidado entro com ela em meus braços, coloco uma parte de seu corpo no bando, e deixo sua cabeça em meu colo.
Deus, como ela é linda!
Henry dá partida mas antes de arrancar com o carro Vanellope aparece na janela junto com os dois loiros. Ele dá as instruções para o playboy, e avisa para qual hospital estávamos indo. Ele fecha a janela e seguimos para o hospital.
Há medida que o carro corre pela estrada, certifico-me se ela continua respirando, e fico aliviado ao sentir sua respiração fraca.
Nunca fui do tipo religioso, mais hoje a única coisa que peço é que Deus á proteja.
Justin Bieber - Tybee Island, Geórgia
O clima estava agradável, as pessoas riam e se divertiam, tudo estava perfeito. Quem diria, Justin Bieber, noivo. Rio dos meus próprio pensamento.
Olho para Amélia, minha noiva a mulher que eu amo e que escolhi passar o resto da minha vida, conversando animadamente com suas amigas. Ela era tão diferente de sua irmã. Amélia era elegante, madura, sabia como se porta na frente da alta sociedade, é dona de uma beleza esplêndida. Sophia era totalmente o oposto, tão inocente e infantil que chega a me irritar.
Reviro os olhos com tal pensamento e pego meu copo de uísque e sigo em direção ao Henry e os sócios da empresa, afinal meu sogro precisa ver meu interesse sobre os negócios da família. Antes de chegar até eles, escuto gritos de socorro. Corro meus olho em direção ao o grito e erregalos os olhos, era a Shopia nos braços e um rapaz ela estava molhada, sua cabeça sangrava bastante.
A música cessou e as pessoas se aglomeraram ao redor do rapaz. Escuto os gritos de Vanellope, e olho para Amélia que estava sem expressão.
- tragam o corpo dela, rápido - Henry grita e rapidamente corre para a saída.
Em um movimento rápido vou até onde Sophia estava deitada, pronto para pegar seu corpo magro, mas esbarro com o rapaz que a trouxe.
- Você já pode ir, eu assumo daqui - Digo rudemente para o rapaz e ele me olha com o rosto sério.
- Querido, pode vim aqui? - Amélia me chama com um mínimo sorriso nos lábios. Vou até ela e a mesma continua. - Justin isso não é hora de bancar o herói, é a nossa festa de noivado, fiquei meses organizando e você não vai sair só porque a Sophia decidiu chamar a atenção. E eu? Como fico? - Diz dramaticamente, essa aí é rainha em questão de drama.
- Amor, não começa tá legal? Você sabe muito que eu não queria sair da nossa festa. Eu não dou a mínima para a sua irmã, só estou querendo impressionar seus pais.
E antes que a Amélia respondesse vejo o desconhecido pegando Shopia em seus braços e caminhando rapidamente para a saída. Esse cara já esta me irritando. Vou até eles e puxo seu ombro.
- O que pensa que está fazendo?
-Relaxa aí Playboy, não precisa molhar as roupas de grife para bancar o herói.- diz com deboche.
Mais que porra ele pensa que é? E antes que eu responda ela sai apressadamente e vai ao encontro de Henry, o mesmo diz algo e em um movimento rápido os três entram no carro.
Vanellope e Amélia chegam a juntos vamos pra o meu carro, Henry diz pra onde irmos e sem mais demoras fazemos o que ele pediu.
Durante o trajeto penso em como aquele babaca falou comigo e chego a conclusão de que essa não será última vez que vou ter que enfrentá-lo. Não gostei desse cara.
Dylan O'brien
Henry dirigia feito louco, ultrapassando sinais vermelhos e placas de "Pare", acho que infartei uma três vezes dentro daquele carro.
Com a garota em meus braços, entramos desesperados no hospital em busca de ajuda. Algumas enfermeiras aparecem com uma maca e deito seu corpo quase sem vida. Um médico aparece para verificar a que estava acontecendo.
- Eu a encontrei se afogando na praia, quando á tirei da água ela estava acordada, mas sua cabeça sangrava muito, depois um tempo ela apagou. - digo ao médico antes mesmo dele perguntar
- Rápido. Levem ela pra sala de cirurgia - e rapidamente eles fazem o que o médico pediu.
- Esperem aqui, logo traremos notícias - diz o médico e apressadamente segue para o bloco cirúrgico.
- Irei até a recepção fazer o cadastro dela. - Diz Henry com um semblante preocupado. - Desculpe, toda essa correria fez eu esquecer de perguntar seu nome.
- Dylan, Dylan O'brien, senhor. - sorrio pra amenizar o clima que tinha de alastrado ali.
- Obrigado Dylan, por ter salvo a vida da minha filha. Se não fosse por você ela não estaria aqui. - ele fala com sinceridade e eu sorrio, ele segue para a recepção.
Minutos depois ele volta, acompanhado pela sua mulher e os dois loiros. Reviro os olhos antes que eles cheguem perto de mim.
- Alguma notícia? - pergunta Henry.
- Até agora nada. - digo.
- Obrigada por ter salvo a minha filha. - Diz a mulher. - me chamo Vanellope, essa é Amélia minha filha, e seu noivo Justin. - ela os apresenta e eu sorrio minimamente.
- O que ele faz aqui? - pergunta Justin aparentemente irritado e antes que responda percebemos uma correria na sala de cirurgia, enfermeiros e médicos entravam e saiam da ala. Henry tenta falar com algum médico mais recebe um " aguarde na sala de espera".
Três horas se passam e nada de notícias, Vanellope tem um semblante abatido, Henry anda em círculos pela sala de espera, Amélia e Justin estavam conversando como se nada estivesse acontecendo. A porta da sala de espera de abre e um médico entra.
- Familiares da paciente Shopia Lee-Müller. - Henry e Vanellope praticamente voam em cima do médico, Justin e Amélia se aproxima e eu fico onde estava apenas ouvindo.
- Sua filha passou muito tempo submersa e bateu fortemente a cabeça, lesionando os lobos temporais, tentamos diminuir a pressão do sangue que subiu para sua cabeça mais ela teve uma parada cardíaca. - O médico fala, e Vanellope se despera, Henry continua imóvel esperando ele continuar. - fizemos tudo que estava em nosso alcance mais ela entrou em estado de coma. No momento não posso dizer quando ela irá acordar, pode ser daqui a algumas horas, ou dias, meses talvez anos, ou então, ela pode não aguentar. Eu sinto muito.
Então, vá em frente, diga Adeus.
Avril Lavigne - Hush Hush
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