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História The Ideal Girl - O que você está fazendo comigo?


Escrita por: Reedlips

Notas do Autor


Hey rainhas! 👑
Eu sei que passei muito tempo sem postar e eu peço desculpas por isso. A verdade é que eu tive uns problemas pessoais que me afetaram muito ao ponto de pensar em parar de escrever. Mais graças a Deus tudo se resolveu e excluir essa idéia idiota da minha cabeça, eu não iria conseguir deixar vocês na mão. Então aqui estou outro com um capítulo de desculpas kkkkkk
Leiam as notas finais hein, tenho uma surpresa pra vocês lá.
Sem mais delongas!
Espero que gostem e FELIZ ANO NOVO MINHAS RAINHAAAAAAS 🎉🎉🎉🎉🎉❤❤❤❤

Capítulo 8 - O que você está fazendo comigo?


Me dê um sinal
Pegue minha mão, nós ficaremos bem
Prometo que não vou te desapontar
Apenas saiba que você não
Tem que fazer isso sozinha
Prometo que eu nunca irei te desapontar
Porque eu sei que eu posso te tratar melhor
Do que ele

Treat You Better - Shawn Mendes

                         Sophia Lee-lMüler

Atravesso a porta de casa ainda pelo o que ocorreu há uns minutos atrás. 

Eu tinha um encontro! 

Eu não conseguia acreditar. Mas claro que isso seria algo novo para mim. Amélia que era privilegiada pelos convites dos rapazes da escola, já no meu caso o mais perto que os rapazes ficavam de mim era pra ser porta-voz de convite para Amélia. Odeio pensar sobre isso.

Com um sorriso no rosto escuto vozes conhecidas e sigo as mesmas, ao entrar na sala vejo três pares de olhos em minha direção. Amélia e dona Venellope estavam rodeadas de sacolas de marcas e enfeites de casamento e o loiro estava sentado ao lado de minha irmã, e antes de me pronunciar minha mãe salta do sofá e vem ao meu encontro me dando um abraço apertado logo em seguida. 
Eu sentia falta dela.

- Meu bebê! – diz abafado por conta dos meus cabelos. – como eu senti a sua falta! 

- Oh! Oi... Mãe. – digo ainda surpresa pelo seu abraço. - Eu também senti sua falta... 

Ela me puxa para o sofá se sentando logo em seguida, sento ao seu lado e vejo os olhares da minha irmã e do seu noivo sobre mim. Ignoro os dois. Não é a primeira vez que eu recebo esses olhares da Amélia de reprovação. O que é, mas interessante é que antes seus olhares me causavam certo tipo de medo, mas agora, era como se não me abalasse mais, a sensação era reconfortante.

¬- Que bom ver você bem maninha, senti sua falta. – diz Amélia com seu típico tom sarcasmo guardado especialmente pra mim. Reviro os olhos.

- Jura maninha? – digo com um sorriso de leve e a abraço sussurrando docemente em seu ouvido. – Não posso dizer o mesmo sobre você. – A solto e vejo a surpresa tomar conta do seu rosto. Sorrio com isso.

- Eu fiquei tão preocupada quando eu vi você naquele estado, se não fosse por aquele rapaz... – minha mãe fala e seu semblante muda, sinto um aperto em meu peito, seguro sua mão com força.

- Xiii... Não vamos falar sobre isso mamãe, eu estou aqui! Desculpa-me pelo susto, eu não sei onde estava a minha cabeça. – digo sincera e beijo sua testa. – Não ira acontecer de novo, eu prometo! – digo e a vejo sorrir. 

- Tudo bem minha querida, mas me conta, onde você foi? – minha mãe me pergunta e vejo um par de olhos caramelados prestarem atenção na conversa.

- Lembra-se do rapaz que me salvou? – pergunto e a mesma balança a cabeça de modo positivo. – Então, eu fui ao LaMar e me encontrei com ele lá. Conversamos um pouco e ele me trouxe pra casa e a senhora não vai acreditar. – digo com um sorriso no rosto ao me lembrar do ocorrido. – Ele me convidou para jantar hoje à noite.

Digo entusiasmada e vejo o loiro se engasgar com a água que tinha pegado na mesinha ao lado, Amélia me olha com os olhos arregalados, acho que ela não esperava por essa. 

- Onde esse rapaz estava com a cabeça? – sussurra Amélia pra si, mas eu escuto. Certa raiva cresce em mim.

- No corpo. – digo e a mesma me olha. - Sua cabeça estava no corpo. – completo minha fala e me levanto. - Eu irei pra o meu quarto se não se importam. – dou um beijo na testa da minha mãe e saio sem esperar as respostas.

Subo as escadas e vou pra o meu quarto, entro no mesmo jogando meu corpo sobre a cama perfeitamente arrumada. Permito pensar um pouco em tudo o que aconteceu. É tão... Estranho como tudo está acontecendo. 

Eu tenho um encontro! 

Rio do meu pensamento e me distraio com som de passos.

- O que é Amélia?

Reconheci a voz de Justin e, sem saber exatamente porque, senti vontade de prestar atenção na conversa.

- O que deu em você?

- Como assim mulher?

- Porque a surpresa de minha irmã sair com o salvador da pátria?

- Surpresa nenhuma, era meio óbvio que isso fosse acontecer não acha?

- Não foi o que seu engasgo com a droga da água demonstrou. E porque seria óbvio?

- Fala sério, é a típica cena de novela Amélia. Ele salva ela, os dois se envolvem...

- E vivem felizes para sempre? Seria uma boa.

- Quanto a isso eu não posso dizer nada. Nem tudo acaba com finais felizes.

Aquela frase fez um arrepio subir por meu corpo. Credo! Parecia até que esse maluco estava prevendo algo ruim. Espanto tais pensamentos e sigo para o closet a procura de algo para hoje à noite, eu nunca tinha ido a um encontro antes então não a fazia ideia de qual roupa usar. 

Fico parada em frente as minhas roupas na espera que um milagre acontecesse e uma fada madrinha aparecesse e balançasse sua varinha e tudo estaria perfeito. Balanço minha cabeça e rio pelo nariz com o tal pensamento infantil, passo a mão em meus vestidos e vejo um de alça azul escuro com decote V rodado em baixo e com duas listras brancas, pego o mesmo e coloco sobre a cama, volto para o closet e procuro algum salto alto que combine, vejo um branco com um tira em volta do tornozelo, pego o mesmo e coloco ao lado do vestido. 

- Essa cor combina com você - me assusto ao ouvir uma voz rouca vindo da porta e olho pra a mesma vendo um ser loiro. Justin.

- Já está virando mania sua me assustar. – digo indo em direção ao criado mudo à procura de acessórios que combinem com o vestido, vejo o loiro se aproximar. – E como sabe que essa cor combina comigo? Não sabia que sua profissão era estilista. - digo ironicamente e vejo o loiro levantas os braços em forma de rendição.

- Por acaso eu já vi você usando um vestido com essa mesma cor, só comentei. – diz o loiro calmo.

- Que seja. – respondo sem dar muita atenção ao loiro. – Posso saber o porquê de você estar aqui? Amélia não vai gostar se te vires aqui. – digo enquanto pego um colar dourado com pedrinhas brilhantes simples e um par de brincos mediano dourado colocando sobre a cama.

- Eu estava indo na cozinha pegar um suco para Amélia e vi a porta aberta e revolvi da um oi. Oi. – diz simples. Olho pra o relógio e vejo que já são 19h, preciso me arrumar.

- Bom você já deu seu oi, agora se me der licença vou me arrumar pra o meu encontro. – digo seca e com o mínimo sorrio nos lábios, o loiro enrijece sua postura e sai do quarto sem se despedir.

Fecho a porta do quarto e sigo para o banheiro, entro no mesmo fechando a porta, tiro minhas roupas e coloco no cesto de roupa sujas e entro no Box abrindo o registro logo em seguida sentindo a agua morna cair sobre o meu corpo. Lavo os meus cabelos com o meus produtos com aroma de morango, ensaboo meu corpo e enxáguo logo em seguida. Fecho o registro saio do Box em busca de uma toalha, enrolo a mesma em meu corpo e saio do banheiro entrando logo em seguida no closet, pego na gaveta um lingerie cor de pele e visto em seguida coloco um sutiã sem alça da mesma cor, saio do closet e sigo pra cama colocando o vestido logo em seguida, sento na cama e calço o salto, coloco meus brincos e colar. Na penteadeira seco o meu cabelo o deixando com seu liso e cacheados nas pontas naturais, no rosto opto por fazer uma maquiagem leve colocando um pouco de base, pó, blush alaranjado pra da uma cor, uma sombra clara puxando pra um azul escuro, passo o rímel alongando mais os meus cílios e nos lábios o vermelho vivo se faz presente. Levanto-me e me olho no espelho e não acreditando no meu reflexo, eu estava diferente, eu me sentia diferente.

- Nada mal para um primeiro encontro. – digo para mim mesma e sorrio nervosa. Pego uma bolsa pequena de cor branca colocando meu celular e dinheiro. Saio do quarto e sigo em direção as escadas. Descendo eu já podia ouvir a voz do meu pai, da minha mãe e do...

- Dylan. – digo nervosa assim que eu desço me deparando com o belo moreno. Ele usava calça jeans de cor clara, uma camisa social branca com um suéter preto por cima, calçava um sapato esportivo cinza, um relógio em seu pulso esquerdo e suas pulseiras inseparáveis no pulso direito. 
 

Ele era a coisa mais linda daquela sala!


                                         Dylan O’Brien

Nervoso. Era assim que eu me encontrava enquanto dirigia em direção à casa de Sophia. 

Fazia tempo que eu não saia desse jeito. Há um mês eu tinha salvado ela e passei praticamente todo esse tempo ao lado dela, mesmo desacordada, algo nela me atraia, eu não conseguia sair de perto dela e depois que ela acordou isso só aumentou dentro de mim.  Quando a encontrei no LaMar senti algo diferente, um sentimento conhecido por mim que eu queria esquece-lo mas ao vê-la ali sentada naquela mesa, seu sorrio, seus olhos... Era como se eu quisesse relembrar desse sentimento. Sophia estava quebrando todas as barreiras que eu tinha feito para me proteger e o mais assustador era que eu não estava me importando.

Estaciono o carro em frente à casa da Sophia e o nervosismo só aumenta. Droga! Desse jeito eu vou acabar tendo um treco aqui dentro! 

Desligo o carro e saio do mesmo travando logo em seguida. Aperto o interfone me identificando e o portão se abre, seco o suor das minhas mãos na calça e entro. A última vez que eu entrei nessa casa foi com uma Sophia desacordada e ensanguentada nos meus braços, eu mal tinha reparado o quão grande esse quintal era, vejo uma casa de tamanho mediano com dois labradores Golden dentro da mesma, devem ser os cachorros que a Sophi mencionou quando acordou. Penso enquanto sigo em direção à porta de entrada daquela grande casa. 

E lá vamos nós... Digo para mim mesmo enquanto dou três batidas na porta feita de madeira, bato uma, duas vezes quando estou prestes a bater a terceira vez quando um homem alto, de cabelos um castanho escuro como o da Sophi, uma barba por fazer e seu terno feito sobre medida perfeitamente sobre seu corpo abriu a porta. Era o Sr. Lee-Müller, o pai da Sophia. Agora sim eu teria um infarto, engulo seco.

- Sr. Lee-Müller, boa noite! - digo e estendo a mão educadamente

- Dylan O’Brien, estou certo? – pergunta e eu aceno de modo positivo, ele aperta minha mão. – Boa noite rapaz, entre, sinta-se a vontade.

Entro na mesma não conseguindo deixar de reparar o quão grande era aquela casa por dentro. Suas paredes eram brancas e outras beges, em frente à porta um sofá marrom em formato de U com incontáveis almofadas brancas se fazia presente em cima de um tapete felpudo de cor clara, um criando mudo de madeira fina estava no meio do tapete, uma abertura que se estende de uma parede a outra dando espaço para o outro quintal invejável da casa. No lado esquerdo uma mesa feita de vidro com dez cadeiras acolchoadas de cor branca com detalhes feita de madeira, duas luminárias redondas douradas com cristais finos enfeitava sobre a mesma. Uma porta na outra parede dava entrada aos outros cômodos. Ao lado da porta de entrada uma escada em U com degraus brancos e corrimão de metal e vidro, embaixo da mesma Pau Dádua estavam plantadas na terra e uma espécie de mini piscina contornava o resto do espaço. Puta que pariu! Só a sala de espera era desse jeito imagina os outros cômodos dessa casa?

- Aceita alguma bebida rapaz? – pergunta Henry enquanto se servia de um uísque, recuso o mesmo.

- Eu estou dirigindo, não quero problemas. – digo com um sorrio de lado e Henry concorda.

- Responsável, gostei. – diz simples. Ponto com o futuro sogrão penso e logo rio internamente.

- Dylaaan! – uma mulher loira de pele clara vestindo um vestido tubo branco com um cinto dourado e salto agulha preto aparece da porta ao lado da mesa vindo em nossa direção com um sorriso no rosto. Deus do céu, todo mundo usa branco nessa casa?

- Sra. Lee-Müller, boa noite! - digo formalmente estendendo minha mão e ela me surpreende com um abraço, fico sem reação e abraço a mesma desajeitadamente. Acho que conquistei a futura sogrinha também. 

- Oh! Não me chame de Sra. Lee-Müller, me sinto uma velha desse jeito. – diz me soltando do seu abraço surpresa. – Me chame de Venellope ou de Vene ou de llope. – termina sua fala de uma forma engraçada e eu solto o riso.

- Tudo bem então, llope. – digo sorrindo e ela abre um sorriso.

- A propósito, como não tive a oportunidade antes de conversar com vocês pessoalmente depois do que houve com a Sophie. – digo e meu nervosismo começa a dar sinal de vida. Merda! – Meu pai sempre me ensinou que devemos tratar uma mulher como se ela fosse à coisa mais preciosa do mundo, ele dizia também que nós homens também deveríamos ser cavalheiros com os pais também, dessa forma, eu queria oficialmente pedir a vocês a permissão de levar a sua filha para jantar. – digo agora em um tom sério mais o nervosismo só aumentava dentro de mim. Henry e llope são pegos de surpresa e arregalam o olho. Acho que fiz merda!

De repente vejo o sorrio de llope alargar o sorriso e em Henry certa admiração. 

- Meu rapaz, homens como você estão extintos hoje em dia, seu pai dever ter muito orgulho de você. – diz Henry em tom de admiração e eu sinto um aperto no meu peito.

- Sim, ele sentiria. – digo vagamente e vejo seu rosto mudar pra uma afeição séria. 

Escuto passos vindos da escada e sua voz falando o meu nome, olho para a dona da voz perdendo totalmente o folego. Minha nossa!  Ela estava descendo as escadas com suavidade, um vestido de alça azul escuro rodado em baixo e com duas listras brancas cobria seu corpo de curvas moderadas, seu decote V mostrava o quanto sua comissão da frente era avantajada, em seus pés um salto branco com uma tira no tornozelo, seu rosto não continha muita maquiagem mais seu batom vermelho estava me levando à loucura, seus cabelos estavam soltos com um pouco de ondas elevadas nas pontas. Ela estava mais que linda, estava deslumbrante!

- O-oi Sophi. – gaguejo bobamente, me recomponho rapidamente assim que eu vejo os sorrisos risonhos de Henry e llope.  Droga! Porque ela tem que ser tão linda? – Podemos ir? – Ela acena um sim sorrindo e eu quase me desmonto todo.

- Eu irei trazê-la em segurança. – digo para os pais dela.

- Eu acredito em você meu rapaz. – diz Henry e eu sorrio satisfeito.

Pego a na mão da Sophia e saio da casa, seu cheiro de morango adentrava em minhas narinas e eu já estava anestesiado, a partir de hoje era o meu aroma preferido. Abro o portão da frente sem soltar sua mão, a junção de nossas mãos estava causando sensações surreais. Paro em frente ao meu Audi R8 preto e vejo o a Sophi ficar boquiaberta. Rio com isso.

- Algum problema Mera? – pergunto olhando pra o seu rosto agora com o cenho franzido, até assim essa mulher não deixa de ser linda, meu Deus.

- O que houve coma sua moto? E Mera? - ela pergunta de forma fofa e eu rio.

- Eu resolvi aposentar a lliope por hoje, princesas merecem andar em carruagens às vezes sabia? – digo olhando nos seus olhos e vejo a mesma corar, eu sorrio com isso.  Destravo o alarme e abro a porta para Sophi que entra me agradecendo logo em seguida, fecho a porta e arrodeio o carro entrando no meu lado logo em seguida. Seu perfume se espalha por todo o carro, e eu agradeço mentalmente por ela deixar sua marca em meu estofado. Coloco a chave na ignição.

- A proposito, o loiro azedo me chama de Aquaman. – reviro os olhos. – Então resolvi lhe apelidar de Mera. – Digo e vejo a mesma rir.

- E porque me chamar de Mera Dylan? – pergunta a mesma cessando o riso e olhando para mim.

- Porque Mera é o grande amor do Aquaman. – digo olhando em seus olhos e vejo-a corar. Agora não é o momento Dylan.

Ligo o carro e acelero o mesmo saindo da rua da casa e pegando a principal, indo em direção a uma das melhores noites da minha vida.

 

                          Sophia Lee-Müller

O clima dentro do carro estava agradável, Dylan dirigia atentamente e eu me permito repara-lo um pouco. Seu rosto parecia ter sido moldado em mãos, sua pele ela limpa, mas tinhas uns sinais pequenos o que deixava sua pele branca bronzeada mais bonita, suas sobrancelhas grossas davam um contraste, seu nariz afilado combinava perfeitamente com o seu rosto, e sua boca não era carnuda, mas eu ansiava pelo contado dela com a minha. 

Mesmo com tudo acontecendo rápido eu estava gostando, era como uma segunda chance para mim, a qual eu não vou desperdiçar. Saio dos meus devaneios ao ouvir sua rouca voz.

- Espero que esteja gostando do que está vendo. – Dylan fala de modo risonho e eu coro violentamente. Deus! Ele percebeu que eu estava o olhando.

- Sim, estou adorando. – respondo e me impressiono com a coragem que eu tive em dizer isso.

 - Chegamos.

Anuncia o moreno ao meu lado parando o carro na entrada do restaurante. Sea Side é o nome do lugar. Dylan estaciona o carro e desliga o mesmo. Saindo, ele dá a volta no mesmo e como um cavalheiro abre a porta para mim. Sorrio como agradecimento e saio logo em seguida. De mãos dadas seguimos para dentro do restaurante. Uma mulher de estatura mediana com cabelos channel preto, vestindo um tubinho da mesma cor que eu seu cabelo e maquiagem neutra mais um batom vinho chamativo se aproxima de nós.

- Boa noite, bem-vindos ao Sea Side. – diz olhando calorosamente para o Dylan e eu fico ressentida. Ele percebe meu desconforto, solta a minha mão e passa seus braços ao redor da minha cintura e fecha a cara para a mulher na nossa frente.

- Reserva para dois no nome de Dylan O’Brien. – diz secamente para a mulher e a mesma fica sem jeito.

- Por aqui Sr. e Sra. O’Brien -  pede a mesma e nós a acompanhamos.

Espera! O que? Sra. O’Brien?

Nada mal... Soa muito bem aos meus ouvidos...

Livro-me de meus pensamentos observando o lugar. O local era rústico, um ambiente aconchegante e bem iluminado, pilastras de madeira, mesas também de madeira envernizada e cadeiras acolchoadas. Árvores rodeadas de pequenas luzes. Acho que acolhedor seria o adjetivo perfeito, mas também tem um ar de intimidade...

Engulo seco.

Chegamos a nossa mesa e o Dylan como um cavalheiro que é, puxa a cadeira e eu sento na mesma, ele toma seu lugar sentando de frente para mim.

- O garçom ira atendê-los. Com licença. – a morena volta pra o seu respectivo lugar dando espaço para um homem alto com um terno impecável sobre o seu corpo.

- Boa noite, meu nome é Caleb e eu irei servir vocês essa noite. – Diz e nos entrega o cardápio. 

Olho o cardápio umas duas vezes procurando algo que me agradasse, mas na verdade eu não fazia a mínima ideia do que tinha escrito ali, era tudo francês! Eu não sabia francês como eu iria escolher algo? Fecho o cardápio na espera do pedido do Dylan mais vejo que o mesmo estava no mesmo estado que eu. Confuso! Ele olha para mim e depois olha pra o garçom e sua pergunta me faz prender o riso.

- Tem macarrão com salsicha não? – pergunta de modo natural e vejo o garçom ficar sem expressão. Prendo o riso quando vejo a indignação do garçom e a seriedade do rosto do Dylan.

- Não senhor, não temos esse tipo de prato no Sea Side. – diz o garçom com sorriso falso e o tom de voz do mesmo jeito. – Sugiro o prato do dia, e antes que me pergunte se aqui tem suco de uva feito de pozinho industrial trarei um Izzato Violette Tinto Suave. Com licença. – E sai pisando fundo. Dylan olha pra mim e caímos na gargalhada.

- Oh meu Deus! - digo com a mão na boca abafando o riso. –Eu não acredito que você perguntou isso mesmo. – digo rindo mais ainda.

- Qual é! O cardápio é todo em francês! Qual a necessidade disso? – diz ele entre o riso. - Parece ate que está xingando alguém. – rio mais ainda com isso e vejo Dylan me olhar, eu paro o riso e coro logo em seguida.

- Seu riso é um dos sons mais lindo que eu já ouvi. – ele diz e eu coro mais ainda.

- Obrigada. – Digo envergonhada.

Vejo uma mulher na mesa do lado olhando descaradamente para o Dylan e eu me encolho na cadeira. Porque ele me chamaria pra sair?  Tá na cara que ele pode ter todas que ele quer. Será que é porque ele me salvou? Mas ele não tem nenhum vinculo comigo para querer isso. Sou tomada pelos meus pensamentos até que sinto uma mão sobre a minha me trazendo de volta. Dylan!

- Está tudo bem? – ele me pergunta e eu olho para ele.

- Por que você me convidou para sair? – digo na lata e vejo sua expressão de surpresa. Merda! Eu não deveria ter perguntando isso.

- Eu te convidei porque eu fiquei muito atraído por você. Há muito tempo eu não sentia isso por alguém Sophia, eu sempre me esquiava quando o Brian vinha com uma garota pra me apresentar, mais com você é... Diferente. Eu fui atraído por você desde o dia que eu te salvei. – diz me olhando profundamente, sinto um friozinho leve no estomago e minhas bochechas esquentarem, desvio do seu olhar e olho para a nossas mãos juntas. – Mas porque a pergunta? – Eu me encolho no meu assento com seu questionamento.

- Desculpa pela pergunta inusitada, mas é que isso não acontece comigo com muita frequência. – digo ainda olhando para nossas mãos. – Na verdade, você está sendo o primeiro a fazer isso. – digo voltando a encarar seus olhos e vejo certo brilho nos mesmos.

- Não sei o motivo pra isso não ter acontecido antes, mas eu fico muito feliz em saber que eu estou sendo o primeiro. Quero ser o primeiro e muitas outras coisas Sophia e espero que você me permita isso. – fala com seu olhar penetrante e eu sinto que suas palavras eram verdadeiras me fazendo confiar nelas.

- Eu permito. – digo corando violentamente e vejo um sorrio se estampar em seu rosto, sorrio com isso.
Vejo o garçom que nos atendeu se aproximar com a bandeja e nossos pedidos sobre elas, Dylan solta a minha mão e eu sinto um pequeno vazio, o garçom coloca nossos pratos na mesa e põe um pouco de vinho nas nossas taças. Vejo Dylan olhar pra o prato e depois olhar para o garçom indignado. Confusa, eu franzo o cenho e olho para o prato, continha um pouco de macarrão com salsa, camarões assados ao alho e oléo com uma porção de verduras picadas pelo prato e uma folhinha de coentro para enfeitar o topo do prato.

- Isso aqui é o prato do dia? – pergunta Dylan olhando para o prato novamente. O garçom respirar fundo e olha para o Dylan, seguro o riso.

- Sim, esse é o prato do dia senhor. – diz o garçom com um sorriso mínimo nos lábios.

- Mais isso é macarrão com camarão e vinagrete! Sério isso? – Diz Dylan indignado olhando para o garçom. – O vinho é o que? Suco de uva com vodca? – pergunta Dylan irônico e eu desato a rir. Vejo o garçom quase perdendo a paciência.

- Senhor, eu não tenho culpa se você tem um péssimo mau gosto para escolha de pedido então se me der licença eu vou anteder a outra mesa. Com licença. – dito isso o garçom saio andando firmemente pelo restaurante. Olho pra o Dylan e vejo o mesmo rindo.

- Desculpe por isso Sophi, queria que tudo isso fosse perfeito ma...

- Está perfeito. – o interrompo. – Está tudo perfeito, obrigada por tudo de verdade. Agora vamos comer o nosso macarrão com camarão e vinagrete e tomar nosso suco de uva com vodca. – digo risonha e o mesmo concorda rindo.
                                           

                                   ***

Após muitas risadas e conversas, terminamos nosso jantar e o Dylan pagou a conta, ainda inconformado por ter pagado, como o mesmo disse, “o valor do meu rim por um prato de macarrão com camarão”. 

Saímos do restaurante e seguimos para o carro, o Dylan sendo um cavalheiro abriu a porta para mim e eu entrei logo em seguida, o mesmo foi para o seu lugar ligando o carro e saindo logo em seguida do local. Durante o percurso de volta fiquei pensando sobre o que ele falou, “Quero ser o primeiro e muitas outras coisas Sophia”. O que ele quis dizer com isso? Meus pensamentos são interrompidos quando o Dylan estaciona na orla da praia. Franzo o cenho.

- O que vamos fazer aqui? – pergunto curiosa e vejo o sorriso do Dylan aparecer em seus lindos lábios.

- Vamos caminhar um pouco, sei que depois do ocorrido você não pisou na praia ainda, mais fica tranquila vamos para o píer. – diz o mesmo e sai do carro e logo em seguida abre a minha porta. Saio do carro e Dylan segura a minha mão e me guia em direção ao píer.

O píer era feito de madeiras sobre a parte rasa indo para a funda da praia, pequenos pedaços de troncos de coqueiro fazia o caminho, uma pequena cabana feita com quatro pilastras de madeiras com telhado feito de palhas de coco se fazia presente no final e pequenas luzinhas enfeitava a cabana a deixando mais linda.
 

Aquele lugar era fantástico!

Dylan me guia pelo píer em silêncio, as ondas eram o único barulho por ali, ao chegarmos ao píer Dylan senta sobre o chão colocando seus pés para fora, faço o mesmo. As estrelas enfeitavam o céu como uma pintura digna de uma exposição, o brilho da lua refletia sobre as águas deixando a vista mais linda.

- Meu pai me trazia aqui quando eu era mais novo. – Dylan fala enquanto olha a paisagem a nossa frente, volto a minha atenção para ele. – Nós sentávamos aqui e ficávamos conversando sobre tudo. A última vez que eu vim aqui foi quando ele me trouxe para contar que a mamãe estava grávida, mas que eles teriam que viajar pra que ela pudesse fazer um tratamento por causa da sua gravidez de risco. Eu tinha 18 anos, foi a ultimas vez que eu vi os dois, naquela noite. – Dylan termina com uma voz angustiada, engulo seco.

- O que houve com os seus pais Dylan? – pergunto com cautela, o mesmo coça a garganta como se prendesse algo e responde.

- Morreram em um acidente de carro antes de chegarem ao aeroporto. – Dylan responde rapidamente e eu fico tensa. Ele continua. - Um bêbado estava dirigindo uma carreta e perdeu o controle entrando na faixa que meu pai estava, ele tentou desviar da carreta, mas já tinha sido tarde, a carreta bateu em cheio no carro do meu pai o tirando da pista, minha mãe morreu na hora junto com o bebê, meu pai ainda conseguiu ser socorrido, mas morreu com uma parada cardiorrespiratória durante o percurso do Hospital. – Dylan responde secamente e eu me calo. Não deveria ter perguntado sobre isso.

- Sinto muito. Eu não devia ter perguntado sobre isso. – digo sincera e Dylan olha pra mim com seus olhos castanhos sem vida. Uma parte de mim se quebra.

- Não peça desculpas por isso, não foi sua culpa. – diz agora com um sorriso sincero e o clima que antes estava tenso agora volta ao normal. Relaxo.

- Você deve ter tido lembranças fantásticas aqui. – digo sorrindo e olhando para a nossa frente.

- Pretendo substitui-las com novas lembranças, de preferencia com você nelas. – Dylan fala sorrindo e eu o encaro logo em seguida corando e ele ri. Deus do céu! Eu vou gravar essa risada para mim.

Dylan olha a hora no seu relógio de pulso verificando a hora e depois levanta.

- Temos que ir, não quero causar uma má impressão com o sogrão logo no primeiro dia. – diz o mesmo rindo e estendo a mão para mim, pego a mesma com mais vergonha ainda e seguimos pelo píer em direção ao carro. Chegando ao mesmo, Dylan novamente abre a porta para mim, entro e em seguida ele segue para o seu lugar ligando o carro e saindo em direção a minha casa.
                                                 

                                        ***

Dylan estaciona seu carro em frente a minha casa, desligando o carro logo em seguida. Durante o pequeno percurso vinhemos em total silêncio. Give Me Love do Ed Sheraan tocava fazendo o clima ficar um pouco tenso.

- Está entregue madame. – Dylan fala de forma engraçada e eu rio.

- Obrigada Sr. O´brien. – digo entrando na brincadeira e ele ri. – Eu adorei a noite Dylan, foi maravilhosa. Espero que tenha gostado também. – digo envergonhada. Ele sorri.

- Foi a melhor noite que eu tive depois de muito tempo Sophi. – diz se aproximando e colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. Minha respiração acelera.

- Eu preciso ir. – digo rapidamente – Obrigada pela noite.

Dylan deposita um beijo no canto dos meus lábios e eu saio do seu carro morrendo de vergonha. Merda! Merda! Merda! Porque eu estou fugindo dele? Isso nunca aconteceu comigo e quando acontece eu fujo como uma menininha indefesa.

- Sophia espera! – Grita Dylan enquanto sai do carro. Paro de andar e olho para o moreno.

- Eu preciso fazer isso! – diz andando em minha direção.

- Fazer o q... – E antes que eu termine Dylan me toma em seus braços e junta nossos lábios em um beijo doce e delicado fazendo com que as famosas borboletas começassem a voar dentro de mim.


                                            Justin Bieber

Meia noite era a hora que mostrava no relógio em cima do criado mudo da Amélia. Desde que a Sophia saiu eu não conseguia pregar o olho, mesmo depois de um longo sexo selvagem com a loira do meu lado, era como se eu não sentisse sono. Eu e a Amélia chegamos até discutir pela hipótese de que minha falta de sono fosse por causa do encontrinho sem sal dela com aquele Aquaman. Reviro os olhos. 

O que ela tinha visto nele? Tudo bem que foi ele que salvou ela, mas qual a necessidade disso? Um obrigado já estava de bom tamanho. A Sophi nunca foi de sair, principalmente acompanhada. Amélia que sempre levava os convites, mas parece que isso mudou. E o que mais me irrita é ver que ela está gostando daquele moleque. 

Engulo seco e me insulto mentalmente. Qual o meu problema? Porque isso me irrita? Mas que droga Sophia! O que você está fazendo comigo?!

Frustrado, passo a mão sobre o rosto e levanto para jogar um pouco de água sobre o meu rosto, mas reprimo isso quando escuto um barulho de carro estacionando em frente à casa dos Lee-Müller. Curioso, sigo para a varada do quarto e vejo o carro do Dylan estacionado, encosto meus braços no parapeito e fico observando a movimentação. Sophia abre a porta e sai apressadamente.

 Deus do céu! Ela tinha ficado linda naquele vestido. 

Vejo a mesma seguir em direção ao portão, mas é parada pelo idiota do Dylan. E quando ela vira, ele a puxa para um beijo. Olhando aquela cena, sinto um perto no meu peito e levo a mão direita para o local, abaixo a cabeça e saio da varanda evitando olhar aquela cena novamente. Deito na cama tentando dormir, mas aquele aperto não passava. 

Deus do céu! Porque aquele beijo mexeu comigo? Que merda de sentimento é esse?
 

Sophia Lee-Müller, o que porra você está fazendo comigo?


Mas eu vejo você com ele
Dançando lentamente
Me dilacerando
Porque você não vê
Sempre que você o beija
Eu estou quebrando
Oh, como eu gostaria que fosse eu.
I Wish - One Direction

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado rainhas!
AAAAAAAAH SIMMMM!!
E eu minha beta @HeeyDrew resolvemos fazer uma surpresa pra vocês que será também incluído no meu pedido de desculpas kkkkk
A nossa fanfic agora tem trailer yeah!! 👏🎉
Colocarei o link aqui em baixo, espero que gostem!
https://m.youtube.com/watch?v=Jh2NBGCjvyk

Beijinhos de Luz! 😘❤


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