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História The Ideal Girl - Custe o que custar


Escrita por: Reedlips

Notas do Autor


Notas finais 👇👇

Capítulo 9 - Custe o que custar


Fanfic / Fanfiction The Ideal Girl - Custe o que custar

Você se esqueceu
Que eu ainda estava vivo?
Você se esqueceu
Tudo o que tínhamos?
Você se esqueceu
De mim?  -Pensamento de Justin

 

Justin Bieber

O alaranjado do pôr do sol refletia sobre o azul cristalino do mar, fazendo com que se tornasse uma paisagem digna de uma tela de pintura. O cheiro de maresia entrava em minhas narinas e o vento balançava meus cabelos loiros com suavidade fazendo meu topete, antes arrumado, se tornar uma completa bagunça. E mesmo com toda essa beleza majestosa na minha frente eu ainda não conseguia parar de olhar para minha noiva. Amélia.

Céus! Como eu a amo.

Seu sorriso me iluminava a cada dia, seu cabelo loiro mediano balançava magnificamente com o vendo. Seus olhos azuis piscina me deixava em transe toda vez que me olhava... Aquelas curvas... Ah! Aquelas curvas impecáveis que me faziam pensar coisas sujas só de olhá-la. Eu tinha sorte em ela ter aceitado o meu pedido, agora eu tinha tudo o que eu sempre quis: minha casa própria, meu carro do ano, o trabalho dos sonhos e a uma noiva invejada por todos.

O que mais eu poderia querer?

Olhando ainda aquela paisagem sinto um par de braços finos e um perfume doce adentrando em minhas narinas. Amélia.

- Querido, minha mãe está pedindo para você ir vê-la. - Diz depositando um beijo casto em meu pescoço. Arrepio-me com o seu ato e sinto seu sorriso sobre o local.

- Hmmm, sabe o que ela quer? - Pergunto a puxando para frente e me perco em suas órbitas azuis

- Não faço ideia, acho que tem a ver com a Sophia. - Ela revira os olhos e eu suspiro. Merda!

Solto a contragosto minha noiva e ando em direção a Venellope encontrando-a sentada conversando com suas amigas socialites. Peço licença às damas e a puxo.

- A Amélia disse que você queria falar comigo. - Digo olhando para minha sogra.

- Oh sim! Você poderia ver para mim se Sophi está na praia, eu não a encontro em lugar nenhum, precisamos dela para a foto em família. - Diz calmante e eu reprimo minha vontade de manda ela se foder. Porra era a festa do meu noivado e eu teria que sair para procurar a Sophia por causa de um capricho dela? Pelo amor de Deus!

- Claro! Eu vou lá agora. - Com um sorriso amarelo, dou meia volta e sigo para fora da casa de veraneio.

Sinto a areia por baixo do meu sapatênis e novamente sinto aquele cheiro de maresia que eu sou tão familiarizado. Um dia quando os meus filhos nascerem trarei eles aqui para que sintam a mesma sensação que eu sinto.

Ando um pouco sobre e a areia e vejo um corpo pequeno perto da beira da praia. Sophia.

Ela estava com seus cabelos grandes, cor de chocolate, soltos destacando sua pele branca. Usava um vestido branco simples um pouco acima do joelho, estava descalça e seu perfume doce de morango adentrou minhas narinas deixando o gosto bom na boca. Ela era bonita, não nego, mas tinha jeito de criança ainda para a idade dela. Já Amélia era mais madura, sabia lidar com as pessoas, se vestia como uma verdadeira dama e se comportava como tal. Sophi sempre foi vergonhosa, se vestia como uma garota de quinze anos e era desastrada. Sempre arrumava um jeito de chamar a atenção, como agora, e isso me irrita!

- Sabia que estaria aqui! - Digo assim que me aproximo.

Ela se vira me mostrando suas grandes órbitas castanhas como as do pai e um sorriso bobo quer brotar em seus lábios, mas ela o contém.

- Estava me procurando? - Pergunta sem conseguir esconder o sorriso que já estampava o seu rosto. Reviro os olhos

- Não, na verdade sua mãe me pediu para eu vir, ela disse que estaria aqui. - Digo com desdém. Seu sorriso se desfaz e eu tenho a impressão de ver uma sombra de dor em seus olhos, mas continuo. - Seu pai está com os sócios da empresa, sua irmã está conversando com as amigas sobre o casamento, e sua mãe ocupada demais com os convidados, e bom... Eu só aceitei vir aqui para não ser rude com Vanellope.

Ela sorri sem mostrar seus dentes e apertar mais os seus braços contra o seu corpo não por causa frio, era mais como um modo de defesa. Mas do que ela estava se defendendo?

De mim?

Porque ela estaria se defendendo de mim?

E porque esse pensamento me incomodou?

Os minutos se passavam e o clima por algum motivo tinha ficado tenso.  Eu queria voltar para minha festa, mas só poderia fazer isso com a Sophia ao meu lado. Olho para a  morena em minha frente e a mesma estava distraída com seus pensamentos. Puta merda! Como isso me irrita!

- Sophia! - Digo quase gritando grosseiramente chamado a sua atenção fazendo-a sair dos seus pensamentos.

- Eu estou aqui, desculpa. - Fala ainda um pouco distraída.

- Eu estou vendo. Acho que não sou cego ainda. - Digo secamente e reviro os olhos. Vejo Sophia prender o fôlego e isso me inquieta.

Ela se vira novamente e eu passo as mãos sobre o meu rosto. Porque ela tinha que complicar tudo? Ela só tinha que voltar para a bendita festa e pronto. Não é como se ela fosse andar para sua morte.

- Você vai voltar ou não? - Pergunto impaciente com a sua demora.

Vejo-a passar a palma da sua mão disfarçadamente sobre seu rosto como se fosse uma tentativa de  enxugar algumas gotas de lágrimas e isso mexe comigo.

Mexe muito!

E eu não faço a mínima ideia do porque.

- Você se importa se eu preferir ficar aqui? - Sophia me pergunta olhando diretamente pra mim.

Vejo o fio de esperança encher os seus olhos castanhos como se esperasse um "sim, eu me importo". A pergunta que rondava a minha cabeça era "eu me importava?". Mas o fio de esperança que tinha se formado em seus olhos logo foi quebrado com a minha verdadeira resposta.

- Não. - Afirmo secamente e vejo seus olhos vacilarem. - Eu deveria me importar? - Pergunto soando um pouco ríspido.

- Claro que não. - Ela responde com um sorriso sem vida estampado em seu rosto e isso me desarma.

Sem saber o que fazer, eu dou às costas e sigo de volta para a festa deixando uma Sophia sozinha novamente.

Escuto um soluço e então olho para trás para me certificar se ela estava bem e a cena que eu vejo me quebra em mil pedaços fazendo o sentimento de culpa me consumir. Sophia estava caída de joelhos sobre a areia, seus ombros subiam de acordo com seus soluços que eram muitos.

Sinto vontade de voltar e me ajoelhar ao seu lado, abraçá-la e consolá-la, mas quando penso em colocar meus pensamentos em prática a voz da minha noiva me chama impaciente. Olho para a mesma e em seguida olho para a Sophia e decido ir para o caminho que no fundo sabia que eu iria me arrepender, deixando assim uma Sophia desamparada.

***

Acordo com o barulho do despertador ao meu lado.

Tateio o criado mudo em busca do relógio e desligo o mesmo. Droga! Já fazia uma semana que o mesmo sonho assombrava o meu subconsciente me fazendo sentir culpado toda vez que acordo e relembro o maldito acontecimento.
Passo a mão de modo frustrado sobre o rosto na tentativa de espantar tal sentimento, sento na cama e vejo um papel cor de rosa em cima do criado mudo, pego o mesmo vendo a caligrafia impecável de Amélia.

"Saí mais cedo para organizar o que falta da decoração do nosso casamento. XOXO Amélia."

Amasso o pequeno pedaço de papel o jogando no lixo bufando logo em seguida.

Casamento. (Leia com ironia).

Antes quando eu ouvia as pessoas dizerem que eu ia casar eu me sentia feliz e satisfeito, me sentia o homem mais sortudo da face da terra por casar com a mulher mais cobiçada entre os homens. Eu tenho praticamente tudo o que eu queria: uma casa própria, carro do ano, uma boa conta bancária, o emprego perfeito e a mulher que todos os homens de boa mentalidade querem com a beleza invejada pelas mulheres.

Amélia tinha sido uma das melhores coisas que tinha me acontecido, pelo menos era o que eu pensava.
Antigamente eu era mais solto. Saia mais com os amigos, era brincalhão de modo respeitoso claro, usava roupas que eu me sentia bem, sorria mais, gargalhava mais. Eu não precisava ser o Justin Bieber, eu era apenas o Drew ou “dude” como meus amigos costumavam me chamar. Isso se parece com alguém? Pergunto-me.

Depois que eu conheci Amélia tudo mudou. O meu “eu” não bastava, meus amigos eram um problema para mim, aliás, era um problema para Amélia. Ela sempre os odiou e eu até hoje não entendo o motivo desse ódio gratuito. Minhas brincadeiras eram infantis demais, minhas roupas eram de um adolescente de quinze anos.

Ah sim! Eu era muito parecido com Sophia. Penso enquanto sorrio de lado.

Minha gargalhada deixava Amélia com dor de ouvido, meu sorriso... Bem... Acho que era a única coisa que não a irritava. Alucinado e apaixonado por minha noiva, eu acabei por abrir mão de tudo pra ficar com ela me tornando isso... Um ser humano arrogante, sério, sem amigos. Eu não me reconheço mais.

Antes ter Amélia já bastava, mas agora acho que falta algo e eu não sei explicar o que. Ou talvez eu saiba só que não esteja certo disso.

Às vezes quando eu estava com a família dela eu reparava a diferença entre ela e a Sophia, elas são o oposto uma da outra. Amélia sempre gostou de se vestir super bem, não sorria muito, sempre querendo a atenção só para ela, só falava com as pessoas da alta sociedade. Já a Sophi não, ela sempre era mais quietinha, se vestia com coisas que se sentia bem, falava com todos ao seu redor, sempre ouvia as críticas de Amélia calada, e sempre estava sorrindo e isso me deixava encanto.  E mais uma vez Sophia Lee-Müller invade meus pensamentos, merda!

Levanto da cama e sigo para o banheiro, mas paro ao escutar vozes e risos tão conhecidos por mim. Sophia.

- NÃO FAZ ISSO! - risos. - É PARA MOLHAR O OTTO E NÃO A MIM! - Mais risos. Sorrio ao imaginar a cena que eu iria encontrar no jardim.

- DYLAN NÃO! - Franzo o cenho e sigo em direção da sacada do quarto. O que esse babaca está fazendo aqui?
Chego à sacada e me irrito com o que eu vejo. Dylan corria sem camisa com uma mangueira em mãos.

Ah como eu queria enforcá-lo com aquela mangueira!

Sophia corria em sua frente com um short de tecido curto e uma blusa folgada amarrada acima da cintura, mas notei que havia outro tecido por baixo, algo parecido a um top, não sei definir. Seu longo cabelo castanho voava e seu sorriso era a coisa mais linda que eu tinha visto naquela manhã. Azus e Otto corriam atrás dela. Sorrio com isso, mas logo meu sorriso se desmancha e meu coração aperta ao ver a cena em minha frente.

Dylan solta àquela bendita mangueira e corre atrás da Sophi lhe alcançando, ele a pega pela cintura a girando fazendo-a sorrir largamente. Ele para, ela cessa o riso e olha para ele de forma intensa colocando suas pequenas mãos sobre seu rosto. Eles se aproximam cada vez mais e minha respiração fica presa.

Eu não posso ver isso.

Eu não quero ver isso.

Eu não irei ver essa maldita cena!

Saio da varanda antes de ver Sophia o beijando.

Sigo para o banheiro e entro no mesmo sem me preocupar em fechar a porta. Tiro minha calça de flanela e minha boxer junto e entro debaixo do chuveiro, sinto a água fria bater no topo da minha cabeça molhando meu corpo logo em seguida.

O que Sophia tinha visto naquele panaca? Ele nem é essa coisa toda! Sei que ela merece alguém melhor que ele. Inferno! Não sei o que foi pior, a droga do sonho ou a ceninha do casal lá em baixo. Reviro os olhos desligando o registro e me ensaboou logo em seguida, ligo o registro e tiro toda espuma do meu corpo. Desligo o registro novamente e saio do box pegando uma toalha amarrando na minha cintura e saio do banheiro. Sigo para o closet de Amélia e pego uma calça de moletom cinza minha eu uma boxer, visto as mesmas e saio do closet enxugando meu cabelo com a toalha. Largo a peça no cesto de roupa e saio do quarto.

Passo em frente ao quarto da Sophia e sinto seu cheiro doce de morango. Fico tentado a entrar no quarto dela e me deleitar daquele aroma gostoso, quem sabe dar uma analisada e ver se acho algo interessante... Balanço a cabeça pra espantar tal ideia absurda e sigo para as escadas indo para a cozinha. Ao chegar ao local vou direto para a geladeira, pego a caixa de leite e fecho a porta.

Ouço passos próximos à porta dos fundos da cozinha, olho para a mesma e vejo Sophia parada lá toda molhada. A blusa solta já não estava mais em seu corpo e sua roupa estava colada me dando a visão perfeita de seus seios redondos e firmes e de suas curvas.

Puta que pariu!

Como se respira mesmo?

Percebo seus olhares sobre meu corpo sem camisa. Interessante... Pelo visto eu não sou o único que gosta do que vê.

- O que você está olhando? - Pergunto a tirando do seu transe.

- Quê? - Pergunta ainda distraída. Seus olhos me cobiçam e isso me enche de vaidade. Ela já me olhou assim alguma vez e eu não notei? Porque, por Deus! Eu deveria estar cego se não notei aquela deusa me secar... Espera! Que porra eu estou pensando?

Você tem uma noiva seu imbecil!

- Você aí, com o olhar fixado em mim, eu hein. - Respondo e suas bochechas assumiram um tom avermelhado. Olha só! Sophia envergonhada... Gostei. Seu rosto corado lhe deixou adorável. - O que foi que houve? O Aquaman não soube controlar o garfo dele e lascou um tsunami em você? - Pergunto ironicamente e vejo a morena franzir o cenho.

- Garfo?

- É. Aquele troço com três pontas. – Ela revirou os olhos. Sorrio com isso.

- Hahaha’ Justin! Suas piadas são hilárias - Ela diz de forma debochada cessando o riso falso, agora eu reviro os olhos. – O nome daquilo é tridente seu lesado. – Ignoro sua fala, pego o leite e levo até a boca bebendo um gole.

- Aqui na cozinha tem copo sabia? - Pergunta apoiada no balcão. Olho pra ela e não consigo evitar descer o olhar para seu decote. Desgraça de instinto primitivo! Acabei de me ferrar legal. Acalma aí amigão pelo amor que você tem a vida!

- Sim e daí? Você é o que? Chefe do esquadrão da cozinha? - Ela revira os olhos novamente. Prendi o riso.

- Idiota! Eu pego um copo. - Ela começa a andar, mas seus pés molhados começam a escorregar. Arregalo os olhos.

- Sophi cuidado! - Solto o leite e corro até ela.

O que aconteceu depois foi muito rápido. Sophia acabou escorregando, mas eu a pego antes de ela se chocar contra o chão. Um friozinho se alastra em mim ao sentir seu corpo quente, apesar de úmido, junto ao meu. Olho e em seus olhos e vejo seu olhar perdido. Balanço-a e Sophi volta a si com seus olhos agora arregalados. Ela se solta de mim de repente e eu me sinto estranho.

- Sophia está tudo bem? - Pergunto preocupado

- T-tá sim! - Ela responde olhando pra baixo. Franzo o cenho.

- Tem certeza? - Pergunto agora desconfiando

- Sim, eu tenho. Com licença. - Ela sai praticamente correndo da cozinha para a parte da piscina me deixando com cara de tacho.

Respiro profundamente e vou à despensa e pego um pano. Volto para a cozinha e pego a caixa estourada a jogando no lixo, jogo o pano em cima do leite e começo a enxugar.

Eu já tinha visto aquele olhar perdido de Sophi antes. Tenho certeza disso. E foi quando ela...

Puta que pariu!

Ela se lembrou de algo em relação a mim!

Só pode! É a segunda vez que temos um contato assim que ela se lembra. Paro de enxugar o leite. Espera aí... Então... Se toda vez que a gente tiver um contato desse tipo ela se lembrar de algo relacionado a mim... Sorrio maliciosamente.

Corro pelas escadas até chegar ao quarto de Amélia, pego meu celular em cima do criado mudo e disco um número tão conhecido por mim.

- Anda dude, atende! - Digo impaciente.

-  Fala panaca! - Ryan responde do outro lado da linha. Um alívio me percorre.

- Preciso que fique no meu lugar na empresa para eu resolver um assunto particular. - Digo afobado.

- Certo, mas eu posso saber sobre o que esse assunto se trata? - Pergunta desconfiado.

- Preciso fazer uma pessoa se lembrar de mim. - Digo e ouço a linha ficar muda e uma respiração no fundo.

- Justin... Justin... Você sabe que isso pode te trazer problemas. - Responde Ryan apreensivo.

- Foda-se isso Ryan. Estou disposto a correr o risco. - Digo e desligo.

Sophia Lee-Müller você vai se lembrar de mim, custe o que custar.

 

Está muito fundo dentro de mim
Mas acho que tem uma coisa que você deve saber,
eu nunca te esquecerei. - Pensamentos de Sophia

 


Notas Finais


Hey rainhaaaaaaaas 👑👑❤
Como vocês estão?
Primeiramente, quero pedir desculpas pelo tempo que a TIG ficou parada. Meus dias estão super corridos por conta do meu trabalho e cursos, se brincar não tenho tempo nem de respirar kkkk e pra completar meu celular tinha quebrado mas ta tudo bem agora.
E mesmo com essa correria toda eu não vou abandonar a TIG, nas minhas horas vagas (o que são poucas) vou escrever os capítulos por isso posso demorar um pouco pra postar mas prometo de midinho que não vou deixar vocês na mão, até porque a estória ta começando agora e muuuuitas águas quer dizer memórias vão rolar kkkkkk
Quero agradecer a minha beta @HeeyDrew que vem me ajudado bastaaaaante nessa jornada e atura todas as minhas mudanças e procuras kkkkk Sem você eu já teria enlouquecido! ❤
Espero de coração que vocês tenham paciência e não abandonem a TIG. Amo vocês rainhas! ❤
E bem-vindas as novad leitoras!!! Espero que gostem viu?!
Até o próximo capítulo!
Beijinhos de luz! 😘❤


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