Chanyeol On
Queria estar morto. Minha omma me despejou de sua própria casa pela má relação que tenho com o provedor de alimento,bens materiais e prazer sexual dela, o Hyuk, um belo de um filho da puta. Ela me obrigou a fazer o 3° ano do ensino médio na nossa cidade natal e morar na residência de meus avôs que de agora em diante chamarei de appas pois nunca tive uma imagem paterna em minha vida, trágico;
Havia chegado o grande dia do tão esperado despejo, onde Hyuk parecia mais feliz que o costumeiro. Minha omma não disse uma palavra fez tudo em um vazio e mórbido silêncio me abandonado na rodoviária e de despedida um beijo em minha testa, segui o caminho do carro com os olhos até não poder vê-lo mais e esperei o ônibus chegar.
17:58 PM
Faz um bom tempo que estou neste ônibus que cheira a carro fúnebre ao lado de uma garota esquisita que fica me encarando enquanto "durmo", não vejo a hora de pisar em terra firme. Morei em Island até os meus 8 anos de idade, tenho lembranças inesquecíveis e um grande amigo que presumo que esteja com a mesma idade, não quero o ver. Byun Baekhyun, nome normal para um pequeno satanás, nome do meu primeiro amor, isso soa tão cafona, mas sempre quis dar uns amassos naquele nanico, não posso pensar nisso!
18:20 PM
Chegamos na rodoviária onde avisto os meus avôs me esperando com algumas sacolas plásticas e prevejo que seja comida, desço antes que a garota me dê passagem e vou correndo pegar minhas malas e vou em suas direções com um sorriso falso, porém não estava nenhum pouco feliz por estar lá, os abracei:
- Seja bem vindo meu neto! Como você está crescido e bonito! Nem parece que é filho daquele pilantra de seu pai. - Ele deu uma leve cutucada em meu avô que estava distraído. - Perdão, é a idade.
- Seja bem vindo! Que as palavras de seu avô se tornem as minhas. - Ele sorriu e o retribui.
- Estou muito grato por me receberem tão bem.
Fomos para o carro onde um silêncio constrangedor ocupava o local, e lembro que não sei os seus "belos" nomes:
- Ei! não me recordo de seus nomes poderiam falar pra mim, por favor - eles me olharam surpresos e fiquei um pouco constrangido.
- Meu nome é Kim SeokJin e o seu outro avô se chama Kim Namjoon, mas pode nos chamar de Jin e Namjoon, como quiser.
- Vou chama-los de appas. - Os dois automaticamente trocaram olhares e sorrisos e senti meu coração aquecido.
Sou uma pessoa insensível, o que vivi fez o homem que sou.
Chegamos a uma bela casa localizada em uma vila pesqueira o bairro em si era bonito, entramos e levei as bagagens para o meu novo quarto, os larguei em cima da cama e abri as cortinas que tinha uma vista privilegiada de uma bela piscina onde estava uma bela moça: pálida, dos cabelos louros levemente cacheados e encharcados pela água da piscina, rosto angelical... Desviei o olhar para não ter a fama de pervetido quando um garoto que me parecia um pouco familiar a agarrava como se fossem íntimos, havia me encantado visualmente mas depois de tal cena não tenho chances, o cara era lindo comparado a mim que tinha as maiores orelhas da família, um mérito digno para uma vida tão miserável.
Corri para o banheiro, tomei uma ducha rápida e coloquei roupas largas e desci atraído pelo cheiro que vinha da cozinha, estou faminto. Quando sentei a mesa o avô Jin me abordou:
- Chan?
- Oi Appa Jin.
- Gostas de peixe?
- Sim.
- Ok.
Comemos e fomos direto aos quartos pois ambos estávamos muito cansados e fomos dormir, acho que fizeram os mesmo.
Daqui dois dias será o meu primeiro dia de aula, merda, poderia demorar alguns anos luz, não estou entusiasmado e que aluno novato está?
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