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História The Joke was on Me - Capítulo VI


Escrita por: Callme_stegois

Notas do Autor


Oiie amores,
como vcs estão? Espero que bem.
Eu devo ter demorado dnv, mas é que eu tô desiludida com a fic.... Amo muito ela, mas como eu já havia dito antes parece que vcs não estão gostando muito não.... Leitores fantasmas causam esse efeitos em qualquer um que escreva kk
Mas, estamos aqui novamente.. Espero que gostem, pq esse cap não tem tanta descrição.. é puro dialogo basicamente.
:}

Capítulo 6 - Capítulo VI


Ao chegar no local de instalação do circo, Harley percebeu que o mesmo ainda não estava funcionando. Percebeu vários homens andando para lá e para cá com caixas, sacos, madeira tentando arrumar tudo com cuidado e rapidez.

Ficou ali por um tempo ponderando se deveria de fato tentar se juntar a companhia, afinal essa poderia ser uma ideia extremamente estupida se já tivesse passado a noite com alguém que trabalhasse ali.

Foi no meio de seus devaneios sobre tentar ou não que Harley notou uma mulher andando em sua direção. Apesar de estar escuro pela madrugada, a lua alta ajudava a enxergar a beleza extravagante da jovem a sua frente.

Primeiro que não parecia ser muito mais velha que si. Era mais ou menos da mesma altura. Seu corpo era cheio de belas curvas e ganhava um grande destaque na região farta dos seios. Todo o conjunto era revestido por uma pele clara que parecia brilhar feito pequenos diamantes à luz do luar. Para o Grand Finale seus cabelos ruivos caiam em belos cachos por seus ombros. De fato, era a mulher mais linda que já havia visto. É claro, não estava contando com seu nome na lista.

- Olá, está perdida? Está meio tarde para uma menina como você andar por aí, não acha? – Perguntou a desconhecida com um sorriso um tanto malicioso nos lábios. Mas, talvez fosse coisa da cabeça de Harley.

- Não estou perdida, na verdade estou exatamente onde queria estar. Estava procurando o dono do circo, porque pensei em me juntar a companhia.

- Hmm entendo. E você sabe fazer alguma coisa de especial?

- Bom, eu sei fazer várias coisas especiais HAHA. Mas, acho que não estamos falando do mesmo tipo de coisas. –Sorriu de forma sugestiva encarando os orbes verdes a sua frente.

- Você é meio maluca não é garota. – Riu a ruiva. – Bom, estamos precisando de uma palhacinha, na verdade. Você é bem maluca, então acredito que vai se encaixar bem. Mas, saiba que aqui a gente acaba fazendo de tudo um pouco. Pode ser que você vire uma palhaça trapezista ou uma palhaça que limpa banheiros.

- Não tem problema, eu só quero entrar para a companhia não importa o que eu faça. Gosta de liberdade e sinto que com o circo posso ir para onde eu quiser.

- Olha, a gente tem um cronograma pronto já. Mas, de fato, nas cidades em que passarmos você pode ir onde quiser. – Disse divertida. – A propósito, meu nome é Hera. E o seu, baby-doll?

- Quinn. Harley Quinn. Esse é seu nome de verdade? Diferente.

- Meu nome é Lillian, mas todos me chamam de Hera. Desde pequena eu sempre fui apaixonada por plantas. Pelo que eu me lembro, tinha uma planta com um nome parecido com isso na casa onde eu vivia e assim, acabei com esse apelido.

Vamos andando, eu te levo para conhecer George, seu futuro chefe.

- Espere aqui. – Hera entrou por uma “porta” de pano para conversar com quem Harley deduziu ser George.

Um pequeno tempo se passou e pode-se ser ouvido um Entre por de trás dos panos.

- George, essa é Harley Quinn. A garota que eu havia dito para você. Harley, este é George, meu chefe e dono do Sirènes.

- Muito prazer, menina! Bem-vinda ao meu humilde circo. Hera disse que gostaria de se juntar a companhia. 

- O prazer é todo meu! – Harley respondeu sorrindo maldosa para o moreno alto a sua frente. De fato, esse tal de George era bem bonito. Harley não se importaria nem um pouco de se deitar com ele para poder ser contratada. – Sim, eu queria me juntar. Bom, antes que eu pergunte eu não sei fazer muita coisa. Mas, também não importo de aprender. Eu faria qualquer coisa para poder entrar para o seu circo. Qualquer coisa. – Finalizou novamente com o sorriso maldoso, que não passou despercebido pelos outros dois na sala.

- Querida criança.... Eu conheço muito bem esse tipo de joguinho e acredite, não vai funcionar comigo. Afinal, eu sou gay! E, a não ser que escondido dentro dessa sua calça preta, você tenha um pinto.... De fato, não vai funcionar comigo!

     Harley encarava George estática no lugar. Não sabia como responder aquilo. O homem não parecia ser do tipo que curtia outros homens. Que merda! Era o único pensamento que passava pela cabecinha da morena, como iria conseguir sair daquela cidade agora? Sua insinuação não deu certo, estava perdida.

- Não estou bravo, se é isso que está te preocupando. Na verdade, me sinto lisonjeado por ter me achado desejável. – Não era bem por aí, mas... – Hera já deve ter lhe dito que estávamos a procurar de pessoal. E ela já me contou que você era meio maluquinha. – Falou divertido. – Acredito que irá se adaptar bem no circo. Já conversei com Hera e vocês ficaram nos mesmo aposentos. Espero que isso não seja um problema para você.

- N-não será.

- Pois bem, Hera irá lhe ensinar o que sabe e explicar outras coisas. Você vai precisar de uma roupa para se apresentar. Nós devemos ter algumas roupas mais antigas e alguns tecidos velhos guardados, caso você queria dar um toque pessoal no uniforme, fale com Dona Santana. Ela é nossa costureira, mas, fale alto porque ela já está meio surda.

-T-tudo bem, então. Obrigada, George. – Agradeceu Harley, recebendo um sorriso como resposta.

- Vamos, baby-doll?

- Nossa, você deveria ter visto a sua cara quando George disse que gostava de homem. Foi incrível!! – Hera ria da expressão emburrada da outra.

- Pare de rir, não teve graça nenhuma.

- AAH, mas teve sim! E muita! – Continuava seu escândalo, deixando a outra ainda mais irritada. – Você não deve estar muito acostumada a ser rejeitada por homens, não é?

- Não. Na verdade, por ninguém.

- Isso acontece, ué. Mas, cá entre nós, não achou um pouco exagerado se oferecer dessa forma? Não sei se eu conseguiria, e olha que eu sou bem soltinha.

Harley revirou os olhos com a fala da ruiva.

-Estou vendo mesmo. Além disso, não foi exagero. Eu precisava muito vir para o circo e também já estou acostumada a esse tipo de situação.

- Entendo.... Seus pais nunca tentaram te tirar dessa vida não? – Perguntou a ruiva, entendendo de fato a qual situação Harley se referia.

- Eu não tenho pais. – Não deixava de ser verdade. Afinal, ela poderia contar que sua mão faleceu lhe dando à luz. Mas, não podia falar de Harry.

- Hmm, somos iguais então. Eu também não tenho pais.

- Sinto muito por sua perda.

- Então, os seus morreram? – Assentiu. – Eu é que sinto. Meus pais não morreram, eu acho. Na verdade, eu não sei. Não os conheci. A planta que me trouxe o apelido ficava no jardim do orfanato em que eu cresci.

- Não imaginei que você fosse órfã. Você foi a abandonada então?

- A madre que cuidava das crianças me disse uma vez que ela me encontrou na porta do orfanato. Comigo só tinha um papel, escrito Lillian e ela deduziu que esse era meu nome de batismo. Fora isso, não tenho nada para relacionar com meus pais. Quando entrei na adolescência eu fugi e me juntei ao circo. Agora estamos na cidade outra vez.

- Nossa, que louco isso! Você deve ter sofrido muito naquele lugar.

- Na verdade, não. Mas é que era muito chato sabe. – Riram as duas pelo comentário. – Olha eu só tenho uma cama. Espero que não se importe em dividir comigo.

- Não tem problema, Hera. Não é como se você fosse me fazer algum mal, não é?

- Bom, talvez eu te agarre enquanto eu durmo. Eu sou meio sonambula, sabe? – Riu de forma sugestiva.

- Você não presta, né. – Harley revirou os olhos, sorrindo depois. – Essas são as roupas e os tecidos velhos? – Perguntou analisando o interior de um baú tamanho médio que havia nas instalações da ruiva.

- Aham. Pode pegar o que quiser para vestir. Naquela cômoda marrom tem maquiagens. Você pode inventar alguma coisa para chamar atenção para o seu rosto depois.

-Hmm. Essas roupas são meio feias, não acha? Acho que vou acabar pedindo ajuda para a costureira. Você acha que ela, faria um uniforme novo para mim se eu levasse esses tecidos?

- Bom, a gente nunca pediu nada assim para ela aqui. Mas, ela é bem boazinha. Então, eu acredito que não vá se importar. Ainda tem alguns dias para o circo inaugurar. Tem umas calças aí que você usar.

- Tem razão, acho que vou pedir para costurar meio por cima os tecidos que eu escolhi.

- Por que preto e vermelho?

- Eu gosto de bolo de veludo vermelho com cobertura de chocolate.


Notas Finais


Então é isso :}
Eu não revisei, então pode ser que eu tenha comido algumas palavras como sempre haha'
Eu lembro que uma leitora havia me dito que queria que no circo ninguém caísse na lábia da Harley... Bom,alguém não caiu kkk
Comentem o que vcs acharam, me deem sugestões do que pode ser acrescentado a fic se quiserem, mostrem pros migos tb :}
:* 💜


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