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História The Joker - A Machine Gun


Escrita por: lxQuinn

Notas do Autor


72 favoritos depois eu estou aqui de novo! Primeiramente eu gostaria de diz que MUITO OBRIGADO por todos os favoritos e comentarios! Meu pequeno sonho é chegar a 100 favoritos até o final do ano! E ai, acham que é possivel?
Esse capitulo ficou bem "curtinho" porem o otp esta tomando conta dele! Esse é um dos meus capítulos favoritos apesar de ser pequeno. Sem enrolações, nos vemos lá embaixo.

Enjoy it (:

Capítulo 10 - A Machine Gun


-Isso é sério? –Sorri nervosa. Encarei ele na espera de que ele risse da minha cara, mas nada disso aconteceu. Ele somente assentiu. –Por que não me contou antes? –Perguntei decepcionada.

-Você não é a única a ter segredos aqui, Harleen! –Ele disse sem animo e eu revirei os olhos.

-O que veio fazer em Northampton? –Perguntei curiosa. –Esta me vigiando? –Disse debochada e ele pareceu tremer ao ouvir aquilo. Claramente desconfortável.

-Eu estou de férias! –Disse simples.

-E por que Northampton? –Perguntei desconfiada. Aquilo não me parecia normal.

-Meu vô é dono do sobrado! –Ele me fitou com tédio. –Algumas ações erradas em Nova York me causaram problemas. Tirei férias. Para evitar mais problemas indo para Las Vegas, ou Los Angeles. Resolvi vir para esse fim de mundo. –Ele disse e me soou convincente. Concordei com o que ele disse. –Preciso ir. –Ele disse eu assenti. Ele caminhou até a porta e saiu. Me deixando sozinha com a minha mente. E aquilo não era muito recomendável.

Ainda extremamente intrigada com aquilo eu fui preparar meu almoço. Horas depois eu já estava formalmente vestida. Uma calça Jeans preta e cintura alta, e uma blusa social azul escura e de cetim. Amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo, calcei meu Scarpin preto e coloquei os óculos.

Peguei as chaves e o Jaleco e sai do sobrado. Destravei o alarme do carro e adentrei o mesmo jogando o jaleco no banco ao lado. Dei o máximo que o carro podia até chegar no Arkham, estacionei o carro no pátio. Antes de descer do carro me concentrei em fazer cara de tristeza.

Tranquei o carro e vesti meu jaleco. Os seguranças me cumprimentaram com um aceno, respondi com um sorriso triste. Eu queria gargalhar.

Havia um carro de policia estacionado na entrada. Tentei não me incomodar. Adentrei o prédio. Lançando um sorriso reconfortante para alguns médicos e funcionários. Encontrei Lindsay no corredor.

-Como estão as coisas por aqui? –Perguntei simples.

-Bem fúnebres... –Ela bufou frustrada e eu ri fraco.

-O que a policia faz aqui? –Perguntei vendo alguns policiais conversando com os funcionários.

-Colhendo o depoimento dos funcionários. –Ela disse e eu passei meu cartão na maquina de registros. Confirmando minha entrada.

-Ah Sim! –Guardei o cartão no bolso. –O trabalho me chama. –Pisquei para Lindsay e caminhei em direção ao SV.

-Não vai prestar depoimento? –Ela perguntou confusa.

-Já passaram na minha casa mais cedo... –Disse simples. –Não entendi o motivo, mas tudo bem! –Dei com os ombros. –Até mais. –Sorri simples e ela retribui.

 Adentrei o SV me deparando com alguns policias espalhados pelo local. Colhendo depoimento dos outros médicos. Aquilo não era permitido. Eles não podem entrar aqui.

-Frankie! –Chamei a garota da minha idade que conversava com um dos enfermeiros.

-Pois não doutora! –Ela disse prestativa como sempre. Frankie era a Sub supervisora do SV, eu e ela tínhamos a mesma função aqui. Colocar ordem no SV e não tomar broncas da diretora.

-O que esses policias estão fazendo aqui! –Sussurrei brava para não chamar atenção.

-Eles precisam colher o depoimento dos médicos... –Ela disse receosa.

-Tudo bem, mas essa área é restrita apenas para o nosso pessoal! –Disse ríspida e ela concordou. –Olha eu também estou sentida com a morte do Doutor. –Menti. –Mas se Kaleah desce aqui embaixo e ver isso, eu e você vamos tomar um sermão de horas... –Disse frustrada.

-Tem razão! –Ela concordou. –Vou cuidar disso, doutora. –Ela disse e eu assenti sorrindo.

-Obrigado, Frankie. –Voltei a caminhar em direção aos quartos.

Passei minha chave na porta do quarto 37 e adentrei o mesmo. Percorri o local encontrando  Justin em pé de costas para mim e de frente para a parede. Ele parecia em transe.

-Justin? –Perguntei me aproximando cautelosamente. Ele continuava parado. –Justin! –Toquei seu ombro. O mesmo deu um pulo parecendo se assustar. Recuei rapidamente. Nossas respirações ficaram irregulares. –Desculpe, eu não queria assustar. –Encarei seus olhos. Ele parecia perdido.

-Tudo bem, Harley... –Ele disse baixo e eu sorri ao ouvir o apelido.

Caminhei até a mesa e me sentei na cadeira.

-Por que não se senta? –Indiquei a cadeira na minha frente e ele assentiu. Caminhando até a mesma. Ele parecia calmo. E aquilo era bom, não era? –Você não parece estar muito bem hoje, não é mesmo? –Realmente, ele parecia desligado. Completamente fora de foco.

-E não estou... –Ele disse simples. Seus olhos frios me encararam.

-Podemos conversar um pouco? –Liguei o gravador sem tira-lo do meu bolso. Ele assentiu. –Justin eu quero que me fale um pouco da sua infância. –Eu disse e ele fechou os olhos com força. Aquilo claramente machucava ele.

-Minha infância foi horrível, doutora! –Ele disse com os olhos ainda fechados.

-Por que? –Perguntei curiosa. Ele maneou negativamente.

-Meu pai era um monstro. –Foi tudo o que ele disse.

-Conte-me mais! –Ele rosnou baixo.

-Eu quero contar... –Sussurrou baixo e eu o encarei confusa.

-O que disse? –Perguntei cautelosa.

-As vozes... –Ele sussurrou baixo novamente. –Elas não querem que eu diga. –Ele sacudiu a cabeça brutalmente.

-Vença elas! –Disse afobada. Ele ficou alguns segundos negando. E sussurrando coisas para sí mesmo. E então abriu os olhos.

-Eu tinha 12 anos quando meu pai chegou em casa completamente fora de si... –Ele começou e eu apoiei os cotovelos na mesa me interessando. –Minha mãe só queria ajudar! –Ele disse irritado, seus olhos ficaram vermelhos. –Eu  me lembro dela ter ido até ele! Ela o amava tanto! –Senti meus olhos marejarem. Ele falava com ódio. Sua voz estava completamente embargada de dor. –Mas ele era podre, Harleen! –Ele me encarou triste. –Minha mãe só queria ajuda-lo e ELE A MATOU BEM NA MINHA FRENTE! –Ele gritou e se levantou da cadeira. Passei as costas da mão no rosto limpando qualquer vestígio de lagrimas. –Ele tirou a vida da minha mãe, na minha frente! –Ele disse de costas para mim. –Depois de todo aquele show de horrores ele ainda olhou para mim e disse... –Ele se virou me encarando. –“Por que está tão sério, Kidrauhl?” –Ele disse isso bem próximo do meu rosto. Respirei fundo assim que ele se afastou.

-Kidrauhl? –Perguntei  me referindo ao apelido.

-Era como ele me chamava. Ele era o Lord Rauhl! –Ele disse e sorriu debochado.

-Depois disso o que houve? –Perguntei assim que ele se sentou novamente.

-Ele fugiu. –Ele deu com os ombros. –Eu liguei para a policia instantes depois. Enquanto minha família disputava minha guarda eu fiquei na casa de Sarah, ela era a mãe do meu melhor amigo. –Ele disse e eu concordei. –Eles me ajudaram muito, tia Sarah tentou diversas vezes me adotar. Mas acabou perdendo minha guarda provisória para meu tio Tej. Com 15 anos me mudei para casa do meu tio em Los Angeles. –Lembrei-me de ter lido em seus documentos que ele era canadense.

-E então ... –Fiz sinal para que ele continuasse.

-Quando cheguei em Los Angeles fiquei sabendo que a cidade era dominada por um Gangsta. Aquele cara era o rei de tudo. –Ele disse eufórico. –Eu queria ser o rei de tudo também! –Ele sorriu ganancioso ao se lembrar do passado. –Eu liguei para Ryan e combinamos tudo. Eu tinha um plano, e ele tinha os contatos perfeitos para aquele serviço. –Ele fechou os olhos. Parecia se lembrar de tudo, e reviver tudo outra vez. –Nós íamos tirar o Rei de Los Angeles de seu trono. –Ele deu aquela gargalhada grotesca e eu revirei os olhos. –Depois de tudo armado era hora de agir... –Ele disse e eu conseguia imaginar a excitação do momento. –Eu nunca tinha visto o cara até então. Ele era como uma lenda! Invadimos a fortaleza dele. E não tinha como ficar melhor. –Ele sorriu. Um sorriso enorme. –O Rei de Los Angeles, era meu pai! –Ele disse eufórico e eu arregalei os olhos. Puta merda que história.

-O que você fez? –Perguntei extremamente curiosa.

-Ahhhhh! –Ele gargalhou. –Eu fiz diversas coisas aquela noite. –Era incrível o prazer com o qual ele proferia aquelas palavras. –Mas quer saber qual foi a minha parte favorita da noite? –Ele perguntou empolgado e eu rapidamente assenti. –A melhor parte. Foi quanto ele estava jogado no chão, sobre um tapete de milhares de dólares e lambuzando tudo de sangue. Eu olhei em seus olhos, e eu vi o apavoramento que ele sentia. Eu vi o medo que crescia conforme eu me aproximava de seu corpo altamente mutilado. Quando eu olhei para aquele cara no chão, eu vi o garotinho de 12 anos que eu era. O jogo havia virado, e eu era o monstro ali! –Ele sorriu malicioso. –A melhor parte da noite, Harley Quinn... Foi dizer, Por que está tão sério, papai? –Ele gargalhou e eu o encarei horrorizada.

-E depois disso? –Perguntei abismada.

-Eu assumi o lugar dele. Conquistei mais território e aliados. E me tornei o Rei da Califórnia! –Ele sorriu novamente.

-Você é louco! –Eu gargalhei e ele me acompanhou. Mas não era aquela sua risada escrota. Era seu riso natural! Era quem ele realmente era.

-É por isso que estou aqui! –Ele piscou pra mim.

-Você ainda tem contatos com Ryan e sua “gangue” –Fiz aspas com os dedos ele riu fraco.

-Oh! Sim! –Ele disse sério. –Por falar nisso... Preciso que me faça um favor. –Ele disse e eu assenti. Levei a mão até meu bolso desligando o gravador.

-Claro, qualquer coisa! –Disse sem pensar e ele sorriu.

-Ryan quer me mandar um presente. Preciso que pegue-o para mim! –Ele disse simples e eu concordei. –Tem onde anotar o endereço? –Ele perguntou e eu retirei o bloco de notas e o caneta do bolso do jaleco.

-Pode falar. –Disse.

-Preciso que vá até o Aeroporto daqui! Deixei o carro por lá e vá a pé até a rua Old Perry. Há uma reserva particular ali perto, não há? –Ele perguntou e eu assenti. –Certo, 200 metros antes do portão da entrada eu quero que pare e espere. Ryan vai estar de lancha. Pegue o presente e vá para casa. Só traga-o para mim amanhã! –Anotei tudo o que precisava e guardei o bloco de notas.

-Certo! E o que é o presente? –Perguntei curiosa.

-Uma metralhadora! –Ele disse simples e eu gargalhei.

-Uma metralhadora? –Sorri debochada. –As vezes você passa dos limites. –Ri irritada e me levantei da cadeira, prestes a deixar a sala.

-Eu sei que foi você que matou o doutor Freud. –Ele disse e eu parei de andar e de respirar também. –Trazer o meu presente não é nada perto do que já fez por mim! –Virei-me para encara-lo. Ele sorria debochado.

-COMO VOCÊ PODE DIZER UMA MERDA DESSAS? –Gritei nervosa.

-Não precisa negar para mim, Harley Quinn! –Ele deu os ombros. –Na verdade eu acho um ato muito nobre de sua parte. Agora eu confio realmente em você! –Ele disse eu revirei os olhos.

-Como pode me acusar de algo tão grave? –Menti. E ele riu fraco.

-Sabe Harley, eu adoro esse seu jeito! A forma com que você nega tudo! A psicóloga mais jovem do Arkham inteligente, linda, sedutora! Você é uma bela mulher Harley Quinn! E eu adoro ver você se fazendo de difícil, mesmo quando está estampado na sua cara o quão apaixonada por mim você está! –Ele caminhou rapidamente até mim me prensando na parede. Dessa vez foi a minha vez de gargalhar.

-Você é mais doente do que eu imaginava! –Sorri debochada. –Mesmo com as mãos amarradas para trás, seu corpo grande conseguia me imobilizar totalmente.

-Talvez eu realmente seja! –Esse sussurrou contra meu rosto. –Mas eu não me importo, porque sei que você é igual a mim! –Ele juntou nossas testas e eu gargalhei nervosa. –Não se preocupe, Harley Quinn! –Ele depositou um selinho em meus lábios. –Eu também estou completamente apaixonado por você! –Ele sussurrou com luxuria e atacou meus lábios. Levei minhas mãos até sua nuca puxando-o mais para mim. Seu beijo selvagem tirou-me dos eixos. A única coisa que se passava na minha mente eram as palavras que ele havia acabado de dizer. Apaixonado por mim. Ele estava apaixonado por mim! Arranhei levemente sua nuca assim que o ar nos faltou. Obrigando a nos separarmos. –Agora você vai voltar para casa, esperar dar 23hrs e você vai buscar a porra dessa metralhadora para mim! Estamos entendidos? –Ele disse autoritário e depositou um selinho em meus lábios novamente.

-Estamos! –Assenti com um cachorrinho obediente.

-Muito bem, Amor! –Ele sorriu e minhas pernas bambearam ao ouvir o apelido. –Agora vai, nosso tempo acabou! –Ele piscou pra mim e eu concordei. Coloquei meu cabelo atrás da orelha e caminhei até a porta. –Arlequina!? –Sua voz me fez parar de andar. Girei os calcanhares. O encarando. –Você vai parar de foder com esse cara, ou eu vou ter que matar ele!

 

NOTAS FINAIS IMPORTANTES!!!

NOTAS FINAIS IMPORTANTES!!!

 


Notas Finais


Perdoem os erros ortográficos!

primeiramente gostaria de dizer que não estou nem um pouco bem, porque A PURPOSE WORLD TOUR ESTA VINDO PRA O BRASIL! Ok! Acalmei. Bom eu nunca fui a nenhum show do Bieber, e estou juntando dinheiro desde o ano passado. então possivelmente eu iriei para o SHOOOW! Então meninas de SP nos vemos dia 1.

Voltando a fanfic: Justin Bieber o senhor esta muito manipulador! E coitada da Harleen! tão trouxa KKKKKKKJ Como já disse lá em cima eu adoro esse cap! por me lembrar bastante de esquadrão suicida e ser cheio de Jarleen!

Bom o lance de postar de acordo com os favoritos deu certo pelo menos até agora! Então volto só daqui a 80 Favoritos! Leitoras fantasma essa é a hora de trabalhar ok??? Ah, e só para deixar vocês mais ansiosas. O próximo capitulo está INCRIVEL e tem 5.127 palavras! O MAIOR ATÉ AGORA! Então só depende de vocês!

Comentem MUIIITOOOOOO e favoritem! Divulguem se acharem necessário! A opinião de você é super importante! então comentem sempre sobre o que gostaram e o que não gostaram muito!

PS:. Caso passe de 1 semana sem os 80 favoritos. Posto o proximo caso esse capitulo alcance 9 comentários de pessoas diferentes!

É isso! E lembrem-se:

Desejo se torna rendição, e rendição se torna poder!


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