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História The Joker - Time to Hunt.


Escrita por: lxQuinn

Notas do Autor


122 favortios e 95 comentários, vocês são incríveis!!

Daniel está de volta, junto a uma nova personagem! A sede de vingança da Harleen aumenta cada vez mais. Preparem os coletes. É hora de caçar.

Capítulo 14 - Time to Hunt.


Fanfic / Fanfiction The Joker - Time to Hunt.

-C-como assim? –Gaguejei e olhei para o Jake que encarava o chão. Olhei novamente para Daniel.

O primeiro amor da minha vida. Como um dejá-vu eu me vi como se já tivesse vivido esse momento. Eu voltei ao passado utilizando apenas os poucos segundos que passavam despercebidos. Ele estava tão diferente, mais forte e muito mais bonito. Quase careca, mas seus olhos ainda brilhavam como a primeira vez e em que eu o vi! Eu sentia uma saudade enorme do meu primeiro namorado. Eu me vi relembrando todos os dias que passamos juntos. Como ele me fazia feliz! Eu me sentia tão viva perto dele. Quando eu fui embora foi como perder uma parte enorme de mim. E agora ele estava ali. Diante de mim. Com os mesmo olhos azuis que eu tanto amava, e com o mesmo sorriso apaixonado. Aquele sorriso era o que deixava tudo completo. Quando eu tinha 18 anos ele parecia ser tudo o que eu precisava. Tudo o que eu queria.

Ele rapidamente veio até mim. Seus braços mais fortes do que os do irmão mais velho rodearam meu corpo. Apesar de todos aqueles músculos ele abraçou com cuidado. Sua cabeça tombou na curva do meu pescoço, enquanto eu sentia seu cheiro adentrar meu nariz. Ele estava ali. 6 anos desde a ultima vez que nos vimos. Ele tinha se tornado um belo homem.

 -Eu senti tanto a sua falta! –Sua voz mais grossa do que eu me recordava soou contra a carne do meu pescoço. Eu sentia tanta falta dele. Mas nada mudava o fato de que ele nunca tinha me procurado, e pior ainda, ele era irmão do Jake! Eu queria conseguir sentir metade do sentimento que eu sentia por ele antigamente. Mas eu não conseguia sentir nada. Apenas um mínimo resquício de saudade preenchia meu corpo. E todo aquele ambiente.

De repente foi como se todo aquele amor que eu sentia por ele, evaporasse. Se elevasse a zero, e virasse pó.

Eu não conseguia entender o porquê, era para eu estar feliz, não era? Mas eu não conseguia. Era como algo programado! Parecia que nada nunc a traria a mesma intensidade de antes de volta. Era como se ele literalmente tivesse ficado no passado, e tivesse sido apagado da minha mente no momento em que desistiu de mim.

De nós.

-Por que nunca me procurou? –Acariciei sua nuca com minhas unhas. Minha voz saiu fria. Ele me soltou.

-Eu procurei! –Seus olhos azuis me encararam sinceros. –Eu passei dois anos atrás de você! –Suas mãos foram até meu rosto. –Eu te procurei por todo o lugar! Seu pai me ajudou, mas não conseguimos nada. –Sorri fraco ao me lembrar no meu pai. –Fiz uma aposta com Jake, ele era policial! Se perdesse ele te encontraria! –Ele riu fraco.

-Uma aposta? –Disse debochada. Então foi tudo uma brincadeira. –Porque seu IRMÃO não fez isso por vontade própria? –Encarei Jake que me olhou frio.

-É... –Olhei para Daniel que coçou a nuca.

-Pode dizer. –Fingi um sorriso. Ele me olhou receoso.

-Jake disse que era perca de tempo te procurar. –Fechei os olhos absorvendo as palavras.

-Perca de tempo? –Disse desacreditada. –Foi tudo perca de tempo não é mesmo Jake? –Ri debochada. Ele desviou o olhar. –Olha Daniel... –Ergui a cabeça evitando que minhas lagrimas de raiva caíssem. –Eu senti muito a sua falta. Mas eu preciso ir. –Disse rude. Aqueles lindos olhos me olharam confusos. Neguei com a cabeça e me afastei. Passei por Jake batendo em seu ombro e me coloquei para fora da casa.

-PRA ONDE VAI? –Ele gritou assim que abri a porta da sala. –VOCÊ NÃO TEM PARA ONDE IR! ESTA SOZINHA! –Me virei bruscamente olhando para Jake.

-EU SEMPRE FUI SOZINHA! POR QUE MUDARIA AGORA? –Daniel nos olhava confuso. Enquanto eu mancava pelo jardim. Abaixei-me com dificuldade pegando uma madeira no chão. Eu vou precisar de um carro.

-PORQUE SUA CARA ESTA ESTAMPADA NOS JORNAIS. –Diminui os passos, ouvindo o que ele dizia. –Estão te caçando Harleen. Acham que você foi cumplice do Bieber lá no Arkham! –Ele se aproximou de mim. Mais uma vez Justin Bieber estava indiretamente fodendo com a minha vida.

-Eu preciso sair daqui! –Eu não sabia para onde eu iria. O que eu faria a partir dali! Eu só queria me sentir segura novamente. Voltei a caminhar e senti sua mão firme me pegar pelo braço.

-Você não vai a lugar nenhum! –Ele disse com raiva e apertou meu braço com força. Gemi de dor. As vozes aumentaram o volume e eu senti minha cabeça esquentar.

-JAKE SOLTA ELA! –Daniel correu até nós.

-NUNCA MAIS ME TOQUE ASSIM! –Gritei e me livrei de sua mão. Rapidamente me virei levando a madeira em sua direção. O pedaço de pau acertou a lateral de sua cabeça com toda força que eu tinha. Batendo em cheio em seu ponto critico ele caiu. Inconsciente.

-HARLEEEN! –Daniel gritou e me empurrou para longe do irmão. Perdi o equilibro e cai de bunda na grama. –Jake! –Daniel pois a cabeça do mais velho sobre as suas pernas. Observei o sangue escorrendo da lateral de seu crânio e me toquei do que havia feito. Jake nunca seria capaz de me machucar, e eu tinha acabado de ataca-lo, ele só queria me ajudar... Eu estava ficando incontrolável.

...

-Você virou médico? –Perguntei observando Daniel fazendo um curativo no irmão mais velho. Ele riu fraco.

-Trabalhei por uns tempos em um hospital! –Ele disse assim que terminou de colar o band-aid na cabeça de Jake. –Você mudou muito... –Ele disse e eu desviei meu olhar. –Minha Babylon nunca faria isso! –Ele apontou para Jake descordado sobre sua cama. Ri fraco.

-As coisas mudaram... –Sussurrei e ele levantou recolhendo as coisas que usou.

-E como... –Disse de volta e fechou a caixa de primeiros socorros levando-a até o banheiro de sua suíte. –Preciso buscar Kendall no aeroporto. Se importa se ficar aqui? Não podemos colocar você em risco. –Ele sorriu fofo e eu concordei.

-Kendall? –Pela primeira vez em tempos eu estava sorrindo.

-Sim, pelo o que Jake me disse seu pai ficou preocupado com seu sumiço! Não retornou as ligações ou mandou mensagens... Ele mandou Kendall atrás de você, lá ela encontrou Jake! –Ele disse e eu assenti. Kendall era minha melhor amiga desde sempre! Nós vivemos juntas no circo. Quando minha mãe me levou embora eu nunca mais soube dela.

-Eu sinto falta dela... –Disse sincera.

-Todos nós sentimos. –Ele sorriu. O sorriso dele era tão lindo! –Agora eu preciso ir! –Ele veio até mim e me levantou do sofá com cuidado. –Não bata novamente no meu irmão. –Ele me abraçou. –E não saia daqui. –Ele disse e eu assenti. Ele se afastou e beijou minha testa. Segundos depois eu já estava sozinha novamente.

Caminhei até a cama de deitando ao lado de Jake. Observei seus traços e sua cabeça inchada por conta da batida. Acariciei seu rosto.

4 meses atrás eu não imaginava que nem metade disso fosse acontecer, eu me apaixonei por um psicopata, ele me usou. Eu comecei a me envolver com meu vizinho, e ele me usou. Fui usada para uma fuga, e agora sou procurada por cumplicidade. Não tenho mais casa, estabilidade ou vergonha na cara. Que ótimo! Eu tinha perdido tudo de mais importante que tinha.

Eu queria me sentir segura mais uma vez. Queria voltar no tempo. E nunca ter partido com minha mãe. Ter ficado ao lado do meu pai para sempre.

Me deitei de barriga para cima e fechei os olhos. O rosto de Justin apareceu na minha frente. Abri os olhos rapidamente olhando ao redor. Jake continuava dormindo e eu continuava sozinha. Fechei meus olhos novamente.

Seus lábios tocaram nos meus. Seus olhos castanhos me olhavam intensos, a todo o momento ele me chamava de linda. Ele sentia minha falta. Suas mãos fortes faziam carinho em meu rosto. Ele só me olhava, e eu só aproveitava da presença dele ali.

Ele nos deitou no sofá, ficando por cima mim. Seus lábios foram para o meu pescoço, ele mordeu minha orelha. Gemi fraco.

-Eu vou achar você! –Ele sussurrou no meu ouvido. –Você esta tão linda! –Suas mãos apertaram minha cintura. Ele pressionou seu membro pré-ereto contra mim.

-HARLEEN! –A voz de Jake soou nos meus ouvidos e eu pulei assustada. Encarei aqueles olhos verdes, em silencio. –Desculpa te assustar. –Foi tudo o que ele disse. Sua mão foi até o curativo em sua cabeça. Ele gemeu de dor.

-Me desculpa por isso! –Sussurei e ele riu fraco. 

-Tudo bem... –Sorriu simples.

-Como me encontrou? –Ele me olhou confuso, mas depois pareceu entender.

-Nós marcamos de almoçar e você não apareceu... –Ri fraco e me deitei de lado observando seu rosto. Eu estava tão brava com ele. –Fiquei durante horas te esperando e nada. Quando percebi que havia algo por que você não tinha chegado do Arkham... Quando abri a porta do sobrado Kendall apareceu. –Ele me encarou. –Seu pai ficou preocupado, e mandou ela atrás de você! Nos dividimos, ela iria rodar a cidade, e eu ia até o Arkham. –Ele umedeceu os lábios com a língua. –E então eu recebi o chamado. –Ele encarou o teto novamente. –Eu fiquei desesperado. –Ele riu debochado.

-Por que não me contou? –Disse cabisbaixa e ele bufou frustrado.

-Eu não sei... –Ele encarou o teto. –O objetivo era somente de encontrar. No final do mês Daniel ia ir para Northampton... –Ele fechou os olhos. –Mas eu me deixei envolver.

-Foi tudo perca de tempo para você? –Comecei a ficar nervosa. Minhas mãos soaram. –Era tudo uma aposta? –Elevei o tom. E me levantei da cama. Ele me olhou exausto.

-Não foi Harleen! –Ele disse fraco e se sentou na beirada da cama, ficando de costas para mim.

-Não é o que parece! –Disse frustrada. –Você transou comigo só por diversão!? –Perguntei incrédula. Ele negou. –POR QUE VOCÊ TEVE QUE ME USAR JAKE? –Gritei frustrada e me encostei na parede do quarto. –NÃO SERIA MAIS FACIL SOMENTE ME ENTREGAR PARA DANIEL? OU SOMENTE ME DIZER A VERDADE? –Levei as mãos até minha cabeça que latejava. –VOCÊ ACHA QUE ESTA SENDO FACIL? –Ele continuava em silencio. Sua falta de respostas me deixava cada vez mais irritada. –POR QUE TODO MUNDO TEM QUE ME USAR? –A primeira lagrima de ódio escorreu. –Você me decepcionou Jake... –Limpei a lagrima que escorreu.

-VOCÊ ACHA QUE FOI FACIL ENTREGAR A MULHER QUE EU ME APAIXONEI PARA O MEU IRMÃO? –Ele gritou me assustando. Sua mão alcançou o abajur sobre o criado-mudo espatifando a peça na parede. Estremeci.

-Esta querendo dizer que se apaixonou por mim? –Perguntei debochada. –DEPOIS DE TUDO QUE PASSOU VOCÊ ME FALA ISSO, E ACHA QUE VAI FICAR TUDO BEM? –Gargalhei debochada.

-Que palhaçada é essa, Jake? –A voz de Daniel soou atrás de mim. Meu corpo gelou.  –Como assim você se apaixonou por ela? –Me virei olhando para Daniel, que nos olhava furioso. Ao seu lado estava Kendall, bem mais bonita do que eu me lembrava. Ela sorriu sem jeito pra mim. Olhei América em seus braços e me distrai por alguns instantes.  –RESPONDE JAKE! –Ele gritou.

-NÃO É DA SUA CONTA! –Jake passou por mim me lançando um olhar frio.

-É DA MINHA CONTA A PARTIR DO MOMENTO QUE ESTAMOS FALANDO DELA! –Daniel se pôs na frente do mais velho, e apontou para mim.

-Não me obrigue a bater em você. –Jake disse entre os dentes. Seus punhos estavam cerrados.

-Bate! –Daniel se aproximou mais do irmão, ficando a centímetros de seu rosto. –Eu aproveito para descontar toda a raiva que eu to sentindo de você no momento... –Jake levantou o braço pronto para socar o rosto do mais novo. Quando Kendall interrompeu. Segurando o braço do moreno.

-Jake, acho melhor você ir embora! –A morena se pronunciou pela primeira vez ali. Jake encarou seus olhos com ira. Logo depois me olhou. Desviei meu olhar. Ele deu um tranco em seu braço se soltando. Em seguida saiu rapidamente do cômodo, levando sua ira consigo até o andar de baixo.

O silencio pairou pelo cômodo. Kendall me olhou aliviada. Enquanto Daniel continuava vermelho de raiva. Olhei pela janela onde estava encostada. Jake marchava em direção á seu carro, destravou o mesmo e antes de adentrar o veiculo ele me olhou. Seus olhos verdes me pediam desculpas, e mostravam o quão magoado ele estava. Neguei fraco com a cabeça e fechei a cortina.

-Você transou com ele, Harleen? –Daniel perguntou. Encarei-o sem expressão.

-Isso é realmente necessário? –Revirei os  olhos.

-Ele é meu irmão! –Ele se exaltou.

-SE NÃO FOSSE ESSE PLANO RIDICULO DE VOCÊS  NADA DISSO TERIA ACONTECIDO. VOCÊ PODERIA TER SIDO HOMEM, E IDO ATRAS DE MIM! –Berrei e levei meu dedo em sua direção.

-NÃO FALA O QUE VOCÊ NÃO SABE! –Ele veio na minha direção. Kendall se meteu no meio, mais uma vez.

-Daniel, vá esfriar a cabeça! –Ela ordenou já irritada. Ele revirou os olhos frustrado e saiu do quarto. Batendo a porta em seguida. Seus pés pesados faziam a escada ranger. –Vou começar a cobrar para separar brigas! –Kendall disse brincalhona e eu ri fraco. –Eu carreguei essa gata durante horas! –Ela reclamou e colocou a pequena bola de pelos sobre a cama. –Estou com mais pelos do que ela! –Kendall bufou frustrada e eu gargalhei. –Senti sua falta, Babylon! –Ela veio até mim de dando um abraço confortante.

...

Kendall tinha a minha idade. Era filha do casal de mágicos do circo, assim como eu ela também se apresentava. Mas ela fazia shows psicodélicos, utilizando a natureza na maioria deles. Usando o nome de Hera, ela era uma das mais procuradas no circo, todo mundo queria ver o quão incrível aquela garota conseguia ser.

Quando ela fez 16, seus pais abandonaram o circo, pois queriam dar uma vida melhor para ela. Nosso ultimo contato foi no meu aniversário de 18 anos. Eu ainda estava no circo com o meu pai, eu ainda tinha uma boa vida.

Morando em Miami, Kendall havia ingressado na faculdade de botânica. Ela estava ótima. Ela não ficava tão feliz daquele jeito nem quando estava no palco. Talvez o picadeiro nunca tenha sido realmente a praia dela.

Quando Kendall fez 22 anos, eu ia visita-la em Miami. Infelizmente as coisas complicaram. E eu descobri da pior forma que Kendall estava trabalhando em um cartel de drogas. Ela fazia todo o trabalho interno. Cuidava dos computadores e hackeava as câmeras de segurança da cidade. Parecia um trabalho inofensivo, até que armaram uma emboscada no cartel onde ela trabalhava. Homens armados metralharam todo o local. Kendall foi atingida por dois tiros. Um no braço e o outro na costela. Com segurança redobrada, levaram Kendall para a Flórida.

...

-Estão falando de você na internet... –Ela digitava algo rapidamente em seu celular. –Você esta quase no topo da lista de procurados. –Ela me encarou. Dei com os ombros. –Antes de vir para cá eu passei na sua casa. Peguei algumas coisas que achei importante. Estão na garagem. –Assenti. Meus pensamentos estavam longes.

-Kendall, eu preciso que me ajude. –Nós estávamos deitadas na cama de Daniel. Me ergui sentando sobre a cama.

-Para o que? –Ela tirou os olhos do celular fitando os meus.

-Preciso achar uma pessoa! –Ela bloqueou o aparelho e se sentou.

-Harleen eu não faço mais isso... –Ela disse receosa.

-Eu sei! –Disse rápido. –Só preciso que encontre a pessoa. O resto é comigo! –Eu conseguia sentir a euforia e a excitação correndo junto ao meu sangue.

-Tudo bem... –Ela bufou frustrada e eu sorri. –Quem é a pessoa? –Seus olhos me olharam brilhantes. Eu sabia que assim como eu ela estava empolgada para o serviço.

-Preciso que ache Justin Bieber! –Ela gargalhou. Encarei-a confusa.

-Harleen, você e todo o mundo quer encontrar ele! –Ela revirou os olhos e voltou a mexer no seu celular.

-Mas você é a melhor de todas! –Ela desviou os olhos para mim. –Qual é Hera! –Pedi manhosa e ela bufou frustrada.

-Tem um notebook na minha mala! –Ela se rendeu e levantou da cama. Abri um sorriso enorme para ela.

...

Kendall passou toda a manhã trabalhando de frente para o computador. No horário do almoço Daniel voltou. O clima estava um pouco estranho entre nós dois, mas as coisas mudaram quando começamos a almoçar. E Kendall ainda mantinha seus olhos na tela do notebook. Aquela ali quando queria algo, ninguém dizia o contrario.

-Kendall, você pode parar um pouco! –Era a centésima vez que eu repetia aquilo. E tudo que ela fazia era negar.

-Hera, você nem almoçou, larga isso! –Daniel disse, e esticou a mão fazendo cócegas na morena que apenas bateu em sua mão e prosseguiu. Apesar de ser contra o que estávamos fazendo, ele não se opôs.

-Kendall... –Supliquei frustrada e ela fingiu não ouvir.

-Achei... –Ela sussurrou e eu não entendi direito, apenas dei os ombros.

-Calma...VOCÊ O QUE? –Perguntei entusiasmada e corri para os seu lado. Encarei a tela do computador onde um mapa estava aberto, um “x” vermelho estava sobre o local no mapa. No canto superior esquerdo as coordenadas e o nome do local.

-Long Beach, Los Angeles –CA! –Dissemos juntas. Ela me encarou e sorriu.

-Achamos o Bieber! –Ela disse orgulhosa de sí mesmo. Sorri para ela. –Agora eu posso finalmente comer. –Ela fechou o notebook e pegou um prato de comida. Gargalhei. Olhei para Daniel que sorriu sem graça.

...

Terminei de fechar a mochila que Daniel havia me emprestado e fui para o banheiro. Liguei o registro deixando que a agua fria batesse nos meus músculos. Com o tempo a dor diminuía. Em poucos dias meu corpo estaria bom de novo. A dor física passaria. E nessa noite a dor psicológica também iria embora. Durante metade do banho eu permaneci parada, apenas tentando aproveitar as poucas sensações boas que eu ainda conseguia sentir.

Eu precisava ser forte. Era a ultima fase. Eu precisava aguentar. Precisava terminar o serviço que começou no dia em que ele pisou do Arkham pela primeira vez.

Desliguei o chuveiro assim que coloquei os pensamentos, e a higiene em ordem. Me enrolei na toalha e sai do box, vesti minha lingerie preta (Que Kendall sabiamente soube separar) e pendurei a toalha na alça que havia no banheiro, voltei para o quarto. Peguei minha antiga roupa observando o pano elástico da mesma.

-Tem certeza que não quer que eu vá? –A voz de Daniel soou me assustando. Controlei minha respiração, me mantendo firme. Encarei seus olhos e concordei. –São quase 6 horas dirigindo, eu poderia te levar e... –O Interrompi.

-Daniel, eu vou sozinha! –Tentei manter a calma.

-Tudo bem... –Ele assentiu.

-Vou ficar aproximadamente uns 3 dias lá. Preciso bolar um bom plano. –Terminei de colocar as coisas na mochila. –Cuide de Kendall, por favor. –Ele concordou e se aproximou de mim.

-Hoje o dia foi tão corrido... –Suas mãos foram até meus ombros massageando-os. –Me desculpe se nosso reencontro não foi como o esperado. –Sua voz grave soou perto do meu ouvido e eu me arrepiei. Ele riu fraco.

-Esta tudo bem... –Fechei os olhos e tombei a cabeça para o lado sentindo seus movimentos.

-Só que quero que saiba que eu senti sua falta durante todos esses anos. –Seus lábios alcançaram meu pescoço, distribuindo beijos suaves na minha carne quente. Respirei fundo. –Eu me sinto fraco por ter pensado em desistir de te encontrar. –Suas mãos saíram dos meus ombros e rodearam minha barriga nua. Ele me apertou contra seu corpo. –Eu ainda am... –Me virei interrompendo sua fala com meu dedo indicador. Ele me olhou confuso.

-Por que não terminamos essa conversa quando eu voltar? –Fiquei na ponta dos pés alcançando seu pescoço. Fingindo um sorriso falso. –O que acha? –Depositei alguns beijos naquela região. Ele fechou os olhos.

-Eu vou adorar esperar! –Ele sorriu de lado. Suas mãos desceram até minha bunda. E sem o menor esforço ele me ergueu, me colocando no seu colo. Ri fraco. –Toma cuidado ok? –Ele perguntou, seus lábios chocaram-se contra a minha bochecha. Abracei seu corpo. Era a primeira vez depois de 6 anos que nós ficávamos tão próximos novamente.

-Eu sempre tomo! –Sorri meiga e desci do seu colo.

-Como pretende cruzar o pais novamente, sem que ninguém te veja? –Ele perguntou. Notei seu olhar encarando meu corpo seminu.

-Vamos voltar as origens! –Sorri maliciosa e peguei minha fantasia vestindo-a. Ele mordeu os lábios assim que eu terminei de vestir o tecido. Caminhei até o espelho do quarto. Observando o padrão vermelho e preto que a fantasia seguia. –Fecha pra mim? –Disse tirando Daniel do transe. Ele caminhou até mim suas mãos fortes foram para as minhas costas onde ele puxou o zíper da fantasia para cima. O tecido justo agora reluzia no meu corpo. A fantasia de bobo da corte nunca fez tanto sentido como fazia agora.

-Você continua linda! –Me virei de frente para encara-lo. –Eu adorava te ver vestida assim! –Ele riu fraco. Sua mão foi até minha nuca, e ele se aproximou de mim. Á centímetros do meu rosto sua respiração chicoteou meu rosto, me fazendo arfar, seus lábios se aproximaram dos meus e eu lentamente virei o rosto, fazendo com que ele beijasse a minha bochecha. Ele coçou a nuca sem graça e se afastou de mim.

Peguei a mochila com algumas peças de roupas e coisas básicas. O chapéu que fazia parte da fantasia e saímos do quarto. Descemos as escadas encontrando Kendall na sala.

-Vamos para a garagem! –Ela disse séria. Ela estava tensa. Era visível de longe. Assim que reparou a roupa que eu usava ela deixou um sorrisinho de canto escapar. Neguei fraco seguindo ela até a garagem. Uma pequena base de inteligência estava montada no cômodo fechado. Ao lado do Camaro modificado de Daniel. –Pegue isso! –Ela me entregou um pequeno colar, com um pingente de coração, feito em pedra preta.

-Você sabe que não acredito nessas coisas de amuleto da sorte! –Disse debochada.

-É um rastreador Harleen! –Ela revirou os olhos e eu ri fraco. Prendendo o cordão no pescoço. Daniel observava tudo no canto da garagem. –Sua arma. –Ela me estendeu minha .40, sorri fraco pegando a peça pesada. Conferi as balas, travei a arma e coloquei na parte de trás da calça. –Esse cartão é clonado. –Ela me entregou o plástico azul. –Os federais devem estar esperando você usar o seu, para chegarem até você! –Concordei. –Fiz questão de quebrar os seus. –Ela apontou para os restos de cartões sobre a mesa. Gargalhei baixo. –Seu celular, eu troquei o chip. –Ela me deu o aparelho e eu guardei o mesmo na mochila. –Acho que isso é tudo! –Suspirou aliviada.

-Vou precisar de algum veiculo. –Disse pensativa. E ela deu um pulo se lembrando de algo.

-Já cuidei disso também! –Ela disse afobada. Eu e Daniel rimos. –Fiz algumas ligações... –Ela apertou o controle da garagem. –Espero que você ainda saiba andar de moto! –Sorri empolgada. O portão da garagem subiu. E eu quase babei observando a Ducati 848 estacionada no gramado da casa. Daniel sorriu ao ver meu entusiasmo e se aproximou de nós. Kendall me entregou o capacete e as chaves daquele monstro de duas rodas.

-Muito obrigado! –Abracei Hera apertado. Eu ainda sentia dor nos meus músculos, mas era tolerável.

-Por favor, se cuida! –Ela me olhou com seus olhos tristes e eu desviei meu olhar assentindo. Era difícil para mim admitir que provavelmente eu não voltaria para casa.

-Toma cuidado! –Daniel disse e beijou o topo da minha cabeça. Concordei e fui em direção á moto. Guardei o chapéu da fantasia na mochila, junto com o cartão de crédito. Fechei o zíper e coloquei a mochila nas costas.

Subi em cima da Ducati e liguei o motor. Com a moto ainda em neutro, eu acelerei ouvindo o ronco potente do motor. Com toda aquela potencia eu chegaria em Los Angeles em  3 horas e meia.

-OBEDEÇA AOS SEMAFOROS! –Kendall gritou e eu gargalhei. Ia colocar o capacete quando o farol alto de um carro nos clareou. O cair da noite impossibilitou que eu conseguisse ver o motorista. Mas eu sabia quem era.

-AONDE VAI? –Jake gritou saindo do veiculo preto. Ri debochada e coloquei o capacete. Ele apressou seus passos na minha direção.

-É hora de caçar, amor! –Derrubei a primeira marcha da moto, acelerando tudo o que ela podia.


Notas Finais


Apaixonado? As mascaras cairam, e Jake se envolveu mais do que deveria e acabou se apaixonando pela quenga! KKKKKKK brincadeiras a parte, acreditam no Jake? Não sou capaz de opinar!

Harleen esta insana.

HORA DE CAÇAR! Bieber não perde por esperar! Kendall apareceu, e trouxe América e seus conhecimentos com ela.
A caça esta começando, preparem seus arsenais! Jarleen vai estar junto novamente e em breve.


Muitas de vocês pediram um capitulo com um POV do Justin. O capitulo 15 esta sendo escrito. E sera inteiro do Ponto de Vista dele. Leitoras fantasmas, preparem as contas. Só volto daqui a 135 favoritos!

E lembrem-se
Desejo se torna rendição, e rendição se torna poder!


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