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História The Joker - Purple Lamborghini


Escrita por: lxQuinn

Notas do Autor


04:30 da manhã! Hoje não é um dia bom, e eu estou com insonia!
Mas o dever me chama! Nos vemos lá embaixo. Espero que gostem! -----SUGIRO QUE LEIAM OUVINDO PURPLE LAMBORGHINI DO SKRILLEX-------

Capítulo 15 - Purple Lamborghini


Fanfic / Fanfiction The Joker - Purple Lamborghini

Point Of View  - Justin Bieber

Los Angeles, Long Beach –CA

 

-Como estão as coisas? –Desci do carro que havia ido nos buscar numa pista de pouso particular e afastada da cidade. O voo de helicóptero saindo do Arkham durou pouco! Meu jato particular me esperava em uma pista clandestina na cidade vizinha. Algumas horas dentro do avião e eu já estava de volta ao meu lugar. Ryan desceu atrás de mim junto com alguns seguranças. Enquanto caminhava pelo gramado eu observava meus homens distribuídos por todos os cantos da minha bela fortaleza. A noite caia e eu conseguia observar o sol se pondo atrás dos 3 andares que resumiam minha humilde propriedade.

-Isso aqui ficou um caos sem você! –Cumprimentei Hugo o chefe da segurança com um aceno de cabeça. Ele retribuiu. O resto dos meninos caminhava atrás de mim, o clima de descontração preenchia toda a mansão á poucos metros da praia. Observei os detalhes familiares da casa. –Os inimigos triplicaram, as boates e empresas fantasmas estão lucrando bem, mas o tráfico esta dividido! Estamos saindo do topo Justin. –Desviei meu olhar sério para ele.

Coloquei as mãos na porta empurrando-a para dentro. A sala de estar luxuosa tomou conta das minhas vistas. Eu sentia saudades de casa.

-Eu vou tomar um banho, e tirar esse cheiro podre de mim. Daqui à uma hora quero vocês no escritório. –Eles assentiram e eu caminhei até a escada de madeira branca no centro da sala. –E Ryan... –Me virei atraindo a atenção do Loiro. –Você vai me explicar direito essa história. –Disse severo e ele concordou rapidamente. –Sair do topo não é uma opção aqui, Irmão! –Fixei meus olhos nos presentes naquela sala.

-Sim senhor! –Ryan respondeu e eu ri fraco. Voltando a subir o enorme lance de escadas.

Adentrei meu quarto sentindo uma sensação única e prazerosa. Lar doce lar.

Observei as paredes em um tom vermelho escuro. Os moveis pretos e cinza camuflando qualquer ponto de claridade naquele ambiente. No meu ambiente. No centro do quarto minha King Size parecia brilhar. Era disso que eu sentia mais falta. Do luxo. Da vida maravilhosa que eu tinha, minhas coisas, minhas armas, meus carros, minhas putas. Eu sentia falta do meu reinado.

Adentrei o banheiro da suíte ligando a luz e reparando nos detalhes em ouro na casa de banho. Sorri fraco. Ao lado do interruptor o pequeno iPad permitia-me controlar as funções do ambiente. Coloquei um bom e tradicional rap para tocar e liguei a banheira.

Luxo.

Tirei minhas calças junto com aquele trapo que eles chamavam de cueca. Aquilo era única coisa que eu vestia. Fiz um bolo com aqueles trapos e joguei-os no lixo do banheiro, caminhei para a minha bela Jacuzzi que já estava cheia.

Um pé de cada vez eu pude sentir a sensação relaxante correr por todo o meu corpo. Junto a agua pelando que evaporava da banheira. Essa com certeza é a melhor sensação do mundo.

Depois de derrubar uns belos litros de sangue, é claro.

Prendi a toalha na cintura e caminhei até o espelho do banheiro secando os cabelos com outra.

Olhei meu reflexo e reparei o quão horrível eu estava. Com algumas olheiras profundas e machucados pelo rosto, ainda tinha minha barba e bigode por fazer.

Revirei os olhos frustrado e abri uma das gavetas do balcão de mármore. Retirei de lá um barbeador novo e espuma. Junto com o kit de primeiros socorros.

Depois que dei um jeito no meu estado deplorável eu finalmente pude reconhecer meu reflexo. Voltei para o quarto indo até o enorme closet, as vezes eu achava exagero, pois ali havia roupas que eu nunca tinha usado –e nunca usaria- algumas até com etiqueta. Mas o que eu vou fazer? Doar pra caridade? Me poupe né!

Puxei uma calça de sarja preta e uma camiseta lisa e vermelhei. Vesti os dois e coloquei um vans preto do pé. Me encarei no enorme espelho gostando do que eu via. Coloquei o Rolex de 22 quilates com algumas correntes. Penteei a franja enorme que meu cabelo tinha formado para trás e sai do closet.

Encarei minha cama que parecia me chamar e neguei fraco. Tudo que eu queria era me jogar ali e ter um pouco de paz por no mínimo uns 3 anos. Eu mal havia voltado e já sabia que um tsunami de problemas vinha em minha direção. Mas com todos os anos de experiência que eu tive, eu aprendi que se eu quiser um pouco de paz. Eu preciso sair lá fora e colocar ordem na porra dessa cidade.

...

Adentrei o escritório encontrando Ryan, Khalil, Chaz e Chris sentados em seus devidos lugares. Observei minhas prateleiras com todos os livros que eu já havia lido em toda a minha vida. Alguns documentos e quadros. O cômodo era espaçoso porém extremamente aconchegante. As paredes e o chão de madeira e a pequena lareira –que eu nunca liguei na vida- Deixam o ambiente agradável. Caminhei para o outro lado da sala, passando pelos dois sofás de couro escuro, um de cada lado do cômodo e fui até minha mesa localizada no centro do escritório mas próxima a parede de vidro que me dava toda a visão da mansão e da praia á minha frente.

Me joguei na poltrona de couro sentindo a macieis do móvel. Divino luxo. Encarei os caras.

-Cade Lil Za? – Disse sério ao constatar que o magrelo não estava ali.

-Eu não se... –Khalil mal terminou de falar e a porta foi aberta por Za. O encarei sério e ele sorriu falso caminhando rapidamente para o sofá.

-Atrasado! –Disse seco e me arrumei na cadeira.

-Não vai se repetir, chefe! –Ele disse constrangido e eu assenti. O silencio pairou sobre nós. Os caras me encaravam.

-Me atualizem! –Disse como se fosse obvio e eles se mexeram. Christian e Ryan se levantaram do sofá. Chris pegando seu tablet em uma das mesas auxiliares.

-Fazem exatamente 3 meses e 24 dias desde que você foi parar no Arkham... –Ryan disse e eu assenti. –Isso foi o suficiente para isso aqui virar de cabeça para baixo. –Ele disse frustrado e eu o encarei sem expressão. –Chris... –Ele deu um toque para o branquelo que apertou algumas coisas em seu aparelho, ligando o telão da sala. 2 fotos preencheram a tela. –Ernando Rizzo. –Ele apontou para um dos caras na tela. –No momento ele é dono de 30% do trafico da Califórnia! –Arregalei os olhos, senti meus músculos se contraírem.

-Como assim 30% Ryan? –Respirei fundo. –Quando eu sai daqui essa porra era 100% minha. –Me ergui na cadeira.

-As coisas mudaram Justin! –Passei a mão pelos cabelos.

-Quem é o outro? –Indiquei o telão com a cabeça. Ao lado do Porto Riquenho, Ernando havia. Um homem aparentemente da minha idade. Cabelos castanhos em um moicano, junto com uma barba. A cara de moleque imaturo que ele tinha me dava nojo.

-Andrew Taggart! –Christian ampliou sua foto. Encarei o garoto na tela. –Ele tem 20% do trafico em mã...

-QUE PALHAÇADA É ESSA RYAN? –Me exaltei e ergui meu tronco. Os moleques me encararam assustados. – Um tem 30% e o  outro 20%! EU FICO 3 MESES FORA E VOCÊS DEIXAM ELES COMEREM  DA NOSSA COMIDA? –Bati os  punhos na mesa.

-A culpa não é nossa, cara! –Khalil se pronunciou e eu o fuzilei com os olhos.

-E É MINHA POR ACASO? –O encarei debochado. –VOCÊ QUERIA QUE EU FIZESSE TUDO DENTRO DAQUELE MANICOMIO DE MERDA? –Sai da mesa indo até a janela atrás de mim.

-O chefe aqui é você! –Ele respondeu ignorante e eu me virei rapidamente.

-E vou continuar sendo! –Me aproximei de seu rosto. –Eu mando aqui Khalil, espero que isso esteja claro pra você! –Sorri debochado e ele assentiu emburrado. –Acontece que se eu fosse cuidar de tudo sozinho eu não chamaria vocês de equipe! –Esfreguei meus olhos e voltei para a minha cadeira. –O trabalho aqui é em grupo! –Me sentei. –Se um cai aqui. –Bati o dedo contra o vidro da mesa. –Todo mundo cai! –Disse ríspido e eles assentiram.

-Prosseguindo... –Ryan disse cansado. –Ainda estamos no comando, mas não sei quanto tempo isso dura. São Fransciso pertence à Ernando. –Fechei os olhos me recusando a ouvir aquilo. –Los Angeles e uma parte de Las Vegas ainda é nossa. O resto é de Andrew! –Respirei fundo tentando acalmar as vozes.

-Me de a localização dos dois! –Disse para Chris que assentiu. Instantes depois o telão foi tomado por dois pontos no mapa. Um no deserto de Las Vegas e o outro próximo a Baía de São Francisco. Analisei os mapas notando os melhores pontos, e qual seria a melhor estratégia. –Chaz e Ryan comecem a planejar. Vamos atacar Ernando primeiro. Cuidamos do fedelho depois. –Chaz assentiu.

-Você não acha melhor começar pelo lado mais fraco? –Lil Za perguntou e eu neguei.

-Os dois são fracos, meu caro. –Encostei-me na poltrona. –Eu só quero recuperar meu poder! –Cruzei minhas mãos atrás da nuca e relaxei um pouco. –Ryan ligue para o Tio Tej, vamos precisar de barcos. Quero atacar pelo mar! –Ele sorriu empolgado e assentiu indo até seu notebook. –Khalil, Armas! –Ele concordou. –Za vou deixar você escolher os carros dessa vez. –Ele comemorou e eu ri fraco. –Quanto mais rápido agirmos, mais rápido eu volto para o controle. Mas como tudo aqui é movido a dinheiro. Precisamos de um trabalho antes! –Disse alto. –Estou falando de grana alta! –Todos os olhos naquela sala brilharam. Inclusive os meus. Chris essa é como você! –Apontei para ele que sorriu.

-Pode deixar, Bieber! –Ele disse empolgado voltando sua atenção para o computador.

-Agora se me permitem donzelas... –Me levantei ouvindo alguns risos. –Eu passei quase 4 meses dormindo em um colchãozinho de $35 dólares! Mereço um descanso. –Eles riram e eu sai do escritório. Finalmente podendo ter uma noite digna de sono.

...

11:35 AM. –Cemitério Nacional de Los Angeles.

 

Faziam algumas horas que eu estavam no mesmo lugar e posição. Próximo aos meus pés, o letreiro em bronze dava nome a cova. Patrícia Elizabeth Lynn Mallete 02/04/1976 – 04/09/2002. Uma filha incrível, e uma maravilhosa mãe.

 14 anos depois de seu assassinato eu estava aqui! Apertei a rosa branca em minha mão e joguei sobre a lápide escura.

5 anos atrás eu havia pedido uma ordem de modificação fúnebre, do Canadá para Los Angeles. E aquilo foi uma das poucas coisas certas que eu fiz na minha vida. De certa forma eu precisava manter minha heroína por perto.

Fechei os olhos vendo os flashbacks da minha infância passarem pela minha mente.

-Tudo culpa sua, fedelho!

A gritaria e gargalhada das vozes aumentaram. Não era culpa minha! Eu não tive nada haver. Se alguém tem culpa nessa história de merda era aquele lixo que me da nojo de chamar de pai. Como foi prazeroso matar aquele saco de estrume.

Olhei o tumulo de Pattie pela ultima vez naquela manhã e caminhei para o meu carro estacionado ali perto. Ajeitei o terno e os óculos enquanto caminhava para o carro. Destravei a McLaren 650s puxando a porta para cima e adentrei o veiculo baixo. Sai do cemitério cantando pneus.

Enquanto dirigia em alta velocidade pela cidade meus pensamentos voavam. Me lembrei da fuga maravilhosa que aconteceu no Arkham e como era bom ser o mais procurado novamente. Me vi obrigado a parar no semáforo de um dos maiores cruzamentos da cidade. Eu quase morria de tédio e impaciência. Do meu lado esquerdo a porta da pequena padaria foi aberta. Junto a algumas sacolas eu observei ela sair. O vento frio da cidade jogou seus cabelos loiros em seu rosto. Ela parecia tanto a minha Arlequina. Retirei os braços do volante me aproximando ainda mais do vidro. Ela era não linda quanto ela.

Pobre Arlequina. Por alguns instantes eu me sentia mal por ter matado ela. Eu poderia apenas ter me divertido. E ela estaria comigo, pronta para ser meu brinquedo sempre que eu precisasse.

Mas não... Eu tinha que perder o controle.

As vozes gritaram. Fechei os olhos.

Voltei a observar minha princesa desconhecida. Com toda delicadeza ela apoiou suas sacolas em um dos bancos da rua, rapidamente prendeu seus cabelos em um coque e voltou a caminhar, mas olhou em minha direção assustada assim que o som horrível de buzinas soaram atrás de mim. Foi como uma descarga de adrenalina. Um sorriso vitorioso preencheu meus lábios. Eu sentia falta disso.

-Hora de brincar!

Voltei minha atenção para o retrovisor e observei o motorista que parecia se divertir com o som desconfortável daquela buzina. O farol estava aberto. E uma fila de carros se formava atrás de mim.

-ANDA LOGO PLAYBOY! –O mesmo motorista gritou. E mais buzinas soaram.

-Acabe com ele...

Abri a porta do carro e sai de dentro do mesmo. Pude ouvir alguns pedestres apavorados que me reconheceram. Apenas sorri falso.

Caminhei lentamente até a janela do motorista que “inesperadamente” havia parado de buzinar.

-O senhor me irritou... –Me abaixei ficando da altura da janela do motorista. O homem gordo me olhou assustado. Eu conseguia ver o suor de nervosismo escorrer por sua cabeça gorda.

-M-me desculpe, C-coringa! –Ele gaguejou e eu sorri debochado.

-Eu não gosto de ser irritado pela manhã! –Puxei a pistola .40 cromada eu ouro puro da cintura atirando contra a cabeça do gordão. O sangue espirrou no painel do carro e ele tombou por cima do volante. O barulho alto do disparo causou gritinhos chatos de pânico pela rua. Sorri satisfeito. –MAS ALGUEM AQUI QUER APERTAR A PORRA DA BUZINA? –Gritei encarando a fila de carros atrás do carro do homem. A maioria dos veículos começou a dar ré, ou pegar a contra mão. Correndo dali. Gargalhei. –Foi o que eu pensei... –Disse para mim mesmo e guardei a arma na cintura. A maioria dos pedestres estava escondido atrás de algo, ou alguém, sorri para eles e voltei para o meu carro. Meu olhar parou no dela. Completamente horrorizada, suas sacolas de compras estavam no chão, suas duas mãos em sua boca linda boca entreaberta. Eu conseguia sentir o medo dela de longe. –Tenha um bom dia, boneca. –Pisquei para ela e sai arrastando o carro. Podendo finalmente ir para casa em paz.

...

-ATIRAR EM UM CARA PORQUE ELE BUZINOU? –Eu mal tinha colocado os pés em casa e a TPM de Ryan já havia começado. -26 ANOS NAS COSTAS E AGINDO COMO UM MOLEQUE! –Ele apontou o dedo para mim, passei por ele revirando os olhos.

-Xiiiiiiiu! –Coloquei o dedo indicador sobre o lábio pedindo silencio. –Cala a boca, cala a boca, cala a boca! –Cantarolei caminhando até o escritório. –Não estou afim de barulhos hoje! –Puxei a porta de madeira adentrando meu cômodo favorito. Os moleques já estavam lá dentro.

-DA PRA PARAR DE AGIR COMO UMA CRIANÇA INCOSCENQUENTE? –Me virei olhando para Ryan. Os meninos voltaram sua atenção também. Parei de caminhar permitindo que ele vinhesse até mim. –CRESCE JUSTIN! –Ele manteve seu dedo no meu rosto. Aquilo estava me tirando do sério.

-Tira a porra do dedo da minha cara se não você fica sem ele... –Sussurrei entre dentes contra o seu rosto. Ele abaixou a mão mais permaneceu ali me confrontando. Lil za veio até nós, puxando Ryan pelo braço. O louro deu um tranco em seu braço e foi até o outro lado da sala se sentando no sofá, junto a Chris e Khalil. Olhei para ele e sorri falso. –O que tempos para hoje? –Me joguei na minha cadeira encarando Chaz. Era ótimo mandar na porra toda.

-1 milhão em armas, o que acha? –Chaz perguntou e eu me arrumei melhor na cadeira, prestando atenção naquela proposta interessante. Chris apertou uns botões em seu tablet apagando as luzes do escritório. O telão desceu do teto, e ele iniciou uma apresentação de slides com o plano.

Do outro lado do cômodo Ryan me esquartejava com o olhar. Sorri falso mais uma vez e voltei minha atenção para o telão.

Crime Organizado definitivamente não era somente um nome.

...

Finalmente era hora de agir. Um carregamento de armas com destino ao Iraque, o caminhão cruzaria a fronteira para cá essa noite. Aproximadamente 1 milhão e meio em armas. As melhores armas do mundo. Reunidas na mesma carga. Era até excitante imaginar aquilo.

-Essa belezinha aqui veio do Brasil! –Khalil sorriu satisfeito e me entregou o fuzil enorme. –AK-47 o único fabricado na América Latina! –Ele disse empolgado. Meus olhos brilharam.

-Até que enfim os Latinos prestaram para algo. –Coloquei a alça do fuzil ao redor do meu corpo.

-Checando os pontos! –A voz de Chris soou nos meus ouvidos. Como se não bastasse as minhas antigas companheiras ainda tinha esse cuzão falando na minha cabeça.

-Confere! –Eu e os moleques dissemos quase ao mesmo instante. Estávamos em um prédio abandonado nos arredores da cidade. Era escondido, e quase ninguém notava o antigo edifício. Aquele era o local perfeito para montar nossa base.

-O plano é o seguinte! –Disse alto atraindo a atenção dos caras. –Chaz, você vai no jipe com o Za! –Apontei para o veiculo preto e blindado, eles assentiram. –Ryan! O GTR! –Ele concordou. –Eu vou na Lamborghini! –Olhei para o veiculo roxo com detalhes dourados. Aquele carro era um sonho.

-E eu? –Khalil gritou assim que cada um ocupou seu veiculo.

-EU DEIXO VOCÊ IR NA SUA LATA VELHA! –Gritei rindo e apontei para o Mustang Shelby. Ouvi Christian rir fraco pelo ponto. Khalil me mandou o dedo do meio e correu para o seu carro. Sai do prédio antigo na frente, sendo acompanhado por um comboio de carros. –Parem ai! –Falei no Walkie-tok. O farol ficou vermelho sobre a nossas cabeças. Um ao lado do outro ficamos parados. –Khalil você vem pela frente comigo.  Vamos distrair o motorista! Quando tivermos a atenção dele é com você Za! No banco de trás do Jipe tem Nitrogênio liquido, engate o Jipe no caminhão e quebre a junção da carga com a cabine. Precisamos ser rápidos. Não deixem o caminhão parar, e nem o motorista perceber! –Passei todos os comandos pelo radio. Eles concordaram. –Ryan você é nossa cobertura. Mantenha tudo sobre controle.

-Entendido! –Sua voz soou pelo rádio.

-Vou estar monitorando vocês por satélite. -Chris disse pelo ponto. –Qualquer problema, SIGAM AS MINHAS ORDENS! –Ele deu ênfase no fim da frase e eu revirei os olhos.

-Todos prontos? –Perguntei.

-Sim. –Eles confirmaram. Abri um sorriso de lado.

-Vamos caçar rapazes. –O farol ficou verde e nós aceleramos. Durante todo o caminho eu testei o motor da Lamborghini. A paisagem seca e vazia voava pela janela enquanto eu mantinha meu melhor sorriso aberto. Liguei o rádio, a voz de Notorious Big preencheu o carro com uma batida grave. Eu deveria ter fumado algo antes de vir para cá. Ri fraco.

Alguns minutos depois nós já estávamos na rodovia que ligava Los Angeles ao porto marítimo. Diminui a velocidade encostando o carro no acostamento da estrada no meio do deserto. Chequei o retrovisor vendo os caras fazerem o mesmo.

-Me informe algo, Christian. –Abaixei o volume do som.

-Nosso brinquedo chegou! –Ele disse na escuta e eu abri um sorriso enorme. Olhei pelo espelho central observando a carreta gigante passar por nós em alta velocidade. Apertei os dedos no volante e voltei a correr pela estrada.

-VAMOS BRINCAR RAPAZIADA! –Gritei ouvindo gargalhadas e comecei a seguir a carreta. Khalil estava na minha cola. Ultrapassamos a carreta enorme com rapidez. Tirei o pé do acelerador deixando o carro diminuir a velocidade. O motorista do caminhão apertou a buzina barulhenta e pisou nos freios. Observei a fumaça subir de seus pneus. –Agora Za! –Disse no radio e engatei a primeira marcha voltando a acelerar.

-Engatado! –Chaz disse. E eu joguei meu carro para a direita observando o fundo do caminhão. O Jipe de Chaz estava de costas, como se desse ré, o gancho auxiliar prendia o fundo do carro na carga da carreta. Lil Za corria sobre o caminhão.

Voltei a ficar na frente da carreta. O caminhoneiro já irritado não parava de buzinar e acelerar em nossa direção. Eu e Khalil começamos a fazer zig-zag na estrada. O caminhoneiro inocente buzinou mais ainda. Pobre homem, mal imaginava o que estava acontecendo. Gargalhei e aumentei o som novamente.

-Justin... –A voz de Chris soou e eu ignorei cantando umas partes do rap. –JUSTIN! –Ele gritou bravo. Bufei e abaixei o som mais uma vez.

-O que foi caralho? –Perguntei irritado. Ele enchia o saco.

-Veiculo desconhecido de aproximando rapidamente! –Ele disse e eu entrei em alerta. Desliguei o som o olhei no retrovisor procurando por algo fora do comum. Levei o rádio até a boca.

-Ouviram is...- Antes de terminar um motoqueiro surgiu rapidamente do meu lado. A motocicleta potente ultrapassou meu carro. Correndo na minha frente.

A raiva consumiu meu corpo de um jeito absurdo. Eu odeio ser interrompido. Acelerei mais o carro grudando no fundo da motocicleta sem placa. Observei a silhueta conhecida do motoqueiro e meus olhos brilharam. Não podia ser real.

-Justin sai dai, eu vou atirar! –Observei o carro de Ryan surgir pelo acostamento eu alta velocidade. Meus olhos estavam fixos em um único alguém.

-NÃO ATIRA! –Sai do transe berrando pelo aparelho.

-Justin quem é? –Christian perguntou nervoso. Eu conseguia ouvir seus dedos batendo rapidamente no teclado.

-Minha arlequina! –Abri um sorriso enorme ao notar minha Harley sobre aquela moto. A vadia tinha sobrevivido. Com suas mechas louras cobertas pelo capacete, apenas alguns fios escapavam e voavam junto ao vento. Ela vestia uma fantasia vermelha e preta. Que deixava seu corpo ainda mais bonito. Ela virou a cabeça me olhando. Eu sorri. Ela ligou a seta para a direita e saiu da estrada indo para o deserto que nos cercava. –CONTINUEM O PLANO! EU JÁ VOLTO! –Gritei pelo aparelho e arranquei a escuta do meu ouvido jogando pela janela. Desliguei o rádio.

Eu não queria ninguém me incomodando naquele momento.

Joguei meu carro para a areia seguindo a moto que corria na minha frente. A poeira que suas duas rodas levantavam dificultavam a minha visão. Eu continuava correndo. Para onde aquela vagabunda estava me levando?

Apertando os dois freios da moto ela derrapou a mesma na areia. Parando a alguns metros de mim. Puxei meu freio de mão parando o carro com um cavalinho de pau.

Minha vontade era de gargalhar. Ela era tão burra. Depois de tudo que eu fiz a vadia ainda tem a cara de pau de voltar para mim! Pobre Harleen! Eu não sei o que havia com ela, ou talvez comigo! Mas aquela mulher estava presa em mim.

Eu não estou reclamando! Pelo contrario, brinquedos novos são sempre bem-vindos. Mas eu confesso que a burrice dela havia me surpreendido.

Ou ela era completamente burra, ou ela consegue ser tão insana quanto eu!

Abri a porta do carro olhando minha arma sobre o banco do carona. Eu não ia precisar dela naquele momento. Sai o veiculo.

Caminhei para frente da Lamborghini roxa ficando de frente para ela. Eu queria poder negar, mas eu sentia um pouco de falta dela.

Seus olhos encararam os meus. Abri um sorriso malicioso observando suas coxas apertadas pelo macacão. Suas mãos pequenas foram até o feixe do capacete. Ela desprendeu o mesmo, tirando o capacete da cabeça.

Fixei meu olhar em seu rosto enquanto ela sacudia a cabeça arrumando seus fios loiros. Eu podia sentir a mesma excitação que eu senti quando vi ela pela primeira vez. O mesmo calor que crescia na minha virilha e deixava meus Jeans mais justos. Ela me olhou. Seus olhos continuavam lindos como sempre. Mas agora eu sentia falta de algo neles. Eu só não sabia o que era. Ela sorriu.

Trouxa.

Pensei comigo mesmo.

-Olá Harley! –Mordi os lábios observando seu corpo sair de cima da moto. Eu precisava foder aquela mulher o mais rápido possível! –Sentiu minha falta amor? –Sorri convencido para ela. Minha Arlequina riu fraco. Seus olhos sem vida apenas me acaravam.

-Oi pudinzinho! –Ela riu debochada e eu fiz uma careta estranha por causa do apelido.

-Pudinz... –Eu ia perguntar mais fui interrompido. Me pegando totalmente de surpresa ela puxou uma arma de sua cintura, mirando-a na minha direção. Por mais que não parecesse eu estremeci. Ri nervoso. Encarei seus olhos sem expressão e um arrepio percorreu meu corpo. Inusitadamente as vozes ficaram em silencio, como no Arkham. –Você não tem cora... –Mais uma vez fui interrompida pelo barulho alto dos disparos.

A pressão no meu peito me empurrou para trás, me jogando sobre o capo do carro. Meu peito ardia. Senti minha camisa ficar úmida. Olhei para baixo vendo a poça de sangue que se formava no meu peito. O ardor insuportável tomou conta de mim. Encarei seus olhos que me olhavam secos, e completamente neutros, aquela não era mais a minha doutora. Com a mesma expressão rígida ela colocou a arma de volta na cintura, correu para a moto subindo na mesma e colocou o capacete. Instantes depois a única coisa que sobrou ali foram os rastros que seus pneus formaram na areia. E a poeira que subia.

Eu comecei a soar frio, perdendo completamente as forças. Minhas pernas fraquejaram e eu cai de joelhos no chão.

O fluxo de sangue havia aumentado. Tudo ao meu redor girava, enquanto meu corpo lentamente se espatifava no chão.

Eu havia subestimado minha Arlequina. Ela era muito mais do que eu imaginava. Junto com a dor, a minha raiva aumentava. Aquele projeto de vagabunda não perde por esperar. Se é um jogo que ela quer. Eu vou mostrar como se joga. Quando eu botar minhas mãos naquela puta, eu vou fazer questão de me certificar em terminar o serviço de uma vez. Ela vai pagar caro.

Me virei de barriga para cima sentindo a dor terrível no meu peito que só aumentava gradativamente. Levei minha mão até o ferimento tentando estancar o sangue. Eu não sentia mais meus braços. Meu corpo agora formigava. E eu sentia a vida se esvair do meu corpo junto ao meu sangue. 

 

POR FAVOR LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!

POR FAVOR LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!

POR FAVOOOOOOR!!!!


Notas Finais


Primeiramente eu queria dizer que ainda vou responder os comentários do capitulo anterior! Geralmente eu faço isso no dia que vou postar um novo capitulo, mas hoje não é um bom dia!

Agora vamos ao que interessa!

Vamos falar de Bloqueio de criatividade!!!!! Céus como eu estava empolgada para chegar nessa parte da fanfic! eu queria realmente ter animo para surtar com vocês e falar sobre o Justin e o capitulo e blá blá blá! mas eu estava tão empolgada para chegar nessa parte da história, que agora que cheguei não sei para onde ir É obvio que eu tenho um roteiro que como sera a historia do começo ao fim, mas eu simplesmente não consigo desenvolver a história! eu quero deixar bem claro QUE EU NÃO VOU PARAR THE JOKER! Eu tenho outras 2 histórias aqui no site que entraram em hiatus nos primeiros capitulos justamente por isso! Bloqueio de criatividade! Eu não tenho mais animo ou a mesma criatividade do inicio para continuar a história! MAS EU NÃO VOU DECEPCIONAR VOCÊS OK?

Eu li todos os cometários do capitulo anterior, e vou responde-los! Agradeço de coração por cada uma de vocês que dedica um tempo para história! E se eu não me engano, duas de vocês deram a ideia de postar a fanfic com base nos comentários.... vamos lá.... Eu ja havia pensado nisso, quando comecei com essa história de "meta de favoritos" o objetivo disso não é "controlar a história pela fama" óbvio que é importante fazer uma boa história e ser conhecida no Spirit mas o meu objetivo inicial era ter tempo para escrever a história. Justamente por causa do Bloqueio. Favoritos de certa forma demoram um pouco mais para chegarem, pois são leitores novos e tudo mais. isso me daria um tempo para elaborar um bom capitulo, conseguem entender? Mas não sei se repararam a fanfic travou nos 124 favoritos! O NUMERO SIMPLESMENTE NÃO AUMENTA Não estou reclamando, pera lá! Estou querendo dizer que assim como eu ganho favoritos, eu estou perdendo na mesma velocidade! Semana passada eu entrei aqui e tinhamos 124 favoritos, hoje quanto eu voltei eu tinha ganhado um novo favorito, mas a fanfic continuava com um total de 124! pode ser erro do site, eu não sei, mas também pode ser perda de favoritos! Eu não compreendo o motivo, tudo o que tenho á dizer é sinto muito!
Sendo assim, peço paciencia, e não vamos mais ter metas! Espero que entendam que as vezes vou postar varios capitulos em uma semana, e que as vezes vou demorar -como fiz com esse- Por favor compreendam! e não desistam de The Joker.

Repetindo NÃO VOU PARAR COM A FANFIC, apenas peço um pouco de paciencia!

Eu amo vocês e obrigado pelo carinho! Harleen esta de volta! Sera que o Bieber vai sobreviver? Vou tentar não demorar! Por favor comentem o que acharam e me deem dicas e opiniões, ajuda muito! Por hoje é só! Obrigado mesmo!

Não se esqueçam nunca,
Desejo se torna rendição, e rendição se torna poder!


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