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História The Joker - He's back


Escrita por: lxQuinn

Notas do Autor


Feliz natal meus amores!!!! Obrigado por terem acompanhado The Joker até aqui.
Esse capítulo não ia ser postado hoje, mas resolvi dar um bônus de natal!
COMENTEM MUITOOO ESTOU SENTINDO FALTA DISSO!

Capítulo 19 - He's back


Fanfic / Fanfiction The Joker - He's back

-Assim que eu tiver wifi responderei todos os comentários-

...

A trava da arma foi puxada e o metal posto contra a minha nuca. Respirei fundo sentindo a tensão e ao mesmo tempo o alivio que cercava o momento.

Aos poucos eu me virei encontrando os olhos raivosos de Bieber, a escuridão agora possuía suas íris carameladas de forma tão absurda que eu conseguia ver meu próprio reflexo dentro dele.

Agindo por impulso eu desviei da arma abraçando seu corpo apertado. As lagrimas de alivio agora desciam. Tinha dado tudo errado. Aquilo era ótimo.

Seus braços firmes me arremessaram para longe do seu corpo, mas eu não estava zangada. Eu estava aliviada. Era solitário e perturbador imaginar um mundo onde Justin Bieber não fosse meu mundo.

-VOCÊ TA LOUCA? –Ele gritou me encarando incrédulo. Suas veias saltadas e seu rosto vermelho demonstravam o quão irritado ele estava.

-Como sobreviveu? –As lagrimas escorriam junto ao meu sorriso de alivio. Eu não sabia explicar a sensação que possuía meu corpo.

-Como sobrevivi... –Ele sorriu amargo e coçou a cabeça com a arma. –Uísque não espuma, Harley. –Ele disse raivoso e eu sorri completamente desnorteada. –UÍSQUE NÃO ESPUMA, HARLEY! –Ele gritou irado e alcançou meu copo que jazia sobre a mesa lançando o mesmo na minha direção, abaixei-me a tempo dele estourar na parede. –SERA QUE VOCÊ CONSEGUE AO MENOS UMA VEZ PARAR DE TENTAR ME MATAR? –Ele largou a arma sobre a mesa e em passos largos veio até mim. Apertando minhas bochechas com força e me erguendo do chão. Meu maxilar doía enquanto eu sentia meus olhos arderem.

-Q-que irônico... Ouvir isso d-de vo-ocê! –Falei com dificuldade e ele me soltou. Meus pés pousaram no chão e eu me pus a respirar, mas perdi totalmente o folego com o tapa certeiro que ele me acertou.

-Cala sua boca! –Ele se virou de costas para mim, levando as mãos à cabeça. Ajeitei meu pescoço que havia virado com o tapa e engoli o sangue que escorria pela parte interna da minha bochecha. Meu rosto fervia e as vozes gritavam a todo o momento.

-Sua mãe tinha olhos lindos... –Sussurrei aleatória enquanto me ajeitava prestes a sair dali.

-O que disse? –Ele se virou atordoado. Encarando meus olhos com dor.

-Ela me lembra um pouco você...- Sorri sem vida para ele que me olhava confuso. Seu olhar desceu do meu rosto até a minha mão. Onde eu ainda segurava a foto.

-Coloca de volta. –Ele respirou fundo fechando os olhos.

-Por qu... –Fui interrompida.

-Coloca. De. Volta. Na. Porra. Da. Gaveta! –Ele disse pausadamente eu revirei os olhos ignorando seu militarismo.

-Me diga por...

-NÃO ME FAÇA BATER NA SUA CARA DE NOVO! –Ele berrou e eu me encolhi. Devolvendo o papel de volta para seu lugar. –Não é você que gosta de apanhar? –Ele perguntou debochado e eu o ignorei, passei pelo Coringa esbarrando em seu ombro. –Não vire as costas para mim!-Ele disse mandão e eu dei os ombros.

-Vai se foder! –Disse brava quando cheguei à porta do escritório. Calcei meus saltos que estavam por ali e caminhei apressada até a garagem que pelo o que eu havia visto era no subsolo. Eu conseguia ouvir seus gritos pelo meu nome.

Adentrei rapidamente o cômodo me deparando com uma escuderia de carros caríssimos, monstros de quatro rodas. Meu olhar se prendeu ao Fisker cromado estacionado próximo à saída. Corri meus olhos pelo enorme local procurando pelas chaves e finalmente achei o armário de vidro com dezenas de chaves, cada uma com seu logo no chaveiro.

Assim que encontrei a chave do Fisker eu corri para dentro do automóvel. Dirigindo para fora o mais rápido possível.

A tensão tomou o meu corpo assim que me deparei com o enorme portão de saída. A essa hora da madrugada a segurança era triplicada. Apelando para a sorte eu dei farol para o segurança que estava na cabine. O mesmo sem conseguir ver meu rosto por conta do vidro fumê liberou minha saída. Sorri debochada enquanto o portão preto se abria.

-SEGURA ELA! –Olhei para trás vendo Justin que vinha correndo de dentro da casa. O segurança arregalou os olhos e começou a fechar o portão que abriu automaticamente até a metade.

-Merda! –Balbuciei vendo os seguranças virem na direção do carro, enquanto Justin corria até mim, com sua arma em punho.

Engatei a primeira marcha e acelerei em direção ao portão. A pequena fresta era estreita o suficiente para o carro passar. Uma chuva de tiros cobriu o carro que graças a Deus era Blindado, enquanto eu cruzava o portão. A passagem apertada acabou arrancando um dos retrovisores do carro. Aquilo era o que menos importava no momento.

Olhei pelo outro retrovisor vendo os seguranças e Justin correr inutilmente atrás do carro. Enquanto eu ganhava metros de distancia deles. Gargalhei debochada.

Foi por pouco.

Olhei para o painel do carro conferindo a gasolina e por imensa sorte o tanque estava cheio.

Enquanto dirigia para o outro lado da cidade eu assistia o dia amanhecer diante ao para-brisa do carro. O misto de cores laranja e rosa clareava o céu, e iluminavam a costa oeste que se “corria” junto a mim. Era horrível não poder aproveitar nada daquela cidade. Sempre correndo e correndo. Eu só me perguntava aonde e quando eu iria finalmente parar.

Assim que cheguei a Downtown eu dirigi até a espelunca em que eu estava hospedada. Estacionei o carro nas poucas vagas para hospedes e sai do carro. O olhar das poucas pessoas que estavam abrindo suas lojas caiu sobre mim.

Tudo bem que sair de um carro cromado e com um sobretudo minúsculo era um pouco chamativo. Mas não era pra tanto. O olhar das pessoas revezava entre mim e o carro. Revirei os olhos e fitei o automóvel que eu tinha acabado de sair. Era obvio.

MRJ #1

Era a placa do carro. Gargalhei incrédula, Justin era definitivamente um otário. Mister Joker? Fala sério.

Tranquei o automóvel e entrei no hotel rapidamente, passando pela recepção sem falar com ninguém. Eu precisava ser rápida, antes que o movimento nas ruas aumentasse e começassem a notar aquele carro nada discreto. Adentrei o pequeno quarto jogando as minhas poucas coisas dentro da mochila. Conferi a bateria do meu celular e enviei uma mensagem para Kendall.

“Estou voltando, arrume suas coisas, a gente vai ir embora.”

Na realidade eu não tinha plano algum. Muito menos um lugar para ir. Eu só me sentia sufocada vivendo no mesmo teto que Daniel depois de todos esses anos. As coisas literalmente haviam mudado. Ele havia mudado, eu conseguia ver aquilo de longe, e não gostava nem um pouco.

Peguei a única muda de roupa reserva que tinha trazido e corri para o banheiro me despindo. As paredes brancas do pequeno cômodo estavam encardidas, os objetos de todo o banheiro estavam velhos e enferrujados, aquilo me dava raiva. Liguei o registro sendo surpreendida pela fumaça preta que saiu do chuveiro, junto ao enorme cheiro de queimado.

Que ótimo, um banho frio há essa hora seria ótimo.

Minha higiene havia sido mínima e escassa. Somente o suficiente para me livrar daquele cheiro de sexo.

Enrolei-me em uma toalha –a única coisa boa que aquele hotel fornecia- e caminhei até a pia. Passei a mão no espelho sujo e encarei meu reflexo. Exausta. Ainda havia alguns hematomas por todo meu rosto, na certa eu já estive pior.

A única coisa que me preocupava era os machucados na minha cabeça que pareciam ter inflamado, e traziam junto a si uma horrível dor de ouvido.

Tentei ao máximo limpar os ferimentos com papel higiênico barato e um sabonete fedorento. Assim que terminei sai às pressas daquele banheiro horrível.

Vesti uma lingerie preta e peguei minha calça Jeans clara vestindo-a em seguida. Enquanto o tecido subia pelo meu corpo eu sentia o ardor na minha bunda e coxas, definitivamente Bieber não estava brincando quando disse que eu o sentiria no dia seguinte. Vesti uma regata preta e penteei os cabelos rapidamente. Estava tudo pronto. Calcei meu coturno e coloquei minha arma na parte da frente da calça. Peguei todas as coisas saindo do quarto.

Acertei o preço da hospedagem na recepção sob os olhares maliciosos do gordo dono da espelunca. Velho podre.

Com pressa eu fui até o carro. Infelizmente teria que deixar a moto no hotel. Kendall me mataria. Mas com a chuva que se formava sobre a minha cabeça eu teria que usar o carro de Bieber. Destravei o carro jogando o capacete no banco de trás e deixei a bolsa no banco do passageiro.

Dirigi por aproximadamente uns 45 minutos até pegar Interestadual e parei em um posto de gasolina. Estacionei o carro na loja de conveniência e sai do veiculo.

A pequena lojinha estava bem movimentada, dentro dela também havia uma pequena lanchonete. Pedi um café forte para a balconista com olhos incrivelmente verdes, a mesma trouxe meu pedido em poucos minutos.

Dirigi-me até o caixa parando atrás de uma única senhora que estava na minha frente. Foi inevitável não prestar atenção na conversa dela com a menina do caixa.

-O restaurante aqui do lado não vai abrir hoje? –A senhora perguntou curiosa enquanto tirava notas de cinco da sua bolsa.

-Não, me parece que eles estão de luto. O dono foi assassinado. –A menina um pouco mais nova do que eu torceu a boca e um gesto desconfortável.

-Ah meu Deus! –A velha levou a mão até os lábios, chocada com a informação. Batuquei meus dedos no copo de isopor, apressada. –A policia precisa achar logo o culpado, Luke era um bom homem! –Revirei os olhos inquieta.

-Já encontraram! –Finalmente a menina entregou o troco e a nota fiscal da velha. –Parece que foi o Coringa, ele está de volta! –Prendi a respiração por um segundo encarando as duas que conversavam na minha frente. A senhora visivelmente chocada não sabia o que dizer. Encerrando a assunto por ali mesmo e me deixando pagar meu café. -$3 dólares moça, vai quer algo mais? –Ela perguntou pra mim, neguei rapidamente e enfiei a mão no bolso pegando uma nota de $50, a única que eu tinha. –Você não teria trocado? –Ela perguntou sem jeito.

-Não tenho! –Foi tudo o que disse.

-Tudo bem... –Ela disse baixo e abriu o caixa fazendo meu troco. –Eu não te conheço de algum lugar? –Ela perguntou e eu respirei fundo.

-Acredito que não! Não sou da cidade! –Sorri falso e ela assentiu.

-Lana! –A balconista que tinha me entregado o café correu até o caixa, chamando pela mais nova. –Aquele ali não é o carro do Coringa? –A morena com os olhos verdes disse baixo, mas o suficiente para que eu ouvisse, e apontou discretamente para o meu carro. A outra morena olhou assustada para o carro, e em seguida para a outra mulher.

-Chama a policia! –Ela ordenou baixo para a dona dos olhos verdes que assentiu. –Esta aqui seu troco! –Ela apressadamente de entregou as notas. Olhei pelos lados a procura de câmeras.

-Vocês duas vão ficar paradinhas ai... -Eu disse baixo e as duas me encararam confusas. Disfarcei olhando para fora e ergui a parte da frente da regata deixando a arma amostra. –Ninguém vai chamar a policia, entendido? –Elas assentiram rapidamente e eu sorri aprovando. –Agora eu vou tirar o carro do coringa daqui e vocês duas vão continuar o serviço de vocês, como se nada tivesse acontecido! –Usei minha voz mais firme e cobri a arma novamente.

-S-sim senhora... –A mais nova do caixa disse amedrontada. Sorri falsa novamente e enfiei meu troco no bolso da calça.

-Tenham um bom dia meninas! –Disse um pouco mais alto e peguei meu café saindo da loja.

Corri para o carro saindo dali o mais rápido possível. Aquele carro só estava me trazendo problemas.

Eu precisava ser rápida. Aquelas duas vadias provavelmente estão ligando para a policia agora. E tudo que eu menos quero no momento é fugir de tiras.

Mantive uma mão no volante e com a outra levei o café até meus lábios. Fiz uma careta ao sentir o gosto horrível daquele liquido. O real é que eu odeio café, bebo mais por uma necessidade. A cafeína me deixa atenta, e era como eu precisava estar no momento.

Encostei-me ao banco de couro claro me permitindo relaxar e liguei o som pelos botões no volante. O rap alto invadiu meus ouvidos fazendo-os latejar e eu ri fraco abaixando um pouco o volume. Respirei fundo me concentrando para não dormir ao volante, eu teria umas longas horas de direção pela frente.

...

São Francisco era uma cidade maravilhosa. Os poucos borrões que eu via passar pela janela eram o suficientes para ficar encantada por tudo aquilo. Pena que duraria pouco a minha estadia ali.

Tentei lembrar o caminho que havia feito quando sai da casa de Daniel e depois de algumas voltas e ruas erradas eu finalmente achei o endereço.

A casa de porte médio e típica americana, seus dois andares feitos de madeira branca, a pequena escada que dava direto para a varanda de entrada. Estacionei o carro no gramado na frente da garagem e ao lado da casa. Sai de dentro do veiculo trancando-o.

Subi os degraus da escada enquanto olhava em volta. As outras casas do bairro eram mais ou menos no mesmo estilo, o bairro tranquilo era bem residencial e de família. Cheguei à porta escura e toquei a campainha. O barulho ecoou por toda a casa, fiquei alguns minutos esperando recebendo o silencio como resposta. Toquei a campainha mais duas vezes não obtendo respostas comecei a ficar impaciente.

-DANIEL? –Gritei e dei uma volta na varanda. Será que eles saíram? Ninguém em sã consciência sai e deixa as janelas abertas!

Tinha algo estranho ali. Tirei a arma do cós da calça destravando a mesma. Voltei para frente da casa levando a mão até maçaneta.

Aberta.

Respirei fundo sentindo o receio atingir meu corpo. Empurrei a porta para trás observando a casa vazia. Apontei a arma para todos os cantos enquanto checava todo o local. As vozes davam palpites e enchiam a minha paciência á todo momento. O primeiro andar estava vazio e nada fora do comum. Em passos leves eu subi as escadas para o segundo andar.

Passei pelo corredor feito de madeira escura observando os quadros pendurados. Fotos da família, carros, pinturas famosas. O que me chamou a atenção foi uma coisa simples, que quase passaria despercebida.

Um dos quadros estava torto.

Não era um grande detalhe, o problema era que: Daniel tem TOC desde pequeno. Ele nunca deixaria um quadro dele daquele jeito.

Caminhei mais rápido até a porta do primeiro quarto, o dele. Chutei a porta com força, a mesma se escancarou. Arregalei os olhos assustada com a cena que vi. No centro do quarto Kendall estava amarrada a uma cadeira, amordaçada seus olhos lacrimejados me encaravam assustados. Mas que porra estava acontecendo ali?

Kendall não merecia passar por aquilo de novo. Corri até ela rapidamente sendo barrada por alguém que saia do banheiro do quarto.

Alto e moreno o cara de aproximadamente 35 anos saiu de onde estava escondido. Seu sorriso maldoso brilhava junto a sua careca raspada.

-Que bom que chegou querida! –Ele abriu um enorme sorriso. –Estava começando a ficar com fome. –Ele se aproximou de Kendall destravando a arma e colocando sobre a cabeça da morena que fechou os olhos enquanto suas lagrimas escorriam pesadas. –Caso seja de seu interesse eu sei cortar um presunto muito bem! –Ele gargalhou e eu o fitei com desdém.

-Quem é você? –Cerrei os dentes e ajeitei meu polegar no gatilho da minha arma.

-Acho melhor se sentar, boneca! –Ele sorriu debochado e eu senti meu rosto esquentar de raiva. –Temos um problema em comum, e muitas coisas a tratar. –Ele apontou com a cabeça uma cadeira atrás de mim. –Muito prazer, Ernando Rizzo!


Notas Finais


ORA ORA ORA O QUE SERA QUE O RIZZO QUER?
FAÇAM SUAS APOSTAS E COMENTEM, A OPINIÃO DE VOCÊS É MUITO IMPORTANTE MESMO!!!

REPETINDO, EU ESTOU ECONOMIZANDO MUITA INTERNET SOMENTE PARA POSTAR CAPÍTULOS NOVOS! INFELIZMENTE NÃO POSSO RESPONDER OS COMENTÁRIOS PQ ACABO SEM SALDO! MAS COMENTEM! VOCÊS NÃO SABEM O QUÃO MOTIVADOR ISSO É!

Eu estava com uma confusão de idéias e a minha amiga maravilhosa @beadlesmyboy (ou Brida para os mais íntimos) me ajudou muitooo, então agradeçam a ela!!

Isso é tudo, Boas festas e obrigado por tudo! Leitoras fantasmas apareçammmmmm!!

E lembrem-se
Desejo se torna rendição, e rendição se torna poder


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