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História The Joker - Pretty Name


Escrita por: lxQuinn

Notas do Autor


Hello hello
Olha quem esta de voltaaaa!

Obrigado por todos os comentários e favs do capítulo anterior..... ❤❤❤

Nos vemos lá embaixo, enjoy 🌈

Capítulo 2 - Pretty Name


Um mês havia se passado desde a minha primeira visita ao palhaço.
A frustração tomava conta de cada celula do meu corpo. Eu estava no mesmo caminho da Doutora Tassia, sem nenhuma melhora ou produtividade.
Lindsay estava certa, ele só vegetava, e era extremamente bonito.

Flashback on:

Abri a porta adentrando o cômodo unicamente branco. O quarto era grande, mas vazio. As paredes e chão eram cobertos com um material fofo que impedia os pacientes de se auto-violentar.

Rodei meus olhos pelo, quarto procurando algum vestígio do palhaço por lá.
Nada.

Parada no meio do comodo eu vacilei. Ele tinha escapado. Girei meus calcanhares pronta para sair porta a fora e avisar a segurança do prédio, porém fui impedida. O pânico tomou conta do meu corpo.

Aproximadamente 1 metro e 85 centímetros estavam diantes de mim. Cara a cara, respiração contra respiração.
Controlei meu corpo, não deixando o susto transparecer e sustentei nossos olhares.

Sua beleza estonteante era visível de longe, ele não era nada parecido ao coringa, era praticamente um deus. Sua boca era vermelha, mas uma coloração suave, e natural.
Alcancei seus olhos. E o arrepio correu minha espinha. Eles eram lindos. Mas visivelmente podres, era possível contar os demônios presentes nele, apenas o encarando.
Seu maxilar travado, braços presos pela camisa de força, sua cabelo castanho claro estava bagunçado, e alguns fios caiam sobre seu rosto.
Eu ia formular uma frase rápida quando ele se mexeu. Até seus movimentos eram rígidos. Ele saiu da minha frente e caminhou até um dos cantos da sala, atrás da porta. Por isso não o vi quando entrei. De costas para mim, pude notar seus ombros largos, sua nuca exposta trazia cicatrizes e uma tatuagem.

Asas de anjo.
Convenhamos, aquele cara era o demônio.

Ri fraco por considerar um ato irônico.

Ele parou ao ouvir meu riso, e virou o rosto em minha direção, observou-me dos pés a cabeça, com suas iris carameladas. E se sentou no chão.

Pernas cruzadas, ele se mexeu dentro da camisa de força. Parecia incomodado. Não comigo, mas com a roupa. Pra ele era como se eu não estivesse ali, ou não fizesse diferença estando ou não.

Caminhei até perto dele. Ele não se mexeu, ou olhou.
Me sentei em sua frente. Do outro lado do quarto.
Coloquei o gravador a minha direita, mantive o bloco e a caneta em mãos. Retirei a tampa da caneta e fiz meu primeiro teste.

Comecei a batucar a caneta no bloco de notas, um barulho tecnicamente normal. Mas a aquela caneta tinha bolinhas de ferro no inteiros, e aquilo causava um barulho irritante.
Na sétima batucada ele me olhou. Seus olhos cravaram na minha pele quase me queimando, era como se ele le-se meus pecados.
Depois de alguns segundos ele voltou a olhar para baixo.
Voltei a bater a caneta, dessa vez mais forte.
Ele rosnou baixo, em seguida negou com a cabeça, parecendo se livrar de algo em seus pensamentos.
Sorri fraco constatando indícios de irritabilidade.
Batuquei outra vez. E ele sorriu. Um sorriso largo e debochado. Seus olhos me queimavam.

E então ele começou a bater o pé contra o chão, no mesmo ritmo em que eu batia a caneta segundos atrás, só que mais forte. E pior.

Flashback off:

E assim se passou um mês, sem sucesso.

Eu só tinha mais duas, consultas, se não obtivesse nada, seria exonerada igual Tassia. E isso simplesmente não pode acontecer. Eu não fiz tudo o que fiz para simplesmente ser exonerada por conta de um doente mental.

Hoje era minha penúltima consulta com o palhaço. Faziam 30 minutos que eu estava em seu quarto. A consulta durava 45 minutos.

Bufei frustada. Hoje ele estava extremamente provocante. Apesar de nunca ter dito uma palavra, ele me irritava com gestos. Obviamente eu não deixava transparecer em sua frente. Mas toda vez que eu saia do Arkham, por alguns instantes eu socava o volante do carro. Frustada.

Tirei meus óculos massageando minhas têmporas e encarei o palhaço. Sentado do outro lado da nova mesa que havia em seu quarto. Ele sorria pra mim, desde a primeira vez que entrei aqui, as outras sessões foram resumidas em sorrisos debochados e barulhos irritantes feitos por ele.

Observei seus detalhes firmes e desgastados.

Ele poderia ser comparado a Lúcifer. Um dos anjos mais lindos de Deus, mas também, o rei do submundo.

Batuquei meus dedos na mesa, fazendo um barulhinho com a unhas. E me levantei. Resolvi encerrar a consulta por ali mesmo.
Dei pausa no gravador e coloquei-o no bolso do jaleco.
Fitei o palhaço pela ultima vez, então caminhei até a porta. Passei meu cartão na porta, liberando minha entrada.

-A doutora esqueceu algo! -Uma voz grave e forte, absurdamente rouca entrou nos meus ouvidos. Girei rapidamente meus calcanhares voltando minha atenção para o Coringa. Ele sorriu debochado como sempre. E dessa vez direcionou os olhos para o bloco de notas que deixei sob a mesa. Propositalmente.

Sorri sínica.

-É pra você, um presente! -Mantive meu corpo neutro, mas por dentro eu estava aos pulos. In your face Tassia!

-Com qual finalidade? -Perguntou rouco.- Não sei se a doutora percebeu...-Olhou para os braços e sorriu como sempre.

-Você não fica o dia todo preso! -Disse séria. -Apenas fica na camisa de força em horário de consultas.

-Correto. -Fechou a cara e eu notei a mudança de humor. -Vou escrever com meu sangue? -Cuspiu as palavras ríspido e eu ri negando.

Desbloqueei novamente a porta e sai do quarto. Batendo a mesma em seguida.

Sorri de orelha a orelha e caminhei até o centro do SV (Setor Vermelho).

Fui até minha mesa, abrindo uma das minhas gavetas e retirando um lápis de lá.

Com o mesmo em mãos voltei a caminhar até o corredor dos quartos.

37.

Abri a porta do quarto novamente. O palhaço não se moveu ou me olhou. Parecia saber que eu voltaria.

-Espero que não tente cortar os pulsos com ele. Você já esta grandinho. -Coloquei o lápis em cima do bloco e me sentei.

-Você é minha psicóloga ou minha prima chata? -Ele me olhou sério.

-Os dois. -Entrelaçei os dedos sobre a mesa e sorri falsa.

-Eu matei minhas primas! -Ele sorriu pra mim.- E minha psicologa também. -Completou e eu sorri debochada.

-Eu sou melhor do que elas! -Disse falsa e ele riu fraco.- Acho que não fomos formalmente apresentados. Sou a Drª. Harleen Quinzel.

-Harleen...- Girou a cabeça lentamente. Parecia gravar meu nome em sua cabeca. Para sempre. -Que nome bonito! Seus amigos a chamam de Harley? -Inclinou-se sobre a mesa, aproximando-se de mim.

-Eu não tenho amigos, Coringa. -Disse seca e me inclinei sob a mesa, ficando a centímetros de seu rosto. Seu hálito chicoteou meu rosto ele cheirava a aspirina e remédios tarja preta.

Ele encarou meus lábios, passando a língua preguiçosamente pelos seus. Tentador. Logo após encarou meus olhos, o fundo deles.

-Agora você tem!


Notas Finais


Joker e Quinzel amiguinhos? Isso não me cheira bem... Algo me diz que o circo pegara fogo! Kkkkkk

Obrigado por terem chegado até aqui ❤ to postando pelo celular, pq não estou com forças para me levantar do sofá kkkk perdoem os erros.

Capitulo ficou bem pequeno, mas é só começo da historia, prometo capitulo enormes.

Favorite, comente e divulgue se for possível, vai me ajudar muito! Até breve!

E lembre-se
Desejo se torna rendição, e rendição se torna poder.


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