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História The Joker - The Devil is Coming to You


Escrita por: lxQuinn

Notas do Autor


Depois de quase 5 meses em hiatus eu estou de volta! Trazendo comigo na verdade um enorme pedido de desculpas!
The Joker é com certeza o meu melhor trabalho até agora, e eu tenho ideias incriveis para essa história! Porem mesmo comum trilhão de ideias na cabeça e eu acabei ficando sem criatividade! Ao ponto de abrir o Word e passar horas para escrever pelo menos 100 palavras, e ainda ver que ficou uma bosta!
Muito coisa mudo, o ultimo capitulo foi postado quando eu ainda estava de férias, agora estou em casa e minha criatividade foi voltando aos poucos, então meus queridos, The Joker is back!
Porém, ja vou deixar avisado que não vou postar todo dia e talvez nem toda semana, estou re-organizando tudo agora, voltando aos poucos!
Muito obrigado pelo apoio de vocês, eu leio todos os comentários! e a partir desse cap vou voltar a responder vocês normalmente! Vocês são leitores incriveis que me mandaram diversas mensagem perguntando sobre a história, se eu tinha parado e o que tinha acontecido!
The Joker é por vocês, cada capitulo é para vocês, então eu espero que gostem, e que comentem e continuem me dando esse apoio maravilhoso! Obrigado por tudo e perdão pela demora.

O demonio voltou! Nós estamos aqui!

Com vocês: The Joker!
Capitulo não-betado! Boa leitura e nos vemos lá embaixo.

Capítulo 22 - The Devil is Coming to You


Fanfic / Fanfiction The Joker - The Devil is Coming to You

-E-eu não... –Tentei falar sentindo minha garganta travada. O ar agora era muito mínimo e eu sentia minhas forças se esvaírem. Ernando me olhava irado, como se me queimasse com seus próprios olhos, como se analisasse todos os motivos para não me matar naquele momento.

A mão forte dele me largou meu corpo sem forças foi em direção à grama do chão, me fazendo cair de joelhos na terra.

Eu respirava fundo e seguidamente, trazendo ar de volta para os meus pulmões e recobrando minha consciência. Eu queria chorar, de raiva, de frustração. Queria gritar até ficar sem ar novamente. Queria sentir a adrenalina necessária para me acalmar, adrenalina essa que eu só tinha sentido duas vezes.

Quando matei o Dr. Freud e quando matei Lindsay.

-Eu não sei do que você está falando... –Disse em um sussurro e mantive minha cabeça baixa, respirando fundo.

-Não me faça de trouxa, Harleen! –Ele disse sério e eu fitei seus pés a centímetros de mim.

-Eu. Não. Fiz. Nada! –Disse pausada mente sentindo a dor aguda nos meus ouvidos. Apoiei-me no pneu do carro me erguendo em seguida. Parei meus olhos nos de Ernando transmitindo toda a minha raiva. Eu conseguia imaginar diversas formas de mata-lo, o ar era pouco mais nada me impossibilitava de imaginar uma banheira lotada com o sangue daquele Latino imundo.

-Você acha que eu não sei do sistema de comunicação do Coringa? –Ele sorriu debochado. –Acha que eu não ouvi a conversa? –Ele disse sério.

-OUVIU A CONVERSA E ESTA ME CHAMANDO DE TRAÍRA? –Gritei completamente irada. –Me ouviu dizer que ele estava sendo caçado e me afronta desse jeito? –Apontei o dedo na sua cara que me olhava como pastagem. –Eu te disse que vou te dar a cabeça do Bieber! –Minha voz séria saiu dos meus lábios alcançando seus ouvidos. Eu ainda sentia meu rosto vermelho e a raiva deixar meus batimentos descompassados.

Minha mentira parecia ter soado convincente, Ernando assentiu minimamente, ainda com o seu olhar desconfiado sobre mim. Enquanto eu sustentava nossos olhares, não permitindo nenhum outro vacilo.

Nunca trabalharia com Ernando, isso era meio que óbvio, eu ia ter a cabeça do Bieber quando eu quisesse, e não para alimentar o ego de um bostinha Porto Riquenho. Eu ia dar um jeito de sair dali, nem que fosse morta, mas eu iria sair.

-Eu espero que você cumpra sua palavra! –Ele me olhou sério e retirou seu telefone do bolso discando um numero, alguns instantes depois alguém atendeu a chamada. –Papi? Mudança de plano! –Encarei seus olhos escuros tentando de alguma forma prever o que ele diria a seguir. –Reúna meus homens, armamento pesado e a equipe pronta para tudo! Vamos fazer uma visitinha para o Coringa essa noite! –Ele disse e sorriu encerrando a chamada. Encarei seus olhos procurando algum vestígio de que aquilo fosse uma brincadeira ou algo do tipo.

Nada.

-E você boneca, vem comigo! –Ele umedeceu os lábios e abriu a porta do carro me empurrando para dentro do mesmo.

Minha cabeça agora traçava milhares de planos alternativos, milhares de formas ou métodos que pudessem me tirar dali o mais rápido possível. Eu precisava de um plano bom e o mais rápido possível. Olhei para o lado encarando Ernando que sorria animado enquanto prestava atenção na estrada. Tolinho.

Mal sabia ele que tinha assinado seu próprio atestado de óbito.

Durante todo o caminho até onde eu julguei ser a estufa eu prestava atenção em todos os detalhes da estrada, aquilo poderia me servir como rota de fuga mais tarde.

Rizzo ainda parecia irado comigo, porém estava mais ocupado pensando no que poderia acontecer essa noite... eu brincava com as minhas unhas inquieta, analisando também uma forma de escapar. Vez ou outra eu me distraia, ou confundia meus pensamentos com as vozes que sussurravam coisas absurdas demais para serem contadas aqui.

Ernando dirigiu por cerca de 15 minutos, todo o trajeto tinha sido memorizado por mim. Ele estacionou o carro de frente para uma enorme construção de vidro. 3 estufas enormes com paredes e telhado de vidro, o local ficava no alto de um pequeno morro, as arvores ou qualquer tipo de coisa que impedisse o sol de chegar nas estufas era inexistente. Era uma obra e tanto, muito bem planejada devo dizer.

A segurança do local era um pouco inferior a da casa, mas não deixava de ser forte, aproximadamente 7 seguranças na parte de dentro e 12 na area externa.

Nos aproximamos da estufa que ficava localizada no centro da grande “clareira” aparentemente a maior de todas e Ernando se aproximou de um leitor com painel digital ao lado da enorme porta de metal. Havia dois seguranças ali, que cumprimentaram o patrão com respeito e seriedade, e me lançaram olhares descarados, que eu fiz questão de responder fechando a cara.

-Olha pra lá! –Rizzo disse antes de digitar a senha no painel. Revirei os olhos e bufei antes de me colocar de costas para a porta. O pequeno bip, instantes depois e seguido do barulho de travas me fez virar para frente.

As portas pesadas se abriram automaticamente, do outro lado alguns funcionários que mais pareciam simples jardineiros, comparado ao porte daquelas estufas olharam de relance para nós dois, e em seguida voltaram a fazer seu trabalho.

Eu estava abismada, com olhos brilhando na verdade...

Aquilo era maconha pra caralho!

 

Horas mais tarde.

-Todos entenderam o plano? – A voz de Rizzo soou sem paciência, encarando os 40 homens que ocupavam o seu jardim.

Era um bom plano, e bons homens, mas nada seria bom o Suficiente para parar o Coringa e o seu Esquadrão Suicida.

Os homens assentiram brevemente e então tiveram permissão para se retirarem e ajeitar os últimos detalhes.

Meus focaram em Kendall, que tinha um segurança na sua cola assim como eu. Desde que cheguei da estufa algumas horas atrás o contato com Kendall tinha sido mínimo, apenas algumas trocas de olhar e conversas com mensagens subliminares, pois sempre havia alguém na nossa cola, fosse Rizzo ou um de seus homens.

Ernando estava desconfiado, afoito com o plano que executaria em algumas horas. Invadir a casa do Bieber era loucura e o latino sabia disso. Por mais que o Coringa tivesse perdido espaço no tráfico, ele ainda tinha o seu reinado. Um puta reinado.

-Você pode tirar esses armários da nossa cola agora? -Ergui as sobrancelhas sugestiva e encarei o moreno. -Já te disse que vou cumprir minha parte! -Ernando riu nasalado.

-Aaah eu tenho certeza que você vai cumprir! -Ele se aproximou de mim passando a mão no meu rosto. -Ou você vai se arrepender pelo o que eu posso fazer com você, com ela -Apontou para Hera que nos olhava a atenciosa. -Com o seu querido palhaço e com o seu papaizinho! -Engoli seco sentindo a dor aguda no meu peito. Encarei Rizzo com fúria, seus olhos sorriam debochados para mim. O espaço na minha garganta era pequeno agora, meu cérebro processava informações a todo instante, mas eu não reagia.

O meu pai não.

Meus olhos cheios de raiva e lágrimas encararam Ernando. Ele sorriu falso e fechou a cara em seguida.

Céus as vozes me torturavam enquanto eu me esforçava para não mata-lo ali mesmo.

-Levem a bonequinha para o quarto! -Ele ordenou para os seguranças enquanto apoitava para Kendall. -E tranquem a doutora no meu escritório! -Fechei os punhos com força sentindo a mão firme do segurança segurar meu braço. -Você só sai de lá quando formos agir.

Dito isso eu e Hera fomos arrastadas andar acima. Encarei Kendall, seus olhos escuros me disseram tudo o que eu precisava saber.

Ela tinha conseguido.

Chegamos ao topo da escada e Kendall foi para um lado e eu para o outro, em direção ao escritório. Olhei para trás sob os ombros do enorme armário sorrindo para Kendall. Agora era tudo ou nada.

 

Batia meus pés no chão de madeira do escritório de Ernando, completamente inquieta. Rodei meu pulso preso pela algema e revirei os olhos vendo que a mesma estava firmemente presa  a cadeira onde eu estava sentada.

Me remexi desconfortável na cadeira enquanto tentava imaginar quantas horas haviam se passado desde que eu estava presa aqui.

O tempo lá fora me dizia que já era de madrugada. Estava quase na hora, eu sabia.

Meus pensamentos foram interrompidos  pela porta que foi aberta. Ernando e aproximadamente 20 homens adentraram o escritório, alguns eram apenas seguranças e outros eram homens de elite e com funções mais especificas.  Cada qual ocupou seu lugar e seu espaço no escritório, todos encarando o patrão, menos eu que fitava minhas mãos com tédio.

-Chegou a hora de agir! –Ernando respirou fundo, só agora tinha reparado no colete a prova de balas sobre o seu peitoral e nos seus homens. –Quero 5 de vocês em cada carro, as equipes já estão separadas. Rodriguez, quero você comigo e a doutora em um único carro! –Ele apontou para o chefe da segurança que aceitou sem hesitar

-Não quero ir com você! –Minha voz suave ecoou. Alguns homens me encararam surpresos.

-Eu não lembro de ter te perguntado algo! –Ele me cortou, totalmente grosso e eu ri.

-Já te disse que não sou sua funcionária aqui! –Sustentei nossos olhares enquanto assistia os seus se encherem de fúria.

-Acho melhor calar a boca, eu estou no comando! –Ele bateu seus punhos contra a mesa e eu bufei.

-Acho melhor me tirar daqui se não... 

-SE NÃO O QUE? – Ele berrou alto me interrompendo.

No instante seguinte o breu caiu sobre nós. As luzes da casa foram cortadas e nem a lua lá fora causava alguma diferença na escuridão que dominava o local completamente. Os burburinhos dos homens eram a única coisa que eu conseguia ouvir, forcei meus olhos tentando enxergar algo.

Nada.

Mãos firmes agarraram meus punhos deixando meu corpo em alerta, porem não me movi, eu não via absolutamente nada e não sabia quem estava diante de mim. Em segundos eu senti meu pulso se afrouxar, alguém tinha aberto as algemas.

-MAS O QUE PORRA TA ACONTECENDO AQUI? –Ernando finalmente se pronuncio e pude notar que ele provavelmente estava no mesmo lugar. Seja lá o que estivesse acontecendo parecia estar dando certo. As vozes conversavam e me davam dicas, enquanto eu me mantive na mesma posição, com os pulsos ainda dentro das algemas.

As luzes se acenderam e o que meus olhos viram me deixaram chocada. Os 20 homens enormes que ocupavam a sala minutos atrás estavam caídos no chão com seus corpos desfalecidos, restara apenas eu e Ernando. Olhei para todos os cantos a procura de alguém, assim como Ernando que encarava tudo sem entender porra nenhuma, assim como eu estava. Rizzo me olhou, seus olhos agora faiscavam, e a unica certeza que eu tinha ali, era que ele estava muito puto.

-Até que eu consegui fazer muita coisa presa á essa cadeira! –Menti e sorri debochada.

-Sua vadia... –Ele disse entre dentes e partiu rapidamente na minha direção.

As luzes se apagaram novamente.

Mesmo sem enxergar nada saltei da cadeira onde estava, ouvindo o barulho do corpo de Rizzo se chocando contra ela e se espatifando no chão.

As mesmas mãos fortes me seguraram colocando algo na palma da minha mão.

Uma arma.

Pelo peso eu sabia que estava carregada. Me apoiei na mesa de madeira e com certa dificuldade e vez ou outra esbarrando em alguns corpos eu cheguei até a outra ponta da enorme mesa. O que eu ia fazer agora? Iria literalmente atirar no escuro? E de quem diabos eram aquelas mãos?

Destravei a arma mantendo-a firme nas minhas mãos. Eu não ouvia absolutamente nada, e a sensação de impotência me deixava abismada por saber que a qualquer momento eu poderia ser surpreendida no escuro.

Respire.

Uma das vozes sussurrou e eu obedeci, tentando me acalmar e focar em sair dali.

Sinta os sons. Localize-o

A voz era áspera, me causava calafrios, mas me faziam seguir cada ordem que me fosse dada. Fechei os olhos, pois de qualquer forma não via nada. O silencio chegava a ser assustador, não havia nada, nenhum som, a não ser o ruído baixo quase inaudível  que se encontrava distante de mim.

Uma respiração.

Concentrei-me no som por mais alguns instantes antes de mirar arma em direção ao escuro, Ernando estava ali, eu tinha certeza! Posicionei o dedo do gatilho, prestes a efetuar o disparo quando novamente as luzes se acenderam. E do outro lado da mesa, de costas para a porta do escritório e diante de mim estava Ernando, seus olhos raivosos agora me encaravam com medo, eu tinha o encontrado no escuro, e agora mirava uma arma bem na sua cabeça.  Aquela cena era épica.

-C-como fez isso? –Ele gaguejou nervoso e eu sorri vitoriosa.

-Na verdade, nem eu mesmo sei! –Sorri falsa segurando a arma com apenas uma mão.

-Tú eres el diablo! –Ele se pronunciou no seu idioma nativo. E mesmo com meu conhecimento ralo eu tinha entendido. Era tosco e excitante ver um homem daquele tamanho na situação que se encontrava. Era cômico. Gargalhei alto enquanto o moreno na minha frente soava de medo e nervosismo, enquanto sua enorme mão segurava o crucifixo de prata que jazia consigo sobre o peito. Pedindo em silêncio ajuda a Deus. Deus.

-Não amigo, eu não sou o Diabo! –Neguei enquanto fazia uma serena expressão de chocada. –Mas ele está bem atrás de você! –Abri um sorriso maquiavélico e de orelha a orelha enquanto me perdia nos detalhes dele.

-Como estas papi? –A cara de Ernando naquele momento era impagável, e cheguei a pensar que em algum momento ele cairia duro no chão. –Soube que você planejava me fazer uma visitinha essa noite! – A voz rouca e maravilhosa ecoou na sala, atingindo meu corpo em cheio e me deixando completamente em transe. Ele sim era o Diabo.

-Sorpresa hermano! –Dissemos juntos.


Notas Finais


Comentem o que acharam, é sempre muito importante, cada comentário é um motivo a mais para continuar!!!!!
Obrigado pelo apoio, nos vemos em breve!

E lembrem-se:
Desejo se torna rendição, e rendição se torna poder!


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