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História The Joker - Black and Red


Escrita por: lxQuinn

Notas do Autor


OOOOOOOOI

muito obrigado por todo carinho do capitulo anterior! Vocês são ótimas.

Espero que gostem, nos vemos lá embaixo ❤ enjoy

Capítulo 3 - Black and Red


Fanfic / Fanfiction The Joker - Black and Red

-Maldito sofá! -chutei o móvel pesado que ocupava minha sala de estar. Hoje eu iria para o Arkham apenas na parte da tarde. Resolvi tirar a manhã para arrumar a casa.

Suspirei pesado e novamente coloquei minhas mãos nas laterias do sofá creme. Puxei o mesmo com força fazendo-o afastar-se da parede. Finalmente.

Ergui o tronco sentindo um pouco de dor na coluna e peguei o pano de chão junto ao rodo. Passei o mesmo no espaço que o sofá ocupava. Assim que terminei estava prestes a voltar o sofá para seu local quando algo chamou minha atenção.

Era uma sacola plastica que estava embaixo dele.

Encostei o rodo na parede e me sentei no chão com as pernas cruzadas e puxei a sacola. O cheiro de mofo denunciava que ela já estava ali a alguns meses. Mas eu não me lembrava dela.

Abri a mesma e entre alguns espirros eu retirei o pedaço de pano que havia lá dentro.
Meus olhos arderam. E queria eu que o ardor tivesse sido causado pelo pó.

Flashback on:

-Babylon você é a próxima! -as mãos firmes de meu pai alçaram meus ombros me transmitindo conforto e coragem.

-Eu estou com medo, papai. -Me virei para encara-lo seus olhos azuis me fitaram confusos.

-Mas por que? Você já fez isso milhares de vezes! -Coloquei uma mecha atrás da orelha e neguei fraco.

-É só uma sensação ruim! -virei-me para o espelho e encarei meu reflexo. O macacão elástico cobria meu corpo perfeitamente, metade preta e metade vermelha, mangas compridas e brilhantes.

Encarei meus olhos no reflexo do espelho e retoquei o pancake que deixava meu rosto mais branco do que o normal.

Trabalhar no circo do meu pai era uma das coisas mais maravilhosas que já tinha feito. Eu havia crescido nele. Mas hoje, uma sensação diferente tomava meu corpo.

Olhei para meu pai e ele assentiu passando confiança para mim. Balancei a cabeça de volta e subi as escadas de ferro que ia para o topo da tenda.

Ao chegar lá olhei para baixo, a casa estava cheia. Sorri satisfeita, e sacudi minhas mãos que suavam por baixo da luva. Ignorei o suor frio e o nervosismo e tomei coragem.

Olhei para o centro do picadeiro a uns 10 metros de mim e me concentrei. Segurei a corda grossa com as duas mãos e fechei olhos.

-1...2...3! -Me lancei da plataforma e senti a pressão em meus braços. O vento forte chicoteou meu rosto e a luz forte do refletor me alcançou. A platéia me viu, e foi ao delírio em seguida. Faltavam mais ou menos uns 4 metros para atingir o solo. Com o sorriso ainda no rosto eu cheguei na altura certa. Soltei a corda e me lancei ao ar. 3 piruetas seguidas eu aterrissei. Cravada no chão. Com os saltos firmes.

Ergui os bravos finalizando o movimento e ouvi os gritos ensurdecedores.

Sorri de volta e iniciei minhas acrobacias. Eu ia terminar minha penúltima sequência quando um rosto no meio de milhares chamou minha atenção.

Eu fiquei sem reação. A música clássica ainda tocava, eu não conseguia me mexer.

Ela me olhou. Aliviada. E começou a se aproximar no picadeiro.

Em um súbito de consciência eu corri. Corri para os bastidores.

As lagrimas de medo já escorriam levando junto minha maquiagem. Me equilibro nos saltos e aumento o ritmo da corrida. Eu ia sair do circo quando uma mão forte me agarrou pela cintura.

-ME SOLTA ! -Me debati naqueles enormes braços, sem sucesso nenhum.

-Calma, CALMA HARLEEN! -A voz conhecida entrou meus ouvidos e eu me acalmei.

-Daniel ela ta aqui! -Abracei seu corpo com força, procurando de alguma forma ficar segura.

-Ela veio me buscar! Ela vai me levar embora! -Os soluços altos escapavam pelos meus lábios enquanto eu apertava seus ombros contra mim.

-Quem esta aqui, Baby? -Ele me puxou ficando cara a cara comigo.- Quem quer te pegar? -Ele segurou meu rosto beijando minha testa. Ele estava assustado.

-A minha mãe Daniel, ela vai me levar daqui! -Fechei os olhos e busquei novamente pelo seu corpo.

-Ninguém vai te tirar daqui, Babylon! Eu prometo! -Ah como eu queria que aquilo fosse verdade.

Flashback off:

Quando eu tinha 11 anos meus pais se separaram. Minha mãe dizia que não havia nascido para ser mulher de um palhaço, e passar o resto da vida peregrinando por ai. Papai era um homem doce, o melhor de todos. Ele amava o circo e passou todo esse amor para mim.
Com a separação minha mãe tinha minha guarda por direito, ela iria me levar embora, para a cidade grande, onde eu teria que estudar e ficar longe do circo.

Eu não queria! Minha vida não era aquela. Eu nasci pro circo, pro picadeiro e paras as acrobacias. Quando eu vestia aquela roupa, não era Mais a Harleen Quinzel que ficava ali. Era a Babylon (nome dado por minha avó paternal, desde que era pequena) a garota vermelho e preto.

O circo estava fixo no Novo México. Mamãe queria me levar para Miami. Então no dia de ir embora eu simplesmente fugi. Sem deixar nada para trás. Eu tinha quase 12 anos e caminhei sozinha por quase 100 quilômetros do aeroporto até o Novo México. Sem agua, dinheiro ou comida. Apenas eu e minha mochila azul. E a única coisa que eu levava nela era minhas melhores roupas e meu palhaço de pelúcia. Eu andei por três dias. Tomei chuva por dois dias seguidos e sol escaldante do ultimo dia.
Mas eu finalmente cheguei até meu pai. Eu só precisava dele, e então estaria em casa.

7 anos após minha fulga, minha mãe me encontrou. Com 18 anos eu ainda era menor de idade nos estados unidos. Então ela ainda era minha dona.

Infelizmente fui levada para Miami. Fiz faculdade de psicologia por 4 anos. Quando conclui fugi mais uma vez. E desde então vivo aqui em Massachussets. Vivendo sozinha e trabalhando no Arkham. Uma vida pacata, pelo menos até agora.

Enxuguei as lágrimas que molhavam meu resto e me levantei junto com a roupa.

Funguei sentindo meu nariz irritado.

Coloquei a roupa no braço do sofá e me livrei das minhas roupas. Deixei apenas a lingerie preta cobrindo meu corpo. Sacudi macacão outra vez e então vesti. Primeiro as pernas, que subiram apertadas, a ultima vez que usei isso eu ainda era uma adolescente. Puxei a peça com cuidado deslizando-a Pelo meu corpo a cima. Quando eu terminei me virei para o espelho na parede da sala. Mais lagrimas escorreram.

A antiga Babylon, diante de mim. Com seus 18 anos e apaixonada por seu parceiro de palco.

Prendi meus cabelos em duas partes altas no alto da cabeça e me olhei novamente.

Meu celular vibrou sobre a estante de livros e eu peguei o aparelho, desbloqueando o mesmo. Enxuguei os olhos pois as lágrimas embasavam minha visão. Um numero desconhecido, e uma mensagem suspeita.

"Lágrimas são insignificantes. Não chore por isso, você fica linda de vermelho e preto. Linda, linda, linda, linda, linda."


Notas Finais


Pretty pretty pretty pretty pretty

Aawwwwweeeooo
Quem sera o autor da mensagem? Façam suas apostas. Capitulo não ficou enoooorme, mas creio q vcs saibam o motivo. Hoje não teve nenhuma participação do coringa, mas prometo compreensar no próximo. Espero que tenham gostadooo e perdoem os erros. Favoritem e comentem, e se possível divulguem! Obrigado pro chegarem aqui!

E lembrem-se
Desejo se torna rendição, e rendição se torna poder.


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