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História The Judge - Unexpected Constraints


Escrita por: RGBSfics

Notas do Autor


Olaaaa õ/ disse pra algumas que voltaríamos só na segunda, mas como esse cap é o nosso favorito, queremos que vocês leiam logoo 😍 Estamos amando os comentários positivos sobre a fic, isso nos deixa feliz pra caralho pkasoakspaks acho que só isso por hoje KKKKK Aproveitem <3

Capítulo 13 - Unexpected Constraints


Fanfic / Fanfiction The Judge - Unexpected Constraints


LAUREN'S POV 

— Muito prazer, Camila Cabello. 

— O pr-prazer é todo meu... Lauren Jauregui. — A garota gaguejou e eu tentei fingir o máximo possível que não a conhecia. 

Mas que porra era aquela? Eu havia acabado de reencontrar o meu melhor amigo e do nada, simplesmente do na-da, a garota que eu estava afim era a namorada dele? Eu preciso ter uma conversa séria com esse "senhor do destino" e perguntar que papo era aquele e o que ele estava ganhando com essa bagunça toda. 

Como que eu iria olhar para ela agora? Como eu iria chegar nela sabendo que era a namorada do meu melhor amigo? Amigo esse que eu havia crescido junto, compartilhado os melhores dos meus momentos e daria a minha vida em troca da dele sem pensar duas vezes. Isso não deveria estar acontecendo. 

— Eu posso entender o por que disso tudo? De você nunca ter me contado dela? 

— Meu amor, você irá entender tudo já já, não se preocupe.  — Shawn perguntou para a garota, que assentiu positivamente. 

— Camila, eu só quero dizer que, assim como o Shawn, você é muito bem vinda nessa casa. Sinta-se como se fosse sua, apareça quando quiser MESMO, enfim... — Soltei os braços de qualquer jeito pelo corpo e sorri sem graça. 

— Tudo bem. — Camila sorriu de volta e virou para o garoto, selando seus lábios nos dele repetidas vezes, o que me fez rolar os olhos de tédio. 

Qual é? Ela queria mostrar pra mim que ele tinha o que eu "talvez" não conseguiria? Pois eu estava pouco me fodendo, e se ela estava afim de jogar, eu não seria a peça desse jogo. 

— Shawn... depois a gente se fala. Vou cumprimentar o pessoal... — Falei meio sem jeito de atrapalhar o " it-couple moment " e pigarreei com a intenção de lhes chamar atenção. — ...Ok? 

— Vai lá. Depois a gente se fala melhor. — Disse, voltando sua atenção para a garota em sua frente. 

Marchei em direção à sala, onde todos os outros estavam — ou pelo menos parte deles  — e encontrei Veronica e Normani conversando em um canto qualquer. Avistei também uma outra participante do The Voice, a quem tinha se tornado amiga de Camila, conversando com mais duas meninas que eu não conhecia. Bem, eu conhecia a tal de Lucy, impossível não me recordar dela, mas pela graça divina ela não tinha me visto. Ainda. 

Que assim fosse. 

Fui simpática com cada um que passava pela minha frente, inclusive com o casal que eu julgava ser os pais de Cabello. Encarei profundamente a garotinha mais nova, junto deles, e pude ver o olhar de Camila refletirem neles. 

Céus, como elas se pareciam... 

— Filha! Meu Deus, não te vejo há um tempão! 

— Karen? — Sorri e abri os braços para que a mulher me envolvesse nos seus — Eu não sabia que estava por aqui, tia. 

— E eu não estou, minha filha. Na verdade, eu estou em todo lugar, mas não estou em lugar nenhum. 

— Entendo. — Gargalhei, segurando uma de suas mãos. — E como a senhora está? Cadê o tio Mendes? 

— Ah, deve ter arrumado algumas amizades do estilo dele por aqui. E você, mocinha? Como se tornou uma linda mulher, olha isso... — Disse me analisando de cima a baixo e eu sorri agradecida. Como eu conseguia ser tão péssima ao receber elogios? 

— Eu estou indo, nada de diferente. — Pisquei um dos olhos. 

— Minha filha, deixa eu procurar o meu marido que eu já estou sentindo o celular vibrando e eu sei que é da empresa. Nos falamos em uma outra hora, querida. — Me cumprimentou com dois beijos no rosto e eu apenas sorri, como de costume, agradecendo mentalmente por ela não ter ficado mais tempo ali. 

Segui para a parte superior da casa, onde ficava o meu quarto, e entrei no cômodo, fechando a porta em seguida. Eu estava precisando de um banho daqueles bem demorados para tirar todo o vestígio de rua e manter-me apresentável para a hora do tão esperado jantar. 

Prendi o meu cabelo em um coque firme, me despi e entrei para debaixo do chuveiro, desejando ir embora por aquele ralo junto às águas, apenas para não ter que encarar o pessoal lá em baixo outra vez. Eu odiava fazer a social, acho que isso era bem nítido, começando pela minha cara de tédio. 



Minutos depois — lê-se, horas. Muitas horas depois—, estávamos todos ao redor da enorme mesa de jantar conversando sobre vários assuntos aleatórios. A mãe de Camila havia contado alguns fatos engraçados de sua infância, que me fez gargalhar bastante e a deixado muito puta da vida, mas era legal saber que ela gostava de Red Hot Chili Peppers. Eu também gostava. 

Levei um pedaço de salmão à boca, enquando prestava atenção no que tia Karen falava — sobre a minha infância e de Shawn, obviamente —, e apenas ria, sem dizer uma palavra se quer. Ainda era difícil de acreditar que eu estava em uma mesa com a garota que eu queria comer mais do que aquele peixe, e saber que ela estava ali, não só namorando o meu melhor amigo, mas como estava me provocando com aquela melação toda em casal, me corroia por dentro. 

— Eu nunca namorei. — Disse Ally, em meio ao assunto sobre "relações amorosas". — Sou muito novinha ainda. 

— Namoro não é casamento, Brooke. Eu cansei de falar para ela, mas é lerda. Acha que namorar é sinônimo de transar. 

— Lucy!!! — A pequena repreendeu a irmã, que sussurrou para ela, provavelmente reclamando de alguma coisa. 

— A Vero e a Mani pesam que não sabemos, mas colam velcro nas horas vagas. Ai uma aparece grávida, não sabem por quê. — Harry disse, bebericando seu vinho e as encarando por cima do copo. 

— Dedos engravidam? — Vero perguntou. 

— Então você confirma? — Harry rebateu e eu o encarei reprimindo uma galhada. 

— Eu estou solteira! Não estou com Vero e nem com ninguém, por Deus, Harry! 

— Porque não quer, eu estou solteira também. Será que nós... ? — Dinah perguntou e eu a encarei espantada, sem conseguir segurar a vontade de rir pelo modo que Vero a olhou. 

— Não liga não, Normani. Isso é falta de Jesus no coração. — Ally disse para a garota que gargalhou de sua ingenuidade. Aquela Ally era lerdinha mesmo ou estava zoando? 

— Esses jovens de hoje. Outra cabeça, outras ideias, outros relacionamentos... Acho que estamos em uma época em que precisamos aprender com eles. — O Sr. Manuel, pai de Shawn, comentou e os mais velhos na mesa concordaram. 

— Na minha época, ser homossexual era ser anormal. Era perversão e doença. Tinha até quem inventasse a cura, pode uma coisa dessas? — Sinu se pronunciou e todos ficamos em silêncio, apenas prestando atenção na mulher. 

— Coisa de pessoas ignorantes. — Comentei brevemente e Shawn me olhou com um sorriso de canto. 

— Mas e você, Lern? Conte-nos mais sobre a bunduda gostosa de hoje mais cedo, que você me falou. — Shawn perguntou na mesa, mudando completamente de assunto. 

Arregalei meus olhos e tossi engasgada, apertando os olhos que lacrimejavam conforme eu forçava a tosse. Todos ali presente me encaram confusos — menos Harry, Vero, Dinah, Mani e a tal da Lucy, que sabiam muito bem de quem ele estava se referindo, e riam com uma certa malícia —, enquanto eu me recompunha e olhava para o meu amigo com cara de " do que você está falando?" 

— É, ué. Hoje ela me ligou mais cedo, disse que estava fugindo de alguns fãs e que a "bunduda gostosa" havia a ajudado a se esconder, mas que queria se esconder com ela para... 

— Shawn! — Exclamei. 

— Bunduda gostosa, Lauren? — Camila perguntou, com um sorriso irônico e eu franzi o cenho como se dissesse "o quê?". 

— Gente, não era nada demais. Peter aumenta as coisas. — O fuzulei com o olhar e ele gargalhou, se divertindo com a situação constrangedora. Se soubesse que a bunduda gostosa da qual eu me referia era sua namorada, duvido que iria se divertir desse jeito, caro amigo. — Eu apenas apreciei o belo corpo que ela tinha. Eu venero bastante um corpo feminino, mas isso não faz de mim uma homossexual, imagina. 

— Imagina se fosse, não é mesmo? — Lucy comentou e eu a encarei com cara de poucos amigos. 

— Não foi o que eu presenciei no banheiro, em um dia desses, não é mesmo? — Agora foi a vez de Dinah entrar na brincadeira e encarar Cabello. Eu poderia imaginar Shawn descobrindo tudo bem ali, naquela mesa e no dia do seu aniversário de namoro. Seria uma cena e tanta, apesar da minha morte trágica. 

— Essa dai gosta de uma tesoura, mas só corta pelo lado das que tem uma vagina entre as pernas... 

— Mamãe, o que é vagina? — A menorzinha, muito parecida com Camila, perguntou, o que fez com que Vero desistisse de Continuar sua frase e se estabelecesse um silêncio sepulcral na mesa. 

— Então, conte-nos mais sobre a bunduda gostosa. Me interessei sobre o assunto. — A latina do meu lado esquerdo comentou mais uma vez, insistindo no assunto, e eu aproximei minha mão de suas coxas por debaixo da mesa. 

Hora ou outra eu subia até o seu limite, mas logo descia para apenas a provocar. Ela queria saber sobre a bunduda gostosa, então eu a mostraria ali de quem eu estava falando, como um castigo por ter me provocado daquela maneira. 

— Não é nada que você já não saiba, Cabello. — Sussurrei para que apenas ela entendesse e percebi Vero me fuzilando. Sorri de canto e apertei sua perna, rezando para que ficasse uma marca vermelha no lugar. 

Uma de suas mãos se aproximou da minha, apalpada em sua coxa direita, e insistiu para que eu a tirasse. Neguei brevemente com a cabeça e continuei a provocando, passando a mão por debaixo do pano leve de seu vestido, quase chegando no ponto em que eu queria. Por muito pouco... 

— Mila, você está bem? — Shawn perguntou para a namorada que forçava os olhos fechados, e ela rapidamente se recompôs na mesa. 

— S-sim... eu só preciso ir ao banheiro. Com licença. — E dizendo isso, saiu dentre mim e o garoto, sumindo pelas escadas que levavam até o segundo andar da casa. 

— Vai siriricar. — Vero sussurrou para Harry que gargalhou estrondosamente na mesa, arrancando gargalhadas de Normani que também tinha ouvido. 

Será que eles não tinham senso? 

— Sempre as mulheres com essa mania de banheiro. — Alejandro se pronunciou, fazendo com que todos presente rissem, e Shawn se levantou. 

— Onde você vai? — Perguntei segurando seu braço e ele sussurrou de volta. 

— Ver se a Mila achou o banheiro. Ver se está tudo bem. 

— Não se preocupe, fique aqui com o pessoal que eu mesma faço este favor. — Falei sorrindo simpática e me levantei, enquanto ele voltava a se sentar. 

— Obrigado Lern. 

— Não tem de quê. — Sorri simpática e me retirei da mesa, seguindo pelo mesmo caminho que a garota havia seguido antes. 

Subi rapidamente as escadas e fui abrindo as portas pelo corredor a procura da latina. Ela não estava em nenhum dos quartos de hóspedes que eu havia olhado, mas ainda havia uma porta no fundo do corredor que dava a um segundo banheiro principal da casa. 

Bati na porta e nenhum som lhe foi emitido, o que me deu a certeza de que ela sabia que era eu e essa era a hora de ela fazer a difícil para o meu lado. 

— Camz, Camz... Eu gosto disso, menina. — Escorei-me na porta e soltei um sorriso nasal. — Se demorar muito a abrir, eu vou pensar que você está fazendo outra coisa e imagina só que feio. 

— Vá se foder, Jauregui. — Gritou de dentro do cômodo e eu sorri satisfeita. 

— Abre ai, vai. 

— Não. 

— Se não abrir por bem, essa porta será aberta por mal. — Cruzei os braços e esperei alguns segundos pela sua resposta, não a obtendo. — O que vai ser? 

— Tente o que você quiser, mas eu não vou abrir. 

Dei de ombros e fiz o caminho até o meu quarto. Abri uma das gavetas do criado mudo e tirei de lá uma chave, que abria a porta de todos os banheiros da casa. Sorri satisfeita, dando um peteleco na chave e fechei a gaveta, voltando novamente para onde eu estava. 

Enfiei a chave na fechadura e girei duas vezes, até que a porta se abrisse por completo e me desse uma visão de Camila retocando seu batom, de frente para o espelho. 

— Sabia que eu viria, maldita? — fechei a porta atrás de mim e a tranquei, colocando a chave em cima do armário de parede. — Que papo é esse de que você é namorada do meu melhor amigo e não me disse nada? 

— Que papo é esse de que você é a melhor amiga do meu namorado e não me contou nada? — Rebateu fechando o batom e me encarando. 

— Eu te fiz uma pergunta. 

— Eu te fiz outra. 

— Me responda, Camila. 

— Já mandei você ir se foder hoje? — Perguntou e eu sorri de canto. 

Eu já disse que amava esse jeito dela? 

— Você sabe que eu quero foder outra coisa. — A peguei pela cintura e apertei de forma que ela soltasse um gemido de reprovação. Ou aprovação. 

— Agora eu sou "coisa" ? 

— Quem te garante de que é de você que eu estou falando? — Perguntei, sentindo o seu hálito quente bater de encontro ao meu rosto. 

— Eu sei que é, Jauregui. Eu estou na festa do meu aniversário de namoro, não posso fazer isso... — Disse tentando se desvencilhar das minhas mãos, mas eu continuei a segurando firme, de modo que ela não conseguisse se soltar. 

— Festa essa que é na minha casa. Minha casa, minhas regras. 

— Eu estou namorando o seu melhor amigo, Lauren. Sua consciência não pesa? — Pôs suas duas mãos em meus ombros e me empurrou para trás, mas eu me mantive firme, ainda com as mãos em sua cintura. 

— Pesa. E muito. Mas quando te conheci, você não era a namorada do meu melhor amigo... — Distribui beijos lânguidos pelo seu pescoço, enquanto uma de minhas mãos apertava suas nádegas por debaixo do vestido. — E te olho com os mesmos olhos. 

— V-você é jurada do The voice... 

— E daí? — Perguntei pouco me importando com os fatos. 

— E daí que não podemos, Lauren. Porra, me solta! — Me empurrou para longe com brutalidade e procurou pela chave, a encontrando segundos depois. — Devem estão todos estranhando o meu desaparecimento. 

— Você se importa com isso? — Perguntei com os braços cruzados, a observando destrancar a porta desesperadamente. 

— Que pergunta idiota. — Revirou os olhos forçando a porta para abri-la e eu a afastei dali, voltando a trancar e guardando a chave no bolso do meu vestido, dessa vez. — O que você está fazendo? Me dá isso, Lauren. 

— Você vai sair, Camz. Mas só depois de dar o que eu quero. 

— Não me chama de Camz, inferno. Me dá essa chave. — A garota disse, com os braços cruzados debaixo dos seios e eu sorri, tirando a chave novamente do bolso. — Não estou de brincadeira, Jauregui. 

— Você a quer? Vem pegar. — Balancei o objeto em minha frente e ela esticou os braços para alcançá-la. Afastei novamente a chave, com um sorriso divertido em meus lábios, e , num piscar de olhos, a garota avançou sobre mim, obrigando-me a jogar o objeto para dentro do box atrás de nós. — Poxa, a chave caiu. Só passando por cima de mim agora. 

— Isso não será um problema. — Respondeu ríspida e se debateu dentre os meus braços. 

Peguei a morena em meus braços e a coloquei sentada em cima da pia. Ela tratou de, imediatamente, juntar os nossos lábios, em um beijo com urgência, e eu sorri satisfeita, como sempre fazia quando tinha a certeza que as minhas teses estavam certas. 

Apoiei as minhas duas mãos, uma de cada lado do seu rosto, e aprofundei ainda mais o beijo, como se aquele fosse o último. Eu já tinha me esquecido do quão bom era beijar aqueles lábios macios e havia me dado conta de que eu precisava mais e mais daquela dose, que só ela me proporcionava. Nossos cabelos se misturavam conforme nos movimentávamos e a mesma coisa acontecia com nossas respirações. Nossos gostos se misturavam em uma sintonia perfeita e cada toque era um convite para explorar ainda mais o corpo da garota. 

Desci meus beijos pela sua barriga e colo, demorando em cada parte explorada de seu corpo, e ouvi um gemido satisfeito de Camila. Céus, se ela gemia daquele jeito nas preliminares, eu não queria nem imaginar o quão ela gritaria na hora H. Segurei seus seios pequenos com as duas mãos e mordi meu lábio inferior, a encarando como se pedisse permissão. 

Ela selou nossos lábios novamente, mordendo a minha parte inferior e senti um gosto de sangue no local. A filha da puta tinha me mordido e isso era um ótimo sinal de que eu estava fazendo um ótimo trabalho novamente. Voltei minha atenção para os seus seios e os beijei, ainda por cima do pano leve do vestido. 

Ela fazia de propósito! Não usava sutiã de proposito, apenas para me provocar. 

Em um último gemido de Camila, ouvimos alguns passos se aproximarem do banheiro, e três batidas altas foram ouvidas na porta. Engoli em seco e ela me encarou espantada, se recompondo e descendo da pia. 

— Mila, que barulho foi esse? Você está bem? — Shawn perguntou do lado de fora e eu a encarei, fazendo um sinal pra que ela se mantesse calada. — Amor? Eu sei que está ai. 

— E-eu estou bem. 

— Não era pra responder, caralho. — Sussurrei alto demais pra que ela entendesse e a garota revirou os olhos, balançando as pernas frenéticamente. 

— Abre a porta! 

— Não posso. — Disse brevemente e eu apertei meus olhos, desejando desaparecer dali. 

— Que gemido era esse, Mila? — O garoto perguntou e a menina fez uma cara de desgosto, insatisfeita com a situação em que nos encontrávamos. 

— E-eu estava... Chorando. 

— Chorando por quê? Abre isso Camila. 

— Espera... — Disse com as mãos na cabeça completamente desperada e eu sussurrei um "fique calma" antes de me enfiar no box e fechar o vidro fumê do mesmo. 


CAMILA'S POV 

— Fique calma, Ok? — Lauren me pediu com um olhar sereno e, por um momento, eu acreditei que iria ficar tudo bem. Que iriamos sair dali como se nada tivesse acontecido e eu o arrastaria para casa para não correr o risco de um outro incidente com Jauregui. 

A observei entrar para dentro do box e fechar o vidro escuro, em seguida. Respirei fundo, me recompondo, antes de pegar a chave, que antes estava comigo, para abrir a porta. Girei duas vezes com uma certa dificuldade e lerdeza proposital, e o encarei, escorado na parede ao lado da porta. 

Ao me ver ali parada, o encarando, me pôs novamente para dentro e entrou, fechando a porta em seguida atrás de si. 

— Por que você entrou? Eu já estou saindo. — Falei tentando o convencer de sair, mas a tentativa foi completamente falha. 

— Não via a hora de ficar sozinho com você, amor. De te dar a total atenção... — Beijou minha bochecha, me prensando na parede. — de te beijar... 

— Amor, aqui não é um local apropriado. Por favor, vamos sair daqui? — Pedi com as mãos em seus ombros e ele as tirou dali, beijando cada uma em seguida. 

— Ninguém irá nos atrapalhar aqui. O que aconteceu? Está tudo bem? 

— Sim, só... — apontei para a porta. — vamos sair. 

— Eu não irei fazer nada que você não queira. Confia em mim. — Pediu e eu fechei os olhos rezando para que desse tudo certo. 

Maldita hora que ele foi inventar de me procurar. Maldita hora que Lauren foi inventar de entrar naquele banheiro. Maldita hora que eu fui inventar de sair daquela mesa com uma desculpa esfarrapada apenas para fugir das provocações de Lauren. 

Resolvi ceder e deixar com que o garoto me beijasse, só assim me esqueceria por alguns segundos da merda que estava prestes a acontecer. O que ele faria se descobrisse que eu estava trancada ali com a sua melhor amiga? E o pior, se soubesse que estávamos na maior pegação, pregando um belo par de chifres em sua testa? 

Eu estava me sentindo uma qualquer. Me sentia um lixo cada vez que pensava que ele não merecia aquilo. Na verdade, eu quem não merecia uma virgula que ele movia ao meu favor, quando eu poderia lhe dar o minimo de respeito, eu estava lhe traindo com a sua melhor amiga. 

Eu me sentia péssima a cada toque seu, a cada beijo que ele distribuía pelos meus ombros e a cada carícia que me proporcionava. Eu me sentia uma tremenda ordinária. 

— Camila! Achei, menina. Estava jogado no chã... Shawn? — Lauren saiu de onde estava, o encarando falsamente com a mesma expressão que o garoto a olhava. 

— Lauren? O que você... — Perguntou desviando o seu olhar dela e voltando a me encarar. — O que vocês...? 

Engoli em seco, me segurando para não avançar no pescoço daquela filha da puta. 
 


Notas Finais


E aaiiiiii?? Comooo estamooos?? haha 3:)


:)


~RGBS


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