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História The Key - Stranger Things - Capítulo 12


Escrita por: AuntCherry

Notas do Autor


Não sei como vai sair o rendimento de palavras desse capitulo porque escrevi com pressa sjbsjhs espero que gostem ❤

Capítulo 12 - Capítulo 12


Faltava pouco menos de uma semana para que Eleven fosse liberada do laboratório. A notícia era boa mas, de certa forma preocupava tanto à Hopper quanto à Mike e seus amigos. O detetive questionava-se constantemente em relação ao lugar para onde levariam a garota.

- Um orfanato não seria uma boa para ela - Disse Hopper.

- Isso eu sei, mas Karen não falou conosco sobre isso ainda. Precisamos ver um lugar para ela logo.

- Converse com Mike. - Sugeriu o delegado.

- Não é uma boa, caso a mãe dele nao queira adotá-la, ele ficará chateado.

Hopper ficou em silêncio por alguns instantes, pensando no que poderia fazer  para ajudar Eleven. Fazia um tempo em que estava pensando sobre uma hipótese, vendo que era uma alternativa válida resolveu arriscar.

- Clarke.

- Sim?

- Vou levá-la para minha casa.

- Tem certeza?

- Absoluta.

E na verdade tinha mesmo. Hopper estava enxergando aquela situação como um modo de se sentir menos culpado pelo que fizera com a garota, alem do que, gostava da companhia dela, o fazia bem. Foram inúmeras vezes as que estava ao seu lado e flashes de sua filha vieram em sua mente, como se a própria Sarah estivesse com ele, e o melhor, assim não teria que afastá-la de seus amigos.

- Acha que ela aceitará isso tranquilamente? - Clarke disse.

- Irei conversar com ela. Está acordada?

- Eu não tenho certeza, desde que ela passou a tomar esses medicamentos passa a maioria do tempo meio murchinha, escostada nos cantos, morrendo de sono.

- Graças a Deus isso está acabando - Hopper tentou sorrir - Bom, irei conversar com ela e o garoto.

- Quer que eu vá com você?

- Não é necessário, obrigado - O professor assentiu com sua cabeça enquanto assistia o delegado partir.

Hopper pensou em como comunicá-los sobre sua sugestão durante toda a rota para o quarto de Eleven. Não tinha ideia de como dizer isso à ela sem que a garota não ficasse receosa com a ideia, além do mais, sabia que sua oferta seria recusada de primeira.

Bateu algumas vezes na porta antes de entrar.

- Boa tarde - Ele sorriu para os dois.

- Oi - Disse Mike. Eleven apenas sorriu.

- Vim falar sobre onde Eleven ficará depois daqui - O delegado aproximou-se deles sentando-se junto à cama.

- Na minha casa, certo? - Mike arqueou uma de suas sobrancelhas.

- Gostaria de propor uma outra alternativa.

- Como assim?

- E se Eleven for morar comigo? Como trabalho durante a tarde, ela poderia passar esse tempo em que estarei fora, com vocês e os garotos.

- Por que ela não pode ir para minha casa? - Mike insistiu.

- Tem gente demais morando com você, Mike, de certa forma seria um incômodo para seus pais. Pode ficar tranquilo em relação a segurança dela, além do que, minha casa estará sempre de portas abertas tanto para você quanto para seus outros amigos.

- Tudo bem pra você El? - Mike virou-se para a menina que ficara o tempo todo em silêncio, esperando por uma resposta.

Ela encarou à Hopper por alguns instantes.

- Não precisa se preocupar, não vou deixar acontecer nada com você.

- Promete?

- Prometo - Hopper sorriu ternamente.







Dustin, Lucas e Will haviam decidido passear para tomarem um sorvete. Havia quase dois meses e meio que tivera sido liberado do laboratório, e agora depois de ter passado por tudo que passou no mundo invertido, via o mundo totalmente diferente. Como se realmente tivesse morrido e voltado à vida.

- Sorvete é uma coisa tão gostosa - Lucas sorriu, em êxtase.

- Parece ter um gosto diferente, ficou ainda mais gostoso agora - Will lambeu o doce, deixando acidentalmente um pedaço cair no chão.

- Merda - Dustin exclamou - Olhe, pode ficar com o meu, Will.

- Oh, não precisa, ainda sobrou um pouco aqui - Ele se sentiu constrangido - Muito obrigado mesmo assim, Dustin.

- Você tem certeza que não quer? Tenho dinheiro para comprar outro.

- Não, realmente não quero.

- Tudo bem então.

- Algum de vocês tem ideia de quando Eleven vai poder sair do laboratório? - Disse Lucas.

- Pro final desse mês.

- Eles realmente perderam o baile da neve...

- Será que El ficou chateada ou algo assim? Sei que Mike ficou - Disse Dustin.

- É, ele realmente queria cumprir a promessa que fez com ela.

- No fim o baile nem foi essas coisas - Disse Lucas - Ouvi dizer que por conta do acidente com o Demogorgon, a maioria dos pais não quiseram que seus filhos fossem.

- Espero que El não tenha ficado chateada.

- Oh, eu também.





- Alô?

- Oi, Joyce. Sou eu, Hopper.

O delegado rencostou-se em sua cadeira, na intenção de se acomodar, para que encontrasse uma posição confortável. Estava observando as crianças dormirem enquanto usava o telefone. El como sempre tinha seu urso Waffles em mãos, quanto à Mike, estava apoiado contra o colchão. Hopper os cobrira, um pouco antes de ligar para Joyce.

- Olá Hop, o que deseja?

- Preciso de ajuda.

- No que?

- Vou adotar a garota. Faz bastante tempo que não cuido de ninguém a não ser eu mesmo, acabei por perder un pouco do meu jeito paternal. Não sei muito bem o que fazer - Ele pôde ouvi-la suspirar encantada do outro lado da linha.

- Você faz alguma ideia de como isso soa adorável, Hop? - Ela gargalhou - De início tente comprar alguns adereços para recebê-la da melhor forma possível. Se quiser, posso fazer um bolo ou algo assim.

- Eu não sei se ela gosta de bolo, mas é uma boa ideia sim - Ele voltou a observer Eleven dormir, acabou sorrindo sem perceber.

- Para ser sincera, já desconfiava que isso fosse acontecer.

- Já?

- Sim. Você fica diferente quando está perto dela, foram poucas às vezes que vi isso acontecer, Hop.

- Eleven me lembra ela...

- Se refere à Sarah?

- Sim, é como se de algum jeito, quando estou perto dessa garota, sinto Sarah próxima à mim.

- Acho que ela gosta de você também.

- Joyce, onde posso colocá-la? Acho que não tem espaço para um quarto, a menos que eu reforme alguns pontos da casa mas isso vai demorar.

- Acredito que qualquer lugar para ela está bom, desde que tenha onde descansar. Não se preocupe tanto com isso, ok?

- Certo.

- Pretende levar ela para ver Terry?

- Sim, talvez faça bem para ambas.

- Acha que Terry pode ficar com um pé atrás sobre você adotá-la?

- Creio que não. Terry não está em condições de cuidar da garota, seria capaz de alguma instituição tirar a garota dela.

- E sobre a documentação dela?

- Irei atrás disso hoje, só tem um problema..

- E qual é?

- Ela se nega a chamar-se Jane.

- Talvez porque é algo novo pra ela.

- Creio que seja outra coisa - Joyce esperou que continuasse - Eleven pra ela pode ser um nome simbólico que signifique dois momentos da sua vida.

- Como assim?

- O primeiro um ou a primeira fase dela, estaria relacionado a sua antiga vida, quando era submetida a testes, passar fome, ser trancada, os mal-tratos do pai, pra ser mais claro, a todo seu sofrimento.

- E o segundo um?

- A sua nova vida, ela amadurecendo, conhecendo pessoas novas, que gostam e protegem ela. Afinal de contas, foi com o nome "Eleven" que conheceu à Michael, que tem um grande valor significativo para ela.

- Quanto tempo levou para pensar nessas coisas?

- Desde o dia que ela me disse que preferia ser chamada de Eleven.

- Vai registrá-la como Eleven então?

- Isso é algo que preciso pensar ainda.

- Boa sorte, Hop. Não esqueça que qualquer coisa, estou aqui para ajudar.

- Sei disso, muito obrigado, Joyce.







Jonathan indagou ao ver a jovem Wheeler sentada na entrada de sua casa. Ela parecia apreensiva.

- O que faz aqui?

- Queria saber sobre o álbum e também, bom, faz algum tempo desde que não conversamos, não é?

- Pois é, você não foi muito gentil da última vez que nos vimos.

- Estava irritada, não é fácil ouvir aquele tipo de crítica - Nancy tentou sorrir, envergonhada.

- Sei disso, peguei um pouco pesado. Sinto muito.

- Eu também, aliás, terminei com Steve - Nancy por um instante teve a impressão de vê-lo sorrir, fora algo muito rápido para se ter certeza.

Jonathan usava um casaco bege, tinha algumas olheiras abaixo de seus olhos, não eram muito profundas, no entanto denunciavam que o rapaz não estava dormindo bem nos últimos dias. Sobre suas costas, estava sua mochila de alça única, era possível se ver alguns papéis por uma pequena brecha no zíper.

- Ele aceitou tranquilamente?

- Mais ou menos - Ela riu, balançando a cabeça em desdém - Porém, ele não insistiu e isso foi legal da parte dele.

- Hm... - Ele olhou ao seu redor - Disse que veio resolver um problema com o álbum?

- É, isso mesmo. Faltam algumas fotos para que finalmente fique pronto - Ela sorriu.

- Sem problemas, posso resolver isso agora mesmo - Ele abriu sua mochila, revirando os papéis que Nancy notara a pouco.

- O que está fazendo?

- Pegue, aqui - Jonathan entregou-lhe uma pilha de fotos, saindo andando antes que a garota pudesse dizer algo. Vendo que ele não voltaria mais, resolvera ver as fotos que ele lhe entregou. Ela sorriu.

A maioria das fotos foram tiradas no dia de sua visita ao laboratório, logo após da discussão dos dois. Pelo ângulo das fotografias, pôde notar que ele tinha à fotografado no fundo do corredor. Na maioria das imagens, aparentava estar brava. Rindo, ela encarou a porta da casa dos byers, virando-se para ir embora. É, Jonathan era alguém realmente muito peculiar.


Notas Finais


Fiz alguns amigos novos no fandom, e uma hora ou outra eles irão ler isto aqui. Quero dizer que vocês são incríveis e fico muito feliz com o apoio e o modo que me receberam ❤

Um super beijo pra vocês!


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