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História The Key - Stranger Things - Capítulo 02


Escrita por: AuntCherry

Notas do Autor


Olá amores! Por algum milagre divino de Deus, consegui terminar o segundo capítulo rapidamente, fiquei empolgada e resolvi postá-lo! Novamente estarei postando pelo celular, entao ignorem os erros e uma possivel formatação zoada. Muitissimo obrigada as favoritações e o comentário deixado no capitulo anterior, boa leitura!

Capítulo 2 - Capítulo 02


Hopper sentou-se observando a figura à sua frente.

O detetive havia resolvido enfim trabalhar em equipe. Desde o desaparecimento da garota, passou a deixar comida espalhada por vários pontos aleatórios da floresta, e o melhor, de tudo que ele deixava, apenas os waffles eram levados. Claro que considerava a hipótese de ser apenas um animal porém já era o bastante para enchê-lo de esperança.

Hopper sentia-se responsável pela suposta morte da garota, desde então decidira passar a maior parte de seu tempo, investigando rastros da sua possivel ida para o mundo invertido e para isso teve de pedir a ajuda ao prof. Clarke.

- O estrado que o confronto dessa tal garota e o monstro causou aqui na escola foi enorme. Estamos há quase 6 meses sem condições de dar aulas. Sangue e corpos espalhados por todos os cantos - O professor estava claramente irritado, principalmente porque fora justamente em sua sala de aula que tudo aconteceu.

- Sei que tudo que ocorreu foi prejudicial tanto para a escola quanto para seus alunos, no entanto, tenha certeza que não estaria aqui se fosse algo realmente sério.

- Muito bem - Clarke puxou uma cadeira, acomodando-se - Você pode começar me contando tudo do início.

- Aparentemente, o gorverno estava realizando experimentos em um local disfarçado. O intuito era criar armas contra os russos, foi quando nos meados do ano 50, um homem chamado Martin Brenner ficou responsável por uma equipe do movimento chamado MK Ultra, onde se usava drogas pesadas na intenção de ampliar a mente dos usuários, uma das cobaias estava grávida e deu à luz para uma garota com poderes do tipo, telecinése e telepatia, a garota foi levada da mãe e nela foi iniciado vários testes, até que um dia a experiência deles deu errado, libertando ocasionalmente uma criatura vinda do mundo invertido e abrindo um portal que dava a liberdade do monstro ir e vir para o nosso mundo. A garota acabou fugindo e foi acolhida por alguns dos seus alunos, o resultado foi que acabaram a encontrando e na tentativa de fuga dela, o monstro foi atraído para cá. O resto você já deve imaginar.

- Posso saber quais eram esses alunos?

- Mike, Lucas e Dustin.

- Oh, acho que cheguei a ver essa garota uma vez. Disseram que ela era prima do Mike e que havia vindo para o enterro de Will.

- Sabe me dizer o que procuravam aqui nesse dia?

- Não faço ideia. Como tem certeza que ela está no mundo invertido?

- Certeza não tenho porém a garota que foi responsável pela abertura do portal.

- O melhor é encontrá-la o mais rápido possível - Hopper o encarou, esperando que o professor continuasse - Se esse portal permanecer muito tempo aberto na nossa realidade, logo o nosso mundo será consumido, ou seja, virará um espelho do mundo invertido.

- Por onde acha que podemos começar?

- Pelas crianças, talvez a gatota tenha tentado se comunicar com eles.







- Pode explicar como aconteceu?

- Tem certeza que era ela? Como ela estava? - Mike aproximou-se ainda mais de Will.

- Ela estava sentada em um canto escuro e chorava muito, parecia também sentir sua falta porque ela o chamava, constantemente.

- Você acha que pode fazer de novo?

- Não é arriscado? - Lucas indagou.

- Eleven matou o demogorgon certo? Não há nada perigoso lá.

- Mesmo assim, tem um ar pesado, dificulta na respiração - Will suspirou.

- Está me dizendo que a Eleven está presa num lugar tóxico? - Mike arregalou os olhos - Temos que fazer algo! Ela vai morrer se continuar lá!

- Calma Mike. Nós não podemos simplesmente ir ao mundo invertido, nem tão pouco temos certeza se o lugar é tóxico mesmo - Dustin apertou seu ombro.

- E se pedimos ajuda ao delegado? - Lucas os questionou.

- Está maluco? Não viu o que aconteu da última vez? - Mike respondeu.

- Lando. - Dustin aproximou-se de Lucas. Na intenção de alertá-lo.

- Will, ela chegou a te dizer algo? - Lucas disse contráriado.

- Homens ruins.

- E o que mais?

- Só foi isso. Vocês tem ideia do que possa significar?

- Os homens ruins morreram, não morreram? - Dustin os questionou.

- Não temos certeza, a maioria sim, mas devem ter sobrado alguns no laboratório.

- Michael! - Karen abriu a porta do porão, assustando as crianças - Me desculpem, vocês têm visita.

Os garotos se entreolharam, curiosos. Karen fez um novo sinal para que o detetive e o professor descessem para conversar com os meninos, assim que eles entraram, os acompanhou. Hopper estava incomodado.

- Senhora, você pode nos fazer o favor de trazer sua filha Nancy para cá?

- Nancy está na casa do namorado.

- Ficarei grato se puder ir buscá-la. - Hopper concluiu, antes que Karen suspirasse.

- Tudo bem. - Ela voltou a subir as escadas, foi apenas quando a porta se fechou que Mike resolvera se pronunciar;

- O que fazem aqui?

- Mike - O professor começou - Hopper me explicou o que aconteceu com sua amiga e ao que tudo indica, há a possibilidade dela estar viva, então por favor, pela amizade que nós temos um pelo outro, nos contem se sabem de alguma coisa. - Mike virou-se para seus amigos, incerto, então os chamou para um canto, onde formaram uma roda.

- Acham que devemos contar? - Mike sussurrou.

- Não confio no detetive, mas confio no professor Clarke. - Dustin também sussurrou.

- E se for uma nova armadilha?

- Se queremos salvar Eleven iremos precisar de ajuda. - Will falou.

- Vamos tentar então? - Lucas os encarou.

- Vamos. - A rodinha foi desfeita e aos poucos os meninos foram voltado aos seus lugares.

- Eu falei com ela a alguns minutos atrás. - Will confessou, nervoso.

- Como assim? - Hopper arqueou uma de suas sobrancelhas.

- Desde que voltei do mundo invertido, tenho vomitado bichos nojentos e, as vezes sonho que estou lá, chego até a sentir que voltei para o mundo invertido. Hoje foi como se eu tivesse me teletransportado justamente para onde ela estava.

- Você tem certeza disso?

- Tenho, até porque antes de hoje, não tinha à visto ainda e pelo que os meninos disseram, era realmente ela.

- Como a garota estava fisicamente? - Clarke perguntou, demonstrando ainda estar calmo.

- Não prestei atenção, estava assustado.

- Se algo assim voltar a acontecer, preciso que preste atenção nisso, ok? É extremamente importante.

- Professor, você sabe se a Eleven corre perigo? - Mike estava preocupado. O que Clarke falara para Will o fez pensar em Eleven machucada.

- Pelo que sei, sua amiga foi usada como um experimento precocemente, querendo ou não há materiais químicos em sua corrente sanguínea o que pode ser prejudicial a ela. Como não sabemos que materiais são esses, não tem como ter certeza, no entanto não precisa ser muito inteligente pra sacar que material pode não ser compatível com a atmosfera do lugar onde ela está.

- Isso quer dizer que a Eleven pode morrer? - Mike o olhou em seus olhos apreensivo.

- Quer dizer que sua amiga corre o risco de sofrer uma mutação.



- Senhora Wheeler? - Steve apoiou-se contra a parede preguiçosamente, ainda mantendo os olhos fixos na mulher.

- Onde está Nancy?

- Nancy não apareceu aqui hoje - Falou abertamente - Aconteceu algo?

- Steve, não minta para mim, ok? Se Nancy estiver ai, quero que a chame agora.

- Estou lhe falando a mais pura verdade - Steve estava começando a entrar em alarde, apesar de não entender o que estava acontecendo - Nancy realmente não apareceu aqui e, do jeito que está falando, está me deixando preocupado.

- Mas se Nancy não está aqui, onde mais pode estar?

- Eu não faço ideia, desculpe.




Nancy ajeitou-se preguiçosamente sobre o balanço de brinquedo, indo e vindo.

- Permaneça nessa posição - Jonathan agachou-se, esperando que a lente focasse no contrastre de luzes ocasionado pelos olhos de Nancy.

- Realmente precisa dessa foto? - Sorriu, envergonhada.

- Pensei que sua ideia fosse criar um álbum de fotos naturais para presentear sua mãe. Então sim, preciso desta. - Ele balançou a camera.

- Acha que será um bom presente? Sabe, ela anda irritada depois de tudo que aconteceu.

- Você também estaria se a situação tivesse acontecido com você mas, bom, ela é sua mãe, com certeza irá passar.

- Gostaria de poder ajudar Mike também.

- Seu irmão?

- Sim. Apesar de brigarmos o tempo todo, ele parece se importar realmente com a perda da Eleven. - Jonathan tirou uma nova foto, assustando-a - Hey, o que foi isso?

- Nessa foto, você estava sendo você mesma. Não podia perder. - Nancy sorriu.

- Está ficando tarde. O melhor é que eu volte para casa, não quero dar um novo motivo para minha mãe se irritar.

- Tudo bem. Quer que eu te acompanhe?

- Seria legal.

- Ok, então, vamos?

- Vamos.

Ela levantou-se, deixando o balanço rodopiando para trás.




- Mutação? - Hopper arqueou uma de suas sobrancelhas.

- Sim, veja bem, há inúmeras chances da matéria que flutua por lá ser radioativo ou até mesmo tóxico, o que é altamente perigoso não só para sua amiga mas para qualquer ser-humano que passar muito tempo exposto a esse material.

- Como assim? - Dustin o questionou.

- Quimicamente falando, seria mais ou menos assim: tanto as partículas radioativas quanto as tóxicas, têm alta energia cinética, ou seja, se movimentam rapidamente. Quando essas partículas atingem as células dentro do corpo de qualquer ser vivo, elas provocam a ionização celular. Células transformadas em íons podem remover elétrons, portanto, a ionização enfraquece as ligações. E o resultado? Células modificadas e, consequentemente, mutações genéticas.

- Meu Deus, meu Deus, meu Deus, meu Deus - Dustin passou a caminhar de um lado para o outro.

- O pior é que se sua amiga não for tirada o mais rápido possível de lá, a alta exposição a esses produtos podem deixá-la louca. - Clarke suspirou - Querendo ou não, sua amiga é perigosa, e se a deixarmos muito tempo lá, ela pode se voltar contra nós, ela pode acabar virando um novo monstro.

Mike jogou-se contra o sofá, abalado. Não conseguia pensar em Eleven sendo considerada um monstro. Ela sempre foi tão inocente, mesmo com a vida que foi forçada a ter. Eleven para Mike, era muito mais do que seus poderes, muito mais do que apenas uma garota normal, era seu primeiro amor. Will e Lucas sentaram-se ao seu lado, buscando reconfortá-lo.

Hopper puxou Clarke para um canto, ignorando a presença das crianças.

- Por que não me disse isso antes? - Hopper o questionou, nada contente.

- Precisava ter certeza que a garota estava viva.

- Olhe como deixou as crianças.

- A amiga deles está presa e prestes a se tornar um perigo até mesmo para eles. Precisam saber o que está acontecendo, delegado. - Hopper suspirou.

- Conversei com o que sobrou da organização da companhia elétrica a pouco tempo. Pelo que me informaram, o portal está cada vez maior, consumindo mais e mais do nosso mundo.

- Há algo que não entendo - Clarke indagou, fazendo com que Hopper o observasse, esperando que continuasse -  Se o monstro está morto, por que o portal continua aberto?

- Não faço ideia.

- Havia algum outro monstro quando você esteve lá?

- Não, nenhum, apenas corpos e o Demogorgon.



Eleven encarou os próprios dedos trêmulos, sentia muita fome. Apesar de encontrar waffles algumas vezes na floresta, não era o suficiente.

Ás vezes podia ouvir sussurros em sua mente, falando coisas que a garota simplesmente não entendia, para piorar, tudo que conseguia ver à sua frente era um lugar vazio e sem vida que a deixava mais assustada do que já estava.

Sentia um aperto profundo em seu peito. Toda sua frustação e insegurança a corroía por dentro, tudo o que podia fazer era desabar em lagrimas enquanto chamava por Mike, durante todo o tempo, era ele quem dominava todos seus pensamentos, lhe dando esperanças de que ainda poderia sair dali algum dia.

- Mike...


Notas Finais


(!) Este capítulo foi atualizado (!)


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