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  3. Chapter Three: Getting To Know The Team - Part III

História Teen Titans - The best way out is to move on. - Chapter Three: Getting To Know The Team - Part III


Escrita por: Lord_Opala

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 3 - Chapter Three: Getting To Know The Team - Part III


TORRE DOS TITÃS - 08:48

(EM JUMP CITY)

 

Eu e Victor assistimos um filme sem graça de comedia que Victor elogio muito. Mas eu não estou achando nada interessante. O filme é um tedio.   

– Tem notícias do Dick? Perguntei curioso.

– Ele estava na Flórida, e agora está em Midway City. Victor respondeu.

– O que Dick foi fazer nesses lugares? Não imagino que sua motivação seja pegar um bronze na Flórida ou visitar o museu da cultura funerária de Midway City.

– Ele está recrutando os últimos membros.

– Quem são?

– Uma delas atuar como justiceira, e a outra é uma civil. – Se eu não me engano elas se chamam Kory Anders e Rachel Roth.

– Espere um pouco, acho que conheço a Kory. Abrir minhas redes sociais procurando um post de uma capa de revista que dei like. – Aqui achei, eu sabia que conhecia esse nome de algum lugar.

Mostrei para ele a capa de revista.

– Então ela também é modelo? Victor diz analisando a imagem.

– Uma excelente modelo fotográfica por sinal. – As empresas duelam para trabalhar com ela.  

– Saber de alguma coisa sobre ela? Victor perguntou.

– Pouca coisa, a única coisa que sei é que ela é uma alienígena, nem sabia que ela é justiceira. Falei dando de ombros.

– Estou um pouco preocupado. Victor diz receoso. – Vai ser a primeira vez que as duas vão atuar em uma equipe, só espero Dick consiga ajudá-las a ser integrar e não ocorra nenhum conflito.

– Realmente, vai ser bem difícil para o Dick, principalmente ser as garotas tiverem um temperamento difícil. –  Mas sei que Dick vai se sair bem como líder. Falei confiante. – Afinal, essa não é primeira vez dele como líder.

– Nessa época eu não fazia parte do universo de super-herói, por assim dizer. – Então só sei poucas coisas, só sabia que Dick fez parte de uma equipe que era composta de assistentes de super-herói, não sabia que já era líder dessa equipe.

– No começo Kaldur'ahm era o líder, mas ele saiu da equipe por um tempo deixando o Dick como novo líder, quando ele já era adulto. – Se não me engano foi nessa época que ele abandonou o manto do Robin e assumiu como Asa noturna. – Ele atuou brilhantemente no papel de líder cumprindo várias missões difícil e algumas vezes lutando lado a lado com Liga.  

– Você não quis fazer parte dessa equipe?

– Obvio que eu quis, mas minha mãe não deixou por conta de eu ser jovem demais para participar de missões perigosas sem supervisão. Falei me lembrando frustrado. – Até tentei convencer meu pai, mas infelizmente ele concordou com minha mãe.

Victor riu.

– Graça a deus, que você tem pais consciente. – Já não é tão maduro hoje em dia imaginar quando era criança. Victor diz brincando comigo. – O caos que você criança causaria na equipe faria você ser expulso em poucas horas.

– Eu não era assim tão novo. – Eu tinha dez anos quanto Dick começou na equipe, enquanto o Dick tinha trezes anos. – Não há tanta diferença assim.

– Amiguinho verde, com dez anos de idade, tenho certeza de que você nem sabia amarrar seu tênis. Victor diz zombando de mim.

– Muito engraçando, ha ha ha. Falei irônico.

– Agora chega de papo porque está chegando o ápice do filme. Victor diz animado dando um toque em meu ombro.

– Ápice do tedio. Falei entediado. – Esse filme é um pesadelo constante que não terminar, não aguento mais olhar para tv.

– Ei, nada de ser rabugento. Victor diz sorridente passando a mão no meu cabelo. Ele limpou sua mão na minha camisa. Olhei para ele indignado. – Cara, credo, quanto gel você passou no cabelo.

– Eu não exagero no gel, tanto assim. Falei reclamando. – Droga, meu cabelo deve estar um desastre agora, até eu arrumar novamente vai levar horas.  

– Eu arrumo seu tufo verde depois. – Garanto que vou deixar esse cabelo de porco espinho mais natural.

– Tenho certeza de que sua aptidão para cabeleireiro é nula. – No pior caso vou acabar ficando careca igual você.

Victor e eu rimos.

Meu celular começou a tocar. Peguei meu celular. Vir quem está ligando para mim é o meu pai. 

– Vic, se importar de eu atender essa ligação, meu pai está ligando.  

– Para mim não há nenhum problema.

Victor deu uma pausa no filme, enquanto eu atendo a ligação de vídeo chamada.

Meu pai e minha mãe apareceram na tela. Deve ter demorado algum tempo para meu pai conseguir fazer minha mãe ficar enquadrada corretamente na câmera.

– Olá, docinho e Victor. Minha mãe diz.

– Oi, filhote e Victor. Meu pai diz.

Ambos sorriam alegremente.

– Olá, pais. Falei feliz por vê-los.

– Olá, Rita e Steve.

– Você nem avisou que já tinha chegado na torre ficamos esperando você dar notícias. Minha mãe diz.

– Pensamos que tinha acontecido algum problema no aeroporto. Meu pai diz.

Se passou três dias desde que eu cheguei na torre, e tinha esquecido de falar com meus pais e meus tios.   

– Eu esqueci de avisar. Falei me sentindo culpado.

– Ficamos terrivelmente preocupados. Minha mãe diz dramatizando.

– Que coisa feia, você deveria tratar seus pais melhor. Victor diz com um sorriso travesso.

– Latão, sossegar. Cochichei mal-humorado.

Victor sorriu maldoso para mim.

– Você deveria escutar mais o Victor. Minha mãe diz.

– Ele é tão grosseiro comigo, Rita. Victor diz fingindo estar triste.

– Serio? Garfield não te dei essa educação. Minha mãe diz indignada.

– Querida, não leve tão a sério. Meu pai diz resolvendo a situação. – Victor está brincando.

– Meninos que bom, não tem nenhum conflito entre vocês. Minha mãe diz aliviada.

– Mas filho, estamos felizes por nada de ruim ter acontecido. Meu pai diz. – Como está adaptação de vocês na nova equipe?  

– Estamos indo bem, a torre é muito confortável. Falei.

– Que bom, querido. Minha mãe diz. – Já começaram atuar em missões?

– Ainda não, Dick está recrutando os membros restantes. Victor respondeu.

– Garotos não vamos atrapalhar vocês mais. Meu pai diz se despedindo. – Aproveitem o dia, garotos. 

– Se cuidem corretamente, meninos. – Caso vocês precisem é só ligar. Minha mãe tentou se aproximar para mandar um beijo, e acabou desfocando o vídeo. – Adoro vocês meninos, até logo.

– Querida, se afaste um pouco está desfocando o vídeo. Meu pai diz.

– Desculpe, querido. Minha mãe diz.

Meus pais acenaram para mim e Victor se despedindo de nós. Nós fizemos o mesmo. Meu pai encerrou a ligação.

Victor tirou o filme da pausa. Infelizmente, nós voltamos a prestar atenção naquele filme chato.

 

 

MIDWAY CITY - 15:45

 

Andava pelas ruas com três sacolas do mercado nas mãos. Usei minha folga para ir ao mercado para comprar alguns itens que faltava na geladeira. Sentia que estava sendo observada por alguém, tentei descobrir quem me vigiava. Discretamente olhei para os lados procurando a tal pessoa. Notei desde o começo que não é um demônio porque não emanava energia sombria. Além disso, a pessoa não tem más intenções, mas não podia baixar a guarda. Pois é bem suspeito, porque eu me mantive anônima. Eu sou uma simples trabalhadora comum. Teria que confrontar essa pessoa para que respondesse minhas perguntas. Caso seja uma ameaça para mim, teria que eliminar essa pessoa.

Levei a tal pessoa para uma rua sem saída. Um lugar deserto é ideal para confrontar essa pessoa sem ter nenhuma preocupação porque não seria interrompida.

Vi o que parecia ser uma silhueta masculina, mas não conseguia ver outros aspectos. A pessoa se escondia nas sombras.

– Quem é você? Se revele agora antes que aconteça um derramamento de sangue.

A pessoa veste uma roupa de malha preta com alguns símbolos em azul e está usando uma máscara preto.

– Calma, não sou uma ameaça. – Sou um herói. – Meu nome é Asa noturna.

– Por que você veio atrás de mim? Por acaso acha que eu estou planejado um plano maligno. Questionei na defensiva.

– Vim garantir que você não irá cogitar essa opção.

– Então você veio até aqui para me prender por alguma suspeita de crime. Falei irritada.

Não tinha feito nada demais, minha vida é bem comum, e mesmo assim estava sendo investigada.

– Não vim até você por isso. – Quero te dar uma oportunidade de usar suas habilidades para salvar e proteger vidas de pessoas inocentes. – Vim convidá-la para fazer parte da equipe que estou montando?

– Eu não sou a pessoa certa para isso. – Não tenho nenhuma qualidade para ser uma heroína. – É melhor procurar outra pessoa.

– Talvez você esteja enganada sobre isso. Ele diz gentilmente – Seus vizinhos e sua conta bancária dizem ao contrário. Insinuando que sabia que ajudava financeiramente alguns conhecidos e frequentemente ajudava alguns vizinhos. – Você é uma pessoa bem caridosa e gentil. 

– Como você conseguiu essas informações? Perguntei surpresa.

– Tive ajuda de alguns parceiros. – Mesmo que eu não soubesse dos seus atos altruístas, acredito que qualquer pessoa pode ter a oportunidade de fazer algo bom quando são motivadas.   

– Como disse, anteriormente, eu não sou...

Subitamente, eu parei de falar.

Senti uma forte presença maligna se aproximando. Droga, é um péssimo momento. Se eu não for cuidadosa durante a lutar posso colocar vida dele em perigo, caso ele não seja tão bom lutando, teria que me dividir entre atacar e defender nós dois. A melhor opção é fugir.  

– Você está bem? Ele questionou preocupado.

– Precisa confiar em mim. – Se nós continuamos aqui, teremos que enfrentar um demônio é não será nada fácil.

– Me explique com detalhes depois. Asa noturna diz analisando toda a situação com inabalável. Mesmo sabendo que alguns minutos aparecia um demônio. Fiquei surpresa com sua reação, pensei que ele ficaria assustado. – Precisamos permanecer aqui para impedir que o demônio não machuque nenhum civil. – Quanto tempo nós temos?

Tinha esquecido dos civis, mesmo que essa área estivesse isolada, algum desafortunado poderia aparecer e acabar ser tornado vítima do demônio.

– No máximo, setes minutos. Decidir avisar logo que eu não posso protegê-lo completamente durante a batalha. – Durante a lutar não posso garantir sua segurança. 

– Não serei um peso morto. – Como você tem mais experiência lutando com demônios, tem alguma coisa que você pode fazer atrasar o demônio, assim ganhamos alguns minutos de vantagem.  

– Posso fazer uma armadilha simples que o prenda por alguns minutos. – Você tem alguma coisa afiada.

– Tomar.

Ele me entregou o que parecia ser uma Shuriken, a cor é negra tinha um símbolo que lembrava seu uniforme.

Deixei as sacolas no chão. Cortei minha mão com a Shuriken, e comecei a fazer as runas no chão.

Vir que ele procurava algo. Ele pegou dois canos enferrujados que estavam no chão, e afundou os dois canos no chão um de cada lado colocando perto de onde demônio entraria. Tirou do seu cinto de equipamentos um fio translúcido, e enrolou nos canos.

Quando terminei desenhar as runas no chão, as runas se interligam formando um triângulo. Brevemente irradiou uma luz branca que confirmou que estava ativa. Somente nós dois veremos a armadilha.

Ele ficou ao meu lado analisando as runas. Seu olhar denunciava sua curiosidade.

– Terminou?

– Sim, agora só precisamos esperar. – Temos que ter cuidado, ele está se aproximando.

Ele acenou a cabeça concordando. Ficamos esperando silenciosamente, para não acabamos sendo pegos de surpresas. À medida que o demônio se aproximava um cheiro insuportável semelhante de chorume preenchia o ar. Asa noturna tampou o nariz incomodado.

– Que cheiro horrível! Ele diz incomodado. 

– Se prepare porque pode piorar.

– Que maravilha! Ele diz sarcasticamente.

Aos poucos o demônio foi aparecendo no nosso campo de visão. O demônio possui uma forma humanoide. Além disso, o demônio é alto e seus braços são desproporciona. Seu corpo é bem magro. Já sua pele é esbranquiçada, dando a visão dos seus ossos pretos se movimentado pelo seu corpo, alguns ossos saiam do seu corpo. A cabeça é grande e tem um formato que lembrar um crânio de corvo. Além de possui enormes garras pretas afiadas.      

Aquele demônio não é um dos soldados do Trigon. Eu atrair um demônio que representa o mau pressagio, é um dos mensageiros da peste.

– Que...sorte...conseguir...achá-la. O demônio diz. O demônio dizia cada palavra pausadamente. Sua voz é aguda, incomodando meus ouvidos. O demônio emitia sons que lembrava uma vítima de asfixia. – Seus....poderes...serão...meus.

– Acho melhor você desistir, enquanto ainda estamos de bom humor, coisa medonha. Asa noturna diz provocando-o. Ele não parecia está com medo, continuava firme.   

Esperava que ele continuasse confiante até o final.

– Comerei..seus..olhos..e..suas..tripas. Demônio diz enfurecido.

– Tente me pegar, então. Asa noturna diz.

– Saco..de..carne..insolente. Demônio diz.

– Pare de tagarelar, sua voz me irritar. Falei impaciente.

O demônio furioso andou rapidamente em nossa direção. Mas ele não percebeu armadilha feita pelo Asa Noturna. O demônio levou um choque e desabou no chão grunhido de dor. O demônio se recuperou rapidamente. Voltou a vim na nossa direção. Eu e Asa noturna demos alguns passos para trás.

– Você saber alguma fraqueza dele? Asa noturna perguntou em um tom baixo.

– Ele fraco contra gelo. Respondi.

– Que bom que vim preparado. Asa noturna diz dando um sorriso de canto. 

Asa noturna pegou do seu cinto de equipamentos cincos bolas metálicas, e lançou na direção do demônio. Em contato com pele do demônio, automaticamente, congelaram as pernas do demônio. Urrou de dor se contorcendo. Eu e Asa Noturna ficamos surpresos ao ver o demônio rasgar suas pernas para se soltar. As pernas do demônio estavam cicatrizando rapidamente.

– Eliminarei..vocês..por..isso..suas..mortes..será..lenta..prazerosa..para..mim. Demônio diz.

Asa noturna tirou do seu coldre dois bastões metálicos da cor preta.

– É você que está no chão, não eu? Asa noturna diz provocativo.

– Para matar o demônio precisamos eliminar três corações bem pequenos, o primeiro está localizado no ombro, o segundo está localizado onde ficaria os rins, e o terceiro está localizado perto da garganta. Sussurrei somente para Asa noturna escutar. – Vou movê-lo para perto de você, ataque um dos corações dele, eu cuido do outro. Decidir confiar nele porque ele demostrava ser bastante competente. – Vamos deixa armadilha para último coração.

– Deixa comigo.

Antes que demônio tocasse na minha armadilha, usei meu poder para movê-lo para perto do Asa noturna. As pernas do demônio estavam cicatrizadas. Ele avançou rapidamente para atacar o Asa noturna que desviou de forma ágil. Todos os ataques eram desviados com facilidade, ele usava acrobacias para desviar. Fiquei impressionada, para um humano ele bem habilidoso. O demônio ficou descontrolado por não acerta nenhum golpe, tornado mais fácil para Asa noturna enfiar um dos seus bastões em pescoço. Do seu pescoço começou escorrer sangue. Seu sangue é da cor vermelho escuro quase da cor preta. Ele usou seu sangue extremamente venenoso para atacar o Asa noturna. Essa espécie de demônio tinha capacidade de envenenar seus inimigos com seu sangue. O veneno já é bem perigoso para um demônio, mas para um humano é mortal.

Antes que o sangue atingisse o Asa noturna, bloquei o ataque fazendo uma esfera de escuridão ao redor do Asa noturna. Aproveitei que o demônio está distraído tentando atacar Asa noturna. Manipulei a escuridão para perfurar o coração do demônio que ficar no ombro. O demônio nos olhou com ódio. Movi o demônio usando meu poder de telecinese para movê-lo para perto da minha armadilha. O demônio focou em mim preste a deferir um ataque em mim. Graça ao seu descuido, o demônio caiu na minha armadilha, mas em contrapartida ele conseguiu cortar meu braço. O corte não é profundo, mas doía bastante. Dentro do círculo saiu correntes magicas que capturaram os braços e as pernas do demônio. Asa noturna deu o golpe final atingido os rins do demônio. O demônio soltou um grito de agonia ao morrer. O corpo do demônio se tornou uma espécie de lama negra que afundou no chão.

– Você precisar de tratamento médico. Ele diz preocupado olhando para minha lesão.

Peguei de volta minhas sacolas.

– Em breve vou me curar. – É melhor nos irmos, antes que outros demônios apareçam. – Há muitas coisas para explicar.

Me aproximei dele, e segurei sua mão. Nós teletransportamos para meu apartamento.

– Deseja alguma coisa?

Deixe as sacolas em cima da mesa.

– Não, eu estou bem.

Sentei-me em uma poltrona da sala.

– Sinta-se à vontade para se sentar, caso queira.

– Obrigada, com licença.   

Ele se sentou no meu sofá

– Há muito tempo, meus antepassados faziam parte de um culto demoníaco, mas minha mãe foi a única que conseguiu fugir daquele lugar horrível, ela temia que eu crescesse naquele lugar horrível. – Minha mãe sempre quis que eu tivesse uma vida normal. – Eu e minha mãe vivíamos fugindo, e só tivemos um lar permanente quando formos acolhidas pelos cidadãos de Azarath, e lá por algum tempo nos estávamos em segurança tendo uma vida normal e confortável. – Até que um dia, Trigon apareceu e extinguiu qualquer resquício de Azarath, somente eu fui poupada. Ainda é cedo para eu revelasse tudo. O principal é ele saber que Trigon planejar invadir a Terra. – Trigon me sequestrou e me levou para seus domínios para que eu me tornasse um dos seus comandantes. – Durante os anos, que vivi naquele lugar planejei como derrotá-lo e garantir que a Terra não sofresse o mesmo destino de Azarath.

– Nem consigo imaginar o tamanho da dor e da raiva que você carregar. Ele diz com pena. – Meus pêsames, ainda deve ser um assunto bem dolorido para você.

– Agradeço pelas condolências.

Não gostava de falar sobre o aconteceu em Azarath, nem com Jesse. É difícil para mim falar sobre Azarath. Pois não gosto de ser vista como vítima, fui eu trouxe a destruição para a Azarath.

– O envolvimento da sua família com culto eu já sabia. – Mas nunca ouvir falar de Azarath.

– Azarath é um reino que se deslocar através dos véus da realidade, situado numa dimensão alternativa, criado pela deusa Azar que convenceu alguns cidadãos desfavorecidos da Terra à abandonar a vida na Terra e buscar criar um reino de prosperidade e paz. – Lá era possível acessar outras dimensões, mas antes que Trigon tivesse acesso à essa ferramenta as anciãs destruíram para garantir a segurança de outros reinos. 

– Vou informar a Liga sobre o plano de Trigon. – Seus esforços não serão em vão.

Já conhecia a Liga por causa de alguns noticiários que passavam na televisão. Realmente a ajuda fornecida por ele, será bem útil para mim.

– Eu agradeço por me ajudar.

– Seria bom, se você aceitasse fazer parte da minha equipe. – Com sua ajuda podemos impedir diversas catástrofes, além do Trigon.

– Agradeço o convite, mas minha resposta continua mesma. 

– Entendo, mas se você mudar de opinião. – Você será bem-vinda na equipe.

Ele me entregou um cartão.

Asa noturna saiu do apartamento pela janela. Imaginei que ele não queria ser visto por outros moradores do prédio. Me levantei, e fui em direção da janela. Como eu suspeitava, ele já tinha desaparecido.

 

 

FLÓRIDA - 17:45

 

Stella e eu estávamos num bar de praia. O bar tem lugares bem discretos para pessoas que não querem ser incomodadas. Já o ambiente é bastante acolhedor. A música que está tocando bem agradável e calmante. Em breve, teria apresentação de uma banda. Um outro motivo que fazia eu gostar daquele lugar dificilmente ficava lotado. Somente a iluminação que eu não apreciava por ser pouca e deixava o ambiente escuro. Já tínhamos feito nossos pedidos. Stella pediu um ceviche de peixe, uma cerveja, e uma margarita. Já eu pedir três sanduíches cubano e um suco misto de hortelã e abacaxi.  

Contei para ela sobre convite do Asa noturna, e ela também contou o que sabia sobre Asa noturna. Já que eu não sabia usar a tecnologia para pesquisar igual aos humanos.

– Não acredito que você recusou. Stella diz me olhando indignada. – Asa noturna é um excelente super-herói e possui ótimos contatos. – É tipo recusar trabalhar com comissário Gordon.

– Você não viver dizendo o quanto era desgastante trabalhar num lugar cheio de corrupção. Falei confusa. – Pensei que odiava seu antigo emprego de delegada.

– Eu gostava do meu emprego, mas estava exausta de lutar por algo que ia mudar, era muito frustrante. Stella diz nostálgica. – Parecia que todos os meus esforços não valiam de nada. – Mas o que foi realmente torturante, foi trabalhar de detetive particular, fico angustiada só de pensar em volta a vigiar cônjuges infiéis. Ele deu risada ao lembrar. – Considerando tudo isso, eu ainda não encontrei um lugar que seja gratificante para mim e que mesmo com todos os problemas possa ser irrelevante. – É para mim encontrar o “emprego ideal”, por assim dizer, tenho que aproveitar todas as oportunidades.   

Sua intenção ficou nítida.

– Amiga, eu já estou satisfeita como está minha vida. Falei sincera. – Gosto de trabalhar de modelo fotográfica, e de vez em quando ajudar os humanos a se livrar dos criminosos que foram inocentados pela justiça.

– Você seria uma excelente super-heroína, já até imagino nossos encontros em que você me contar suas histórias fantásticas. Stella diz tentando me convencer.

– Eu não desejo isso, porque sei que nunca vou ficar satisfeita em somente prender vilões. Falei irritada. Antigamente, nós compartilhamos a mesma frustração, de uns tempos pra cá Stella mudou de opinião. – Quem vai me garantir que a justiça será cumprida?

– Eu me sinto culpada por deixar você seguir esse caminho. Stella diz arrependida. Vir que ela se esforçava para não chorar. – Se eu não tivesse consumida pela raiva não teria manipulado você para ser tornar uma justiceira, e realiza o que eu queria.

– Você não me manipulou porque eu só conheço e acredito nessa justiça. Falei triste por sentir que estava magoando uma amiga querida.

Só teve um momento que repensei as leis que fui ensinada em Tamaran, foi quando eu conheci Thomas, mas foi um breve período.        

– Eu não quero forçá-la a mudar de ideia, mas não me sinto bem em fazer parte disso. – Toda vez que te entrego alguma informação sinto que estou machucando nós duas. – Eu adoraria que você aceitasse essa chance, por mais que seja um pedido egoísta.

– Se você sente mal em fornecer informações não vou mais insistir que faça isso. – Amiga querida, não ache que estou chateada. – Fico aliviada por finalmente nós tivemos essa conversa. – Sobre a proposta do Asa noturna, vou precisar de um tempo pensar nisso.    

– Eu também estou aliviada, por você não ter ficado ofendida. – Sobre a proposta do Asa noturna, leve o tempo que for preciso ser decidir.  

– Aqui está seus perdidos garotas. O garçom diz sorridente.

O garçom aparentava ser bem novo. Seu cabelo é da cor azul, e seus olhos são pretos.

– O cheiro da comida está ótimo como sempre. Falei ansiosa para comer.

– A comida daqui é muito boa. Stella diz.

– Vou levar seus elogios para o chefe. – Desejo que vocês tenham uma boa refeição.   

– Obrigada. Falei gentilmente.

Ataquei um dos meus sanduiches com forme. Uma das coisas que eu mais amava na Terra, além das vestimentas, são as comidas da Terra.

– Muito gentil da sua parte. Stella diz.

O garçom agradeceu educadamente, e foi embora.

– É melhor eu comer rápido, antes que você coma meu ceviche também. Stella brincou.

– Se apresse, então, pois estou quase terminando. Falei entrando na brincadeira.

Nós duas rimos.

 

 

MIDWAY CITY - 04:45

 

Acordei mais cedo hoje, pois perdi o sono como sempre, é raro eu conseguir dormir bem. Fiz um chá para mim, e aproveitei a oportunidade para fazer contado com Jesse. Me aproximei do espelho, e fiz um gesto com mão. No reflexo do espelho apareceu um espiral. Os espelhos estavam ser conectado. Até que mostrou o reflexo do quarto do Jesse. Como sempre estava uma bagunça proposital. Tinham que pensar que Jesse é relaxado e incompetente, para que ele não ficasse em perigo. Para manter seu quarto uma área segura, ele enfeitiçou o quarto com dois feitiços, o primeiro feitiço é de ilusão para não ver o espelho e já outro feitiço que avisar mentalmente o Jesse quando há invasores em seu quarto.   

Toquei o espelho acionando um alarme silencioso que avisava mentalmente o Jesse que eu conectei os espelhos. Caso um de nós estivemos ocupados é possível cancelar a conexão mentalmente. Jesse também pode fazer o mesmo.

O espelho brilhou brevemente na cor verde, indicando que Jesse estava chegando. Fiquei esperando cerca de vinte minutos, até ele chegar. Escutei o som da porta se abrindo. Escutei seus passos se aproximando do espelho. Jesse vestia uma calça preta e uma blusa preta larga.

– Não é muito cedo aí na Terra, para você entrar em contato comigo. Jesse diz preocupado. – Está tendo dificuldade para dormir, irmã.

– Só perdi o sono, mas em breve vou voltar para cama. Mentir para que ele não se preocupasse. Dificilmente eu conseguia voltar a dormir novamente. – Fiz contato com alguém importante hoje.

– Isso é ótimo. Jesse diz animado. – Pensei que sua timidez, fosse impedir você. – Mas é um alívio saber que você encontrou alguém confie.

Eu fugir da dimensão de Trigon para distrai Gluttony, e consegui aliados. Seria uma tarefa perfeita para Jesse que não tem dificuldade para dialoga, o problema é que Jesse tem lembranças vagas da terra, pois foi entregue para Trigon muito jovem. Eu vivi oito anos na terra, antes de se acolhida em Azarath. Mas mesmo que escolhesse ficar no lugar do Jesse no máximo conseguiria desativar quatro armadilhas sem se detectada e demoraria muito. 

– Eu não sou tímida, Jesse. – Só não gosto de conversar. – Mas não se anime tanto porque ainda não confio totalmente nele.

– Me conta mais do seu aliado. Jesse diz animado. Ignorado tudo que dizer.

– Provavelmente temos a mesma idade. Jesse ficou ainda mais interessado. – Ele bem habilidoso pelo que demonstrou na lutar.

– Luta? Vocês não são possíveis aliados. Jesse diz confuso.

– Nós lutamos juntos contra um mensageiro da peste. – Ele conseguiu desviar de todos os ataques com facilidade e destruir dois corações.

– Realmente, ele não é um amador. – Ele usou algum poder?

– Nenhum pelo que eu percebi.

– Fascinante!  Jesse diz interessado. – Você saber mais coisas sobre ele.

– Só sei que provavelmente ele é um herói. – Tem contatos com Liga.

– Um herói! Nossa você realmente achou alguém incrível. – A Liga seria pessoas semelhantes a ele?

– Os membros da Liga têm os heróis mais fortes da Terra.

– Espero que você mantenha contato com ele. – Ele é muito valioso.

– Ele me deu um cartão para que eu entrasse em contato com ele, caso eu mudasse de ideia sobre fazer parte da sua equipe.

– Espera um pouco, ele chamou você para fazer parte de uma equipe de heróis e você recuso. Jesse diz revoltado com minha decisão. – Entre logo em contato com ele, e aceite. 

– Não vou fazer parte de sua equipe. – Só tivemos uma breve aliança. – Já cumpri minha missão.

– Seria uma boa oportunidade de fazer amigos, caso o salário seja maior do que restaurante, você vai pode se mudar desse apartamento medíocre. Jesse diz contente.

Jesse só conversava de forma sincera comigo, é nítido o desejo dele em fazer amigos, mas ele quer eu também tenha amigos para eu ficasse solidaria.

– Eu não sou tão boa como você pensar. – Seria hipocrisia, eu me tornar uma heroína.

– Não sou inocente, irmã. Jesse diz com um olhar melancólico. – Sei de algumas coisas horríveis que vocês fazem durante uma conquista, tenho certeza de que você só participou para me proteger. – Entendo que você se sinta culpada, mas talvez essa seja oportunidade de você supera este trauma, nunca mais usar seus poderes para o mau.

Olhei para ele comovida com suas palavras. Jesse me via como uma pessoa boa, porém eu não sou assim.

– Querido, é lindo maneira como você pensar. – Mas não é assim que...

– Ao menos tente. Jesse diz me interrompendo. – Caso se sinta incomodada, você pode simplesmente ir embora.

– Querido, eu tenho muita coisa para cogitar. Falei cedendo um pouco. Jesse é minha fraqueza. – Ainda é cedo para aceitar.

– Ao menos, você vai pensar sobre assunto, já é uma grande conquista. Jesse diz com um sorriso contagiante. – Antes você pergunta, está tudo indo bem, e acabei de terminar terceira etapa. – É como nós planejamos Gluttony está atrasando a chegada deles. – Não precisa se preocupar, e pode voltar a dormir, você ainda vai trabalhar hoje.

– Que bom, que só falta três etapas, você está progredindo bastante. Falei orgulhosa. – Deve estar se sentindo exausto.

– Não precisei usar aquele poder hoje, então estou bem. – Vou conseguir praticar hoje por mais tempo.    

– Fico feliz por você ter me escutado, e voltou a se dedicar ao estudo. – Depois nós conversamos. Falei me despendido. – Durma bem, depois do seu estudo. 

– Até em breve, irmã. – Desejo para você também um bom descanso.

Nós encerramos a conexão entre o espelho. O reflexo do espelho voltou refletir meu reflexo. Terminei de beber meu chá, deixando o copo na pia, limparia depois. Peguei um livro de romance que tinha comprado recentemente, talvez até conseguisse terminar, antes de eu começa me aprontar para trabalhar.


Notas Finais


Espero que estejam gostando! Tivemos um aprofundamento da amizade entre Garfield e Victor. Aproveitei para apresentar os pais do Garfield, spoiler eles serão importante para arco do Garfield. Abordei mais amizade de Stella e Kory. Também apresentei mais o Jesse e sua relação com Rachel. Em breve, teremos a reunião dos membros que falta. A perguntar é será terá algum conflito nesse encontro.
Espero que estejam ser divertido.
Até!!!


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