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História The Kids Are Alright - AU Drarry mpreg - Speak up dear, I can't hear you if you mumble


Escrita por: nyymeria

Capítulo 20 - Speak up dear, I can't hear you if you mumble


A primeiras semanas do reaparecimento de Maybel foram as mais agitadas que tiveram. Com tantas visitas a delegacia para Albus e Scorpius deporem sobre o que aconteceu naquela, além de pequenas visitas ao hospital – O pulso do jovem Malfoy não se curou tão facilmente. – ocuparam todo o tempo vago que tinha.

O lado bom era que a vida de Maybel aos poucos ia voltando a sua rotina habitual, frequentando as aulas novamente sem se desgrudar de James que parecia até menos mau-humorado com a volta da amiga. Ainda havia cochicho nos corredores e afastamento de alguns colegas, por isso que um dos professores de James aconselhou que talvez eles pudessem mudar o foco participando de alguma atividade da escola. Agora James estava obcecado por Grease e em como convencer seu professor de teatro a deixá-lo interpretar Sandy Olsson.

Harry não aguentava mais fazer a voz de Danny, para ajudar o filho ensaiar em casa.

Draco estava achando tudo silencioso demais. Agora que estava tudo mais calmo, estava passando mais tempo em sua casa do que com Harry. E era estranho. Nenhuma pessoa gritando, nenhum som do bicho, nem Harry com sua risada de criança ecoando pelos cômodos. Apenas Draco, um copo largo de suco de maçã, - tudo ainda o deixava enjoado, eca. – e o coelhinho Robin roendo algo perto do sofá. Sua mão abaixou o elástico da calça que apertava sua barriga e esfregou a pele levemente. Havia alguém ali que já estava pronto para aparecer através de suas vestes, não conseguiu evitar de sorrir. Passos correndo escada abaixo tiraram sua atenção do bebê dentro dele para o relógio na parede. Eram 08:15, ele imaginava que Scorpius estivesse na escola a quase uma hora atrás.

- PAI! Eu tô muito atrasado! – Exclamou, tentando inutilmente colocar a mochila na costas, com um dos braços engessado. Draco correu para ajudá-lo.

- Como isso aconteceu?! – Perguntou, enquanto o filho pulava no lugar, ansioso. – Calma, eu vou te levar até lá. Vai dar tudo certo.

- Acha que Harry pode me levar? Eles ainda não saíram. – Indagou já fazendo seu caminho para porta, com Draco atrás segurando as chaves.

- Como você sabe que eles ainda não saíram? – Rebateu com outra pergunta e ganhou um olhar do filho como se aquilo fosse óbvio.

Os Potter nunca estão no horário, para nada.

Como o garoto havia adivinhado, eles não apenas saíram como ainda não haviam nem ao menos terminado de se preparar. Ao abrir a porta, com tanta intimidade que não precisavam nem bater, conseguiram ver o pequeno pandemônio dentro da casa.

Draco até se sentiu mais seguro em meio ao barulho e quase sorriu em alívio.

James estava parado na porta praticamente comendo o dedo de uma mão, enquanto mexia no celular com outra. Albus tinha o rosto amassado de sono e comia uma torrada enquanto se arrastava para fora, os cabelos ainda não cortados preso no alto da cabeça, e Harry corria para um lado e para outro com Lily nos braços, enquanto dizia aos filhos que, pelo amor que diziam sentir por ele, saíssem da casa e entrassem no carro. Entretanto, todo o mundo pareceu parar de girar quando Draco se fez presente dizendo:

- Scorpius precisa de uma carona.

Um coro de "Que?!" preencheu o lugar. James colocou a mão na cabeça fingindo tontura.

- Vocês sentiram o mundo balançar? O pirralho conseguiu se atrasar!

- Você é sempre o primeiro a chegar na sala, como você se atrasou? – Albus que estava entre o choque o sono, conseguiu balbuciar.

Até mesmo Lily que estava apenas sendo arrastada para um lado para o outro soltou um sonzinho espantando com a mão na boca. Harry mediu Draco de cima a baixo, a expressão de imenso terror.

O rapaz revirou os olhos porque, céus, ele desconhecia família mais dramática do que a sua.

Aquela. Corrigiu mentalmente e algo no seu estômago borbulhou por estar sentindo tantos sentimentos esquisitos naquela manhã.

- Eu não sei, ele sempre acorda sem a minha ajuda. Hoje foi um dia atípico. – Disse calmo, e todos os olhares desceram para Scorpius que estava furiosamente vermelho.

- E-E Fui dormir tarde, queria terminar um livro e, e não consegui dormir, foi isso! – Mentiu.

Lily soltou um espirro em meio ao silêncio que se formou na sala. Draco levantou a sobrancelha, ele mesmo havia colocado o filho na cama na noite anterior e não havia nenhum livro de cabeceira. James limpou a garganta.

- Pai... É... Nos estamos exatamente, uma hora atrasados e você vai perder a sua reunião se não sairmos agora.

Como num estalo, todos voltaram a correr para pegar pertences e sair pela porta. Draco arregalou os olhos ao se dar conta do que Lily estava vestindo.

- Doce, você não tirou o pijama da Lily.

Harry olhou para a criança em seus braços e sorriu bobamente, esfregando seu rosto no dela, a fazendo rir.

- Não é um pijama, é um macacão de pato, olha só, tem a touca com um bico. – Disse, vestindo a cabeça de Lily com a outra parte do macacão.

- Ela não pode ir para escola com macacão de pelúcia, Potter! – Tentou dizer, olhando no relógio, eles já estavam tão atrasados!

- Claro que pode, é só hoje, amanhã eu procuro as roupas "socialmente aceitáveis" dela. – Os garotos gritaram por Harry já dentro do carro, mas Draco tomou Lily nos braços antes que o moreno saísse.

- Me deixe ao menos arrumar os cachos dela... – Murmurou, se ajoelhando na frente da menina que tinha a mesma carinha de sono do irmão. O coração de Draco apertou, queria que ela pudesse ficar em casa, para dormirem mais um pouquinho e depois passarem o dia juntos. Ele amava demais aquela garotinha.

A devolveu para o colo do pai, agora com duas presilhas segurando a longa franja ruiva, não tinha muito o que fazer, Lily tinha o mesmo temperamento capilar que Harry.

- Tudo certo, já podemos ir. – Harry fez seu caminho até o carro, prendendo Lily na cadeira de segurança.

- Não está se esquecendo de nada? – Perguntou Draco, os braços cruzados e as sobrancelhas levantadas em sugestão. Harry apontou o dedo para ele.

- Hoje. As 16:00. Sua consulta. Eu nunca esqueceria, estarei aqui para te buscar e também sei que Scorp vai tirar o gesso. Nunca me esqueceria, viu só? Consigo dar conta de tudo, so estou meio atrasado.

O rapaz disse toda a sentença rapidamente enquanto entrava no carro. Draco abriu a boca varias vezes para tentar dizer o que queria realmente mas Harry já havia dado partida e saído estrada a frente.

Suspirou frustrado, o que Potter havia esquecido era dele, do seu beijinho de despedida. Aquela sensação esquisita no peito e estômago tomou conta de volta, ele odiava ser ignorado de qualquer forma, mas parecia mil vezes pior com tantos hormônios atrapalhando.

Para variar, Harry havia esquecido a porta de casa aberta. Draco voltou para trancar mas resolveu entrar e ficar mais um pouco. Estava tudo em ordem, tirando alguns brinquedos jogados no sofá. O loiro pensou em ir embora, mas algumas fotos em cima da lareira tomou sua atenção. Sempre houve fotos ali, mas hoje alguém havia colocado novas. Além das fotos dos três Potter, algumas de Harry com os pais, Ron e Hermione, hoje havia duas do casamento de Ginny e Harry. O estômago de Draco despencou alguns metros para baixo.

Não era um ciúmes, era uma insegurança. Estava pensando nos seus egoísmos de acordar todos os dias com os olhos verdes ao seu lado, enquanto ele nem sabia se era isso que Harry queria. Justo, eles teriam um filho e céus, o moreno estava no céu com isso, Draco não podia dizer que não, mas tantos casais criam seus filhos separados não é mesmo? Ainda mais quando foi por acidente, como eles.

Seu dedo deslizou no rosto de um Harry radiante e sujo de bolo, grudado no rosto de uma Ginny igualmente feliz. Não impediu um sorriso escapar, ele sempre lembra daquele dia, ficou na última fileira da igreja olhando tudo, ninguém percebeu que ele estava ali, exceto por Ron, que sussurrou em seu ouvido que não contaria para ninguém e o ajudou a sair da igreja antes que Potter o visse.

"- Você fez suas escolhas e Harry foi obrigado a fazer as dele, Draco. É hora de seguir em frente."

As palavras do ruivo ecoaram na sua cabeça por anos. Assim como estavam ecoando novamente agora. O cansaço habitual se apoderou o fazendo se sentar no sofá, sua mão automaticamente sobre a barriga. O sono que veio em seguida, no sofá acompanhado com todos os bichinhos de pelúcia, foram cheio de ensaios para conversas e lembranças do passado.  

-x-

- Você está quieto.

Harry tentava olhar diretamente nos olhos de Draco para saber o que tinha de errado. Mas toda vez que aproximava seu rosto, o outro o afastava demonstrando irritação.

- Nada. É só calor. – Murmurou.

Era outono. Não passava dos 24 graus lá fora.

Harry abaixou a janela do carro, deixando o ar frio entrar. Scorpius no banco de trás, fechou um pouco mais seu casaco.

- Melhor? – Perguntou, ganhando apenas um aceno de cabeça na resposta.

Draco se remexeu no banco, sabia que mais cedo ou mais tarde iria precisar falar sobre o que sentia. Isso ainda era um problema, ele agora poderia parar esse carro e fugir de toda aquela vontade de morar junto e desses pensamentos românticos demais para ele.

- Está feliz por ter tirado o gesso, filho? – Disse baixo, tentando disfarçar a sua chateação. O garoto levantou os olhos, balançando a cabeça freneticamente.

- Agora o Al finalmente vai poder parar de pedir desculpas. – Riu, pensando que ele iria sentir falta do amigo fazendo tudo o que ele queria e pedia. Suspirou alto.

- Eu imagino como ele deve ter se sentido. Seu pai já quebrou meu nariz uma vez, agiu igual ou talvez pior.

Scorpius arregalou os olhos, a boca entreaberta. Olhava chocado para o pai, nunca imaginou ele batendo em alguém. Ainda mais em Harry! Parecia que estavam falando de uma outra pessoa.

O loiro por sua vez, revirou os olhos em uma careta.

- Foi sem querer e você estava sendo irritante.

- Como foi isso?! – Scorpius ficou mais surpreso ainda com a confirmação vindo de Draco.

- Ele jogou a bola de basquete na minha cara. – Harry respondeu fingindo estar chorando. Draco gargalhou.

- Era pra você ter pego, Potter! Não tenho culpa se você nasceu com os reflexos mais lentos que o de um ser humano normal. Além do que estava me irritando dizendo que eu não alcançaria a cesta, digamos que 5% foi merecido.

Scorpius colocou a mão sobre o rosto enquanto ria. Muito mais feliz agora em saber que não havia sido em nenhum tipo de briga mais séria.

- Eu estava sem meus óculos!

- Eu estava a poucos centímetros de você, Harry! – Riu indignado. – Apenas admita, doce, você é um pouco lento.

Harry ajeitou os óculos no rosto, fazendo cara de indiferença. Orgulhoso até os ossos, ele não iria admitir nem se sua vida dependesse disso.

Agora que Scorpius estava em casa e Draco no consuktório com Harry, o loiro havia voltado ao seu estado silencioso. O moreno sabia que o outro odiava todas aquelas pessoas o apertando, cutucando e perguntando mil coisas ao mesmo tempo, mas parecia que tinha algo a mais. Harry suspirou, esse era o problema com Draco, ele não falava.

As coisas pareciam ter ficado mais leves enquanto viam e escutavam seu bebê pela ultrassonografia, Draco ficou falante de novo com suas perguntas e repetindo que conseguia imgainar como vai ser o rostinho dele. Harry o admirava com tanta devoção e sorrisos que poderia derreter e se fundir no chão ali mesmo.

O obstreta alertou a Draco de uma possível anemia, ele ainda precisa se esforçar em comer mesmo que o fizesse passar mal, porque, convenhamos, nenhum bebe se desenvolve a base de suco de maçã. Isso irritou um pouco á Harry porque o loiro sempre dizia estar se alimentando e ao menos na sua frente, isso era real. Algumas outras recomendações, como pouco descanso e pouca vitamina A, também foram ditas. Céus Draco odiava sol, não acreditava que precisava ter que ficar debaixo dele por pelo menos duas vezes por dia. Seus olhares não se cruzaram em momento algum durante aquela conversa, mas Draco conseguia sentir a energia irritada saindo dos poros de Harry bem ao seu lado.

Na volta para casa ninguém dizia nada, nem mesmo as habituais músicas estavam sendo tocadas. Draco se remexeu no banco inquieto.

- Pode fazer o favor de berrar comigo, Harry? Eu estou esperando que você o faça.

O carro foi brecado bruscamente no meio fio. As nuvens pesadas da chuva do fim de tarde estavam se formando e Draco as amaldiçoou por isso. Será que não poderiam passar um dia sem chuva? Eles já teriam uma tempestade o suficiente dentro do carro.

- Eu não quero gritar com você, Draco. Só quero que você me conte as coisas e me diga o que está passando, não quero descobrir tudo toda vez que sentarmos naquele consultório!

- Eu não consigo comer quando tenho nojo de tudo e sei que vou vomitar em seguida!

Harry tirou o cinto, jogando a cabeça para a trás no banco macio. Draco respirou fundo, não queria brigar quando esteve o dia todo pensando em várias formas de dizer a ele que queria morar junto.

- E também... - A cabeça de Harry se virou para ele, prestando atenção. - Odeio comer sozinho, ficar sozinho dentro daquela casa enorme. Eu sempre prezei pelo silêncio e privacidade mas... Acho que me acostumei com as crianças e ter você a cada minuto-- Argh, esquece é idiotice.

Sua face se fechou novamente e se virou para frente, antes de ver Harry abrir um sorriso calmo.

- Então se mude. Mora com a gente, minha cama tem um espaço grande pra você, sabe. Era só você ter aparecido com as suas malas e tomar conta, a casa já é sua. - Murmurou, a vez de Draco virar a cabeça agora, fungando sem conseguir encarar o rapaz nos olhos.

- Eu queria fazer direito. Nós nunca conversamos sobre nada, sempre fazendo as coisas atropeladas e quando dá na telha, Harry. Não é assim que eu quero que aconteça. - Harry concordou.

- Certo. Vamos fazer direito dessa vez. E o que remete a direito... - Disse, segurando a mão de Draco.

E olhando seus olhos, fazendo o loiro gelar. As fotos, lembranças e uma voz conhecida ecoando na sua mente como se tivessem sido ditas há minutos atrás e não há anos.

- Nada de casamento! - Interrompeu Harry rapidamente, ficando de repente sem ar pra falar.

- Mas...

- Você escutou. Ainda tem fotos suas com Ginny, do casamento de vocês, em cima da lareira. Esse ainda é um passo muito grande para você. Ainda não, Doce.

Harry abriu a boca para retrucar que ele nem mesmo havia colocado fotos do seu casamento em cima da lareira, que provavelmente havia sido algum dos meninos. E ei! Como ele poderia dizer que algo era muito para ele, isso eram o próprio Harry quem deveria responder.

Tentou, mas uma voz suave de mulher começou a cantar no rádio e Draco já havia trocado de assunto, enquanto a lataria era castigada pelos pingos fortes de chuva que começavam a cair.

-x-

Draco se mudou dois dias depois da conversa no carro e após Harry avisar as crianças sobre as mudanças. James, para variar, foi o mais arredio. Ameaçando o pai de ir morar com os avós. Porque, na cabeça dele, aquilo não era justo, ele não queria morar com os Malfoy sob o mesmo teto. Com um bebê a caminho ainda por cima!

Quando Harry disse que não era um bebê, era o irmão ou irmã deles, James apenas se virou dizendo que ele só tinha dois irmãos e iria continuar assim. Sob os protestos de Albus, que choramingava para o mais velho não magoar o pai, James deixou a sala se isolando da família pelo resto do dia.

Na tarde da mudança, Draco e Lily estavam na cozinha comendo uma cesta de morangos. Eles estavam tão doces e macios que se descontrolaram na quantidade. A garotinha tinha o rosto sujo de vermelho, assim como suas mãos e roupas. O mais velho ria e registrou toda aquela bagunça com a câmera do seu celular. O rapaz já se sentia mais calmo e relaxado apenas de saber que não precisaria voltar para sua casa naquela noite e que acordaria com Harry no dia seguinte.

Esse que desceu as escadas correndo e entrou na cozinha afobado como se a casa estivesse prestes a ser atacada. Draco parou de alimentar Lily com os morangos para encará-lo calmamente.

- O que foi?

Por um momento, Harry esqueceu o que ia dizer porque o Draco estava sentado na bancada da cozinha vestido em um macacão jeans longo e uma camiseta vermelha escura por baixo e sua pequena barriga saliente entre as peças, a barra dobrado com os pés descalços, Lily sentada ao seu lado mastigando devagar e abrindo a boca para receber mais. Essa visão fez Harry querer que cenas como aquelas durassem para sempre e não podia se sentir mais apaixonado como naquele momento.

- Harry...? - O chamado fez sua cabeça balançar e ele se lembrar do que queria fazer.

- Tem alguma coisa no meu guarda-roupa, uma coisa... Horrorosa.

As sobrancelhas de Draco se levantaram em surpresa.

- É um inseto? - Respondeu, descendo devagar da bancada, Lily fez o mesmo. Estava com a mania de seguir Draco aonde quer que fosse.

- Não. Eu acho que possa ser algo muito maior, a porta ficou abrindo e fechando sozinha, como nos filmes. Sério, você precisa ir ver.

- Eu não sou caça-fantasmas, Doce. Deve ter sido o vento. - Riu, mas o rosto de Harry parecia preocupado. - Tá bom, vamos ver o que é.

Draco subiu as escadas com Harry e Lily atrás dele. Estava se sentindo ridículo porque aquela casa não tinha nenhuma chance de ter uma experiência paranormal. No mesmo instante se arrependeu de ter mostrado para o moreno, na noite passada, uma matéria na internet sobre fenômenos demoníacos através dos anos. Assim que chegaram no quarto, um arrepio lhe percorreu a espinha, o quarto estava sim com um cheiro esquisito. Ele se virou para Harry.

- Lá dentro. - O rapaz apontou para o guarda-roupa.

Levantando a alça do macacão que teimava em cair de seus ombros, com cuidado, Draco abriu a porta do guarda-roupa. Lá de dentro não caiu nada além de alguns lençóis e uma caixa de veludo verde escura, que movido pela curiosidade o fez se agachar e pegar nas mãos. Havia um anel dentro. Prateado, leve, algumas linhas brilhantes desenhadas. Seu coração se apertou até ficar pequenininho. Ele se aproximou de Harry agitando a caixinha macia nas mãos e esticou para que o rapaz a pegasse de volta.

- Não.

Escutou Harry grunhir quando deixou o quarto, ele deveria imaginar que o rapaz não ia desistir tão fácil assim daquela ideia de casamento.

- Você não pode dizer não para sempre, Malfoy. - Cantarolou do quarto em tom de desafio.

Draco riu da frase e voltou para sala onde, como esperado, Lily o seguiu correndo, segurando um papel e uma caneta na mão para que o loiro escrevesse pequenas palavras e ela as copiasse em baixo.

O rapaz deu uma olhada em volta, seus olhos pousando mais uma vez nas fotos em cima da lareira. Alguém havia colocado além, das fotos do casamento, uma de Ginny mais nova sorrindo com os cabelos vermelhos ao vento. Entretanto dessa vez, olhando novamente para a foto dos jovens recém-casado com a cara suja de bolo, conseguiu enxergar ele e Harry no lugar. Lily chamou sua atenção e Draco afastou os pensamentos sobre o assunto, outra vez. 


Notas Finais


Speak!Nyme: Oi amorinhas, como estão!?

Espero que tenham gostado da att. Vejos vocês me breve!

All the love 👋


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