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História The Kids Are Alright - AU Drarry mpreg - Take another breath and say another pray


Escrita por: nyymeria

Capítulo 27 - Take another breath and say another pray


"James abriu a tampa azul do copo e bebeu todo o suco de laranja que sua irmã ignorou no almoço. Seu rosto retorceu com o sabor azedo, não era surpresa que a criança tivesse rejeitado.

A casa estava silenciosa, seu pai ia ficar orgulhoso quando chegasse com Albus. Tinha feito tudo que estava na lista grudada com imãs coloridos na geladeira.

- Dar almoço e por Lily pra dormir, remédio da mamãe, lavar a louça. - Leu satisfeito. O relógio parou em 15:30. Seu pai estava atrasado, com certeza o irmão do meio fez o rapaz passar em vários lugares antes de voltar pra casa.

Um grito assustado alertou James. Largando o copo sujo em cima da pia, correu pelas escadas até o andar de onde vinha o som.

Sua mãe estava parada na porta do quarto de Lily, as mãos na cabeça. Ela balbuciava coisas em um som muito baixo, chamando alguém.

- HarryHarryHarry...

James estava acostumado com cenas assim. O tumor deixava Ginny confusa e esquecida, havia dias que ela não se lembrava dos filhos e vagava como se aquela casa fosse desconhecida. Ver um bebê adormecido e o fato de ela estar aparentemente sozinha, foi assustador.

- Mamãe, está tudo bem. É a Lily, lembra? Sua bebê. Está tudo bem. - James disse em voz baixa.

Ginny levantou o rosto cansado, com bolsas roxas ao redor dos olhos. Não mais os cabelos ruivos longos e brilhantes, tão pouco o sorriso quente nos lábios rachados de remédio. James sabia que sua mãe já havia ido embora a muito tempo dali. Dor era tudo o que ele conseguia sentir.

- HarryHarryHarry - Repetia, sendo levada pelo filho de volta para o quarto.

- Ele já volta, mamãe. - Respondeu, não tinha muito jeito para consolar. Não era tão bom quanto o pai, que mesmo em crises assim conseguia arrancar alguns sorrisos da esposa.

O garoto se deitou ao lado da mãe, que com muito esforço, encostou a cabeça no peito magrelo do filho.

- James...

- Sim? - O coração palpitou, mas ao mesmo tempo sabia que talvez ela não se lembrasse dele, apenas do nome.

A mulher não respondeu, suspirou alto. James passou a mão na cabeça raspada da mãe, sentindo como aquela doença era real e devastadora. Se ele olhasse para o lado, conseguiria ver os cartões coloridos que as vezes ela usava para se comunicar com Harry. O vermelho estava na frente.

O cartão vermelho significava dias realmente difíceis.

James só queria que seu pai voltasse pra casa logo."

-x-

- Você não pode faltar na escola pra ficar comigo.

James não podia acreditar em como Teddy conseguia ser tão convencido. Seus olhos rolaram com tanta força que ele conseguia ver o próprio cérebro.

- Eu não dormi direito essa noite, por isso fiquei em casa. Além do mais, ainda estou preocupado com Draco.

O outro rapaz soltou o balde de metal com a comida para as galinhas em um gesto - esperado por sinal - dramático.

- Você. Preocupado. Com. Draco. Eu apenas-- Espero que só comece a chover depois que a gente terminar isso aqui.

James fuzilou o rapaz com o olhar.

- É claro que estou preocupado, Edward. A culpa foi minha dele ter escorregado.

Teddy mordeu o lábio. Draco estava indisposto naquela manhã, não quis comer e Harry pediu para que eles ficassem prestando atenção em qualquer anormalidade com o rapaz.

- Não se preocupe, Jay. Draco é durão. - Disse sem muita certeza do que falava.

James tentou sorrir, pegando de volta o balde que Teddy largou no chão. As galinhas se alvoroçaram no momento que a portinhola foi aberta, pulando em cima do rapaz.

- Credo! Bando de esfomeadas, tinha que ser as galinhas de Albus. Parece que nunca viram um alimento na frente. SAI!

Teddy se divertia de longe, observando o garoto perder a paciência com as penosas mortas-de-fome, como ele mesmo apelidou.

Já estava passando um pouco do horário do almoço quando os garotos subiram para a casa. Entraram largando as botas amarelas sujas de lama no chão, e tirando o casaco pesado ao lado. Se preocupariam com isso mais tarde, Teddy estava faminto. Tanto um quanto o outro torciam para que Draco estivesse se sentindo melhor para comer com eles.

Infelizmente o rapaz ainda estava no quarto e os rapazes se sentiram melhor em não incomodar.

E de almoço, James e Teddy tiveram que se contentar com alguns salgadinhos no armário que eles comeram em cima do balcão da cozinha enquanto o jovem Potter tentava esquivar de Teddy e suas obsessão em beijar as sardinhas do seu nariz.

Quando o mais novo já havia perdido a batalha e ria com a cócegas que os lábios de Teddy faziam, a campainha tocou alta e demorada. Era quase uma ordem. O de cabelos coloridos pulou da bancada e correu até a porta. James parou logo atrás, receoso, não eram acostumados a receber visitas.

A mulher esguia parada na porta, tinha metade dos cabelos presos em uma presilha. O nariz e queixo familiar, os cabelos muito loiros e um casaco verde de veludo deixava Narcissa Malfoy muito mais sofisticada do que deveria para uma visita.

Teddy sempre sentia seu estômago derreter com a presença da sua tia-avó.

- Oi tia. - Disse sem entusiasmos.

James esticou o pescoço, a mulher entrou na sua casa como se estivesse dentro de uma cela presidiária e o encarou como se ele estivesse coberto de lama.

Talvez ele estivesse um pouco sujo, mas não era digno de receber um olhar daqueles.

- Edward. Como está, Andrômeda? - Perguntou, olhando da mesma forma para os cabelos coloridos do outro rapaz.

- No Havaí. Ela vai ficar viajando por alguns meses.

Narcissa soltou uma risada seca.

- Sempre gastando o dinheiro que não é dela. Típico. - Teddy a encarou sem entender. - Onde está meu filho?

Agora ela voltou a olhar James de cima a baixo. O garoto devolveu o olhar ainda mais arrogante, quem ela pensa que é?

- O que você quer com ele? - Perguntou.

Narcissa não respondeu a James, revirou os olhos para encarar Teddy de novo.

- Vá chamar Draco, Edward. Não tenho muito tempo.

Teddy saiu de perto como se fugisse, aproveitou para puxar James com ele. Só Deus sabe o que aconteceria naquela sala com duas bombas atômicas Malfoy e Potter.

- Você viu o jeito que aquela bruxa olhou pra mim? É bom Draco sair com ela da minha casa.

Teddy segurou o braço de James, sussurrando.

- Ela é mesmo uma bruxa e me assusta, mas acredite Jay, ela fez a vida do Draco muito pior do que esses dez minutos com você. Colabora e vamos ajudar ele a dispensa-la.

James revirou os olhos e grunhiu de irritação. Sua mão indo para a maçaneta que foi aberta rapidamente.

- Uma mãe não, um dem--

O rapaz cortou a fala em choque. Draco estava na metade do caminho até a porta, segurando sua barriga, o rosto molhado, os cabelos grudando na testa.

- Vocês... Precisam... Precisam agora... ligar para Harry, liguem para ele agora.

- Draco...

- Teddy, a gente não tem tempo... Por favor, você precisam me ajudar e ajudar Cal... Ah!

Draco se curvou novamente para frente, James correu até ele tentando segurar sua mão que escorregava de suor e calor. O rapaz conseguiu enxergar uma pequena mancha de sangue no moletom de cinza.

- Oh não isso é sério. Teddy liga pro papai!

- Calma mas e a tia Cissa? Ela tá lá embaixo, talvez ela ajude.

O rosto de Draco se transformou em puro pavor. As lágrimas seguiram o caminho marcado no rosto vermelho. 

- Não, não, não, minha mãe não. O que ela ta fazendo aqui? - Soltou a mão de James, desesperado. Mal conseguia pensar com tanta dor. 

Seu bebê não estava se mexendo desde a noite anterior, estava assustado, fraco. A última coisa que queria era sua mãe triunfando sobre aquela sua derrota. 

- Mas Draco, Harry vai demorar pra cruzar a cidade até aqui... Tia Cissa pode levar a gente até o hospital.

- Não, chame um táxi, dispistem ela... não sei... diga que eu to dormindo... que eu morri... qualquer coisa... minha mãe não... NÃO. 

Uma nova contração forte atacou o rapaz. 

- Por favor, liguem para Harry. 

James queria chorar, era tudo culpa dele. 

- Eu vou chamar a Tia Cissa. - Teddy decidiu, eles não poderiam esperar mais, Draco estava perdendo toda a cor do rosto e mal conseguia dizer algo coerente por cima da dor. 

- N-Não... Ela não... - Soluçou. 

James segurou Draco pelos braços, o olhando nos olhos. Tentando parecer confiante e sério, como seu pai fazia quando tentava fazê-lo entender as coisas. 

- Draco. A gente mora na divisa do fim do mundo com lugar nenhum, não tem táxis aqui, me entendeu? Teddy mal sabe pilotar o próprio skate não podemos pegar o carro e papai talvez demore muito mais do que pensamos. A nossa única saida é a sua mãe e eu estou tão triste quanto você de precisarmos dela. 

- Mas é ela vai-- 

SHIU! Eu sei, ela parece ser uma megera horrível, mas eu estou aqui, certo? Eu fui terrível com você todo esse tempo, mas eu não vou deixar ela encostar em um fio do seu cabelo engomadinho. Vou cuidar de você e do Cal, eu prometo, mas por favor colabora. 

Draco encarou o enteado entre soluços e as contrações. James parecia estar sendo sincero, nada daquele adolescente mimado que discutia com ele a cada minuto do dia. Concordou com a cabeça, fazendo o menino suspirar de alívio por ter conseguido convencê-lo. 

Para a sorte de todos, Narcissa não disse uma só palavra quando viu Draco descer as escadas. Pelo contrário do que todos esperavam a mulher deu a mão ao filho que não a olhou com nenhuma doçura. 

- Vamos querido. - Engoliu seco. - Você vai ficar bem, mamãe vai cuidar disso pra você. Venha. 

 Draco fungou alto, recusando a mão da mulher e segurando a do enteado ao invés disso.  Teddy e James se olharam, por mais horrível que a Sra. Malfoy parecesse, aquela pequena atitude pareceu cortar o coração dela em milhares de pedaços. 

-x-

- Harry, seu celular está tocando de novo. - Glenda arrastou com o dedo o aparelho sobre a mesa. 

- Parece ser importante, deixa que eu termino isso. - Dean puxou o notebook para próximo de si. Harry olhou para o objeto cinza, que desligou a tela quando ele o pegou nos dedos para atender.

- Desistiram... - Seu dedo desbloqueou a tela. Havia muitas chamadas do celular de Draco e muitas outras de um número desconhecido. 

Um frio no peito fez o corpo inteiro de Harry se arrepiar. Não conseguiu estar em casa como de costume nos últimos dias, era praticamente impossível estar com a cabeça em outro lugar a não ser o fechamento daquelas matérias. O moreno se sentia horrível, e não estava melhorando nada com aquelas chamadas não atendidas. 

O celular de Draco não atendeu as chamadas. Do fundo do seu coração, Harry desejou que o marido estivesse fazendo charme e o ignorando. Seus dedos tremeram ao digitar o número desconhecido. 

Da última vez que alguém o ligou sem identificação, ele já estava a espera, mas não queria. Tinha acabado de sair para comprar um café naquele dia, uma necessidade para o seu próprio egoísmo. 

Um café. 

Foi esse o tempo para sua esposa falecer. Harry não estava com ela nos últimos minutos. Por mais que tivesse tido tempo o suficiente para se despedir, deixar com que Ginny sofresse sozinha aqueles últimos momentos o atormentou por meses. Ele não teve culpa, o médico já havia dito que seria muito se ela chegasse até o dia seguinte, mas não adiantava muito para o coração do rapaz. Ele queria ter estado lá. 

Afugentando aqueles pensamentos, Harry escutou com atenção a voz dura de mulher falar com ele do outro lado da linha. A fala familiar não ajudou de forma alguma as más notícias que vieram logo depois. 

Todos os próximos passos de Harry passaram com furos em branco que ele não vai ser capaz de contar no futuro a não ser que Glenda e Dean o ajude. Esses que tentavam fazer o rapaz pensar coerentemente além da preocupação. 

O hospital da cidade parecia maior do que aparentava, Harry parecia estar andando em círculos e ninguém ali conseguia dar uma informação correta. 

- Eu sou o marido dele! Preciso entrar naquele quarto, não me importo se é UTI ou o que seja, eu preciso estar com ele agora, você consegue me entender?! 

A moça assustada digitava rapidamente no computador, enquanto concordava com tudo o que Harry falava, por mais assustada que ela parecia.

- Harry, ela te entende. Gritar com ela não vai aliviar sua raiva e muito menos a convencer de te deixar entrar. Pelo amor de Deus, você vai acabar sendo expulso! - Dean puxou o amigo pelos ombros para longe da mesa de recepção. 

Com calma, a recepcionista conseguiu dar as informações corretas. Draco estava internado no andar de baixo. Harry nem esperou que a moça terminasse de falar, correndo para o lugar dito. 

James correu até o pai quando este chegou. Teddy vindo logo atrás para cumprimentá-lo. Narcissa, apoiada na parede, não se moveu para falar com o genro. 

- Como isso aconteceu, filho? Por que não me ligou antes de tudo piorar?

O garoto que já estava se sentindo culpado o suficiente, deu de ombros. Ele não teve coragem de contar ao médico quando este pegou Draco, sobre o que havia acontecido. E o rapaz só dizia que havia caido, mas sem muitos detalhes. 

- Pai... A gente só encontrou ele no quarto.

Teddy encarou James desacreditado, rindo nervosamente como se ele estivesse de brincadeira. 

- Por favor, alguém pode me dizer o que está acontecendo? 

Narcissa chegou próximo. Limpou o nariz levemente com o lenço de papel que segurava. 

- Draco sofreu alguma queda, os médicos ainda não conseguem descobrir a quanto tempo ele caiu, mas esse choque causou um deslocamento da placenta. - Ela engoliu seco. - Talvez seja preciso uma operação e um parto prematuro da criança. 

Harry ficou chocado com a naturalidade e frieza com que Sra. Malfoy disse a informação. O rapaz balançou a cabeça tentando entender o que se passava. 

- Não... Ele acabou de completar 33 semanas, não é o tempo. Cal... Isso não pode estar acontecendo agora.

- Não estaria se você estivesse em casa, no momento certo Harry. - A mulher começou. - Ou melhor, se não estivesse com Draco desde o ínicio. Você só estraga e bagunça a vida do meu filho. 

- Eu fiz muito mais por Draco, do que você como mãe dele. Não ouse me culpar, nenhum de nós sabemos o que realmente aconteceu. - A voz de Harry tremia. 

Narcissa apontou para ele. 

- Meu filho não vai passar nem mais um minuto naquele chiqueiro, nem os meus netos. Pelo menos um deles, já que não sabemos o que vai acontecer com o bebê. Uma hora dessas eu realmente--

- CALA A BOCA

- Gente! - Dean interveio.

- Eu deveria ter feito isso há vinte anos atrás. Afastado Draco de toda essa bagunça. 

- Bagunça vai ser o que esse hospital terá que limpar se a senhora não fechar a porra da boca! - Harry estava completamente fora de si. 

- Harry Potter! - Dean se pôs na frente do rapaz. - Escute o que você está falando. Seus filhos estão aqui, por favor meu amigo, se acalme. 

- Tira essa mulher da minha frente! 

Narcissa tremia com os punhos cerrados. Teddy segurou seu braço pelo casaco verde. 

- Tia Cissa... Vamos, vamos sair daqui. - Disse calmamente. 

James sentiu a frieza no olhar do garoto, quando esse passou por ele. Harry e Cissa se fuzilaram ao se afastarem um do outro. Dean abraçou o amigo em uma tentativa de acalmá-lo. 

- Ela não estava falando sério, Harry. Eles vão ficar bem. 

Os olhos de pai e filho se encontraram e o mais novo desejou mais que tudo no mundo poder voltar no tempo e impedir que aquilo acontecesse. 

-x-

Albus e Scorpius se desentenderam durante a aula de ciências. Ambos queriam projetos diferentes para a apresentação no final daquela semana, mas não conseguia entrar em um acordo. 

Pequeno Malfoy apenas achava que fazer planetas com isopor ou um vulcão de bicarbonato eram ideias muito comuns. Ele queria algo maior e merecedor de uma medalha, enquanto Albus achava que o outro só queria se aparecer e se mostrar o mais inteligente da sala.

De fato o loiro era mas, não precisava ser assim o tempo todo!

Albus ficou com o coração partido quando Scorpy disse que se ele não ia fazer do jeito dele, tudo bem, encontraria outro parceiro. Ele não se importava. 

Albie não sabia que essa pequena frase fosse doer tanto. 

Querendo que o outro soubesse que estava tão magoado assim, não esperou o garoto para ir embora no final da aula. Scorpius ficou no portão da escola, segurando a mão de Lily e olhando de um lado para o outro esperando que Al aparecesse. 

Seu estômago doeu por ter sido arrogante e pego pesado com o menor. O ônibus já havia saído fazia tempo, provavelmente seu pai estaria pensando que os dois estariam juntos. Ou talvez muito atrasado. Sua mão apertou a de Lily com força. 

- Ouchi 'corpy! - Reclamou.

- Me desculpe. - Murmurou. - Acho que vamos ter que caminhar até em casa, Lils... 

A garotinha olhou para cima em dúvida se queria mesmo caminhar com a sua mochila. Ela tinha o formato de uma estrela e seus brinquedos estavam saindo para fora, estava pesada para o seu corpo pequeno. 

Deixou ser puxada por Scorpius para fora do portão. Escutou ele enganar o porteiro dizendo que seu pai estava logo ali na frente, mas, ela mesma não conseguia enxergar o carro de Draco estacionado em lugar nenhum. 

Tropeçou quando o garoto parou de repente. Scorpius segurou sua mãe firme e pareceu que iam voltar para o prédio, mas uma moça o chamou. A moça parada no carro vermelho, muito alta e muito bonita também. Lily ficou um pouco tímida quando ela chegou perto. 

- Oi fofinha. - Astoria se abaixou para dizer. - Eu vim buscá-los. 

Scorpius não precisava pensar muito para achar a situação estranha. 

- Porque meu pai não veio? - Perguntou.

Astoria havia recebido uma ligação de Narcissa contando tudo que aconteceu com Draco naquela tarde e talvez, por ironia do destino, captou uma conversa de Teddy dizendo que precisava que alguém pegasse as outras crianças no colégio. 

Unindo o útil ao agradável, resolveu ela mesma ir buscar Scorpius. Draco ficaria agradecido por ela estar ajudando em um momento dificil, até mesmo cuidaria da pirralha do Potter para que soubesse o quão incrível ex-esposa ela é.

- Não quero ir. - Scorpius teimou. 

- Filho. Nós vamos apenas dar uma volta, sim? A nenem também vai e se você quiser a gente vai buscar o... 

- O nome dele é Albus!

- Isso, a gente busca o Albus. 

Scorpius pensou, Al não queria falar com ele e com certeza não iria querer sair para passear com a sua mãe. 

- Não precisa, pode ser só a gente. - Disse baixo.

- Ótimo! - Ela disse com falsa animação. - Então vamos? 

O garoto deu de ombros e pegou na mão de Lily novamente. No momento de por a garota no carro, Astoria se atrapalhou como se nunca tivesse carregado uma criança no colo antes, fazendo a menina quase machucar a testa na porta. 

- Seu pai disse que tudo bem passarmos a tarde juntos! Seu pai também, Lily. 

Scorpius se mexeu desconfortável no carro perfumado de sua mãe. 

- Ele está bem né? 

Os olhos maquiados o encararam pelo retrovisor, o sorriso tão confiante que até mesmo Greengrass acreditou na sua mentira. 

- Está ótimo. Melhor do que nós três juntos!


Notas Finais


AMAZING DRAMA


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