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História The Killer - Boa sorte, Charlie!


Escrita por: Marii_Rafaela e mari_rafaela_2

Notas do Autor


Olá Olá moças lindas!

Segue mais um capítulo...!♥♥♥

Gente, estou escrevendo outra fanfic com o Vid (Uma estranha no Paraíso) e uma outra que pretendo publicar depois.
E duas histórias originais que ainda não publiquei.
Por isso, peço desculpas por não poder postar com tanta frequência como antes. Mas farei o possível para postar dia sim, dia não.

Agradeço a vocês que vem me acompanhando desde sempre. e sempre me oferecendo seu apoio. Mil obrigadas e mil beijos♥♥♥

Capítulo 5 - Boa sorte, Charlie!


Fanfic / Fanfiction The Killer - Boa sorte, Charlie!

David Luiz

Se me dissessem que o dia da nossa partida de Paris seria um dos melhores dias da minha vida, provavelmente eu daria risada e diria que aquilo é impossível.

Mas foi o que aconteceu.

Estávamos na suíte presidencial, que tinha o tamanho de pelo menos uma casa inteira, sentados na cama king size e comendo besteira, enquanto assistíamos pela milésima vez “a fantástica fábrica de chocolates”. Miguel e Gabriel sabem a trilha sonora de cor, e Lily adora cantar junto com eles.

A alegria que emanava daquele lugar era única. Acho que nunca nos divertimos tanto em todos esses anos.

-Agora é sua vez papai – Lily joga uma pipoca na minha cabeça – Cante com a gente!

Enquanto canto sem parar e os meninos pulam na cama, fico imaginando como seria minha vida sem eles. Esse pensamento me assombra de uma maneira dolorosa.

Meu celular toca e vejo o código da França. Minha testa lotada de vincos denuncia minha preocupação. Digo que vou atender lá na sacada e Lily me lança um olhar cheio de significados.

Dou um sorriso amarelo e corro para a sacada.

-David? – A voz da detetive Daphne parece passar por mim como um trator. Destruindo tudo. – Que conveniente você ir para Londres neste momento, não é?

-Fui vendido, detetive. Isso faz parte da minha vida. Já estou acostumado. – Rebato no mesmo tom irônico.

-Ainda não sei como conseguiu, mas sei que fez isso para se esconder.

-Seja mais clara, por favor.

-Sei que você e seu fúnebre segurança estão envolvidos com o incêndio do galpão. E sei que foi lá que Enzo foi morto.

Meu coração dispara. Aquela mulher era um perigo.

-Tem alguma prova disso?

-Para sua sorte, não tem nada concreto e nem nada para provar, a não ser minhas teorias. – a voz experiente da detetive conotava uma pequena admiração – Não sei como fizeram, mas fizeram muito bem feito. Aposto que Oliver está por trás disso tudo e você é apenas uma vítima.

-E porque quer tanto provar que está certa?

-Porque é o que faço. É o que sou. Não gosto de deixar nada passar batido. É minha missão na vida.

Depois de um constrangedor silêncio, decido falar.

-Sabe qual é a minha missão na vida? Fazer feliz a minha esposa, que já passou pelo inferno nessa vida, mesmo sendo a mulher mais maravilhosa desse mundo. Fazer feliz meus três filhos. Minha missão é cuidar deles, é não deixar que ratos como você tentem tirar eles de mim.

-Você sabe bem o seu papel, David. Admiro você. Sei de tudo o que passaram...

-Sabe porra de nada! Você sabe o que é passar dias dormindo no hospital, ao lado da sua esposa em coma??? Sabe o que é segurar seu filho nos braços sem saber se ele terá uma mãe viva para cuidar dele? – Eu estava a beira de um colapso nervoso. Estava vomitando todas as porcarias que engoli por todos esses anos – Sabe o que é sair de casa sem saber se vai ver quem você ama no final do dia? Sabe como é isso.

-...

-Ótimo. Eu esperava por isso. Acho bom ficar longe da minha família, detetive, porque se é inteligente como acho que é, sabe que está em terreno perigoso.

-Isso é uma ameaça? – Sua voz é de extrema surpresa.

-Considere como quiser. Não vou deixar mais ninguém roubar minha felicidade. Não vou deixar mais ninguém tocar em minha família.

Desligo o telefone e sinto vontade de gritar.

-Amor?

Não queria que Lily me visse daquela forma, devastado, mergulhado em raiva.

-Desculpe. Precisa de alguma coisa? – Pergunto tentando esconder as lágrimas.

-O que houve? Com quem estava falando?

-Com ninguém.

-David! Não esconda nada de mim!  Por favor, me deixe te ajudar.

-Vamos sair daqui. – Estendo a mão para ela, que corre e me abraça – As crianças estão dormindo?

Ela assente e eu a levo para a saleta do escritório.

-Eu não quero que você saiba, amor... Pois não quero te deixar preocupada. Estou pensando na Charlie... – Tento despistar.

-Preciso saber de tudo. Esse casamento não funciona com segredos, lembra? – Ela se senta na cadeira e por um momento sinto que meu coração vai sair pela boca.

-Me perdoa – Me ajoelho ao seu lado e afundo a cabeça em suas pernas – Mas nem tudo você tem que saber. Me deixe cuidar de tudo.

-Mas David...

-Lily! Por favor! – Levanto meu corpo e seguro seu rosto com as duas mãos – Me beija!

Ela me encara por alguns segundos e por fim suspira pesadamente, se dando por vencida.

Seus lábios carnudos encontram os meus, e nossas línguas brincam, macias, sedentas.

Sinto suas lágrimas num beijo molhado, e as seco delicadamente com os dedos.

-Eu te amo tanto, David...

-Shhhhh – Beijo seu pescoço e mordo de leve a ponta de suas orelhas. Ela solta um gemido baixo – Eu sei, eu sei.

-Ah, Vid! Porque insiste em me esconder essas coisas?

-É só mais uma pessoa idiota querendo se meter entre a gente. Anh... Estou cansado de ter que lutar com tanta gente que quer nos destruir.

-Então não lute sozinho! Eu estou ao seu lado, será que não percebe?

De repente eu consigo entendê-la.

-Tenho tanto medo, Lily. Medo de te perder... Isso acabaria comigo. Não posso viver num mundo em que você não viva, entende isso?

-E porque eu não vou viver, seu bobo? Seu medo é esse? Amor – Ela abre mais as pernas, e eu me acomodo, tentando esconder a malícia que me acometeu ao estar tão perto assim fisicamente – Ninguém mais pode tocar em mim. Enzo e Vick estão mortos!!!

-Você tem razão... – Falo me dando por vencido.

-Sei que as coisas não andam como você queria. Sei que nosso lar em Paris era tudo de maravilhoso pra você, mas... Você mesmo disse, nós somos o nosso lar. – Suas mãos macias seguram meu rosto e o brilho nos seus olhos azuis me acalma. – Vamos dar um jeito nisso. Nós sempre damos. Nós somos invencíveis, meu amor.

-Ok, ok. – Beijo sua boca e tento a acalmar mesmo sendo eu quem precisava disso – Tenho que te falar só mais uma coisinha...

-Espero que seja algo que envolva você me pegando de jeito nesse escritório – ela dá uma piscadela e eu sinto uma ereção chegando somente por aquelas palavras.

-Eu contratei outros seguranças... Anh... Não será mais só o Oliver...

Seu rosto fica rubro por um instante, mas logo ela se acalma e volta ao normal.

-Você não tem jeito, hein, senhor David! – Ela revira os olhos, mas um toque de divertimento brilha em seu oceano azul – Vai ter que me dar muitos orgasmos essa noite. É seu castigo.

-Adoro esses castigos – Pego minha esposa barriguda no colo e ela encaixa seu corpo perfeitamente criado para ser meu, gerando uma onda de eletricidade gostosa e calorosamente excitante – Pode me encher deles, my lady.

-Você não presta!

*

Lily Hope

-Com quem está falando?

David está sentado à mesa, rodeado de um café da manhã caprichado. Caminho até ele, arrastando os pés e ele faz um gesto com a mão para que eu me aproxime.

-Só um minuto – David fala no telefone e coloca o aparelho na mesa – Bom dia, esposa!

Suas mãos rápidas me puxam para seu colo e eu me sento, beijando-o com vontade e sem parcimônia.

-Bom dia pra você também, garotão! – meus hormônios gritam, liberando uma sensação de urgência em meu corpo inteiro – Você está muito gostoso nesse terno!

Ele dá um sorriso torto e cheio de malícia.

-Hoje é minha apresentação no Chelsea.

-Está muito gato – Arrumo a gola de sua camisa e ajeito sua gravata – Seria uma pena se eu amassasse seu terno sob medida.

-o que tem em mente – ele morde os lábios de uma maneira sensual que faz os dedos de meus pés se curvarem – Posso correr o risco de amassar meu terno...

-Sexo matinal não seria nada mal. - Minhas mãos correm por suas cochas, alisando o tecido elegante de sua calça – Adoraria galopar um pouquinho nesse cavalo para começar bem o dia!

-Gostosa! – David agarra meu pescoço e enfia a língua em minha boca – ai, droga! – ele pega o telefone da mesa, se lembrando da conversa que interrompeu – Ah, ainda está aí? Ótimo. Ok, me passe os dados dos interessados que minha esposa e eu iremos analisar. Eu sei, temos pouco tempo. Daremos uma resposta até o fim da semana. Ok, até logo.

-Quem é? – Sento em seu colo e David puxa minhas pernas, suas mãos entrando por baixo de minha camisola e deixando trilhas quentes por minha pele.

-É da imobiliária. Tem muita gente interessada no chalé em Paris.

-Ah.

-Não faça esse bico, querida. – David segura meu rosto e sorri deliciosamente – Vamos analisar os possíveis compradores. Caso a oferta seja boa, fecharemos acordo.

-Hummmm – Fecho os olhos quando as mãos de David estão tocando a renda de minha camisola sobre meus seios, que a essa altura estavam pesados e hiper sensíveis – Tomara que sejam ofertas realmente boas... Não estou muito animada em vender nosso chalé... –Rebolo em cima do colo de David, que solta um gemido rouco e animalesco.

-Onde estão as crianças? – ele pergunta com as mãos dentro de minha camisola, retirando minha calcinha.

-dormindo como anjos... – Falo sorrindo – Temos tempo. – Enfio a mão em sua calça, desabotoando o cinto e abrindo o zíper de sua calça de grife.

-Porra, Lily! – David geme quando aperto em minhas mãos seu pau grosso e duro como pedra.

Suas mãos entram no meu sexo, sentindo o quanto eu estava molhada.

-Sempre prontinha pra mim, amor... – David fala ao meu ouvido, levantando meu corpo e me encaixando em seu colo.

-Uuuii... – O abraço e ele arranca a parte de cima de minha camisola, deixando meus seios à mostra. – Amor... – Sento e rebolo por cima dele, sentindo a satisfação em minha abertura sedenta.

-Isso amor... Você é tão gostosa!

Estou prestes a chegar ao orgasmo quando sinto que há algo errado.

-Vid? – Minha voz é um alerta, mas David está extasiado de tesão e não percebe.

-Humm? Eu sei amor. Pode gozar...

-Amor?  - Berro e ele abre os olhos, suas gemas cor de mel me encarando assustadas.

-O que foi? – Ele tira meu corpo de cima dele e sua calça está molhada. Sangue. – Ah meu Deus! Lil?

-Tem alguma coisa errada! Sinto muita dor! – Meu corpo se curva e eu levo as mãos á barriga – Tem alguma coisa errada com Charlotte!

David se levanta e me pega no colo, sua mão já está discando o número da emergência.

Ele me veste com um roupão e após ligar para uma ambulância, liga para Oliver, que está no quarto ao lado.

-Oliver? Preciso que fique com as crianças!

Estou sendo levada ás pressas para o saguão, gritando de dor.

Por sorte a ambulância é rápida e David me entrega aos paramédicos, sua testa lotada de vincos e os olhos amedrontados. Eu conhecia aquele olhar, eu daria tudo para não vê-lo assim de novo.

-me desculpe, amor... – Ele fala com a voz esganiçada, entrando na ambulância que tinha as portas fechadas.

-Fique comigo – Seguro sua mão fortemente – Não me deixe!

-Não te deixarei, meu bem. Nunca!

A emergência estava lotada. Enfermeiros corriam de um lado a outro. A maca voa direto para a obstetrícia.

Ouço a voz de desespero de David conversar com um médico.

-Lily? Está me ouvindo? Vamos aplicar uma injeção, querida, isso pode doer.

Aquela voz não me era estranha!

-Arrrh! – Grito de dor quando a injeção exageradamente grande e afiada adentra minha barriga. – Tony?

-Lily, querida, não faça nenhum esforço, ok?

Tony Tudor era meu amigo de infância. Ele foi embora muito cedo do Brasil para fazer medicina. Nunca mais tinha ouvido falar dele.

Sinto as mãos de David em minha testa suada.

-Vai ficar tudo bem amor – seus lábios quentes encostam em minha testa.

Tudo ao meu redor acontecia em velocidade máxima.

-O bebê está sufocando! Precisamos fazer a cesárea!

-Nãooo!!!! Ela está muito pequena! Não podem tirá-la! – Grito e mal reconheço minha voz de horror.

-Lilian! – O rosto de Tony aparece em minha visão – Ela não vai resistir muito tempo. Precisamos fazer o parto!

-Não.... Oh meu Deus... Isso não pode estar acontecendo! - Choramingo.

-Tirem o marido daqui – A voz urgente de Tony era degolada – Tirem ele daqui, AGORA!

-Lily! – David grita – Cuidem dela! Por favor, não deixem ela morrer!

-Vamos fazer de tudo, David – Tony volta ao meu campo de visão e acaricia minhas mãos.

Seguro seu braço com toda a força que consigo e levanto o pescoço.

-Lily, não se esforce...

-Tem que me prometer! – Uma nova onda de dor – Aaarh! – Me contorço na cama – Me prometa que poupará meu bebê!

-Lily...

-PROMETA! Fará de tudo para salvar minha filha! Poupe a vida dela, entendeu?

Ele balança a cabeça e sinto um liquido sendo injetado em minhas veias.

-Charlotte... – sinto uma tontura – Salvem a Charlie...

E depois tudo se apaga.

*

 

Charlotte Hope Marinho era a criança mais linda que já vi na vida. Seus olhos eram grandes e brincalhões como os do pai. O sorriso denunciava a genética absurdamente incrível de minha garota.

Éramos parecidas em tudo. Ambas lutamos pela vida desde sempre.

Estávamos caminhando por um imenso jardim, a brisa da tarde soprava meus cabelos, e Charlie corria de um lado a outro, colhendo flores silvestres.

David está mais lindo do que conseguia ser. Ele está usando uma camisa azul marinho, que combinava com o vestido de marinheiro que Charlie usava, os cabelos emaranhados ainda mais volumosos.

Gabriel e Miguel estão brincando com Auggie, que balança o rabo esperando o brinquedo ser arremessado para ele correr atrás.

-O que está...?

A tontura e fraqueza me toma em cheio novamente, vultos e gritos transformam tudo num pesadelo.

-Tirem as crianças e o marido daqui!

-Ela está tendo uma convulsão!

-Come on Lily! Você pode, mulher! Aguente firme! – Tony esbraveja.

Meu marido e eu passamos por um inferno em vida. Foram muitas merdas para chegar até aqui. Qualquer outro teria desistido de mim, mas David nunca desistiu.

Eu precisava sobreviver. Precisava carregar minha filha no colo. Precisava ver meus filhos crescerem. Precisava sentir o calor do corpo de David no meu novamente.

Eu não podia dar adeus á minha família. Eu precisava sobreviver.

Durante todos esses anos, todos ao meu redor me viam como uma sobrevivente. Todos os atentados, todas as tragédias ao meu redor. Fizeram de mim uma sobrevivente.

Mas eu precisava provar a eles, e a mim mesma que eu era uma guerreira. Tudo aquilo que passei, cada momento em que poderia ter desistido e sucumbido, me fizeram forte. E eu não iria desistir agora.

Londres era o nosso recomeço. David Luiz é meu lar. Eu não vou desistir dele, porque ele nunca desistiu de mim.

*

Duas horas depois

A ternura da voz de David entrou pelos meus tímpanos e acordou cada célula de meu corpo. Foi nele quem eu pensei e nele que me apoiei para aguentar até o fim.

Seu rosto magnífico está em meu campo de visão, os olhos marejados e um sorriso torto fazendo meu coração palpitar.

-Você é lindo... – Falo com a voz vacilante.

-E você deve estar sob efeito de drogas... – Ele dá uma piscadela e eu não consigo não rir.

-Eu te amo, David. – Estendo a mão e ele a aperta entre as suas duas mãos, beijando-a com carinho.

-Eu te amo, minha vida – Ele afasta meu cabelo dos olhos e dá um demorado beijo em minha testa, minhas bochechas e meus lábios ressecado.

-Vid... Cadê a Charlie?

A angustia de não saber como estava minha pequena me tomou eu cheio.

-Ela está bem, querida –David não consegue esconder a alegria e satisfação na voz – Ela está na incubadora, mas logo sairá de lá.

-Eu não posso vê-la?

O doutor entra no quarto, um sorriso enorme estampado no rosto.

-Lily! – Tony entrega a prancheta para um enfermeiro e verifica meu soro – Você está ótima!

-Tony? Como veio parar aqui?

Era muita coincidência.

-Trabalho aqui há um ano.

-Ela vai poder ver a Charlie quando? – David não solta minha mão.

-Em breve traremos ela. Por enquanto acho melhor ela ficar na incubadora, ou correrá risco de infecção hospitalar. Lily – Ele se volta pra mim, o rosto iluminado – Tudo correu bem. Assim que seus pontos cicatrizarem, a levaremos para ver sua filha.

Quando o doutor sai, David já está grudado ao meu lado.

-De onde conhece ele mesmo? – O ciúme escondido na voz não passou despercebido.

-Ele cresceu na mesma cidade que eu... Sempre quis fazer medicina e logo se mudou do Brasil.

-Ah. – Ele faz uma careta como se não estivesse nem um pouco interessado.

-Cadê o Biel e o Miguel?

-Amor... Eles estão no hotel, com o Oliver. Não quis trazê-los para cá...

-Eu entendo. Não quero que se acostumem com essa vida de hospital...

-A não ser que queiram ser médicos – David dá uma risada e as rugas ao redor de seus olhos me faz ficar mais encantada.

-Eu te amo. Já falei isso, não é?

David encosta a cabeça em meu peito. Minhas mãos cheias de tubos acariciam seu rosto macio.

-Estou tão feliz que tudo deu certo – Sua voz abafada é como música aos meus ouvidos.

-Não podia ir dessa pra melhor. – ele geme com minhas palavras – É verdade, Vid. Não podia deixar você para as piriguetes. Esqueceu de como sou grudenta?

-Ah-há! Não sei como sobrevivemos tanto tempo – Sua voz brincalhona me pega desprevenida e eu lhe dou uma cotovelada – Dois loucos obcecados um pelo outro e tontos de ciúmes...

-Eu não sei o que seria de mim sem você. Sério – Acaricio seus cachos e ficamos assim por longos minutos. – ei! E sua apresentação no Chelsea?

-Ah, deixa isso pra lá!

-Você deu o cano no primeiro dia?

David ergue a cabeça para me olhar.

-Está falando sério, Lils? – ele toma a cabeça para trás gargalhando – Praticamente todos os caras do time vieram aqui pra te ver...

-Pobre David. Mal se mudou e já ganhou um drama...

Ele ri.

-Estou aonde deveria estar. Londres é nosso lugar agora, gata.


Notas Finais


O que acharam? Lily só se ferra né? ô judiação....
Beijos!


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