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História The Killer at School - 1 TEMPORADA - O Plano Perfeito


Escrita por: FordPrefect e SnoopyFool

Notas do Autor


OLÁ PESSOAL!
Mais um capítulo para vo6

Espero que gostem! ^-^

~Boa Leitura! :3

Capítulo 18 - O Plano Perfeito


 

- A Andrezyelle?! – Sky gritou quando leu o nome dela na folha.

- Precisamos avisar a ela! Rápido! – Ítalo disse.

- Gente, - Gabriel dizia – vocês não acham que isso está muito fácil? – Eles se olhavam. – Tipo... nós entramos na casa dela, abrimos o closet e pegamos uma lista com todos os nossos nomes e ordens de mortes. Isso aqui está parecendo que foi forjado.

- Você enlouqueceu?! – Sky exclamou nervosa. – Não pode ter sido forjado!

- Por que você quer tanto que seja ela? – Ítalo indaga, deixando-a muda.

- O... o quê? – Dizia Sky gaguejando. – Temos que ligar para ela agora! Ela pode estar correndo perigo!

- Tudo bem. – Gabriel pegou o celular atrás do bolso e procurou o número de Andrezyelle. Quando achou enfim, ligou, escutou o barulhinho da chamada em espera. – Ela não atende... – Ele falava olhando para os dois.

- Alô?! – Era Dandara ao celular. – Biel?!

- Dands? Por que está com o celular da Andrezyelle? – Ele perguntou. – Onde ela está?...

- ...aconteceu uma tragédia... – Ele ouvia a voz de choro dela pelo celular – o killer apareceu... e... matou ela.

- Não... – Ele falou incrédulo. – Diz que isso é uma brincadeira. – Sua voz também ia ficando trêmula.

- Não é ... – Dandara falou.

Gabriel não disse nada. Estava pasmo e boquiaberto. Foi lentamente afastando o celular do ouvido e se sentando na cama.

- O que houve?! – Sky exclamou.

- Ela já está morta... – Disse ele então sem olhar para eles. – Andrezyelle está morta...

 

 

O dia seguinte, sábado, foi horrível para todos. Eles estavam arrasados. Jéssica não compareceu à cerimônia, o que os deixou preocupados. Após o velório, eles foram até a casa dela, para saber se estava tudo bem.

Eram por volta de dez e meia da manhã quando eles chegaram na casa dela.

- Olá. – A mãe de Jéssica os cumprimentou ao abrir a porta.

- A Jéssica está? Precisamos falar com ela. – Gabriel disse com uma expressão ainda triste e amuada.

- Claro. Podem entrar. – A mulher se afastou, abrindo mais a porta para que todos pudessem entrar, então Ítalo, Sky, Dandara e Gabriel entraram em seguida.

- Eu vou chama-la para vocês. – A mulher fechou a porta. – Um instante. – Então subiu as escadas, enquanto eles se ajeitavam na grande sala de estar.

- Será que ela já sabe o que aconteceu? – Dandara questionou.

- É impossível não saber. – Sky indagou. – Saiu em todos os jornais.

- E qual foi o primeiro jornal a dar a notícia? – Gabriel questionou respondendo logo em seguida. – Isso mesmo, o jornal onde a Vanessa trabalha.

- E o que isso tem a ver? – Jéssica disse logo atrás deles que se viraram.

- Jéssica! – Dandara se levantou e deu um abraço nela enquanto ela sentava.

- Você soube o que aconteceu? – Ítalo perguntou.

- ...sim. – Ela respondeu sentada no outro sofá, sozinha. Olhava para as mãos o tempo todo com uma expressão triste. – Me desculpem por não ter aparecido... eu só... não acho que seria bom eu estar lá depois de tudo o que aconteceu.

- Como assim? – Gabriel questionou. – O que aconteceu?

- O motivo da Eddy ter sido atropelada naquele dia... foi porque ela viu a Andrezyelle me beijar. – Todos ficaram pasmos, exceto Sky que já sabia de tudo. – Isso mesmo. E... ela se desculpou comigo no hospital, mas... eu pedi para que ela fosse embora. Que as desculpas dela não adiantariam de nada. – Ela fez uma pausa enquanto eles absorviam. – Ela me mandou várias mensagens de voz naquela noite e eu... não ouvi nenhuma. Eu queria que ela se sentisse culpada. Porque... foi por culpa dela que... a Eddy terminou comigo.

- O QUÊ?! – Eles gritaram juntos, perplexos.

- Que história é essa?! – Gabriel perguntou.

- Quando isso aconteceu?! – Dandara perguntou atônita.

- Ontem à noite. – Jéssica enxugou uma lágrima. Seus olhos estavam vermelhos e sua aparência cansada. – Eu... fui lá para visita-la. Cantei uma música para ela com meu violão e pedi desculpas. Ela acordou e... me disse que não daria mais certo e... terminou tudo.

- Ai meu Deus. – Disse Sky boquiaberta. – Você... está bem?

- Estou. – Ela assentiu. – Eu tenho que estar.

- Eu sinto muito. – Dandara disse.

- Eu também. – Ítalo completou.

- Não. Não, pessoal. – Jéssica interrompeu. – Está tudo bem. Precisamos nos acostumar com isso.

- Já que estamos contando tudo uns para os outros, tem algo que eu, a Sky e o Ítalo precisamos contar a vocês. – Gabriel disse em seguida.

- O quê? – Jéssica perguntou.

- Ontem à noite, nós três fomos até a casa da Vanessa, a repórter, para vermos se ela tem alguma ligação com o killer. – Ele explicava.

- E vocês encontraram algo? – Dandara questionou.

- Sim. Algo que está nos preocupando até agora. – Ítalo dizia.

- Achamos uma mochila dentro do closet dela com uma capa, luvas, botas, a máscara e a faca do killer. – Sky completou.

- Meu Deus... – Dandara falou olhando para eles.

- E essa não é a pior parte. – Gabriel interrompeu. – Achamos isto. – Ele puxou de trás do bolso o celular que mostrava uma foto da folha de papel que achou na noite anterior. Colocou-a então sob a mesinha na frente. Jéssica e Dandara se aproximaram para olhar.

- O que é isso? – Jéssica perguntou olhando.

- Achamos que seja uma lista com todas as pessoas que o killer pretende matar. – Ítalo respondeu.

- A ordem está correta e bate perfeitamente com todas as mortes. – Sky dizia.

- Gente. – Jéssica ficou de pé com o celular nas mãos. – Não percebem o que isso significa? Agora temos provas concretas de quem é o killer.

- Mas lembrando que isso pode ter sido plantado lá por outra pessoa. – Dandara falou então.

- Como assim? – Ítalo questionou.

- O killer é mais esperto que todos nós. Ele faz de tudo para jogar a culpa em outras pessoas para tirarmos a atenção dele ou dela. – Dandara falava para eles. – Assim como ele nos fez acreditar que era a Eduarda, pode muito bem nos fazer acreditar que é a Vanessa. Pensem bem.

- Mas não podemos arriscar! – Gabriel exclamou olhando para a cozinha para ver se a mãe de Jéssica ouvia alguma coisa. – Temos que entregá-la para a polícia. Caso as mortes parem, significa que era ela.

- E se ela tiver algum cúmplice? – Sky sugeriu.

- Nós daremos um jeito de pegá-lo já que temos em mãos a lista. – Ele falava. – Mas eu não acho que ela tenha um cúmplice. Ela sempre está sozinha e não precisa de ninguém para tirar a suspeita dela.

- Vai ver foi por isso que ela matou o câmera dela. – Ítalo disse. – Para a mídia nem a polícia suspeitar dela.

- Exato! – Jéssica concordou.

- Espera! – Gabriel falou. – Ela não faz ideia de que temos a lista. Ou seja, estamos a um passo à frente dela e podemos usar isso para pegá-la de vez.

- É melhor chamarmos a polícia. – Sky sugeriu. – Podemos nos machucar.

- Chamaremos a polícia depois que pegarmos ela. Assim, mostramos todas as provas que temos. – Jéssica falava quando o celular de todos vibrou ao mesmo tempo. Eles pegaram e viram a seguinte mensagem:

“Não achem que a diversão acabou, amigos. Após uma morte... vem outra. Vejo vocês no outro velório. ”

- Não tem como rastrear isso?! – Sky perguntou.

- Já tentamos. – Ítalo dizia. – Mas são mensagens programadas. Tipo, quem mandou, programou exatamente a hora para que recebêssemos ela. Como se ... soubesse que estaríamos juntos.

- Quem é a próxima pessoa da lista? – Dandara perguntou a Jéssica que estava com o celular. Ela olhou e respondeu:

- ...Elvis.

 

 

Elvis estava saindo do supermercado com algumas sacolas de compras nas mãos. Caminhou até sua bicicleta e colocou as sacolas na cesta, pegando o celular atrás do bolso e escreveu:

“Por favor, para de me ignorar. Eu já tentei de tudo! O que quer que eu faça? ”

Então enviou para Sthefany, guardando de volta no bolso. Sentou na bicicleta e saiu do estacionamento, indo para a rua. Ao pedalar pela rua vazia, percebeu que um carro preto o seguia. Olhava para trás constantemente, e o carro continuava a segui-lo sem muita velocidade.

Elvis resolveu virar uma rua para cortar caminho e então olhou para trás novamente para ver se o carro o seguia, e viu que ele ainda o seguia. Um pouco nervoso, ele começou a pedalar rápido pela rua deserta. O carro aumentou a velocidade e começou a acompanha-lo. Seu coração começou a acelerar enquanto ele corria.

- Droga! – Suas pernas começavam a doer de tanto pedalar, mas mesmo assim ele seguia.

O carro passou por ele velozmente e atravessou em sua frente, parando em seguida. O garoto freou rapidamente, fazendo a bicicleta escorregar pela rua e ele cair próximo ao carro de vidro fumê escuro.

- Que merda é essa, cara?! – Ele gritou.

Logo, a porta se abriu e a pessoa mascarada desceu lentamente. Pôs o pé para fora e depois o outro enquanto ele olhava com boquiaberto e os olhos arregalados.

- Não... porra... – Ele ia se arrastando para trás no chão – me deixa em paz!

A pessoa saiu do carro por completo e parou, segurando a faca afiada que sempre usava. Ninguém passava pela rua naquele momento. Ninguém estava na frente de suas casas. Era só Elvis e o assassino naquele momento.

- SOCORRO!!! – Elvis levantou do chão rapidamente quase caindo e seguiu correndo pela rua. – ALGUÉM ME AJUDAAA!!! – Ele olhou para trás e viu que a pessoa o seguia devagar.

Ele ia correndo em direção a uma casa quando percebeu que a pessoa mascarada começou a correr em direção a ele rapidamente.

- SOCORRROOOOOOOOOOO!!! – Ele gritava, mas ninguém ouvia. Atravessou o jardim correndo até que tropeçou em um dos irrigadores no chão e caiu de cara no gramado. Olhou para trás rapidamente e viu que a pessoa se aproximava cada vez mais. Ele apoiou as mãos no chão e se ergueu novamente, correndo para a varanda da casa. Se jogou na porta e começou a bater brutalmente. – ABRE A PORTA!!! POR FAVOR!!! TEM ALGUÉM TENTANDO ME MATAR!!! SOCORROOOO!!! – Ele batia cada vez mais até que um homem abriu. – ME AJUDA, POR FAVOR!

- O que está acontecendo?! – O homem perguntou assustado.

- Ele quer me matar! Ele quer me matar e... – Ele se virou e viu que não havia ninguém para onde ele apontava. Até o carro havia sumido.

 

 

O carro de Jéssica parou em frente à casa de Elvis. Eram quase duas da tarde.

- Rápido! Rápido! – Gabriel os apressava. Todos desceram do carro.

- Tem certeza que essa é a casa dele? – Jéssica perguntou fechando a porta e se juntando a eles.

- Tenho. Eu hackeei os dados dos alunos na escola e esse é o lugar. – Ítalo respondeu.

- Vamos logo. – Sky disse apressada.

Eles atravessaram o jardim e bateram na porta, até que Elvis abriu a porta.

- Graças a Deus. – Dandara falou aliviada.

- O que vocês estão fazendo aqui? – Ele perguntou sem entender nada.

- Não importa agora. – Gabriel falou. – Só precisamos que você não saia de casa e tome muito cuidado... nós achamos que seja a próxima vítima do killer.

- Esse psicopata tentou me matar um pouco mais cedo. – Disse ele. – Eu estava voltando do mercado e ele me seguiu com um carro. Por sorte eu consegui ajuda.

- Ela está seguindo a lista. – Sky falou em tom de sussurro para eles.

- Ela quem? – Elvis questionou ajeitando os óculos.

- Não é da sua conta. – Gabriel respondeu. – Só fica dentro dessa casa e não saia por nada até pegarmos esse psicopata.

- Por sorte, eu consegui decorar a placa do carro. – Falou ele.

- Jura?! – Jéssica falou empolgada.

- Sim. Eu anotei no celular. – Ele respondeu. – Vou na polícia amanhã para ver se acham o dono do carro.

- Está maluco?! – Gabriel exclamou. – Você não pode sair ainda. É perigoso. A menos que queira acabar com uma faca no buxo.

Eles deram a volta e entraram no carro novamente.

- Será que ela vai tentar matar a próxima pessoa da lista? – Jéssica questionou.

- Faz sentindo. – Gabriel disse no banco ao lado. – Quando o killer me atacou na minha casa, ele seguiu para a próxima pessoa. Não voltou para me matar outra vez.

- O que quer dizer que, - Sky dizia – ela vai para a próxima pessoa da lista.

- E quem é desta vez? – Ítalo perguntou. Gabriel pegou o celular e olhou na foto.

- A Eddy! – Ele exclamou.

- Não pode ser. – Dandara dizia.

- Eu... não posso ir lá. – Jéssica disse logo.

- Mas Jéssica você... – Gabriel ia falando quando foi interrompido.

- Não! – Exclamou Jéssica. – Eu sinto muito não poder ajudar, mas... eu não posso ir lá. Vocês vão. OK? Eu... tenho outra coisa para fazer.

- Tudo bem. – Sky falou. - Nós entendemos.

- Eu tive uma ideia. – Gabriel disse. – Vamos nos dividir em duplas. Eu e Sky vamos para o hospital para que a Vanessa não faça nada com a Eddy, Ítalo e Dandara vão para a delegacia contar que sabemos quem está por trás das mortes e Jéssica... vai fazer sei lá o quê. Já temos a certeza de que ela é o killer... – Todos olhavam para ele – precisamos pará-la o quanto antes.

E assim fizeram. Ítalo e Dandara foram para a delegacia enquanto Gabriel e Sky foram para o hospital.

 

 

Na delegacia, Dandara e Ítalo saiam da sala do xerife.

- Muito obrigado pela denúncia, garotos. – O homem forte e bigodudo dizia. – Vou avisar aos outros para fazerem uma ronda e revistarem a casa dele.

- Vocês não entendem. – Dandara falava. – Precisam fazer isso hoje! Agora!

- Muitas vidas correm perigo! – Ítalo exclamou.

- Eu sei que vocês estão nervosos, mas não há nada que possamos fazer no momento. A ficha está preenchida, deixem o resto com a gente. Vão para casa e tentem se acalmar.

- Você só vai entender quando metade da escola estiver morta. – Dandara disse por fim saindo na frente com bastante raiva. Ítalo encarou o homem e em seguida correu para alcançar Dandara.

- Ei! – Ele dizia se aproximando dela.

- Eu odeio ele! – Ela se virou.

- Vai dar tudo certo, tá bem? – Ítalo olhava no fundo dos olhos dela. – Nós só precisamos manter a calma e deixar que eles resolvam o resto. Ela vai ser presa e tudo vai voltar ao normal.

- Ok. – Dandara assentiu enquanto ele se aproximava, dando um abraço nela. – Ok...

 

 

Enquanto isso, Jéssica estava parada em frente ao túmulo de Andrezyelle no cemitério.

- Eu sinto muito... – Começou ela. – Eu sinto muito pelo que aconteceu com você. Eu não devia ter dito tudo aquilo que eu te disse. Eu estava nervosa... mas... agora não adianta mais pedir desculpas. – Ela olhava para a lápide. – Você não está mais aqui. – Ela pegou o celular atrás do bolso e reproduziu a primeira mensagem de voz que Andrezyelle mandou:

“- Olá... eu... nem sei porque estou mandando isso para você. Sei que nem vai ouvir. E tem razão. Não te culpo por isso. Você tem toda razão de estar com raiva... eu acabei com o seu relacionamento e ... por minha causa, a Eddy está internada naquele hospital. Eu só queria te dizer que... eu não planejei nada disso. Se eu pudesse voltar atrás não teria feito aquilo. Teria guardado para mim e ido para bem longe. Fica bem. Tchau...”

Os olhos de Jéssica se encheram de lágrimas. Ela não queria chorar, mas não resistiu. Colocou uma rosa branca ao lado e enxugou as lágrimas enquanto dizia:

- Eu sinto muito...

 

No hospital, Gabriel e Sky corriam pelos corredores. Passaram por várias pessoas até chegarem no quarto de Eddy. A garota comia uma gelatina deitada na cama.

- Pessoal! – Ela disse feliz ao vê-los.

- Você está bem?! – Ele exclamou entrando e fechando a porta.

- Estou sim... – Eddy franziu o cenho.

- Tem certeza?! Não minta para nós!

- Gente... eu estou bem. Foi só um término.

- Não é isso! – Sky disse. – Nós encontramos a lista que o killer está usando para matar as pessoas. E você é a próxima!

- Calma! Falem mais devagar. Eu sou de peixes. – Ela se ajeitava na cama. – Que história é essa?!

No quarto, entra um enfermeiro.

- Edyanne Karine. – Ele fala.

- Sou eu. – Eddy responde um pouco assustada.

- Deixaram isso para você na recepção. – Ele entra e entrega a ela um buquê de rosas.

- ...obrigada. – Ela agradece enquanto ele sai do quarto.

- SAI DE PERTO DISSO!!! PODE TER UMA BOMBA AÍ! – Gabriel dá um tapa no buquê que voa e se espalha pelo chão.

- Espera. – Sky se abaixa e pega algo. – Tem um bilhete. – Ela entrega para Eddy que abre.

- “BUUU! ...você está morta! ”

- O quê? – Gabriel ouve sem entender. Então o celular toca no mesmo momento e ele logo atende, colocando no viva-voz.

- Olá, amigos. – Diz a voz robótica irreconhecível. – Vocês caíram direitinho no meu jogo.

- Do que você está falando? – Gabriel pergunta curioso.

- Eu sabia que se colocasse uma lista das possíveis mortes, vocês bancariam os heróis e tentariam ajudar todo mundo. – Eles ouviam com os olhos arregalados. – Então eu coloquei nomes aleatórios para deixá-los desesperados e saírem correndo pela cidade, deixando a minha real vítima afastada. Quer dizer, minhas reais vítimas.

- E quem são suas reais vítimas?... – Sky perguntou.

- Vocês logo descobrirão. Fiquem espertos e até logo. – Então a chamada desligou.

- Ai meu Deus... – Eddy disse atônita.

- Precisamos avisar aos outros e... – Sky ia falando quando Gabriel interrompeu.

- Eu sei quem é uma das vítimas... – Ele não piscava. - ...Jéssica...

 

 

Saindo do cemitério, Jéssica caminhava em direção ao seu carro. Abriu a porta e entrou, fechando novamente. Terminou de enxugar as lágrimas e parou com as mãos fixas no volante. Olhou pelo espelho de relance e viu que alguém estava sentando no banco de trás.

Rapidamente, a pessoa mascarada avançou para frente e pressionou contra seu nariz um pano com álcool. Jéssica se debatia até conseguir se soltar. Empurrou a pessoa para trás e abriu a porta do carro para fugir, quando sentiu a lâmina da faca cortar sua perna.

Ela gritou de dor e caiu no chão de terra. Passou a mão na perna e sentiu o sangue molhar sua mão.

- Droga! – Disse ela nervosa.

Começou a se arrastar para frente afim de fugir da pessoa quando viu que ao longe, dentro do cemitério, havia um coveiro.

- SOCORROO!!! – Ela gritava. – ME AJUDAAAAA!!! POR FAVOOOORRR!!!! – Mas o homem não ouvia, pois estava usando fones de ouvido que tocavam uma música alta. – SOCORRROOOOOO!!!

A pessoa desceu do carro e começou a se aproximar dela.

- Já sabemos quem é você! – Exclamou ela ainda resistindo a dor. – Vamos te denunciar para a polícia e você vai passar o resto da sua vida na cadeia!!!

- Eu não teria tanta certeza se fosse você. – Disse com a voz robótica. Então rapidamente bateu na cabeça dela com o cabo da faca.

 

 

Jéssica abriu os olhos um pouco mais tarde. Estava em um local escuro e abafado. Suas mãos e pernas estavam amarrados e ela não podia ver nem ouvir nada em volta. Havia uma mordaça em sua boca que a impedia de pedir ajuda. Foi quando ouviu uma voz ao lado.

- SOCORRO!!!

No início não reconheceu a voz, mas logo lembrou.

- ALGUÉM ME AJUDAAA!!!

Era a voz de Amanda.

 


Notas Finais


Até tomorrow! :* <3


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